Seu canal é um must. Muito verdadeiro. Adoro filosofia. Muito verdadeiro. To seguindo.
@jardelcampos8684 Жыл бұрын
Sir Benites, sua forma de traduzir é, em si, muito elegante e genuíno.
@ot4viordg2 жыл бұрын
Minha primeira vez no canal Matheus. Parabéns pela resenha. Como cristão, gostei muito sobre como você interpretou as referências cristãs na obra. É um livro muito bom!
@veraluciadacostafigueiredo11008 ай бұрын
Matheus , acabei de ler A Queda , e resolvi que iria lê-lo novamente para entende-..lo melhor . Esse seu vídeo foi maravilhoso , e foi muito esclarecedor…. Entendi que a palavra final : Felizmente ( colocando como ser sempre tarde demais a culpa no tempo )
@henriquebatista13763 жыл бұрын
Primeiro de tudo queria dar os parabéns pelo excelente vídeo. Respondendo ao seu pedido por opiniões externas a respeito do "Filizmente!" proclamado pelo Jean-Baptiste, no final da obra, eu tive uma interpretação que vai um pouco de encontro a sua. A meu ver o narrador diz que não mudaria nada na sua ação, pois esta foi a chave que ele precisou para abrir a metafórica porta da verdade do quotidiano, foi este acontecimento que lhe mostrou a verdade da essência humana, do absurdo e da hipocrisia que permanece escondida na nossa existência, pois sem este suicídio ele não teria conhecimento do que sabe hoje, e mesmo tendo, já, adquirido esse conhecimento este justifica que não vale a pena salvar um pessoa que já está "condenada", tendo em conta que toda a humanidade o está, e esta ação de não salvar a rapariga (sou português, é normal utilizar esta palavra aqui) prova exatamente isso. Abraço de Portugal, ganhaste um novo subscritor. É sempre bom ter vídeos como este para nos ajudarem a refletir na obra como um todo, tendo em conta que estas são densas e tornam-se mais fáceis quando discutidas com alguém, mesmo que não seja por uma via directa.
@MatheusBenites3 жыл бұрын
É uma ótima leitura do personagem. Obrigado por compartilhar e escrever este belo comentário.
@senhorjurupari3 жыл бұрын
Abraços para Portugal!!! Viva a Terrinha!! 🖑🖑🖑🖑🖑🖑🖑
@brabog3x4143 жыл бұрын
a resenha mais completa da obra, muito boa, parabens
@LeonardoFernandesAlves Жыл бұрын
Excelente exposição
@alamg.paulymorosinni93853 жыл бұрын
Como pediu ao final do vídeo, para comentarmos sobre o que pensamos acerca da expressão "felizmente", mencionada pelo personagem. Interpreto, justamente no sentido em que lhe fiz a pergunta, abaixo. Ou seja, justamente por Não ser niilista, não conservar consigo valores morais, o personagem acredita que não era sua obrigação salvá-la, talvez, inclusive, poderia ser um erro, já que ela própria quis àquele desfecho. Assim, agia em todos os outros sentidos de sua vida. Felizmente, me parece, porque possui em sua própria natureza e inteireza, justamente os atributos que mais afetos ruins nos causam; como à culpa e o medo da finitude. No tocante à ética, me parece que aí sim, devesse, ao menos tentar salvá-la, porém, somente se fosse um caso de homicídio e não suicídio! Aliás, qual a sua definição das condutas do personagem; entende que ele agiu com falta de ética alguma vez, ou sempre estamos diante de cenas que comportam tão somente interpretações morais de suas ações? O que para mim poderia lhe absolver de eventual julgamento, bem como o deixaria livre para repetir a expressão "felizmente", inúmeras vezes! Grande Abraço; Parabéns pelo trabalho!
@MatheusBenites3 жыл бұрын
Obrigado pelo comentário. Entendo a sua interpretação. Ao meu ver, ele se culpa por não ter feito nada quando deveria tê-lo feito, mesmo que chamar alguém, tomar uma atitude qualquer que seja. Interpreto o "felizmente" como um regozijo de um homem mergulhado no próprio niilismo. Ele não leva as coisas humanas a sério e encontrou uma solução agridoce para sua existência passiva de juiz-penitente num exílio autoproclamado da sociedade.
@alamg.paulymorosinni93853 жыл бұрын
@@MatheusBenites Obrigado;
@jorgescola71743 жыл бұрын
Cheguei no seu canal justamente procurando bom material sobre "Memórias do subsolo", legal saber que há ressonância dele na obra do Camus também.
@MatheusBenites3 жыл бұрын
Irado, Jorge. Certamente há. Especialmente nesta aqui. Abordamos também o "Crime e Castigo" e fizemos um debate "Dostoiévski vs. Nietzsche". Fique à vontade para explorar o canal.
@ferreirajunior87512 жыл бұрын
Ótima resenha! Obg por compartilhar sua paixão. Li e gostei do "Estrangeiro", tava com dificuldade em apreciar "A queda".
@janinnemartins5511 Жыл бұрын
Análise incrível
@yanbarros2279 Жыл бұрын
Ótima análise, tive meu primeiro contato com o livro e tive essas mesmas impressões, realmente um livro bastante denso. Com relação ao final da obra consegui enxergar um pouco do “eterno retorno” nietzscheano, o “felizmente” indica que ele não mudaria nada e tomaria a viver tudo outra vez, de certa forma o suicídio da moça na ponte do rio Sena é o evento desencadeador de todas as fissuras existenciais presente no enredo, é o estalo, a epifania do personagem. Faz sentido?
@maga71733 жыл бұрын
Muito obrigado.
@victoorvalente2 жыл бұрын
A melhor resenha que encontrei sobre a obra! Parabéns pelo trabalho, ganhou um inscrito
@MatheusBenites2 жыл бұрын
Obrigado, Victor. Fique à vontade para explorar o canal e divulgá-lo.
@samuelbreno8097 Жыл бұрын
(Salve todas a ações necessárias) não sei se é o correto, mas, a importância dos personagens surge a partir das consequências e não dos atos q os levam ( o que o autor faz demasiado em O mito de Sisifo ). Ressalva também importante é como os livros se conversam, no Mito Camus diz q o absurdo vem a qualquer momento, muito bem ilustrado aqui e em O estrangeiro onde o Mersault tira suas melhores conclusões na cadeia a mercê de sentença (válida a interpretação). A maneira como o livro começa e termina também me intriga, o começo da entender que seria uma conversa de pinguços ( o que esperar de Mexico-city? ), e ao decorrer vai se desenvolvendo uma confissão, que pra mim,chega até a uma tentativa de convencimento, no que se aflora no final com Clemence confessando que essa confissão virou seu ofício, e se ressalta mais uma vez q o absurdo surge a qualquer momento,até mesmo em Mexico-city. (Salve as ações necessárias, meus amigos).
@laraentrelinhas34073 жыл бұрын
Muito bom o comentário sobre o livro. Terminei de ler recentemente e tbem pretendo fazer uma análise. Obrigada pelo conteúdo!
@MatheusBenites3 жыл бұрын
Legal! Sempre bom disseminar as boas leituras
@OSidiRamon2 жыл бұрын
Algo no livro parece tão atual. Os rituais de sofrimento das redes sociais, textões, brigas infinitas por razão que se substituem umas pelas outras. Nosso amigo juiz-penitente teria adorado o Twitter.
@edero.10083 жыл бұрын
Ótimo vídeo! Parabéns pelo canal, excelentes conteúdos \o
@MatheusBenites3 жыл бұрын
Obrigado, Eder!
@veraluciadacostafigueiredo11008 ай бұрын
Já li O estrangeiro ( adorei ) agora será “O Mito de Sisifo” mas vou reler A Queda.
@andersoncerqueira2723 Жыл бұрын
Esse personagem me lembrou o conto de Tolstoi, O Padre Sérgio; ou será que estou errado ? 🤔
@elianebernardes109 Жыл бұрын
❤
@gabi.constelacoes5699Ай бұрын
Oi matheus… tudo bem? Eu sei q já faz um tempão esse vídeo.. mas quero fazer uma pergunta.. vc sabe me dizer pq várias vezes aparece um árabe? Quem é esse árabe?
@alamg.paulymorosinni93853 жыл бұрын
Olá, ao min. 18: 15s, mais ou menos, creio que quis dizer Não niilista! Certo? Obrigado; Abçs.
@MatheusBenites3 жыл бұрын
Olá, Alam. Eu quis dizer niilista mesmo, pois ele não vê valor em nada, não leva a vida e as coisas humanas a sério. Mas o niilismo dele é diferente daquele do Mersault, que é indiferente, apático. O Jean-Baptiste reage, julga, condena, se martiriza. Abraço
@alamg.paulymorosinni93853 жыл бұрын
Obrigado
@gabsmc47843 жыл бұрын
Bom vídeo. O áudio ficou bem baixo, se aceita o feedback :/