Essa garota explicou tudo de forma magistral, sem nenhuma forma de constrangimento: “Ela é o que ela é, não é negra, nem branca”. Quem está no meio também são seres humanos: mulatos, pardos, mamelucos e cafusos. Quem olha, já sabe o que é, não tem que ficar se explicando.
@joaosarti18 күн бұрын
Ninguém pode dizer que esse canal só tem farofa. OLHA ESSA AULA! ❤😍
@carlosgcouto18 күн бұрын
Simmmm João! Seu marido é incrível, vou precisar assistir mais de uma vez... muito letramento .... é de babar 👏👏👏👏
@depaulamarcelop17 күн бұрын
Márcio, passando aqui para te agradecer ❤. Sou professor universitário na área de exatas e, portanto, nunca tive um letramento racial. Este aprendizado que vc nos fornece é muito importante. Obrigado, só aprendo com seus vídeos ❤
@RenataSantos-ob3ld18 күн бұрын
Mais um vídeo impecável, levanta vários argumentos bem fundados e nos dá norte para discussões inteligentes. Parabéns, Márcio seu trabalho é incrível ❤
@RosaliaPurissimo18 күн бұрын
Márcio que vídeo essencial ....isso é uma aula. Obrigada 😊❤
@gizeleoliveira68818 күн бұрын
Esse é um daqueles vídeos que deve ser salvo para assistir muitas vezes. Informativo, esclarecedor, científico e de fácil compreensão. É uma aula de excelente conteúdo e qualidade. Nem sei descrever o quanto gostei. Muito obrigada!
@geovanepalmtree18 күн бұрын
Sei na pele como é isso, eu tenho descendência indígena e negra, tenho a pele morena escura pra um tom mais avermelhado, cabelos bem pretos e lisos, e traços mais finos. Por muitos anos eu me identifiquei como negro, e muitas pessoas me liam dessa forma, mas conforme fui ficando mais velho as pessoas começaram a me deixar bem confuso, pois muita gente passou a me ler como indígena, outras como preto e pasmem tem aqueles que dizem que sou um branco bronzeado. Uma vez eu fiquei com um homem preto retinto e ele me solta a seguinte frase "adoro pegar um branquinho assim igual você" eu fiquei sem reação, porque semanas antes eu fiquei com um cara branco daqueles polacos loiros de olhos azuis e ele me disse "você é um negão muito gostoso", fora que tem um ex meu que até hoje me chama de "meu indiozinho". Hoje eu me identifico como indígena, mas na prática eu sou mestiço, e muitas pessoas que não tem conhecimento de pautas raciais me leem apenas como um homem moreno, e ta tudo certo, só me ofendo quando acham que eu sou branco kkkkk inclusive no twitter eu sou chamado de branco padrão o tempo todo.
@diil.344018 күн бұрын
Vc é indígena pela foto , pele é vermelha e muito bonita por sinal e seus traços e fenótipo são de índios ou branco não tem nada de negro , independente do que falam , é só falar que vc é mestiço. Chega ser uma agressão pro negro chamar vc de negro , as dores e dificuldades não são as mesmas.
@geovanepalmtree18 күн бұрын
@ Eu já passei por uma situação de racismo por conta da minha cor, na ocasião fui chamado de preto de maneira pejorativa fora aqueles ofensas que o povo preto sempre escuta. Pra ser sincero eu me identifico mais como negro do que como indígena, mas isso é complexo demais pra eu explicar aqui
@alessandradogliasieburger105616 күн бұрын
@@geovanepalmtree descendência não quer dizer nada em relação à raça das pessoas, somente a ascendência
@jackmcdouglas41266 күн бұрын
O mestiço filho de negro e índio (raça amarela) é chamado de "cafuso".
@davidfurtwangler556118 күн бұрын
Assim não vale Marcio! Como que você nos traz um homem lindo desse pra dar a aula de hoje??? Com um Professor gatíssimo assim, a gente acaba deixando de prestar a atenção no que está sendo colocado em discussão, pra ficar só admirando essa lindeza.
@sheiladeM18 күн бұрын
feiofobia!
@thiagobernardes198117 күн бұрын
Adorei o vídeo, mas ele me deixou ainda mais confuso sobre quem sou. Sou filho de uma paraense, neto de uma mulher indígena e de um homem caboclo cearense. Meu pai é português e branco, e sua família nunca aceitou o casamento dele com minha mãe por puro racismo. Achei muito interessante quando você falou sobre como o Jean te chama de “semítico”. Eu me identifico bastante com isso, porque, assim como você, também sou semítico - mesmo sem ter uma origem semita próxima. A questão racial sempre foi um dilema para mim. Nunca me entendi como branco e também não sou negro. Por boa parte da minha vida, me identifiquei como pardo, e meu círculo social e familiar também me via assim. Responder "pardo" em questionários era, para mim, um ponto de paz e pertencimento. Mas nos últimos anos, tudo mudou. Ouvi que ser pardo só faz sentido se você for negro, e que, no meu caso, eu deveria me reconhecer como branco. Isso me trouxe um grande conflito interno. Não consigo me entender como branco, especialmente considerando a violência e rejeição que sofri por parte da minha própria família paterna, que fazia questão de reforçar que eu era “impuro”, mestiço, pardo. Essa rejeição me fez odiar quem eu era na infância. Depois de muita luta, encontrei um ponto de identidade, mas agora sinto que fui devolvido ao “não lugar”. Não sou aceito como pardo, tampouco como branco. Obrigado por trazer reflexões tão importantes. Talvez a resposta para mim não esteja em uma categoria fixa, mas no reconhecimento dessa complexidade que faz parte de ser quem sou.
@celo_nemours694417 күн бұрын
Acho interessante vc refletir como vc é lido socialmente, o quanto isso afeta vc, seus privilégios, acessos sociais, etc.
@thiagobernardes198111 күн бұрын
@@celo_nemours6944, depende de quem tá me "lendo". Se for a família do meu pai, eu sou um impuro, mestiço, pardo. Para a família da minha mãe ei sou como eles, pardo. Para a sociedade, eu não estou me importando muito com uma sociedade que desaprendeu sobre a razão.
@jackmcdouglas41269 күн бұрын
Você já falou tudo, você é pardo, nem preto nem branco. Não fique se torturando.
@fernandabarbosa586818 күн бұрын
Amei esse debate, sou uma mulher branca, com irmãs negras e busco todos os dias ser anti racista.
@lucilacarvalhofernandes585618 күн бұрын
Gostei muito do vídeo. Estou me sentindo mais instruída. Obrigada ❤
@greenicecube2518 күн бұрын
A Beatriz tem uma excelente pesquisa acadêmica, está no mestrado e escrevendo um livro. A pesquisa dela nos coloca num lugar de visibilidade, reconhecendo todas as nossas ancestralidades
@romerosousa550318 күн бұрын
A bisavó da minha mãe era uma índia. Minh'avó, por parte de pai, era descendente de portugueses. Minh'avó, por parte de mãe, era negra. Em resumo, para uns sou branco. Outros, pardo. Para o estadunidense, sou latino. Tenho orgulho das minhas origens e não nego a ninguém!
@LillyFlowerNaAmérica18 күн бұрын
Very nice 👍🏾 menino 🫶🏾👏🏾👏🏾
@RosaliaPurissimo18 күн бұрын
Agora temos que dizer indígenas...Sua bisavó era indígena. 😊
@romerosousa550318 күн бұрын
@RosaliaPurissimo ela era a bisavó da minha mãe!
@zemanoel830518 күн бұрын
Márcio, adoro as suas abordagens e sua honestidade intelectual. Eu como um cara negro de pele clara (pardo) sou totalmente contra esse conceito de parditude. Antigamente tínhamos o movimento negro, Sueli Carneiro e varixs ntelectuais negros como NORTE, hoje em dia todo influencer quer criar seu próprio movimento. Eu tô com o MOVIMENTO NEGRO.
@GX-ANJO.18 күн бұрын
Divo
@eejsilva18 күн бұрын
Rolim, como sempre mandou muito bem com este vídeo. O Pacto da Branquitude da Cida Bento é uma ótima indicação de leitura!
@julianarosacarvalho166117 күн бұрын
Cabelo afro, nariz redondo, pele morena, se eu disser que sou negra, vem um negro retinto reclamar e militar. Eles realmente excluiram os pardos da trincheira.
@soraiaalmeida623917 күн бұрын
Já ouvi comentários de pessoas brancas me chamando de "pretinha", "moreninha" (não me incomoda kkkk) mas quando assumi essa identidade frente às pessoas negras retintas fui invalidada. Não sei se chamar esse comportamento de "preconceituoso" seria adequado, a discussão é muito mais profunda e não tenho embasamento e nem uma opinião totalmente formada a respeito. Mas é preciso reconhecer que nós pardos estamos sim em limbo identitário.
@a1a1luis18 күн бұрын
Sugestão: Vamos usar a cartela de cores da Pantone para definir nosso tom/ cor de pele. ( ironia). Vou dividir o que vejo aqui no Canada: Em Países do primeiro mundo, eles nao definem branco pela tonalidade de pele. Talvez vc de boca fechada e sem saberem da onde vc é, sim. Em termos práticos, vc pode ser loiro e transparente mas vc nasceu no Brasil e nao fala a língua deles ou identificam um sotaque, vc nao é branco. ( nao sei o que é, mas branco nao é). Meu professor de faculdade onde estudava, na minha sala so tinha latinos e orientais ( muitos com a pele branca). uma vez recebemos uma aluna da Polonia com pele branca e meu professor falou: Oh, temos nossa primeira aluna Branca da turma ( sem comentários essa fala). outro exemplo: Eu conheci um cara com traços ( esteriotipo) indianos, cor super escura, etc. Uma hora em um bate papo eu o chamei de indiano e ele ficou puto comigo. Ele disse que é branco porque nasceu no Canada. enfim..... vou jogar minha cartela Pantone fora. hahahah bj, Marcio.
@andregomes366518 күн бұрын
A pior parte de ser pardo é que muita gente se sente no direito de serem racista na minha frente 😢
@Jamor67818 күн бұрын
Curioso, pensei que você ia dizer que era alvo do racismo...
@camilabairros484318 күн бұрын
Que espetáculo de vídeo, meu amor ❤️
@mukaoros18 күн бұрын
Bravo, Márcio. Um vídeo necessário para ampliar as reflexões sobre parditude. Importante entender o conceito de raça pelo viés sociológico e não biológico.
@stuartpe987017 күн бұрын
Que vídeo maravilhoso..Maaaarcio! E o boy lá só não assistirá seu vídeo, pq deve ser muito ocupado. Pq você se comunica com todos os níveis de intelecto...quase todos, existe a falta dele tb hehe. Arrasou. Orando p vocês conseguirem a permuta da reforma do apt. Xeiros nos 2.
@carlossfrias17 күн бұрын
Que aula! Parabéns
@FayllonFox18 күн бұрын
assunto interessante, importante, infelizmente algo que a maioria (gay branca de apartamento) vai ignorar esse video, porém admirável o fato que mesmo assim esse conteúdo estar sendo postado, vai ajudar bastante gente.
@sheiladeM17 күн бұрын
@@FayllonFox ufa vivo em apartamento, ainda bem que sou mulher e preta🤭
@EduardoCardozo3D18 күн бұрын
Nossa Márcio, muito obrigado por trazer tanta informação pra gente aprender um pouquinho. Sou gay branco casado com um gay negro bissexual. Mesmo tendo um pai pardo me identifico como um homem branco e tenho plena consciência dos meus privilégios como tal. Parabéns pelo seu ótimo trabalho e novamente obrigado. Muito sucesso hoje e sempre.
@gihtrajano916918 күн бұрын
Márcio boa noite eu amo você porque vc me dá autos tapas e aprendo muito contigo. Eu me reconheci mulher preta aos 39 anos hoje tenho 47. Isso porque eu não tinha letramento racial. E no meu registro de nascimento dizia que eu sou parda. O que hoje para mim é cor de papel então eu sempre me identifico desde que fui educada como mulher preta embora as bochechas digam que tenho um traço indígena gritando. Te amo
@camilakrishna17 күн бұрын
Márcio, adoro você e adoro a Beatriz. A Beatriz é uma estudiosa e pesquisadora sobre o tema. Ela realmente salva os pardos do limbo. Ninguém precisa concordar 100% com ela, porém ela é uma das poucas pessoas pardas falando sobre isso. É um pouco cruel trazer uma pessoa preta para falar sobre uma vivência parda.
@jackmcdouglas412616 күн бұрын
Eu acho inclusive que o pardo tem mais dificuldades para se encaixar. O negro já tem sua cultura muito bem estruturada, o pardo fica navegando entre dois polos.
@junionunes58498 сағат бұрын
Verdade!
@levisilva_18 күн бұрын
Que assunto necessariooooo, eu tbm sou pardo.. não me considero negro .. mas NUNCA VOU ME CONSIDERAR BRANCO.. super entendo o que tu diz
@thythysousa153218 күн бұрын
Márcio: que vídeo enriquecedor e necessário! O tema da identidade racial, especialmente no Brasil, é complexo e multifacetado, e vocês conseguiram abordá-lo com sensibilidade e profundidade. Na minha certidão de nascimento consta "pardo", mas se fosse descrever minha cor, diria que sou marrom. No entanto, me identifico como preto de pele clara. Durante minha época cursando Direito na Federal (no ano de 2006), minha turma era predominantemente branca, e em muitos momentos, me senti deslocado, questionando constantemente meu pertencimento e identidade: "Pardo? Tenho cor de papel?" Esse questionamento me acompanhou por muito tempo, refletindo a complexidade das categorias raciais no Brasil. Quanto à tese sustentada no TCC mencionado no vídeo, percebi que há uma perda de sustentação devido à falta de fundamentos sólidos. A profundidade e complexidade que o tema exige muitas vezes não são alcançadas sem uma base teórica robusta. Sou de uma família com diversidade de tons: tenho dois irmãos e uma irmã. Minha mãe é branca, meu pai tem ascendência preta com indígena. Entre nós, um irmão é branco branco, branquelo mesmo, outro tem a cor parecida com a minha, só que mais clara, e minha irmã caçula é preta, o que só reforça como a identidade racial é um espectro amplo e diversificado. Gostaria de deixar aqui meus elogios a todos esses criadores que contribuem significativamente para essa conversa essencial: #ibge #negritude Mauro Bracho no TikTok: seu conteúdo é sempre envolvente e relevante. Projeto Afroestima: uma iniciativa transformadora que merece todo o apoio. Matheus Pinto no Instagram: sua voz e perspectivas são fundamentais. Andreone Medrado: seus insights são impactantes, tanto no Instagram quanto no podcast. Levy Kayque no Instagram: um talento que vale a pena acompanhar. Um grande abraço ao Marcio Rolim e ao seu marido João, e muito obrigado por este espaço de reflexão e crescimento! @adv.thyagosousa
@edniceps29917 күн бұрын
Existe sim o grupo pardo. O pardo mais claro e o mais escuro, o pardo com nariz afilado e o não afilado. O pardo com cabelo crespo, ou cacheado ou liso. Nas relações sociais cotidianas isso é bem destacado na questão preferências
@jblanco196118 күн бұрын
Oi Márcio. Aqui é o fã do Uruguai novamente como todos os videos. Eu sou mistureba de mestiço, indio, pardo. Meu pai era escuro mistura de mestiço e branca de olhos azuis. Minha mãe era branca de pai espanhol e mãe mestiça. Eu sou meio pardo e tenho irmãos muito brancos. Na faculdade me chamavam de apelido carinhoso de negrinho
@Xarmila17 күн бұрын
Esse vídeo é para ser assistido mil vezes, pelo conteúdo super elucidativo... parabéns..❤❤
@IanFreitasdeSouza18 күн бұрын
Márcio, primeiramente, preciso dizer: você está envelhecendo como um bom vinho, ficando cada vez mais um “Sabor de Homem”. Quero também parabenizá-lo por trazer à tona essa discussão tão relevante. De fato, a internet tem se tornado uma espécie de terra sem lei, onde a pseudociência e as fake news ganham espaço. É inspirador ver você usar sua influência para disseminar informações de qualidade, especialmente em uma era em que as pessoas parecem cada vez mais alienadas e dominadas por narrativas vazias.
@pedrohenriquegoncalves386817 күн бұрын
🙏 Obrigado pelos ensinamentos Marcio! Seu trabalho é muito construtivo e sinônimo de consciência social!
@keilla17818 күн бұрын
Sou parda, minha pele não é branca mas tambem não é negra, tenho cabelos cacheados misturados com traços indígenas, logo não tenho como me identificar nem como branca e nem como negra por que que nao sofro na pele o racismo de uma mulher preta, também nao tenho como apagar os meus traços e ancestralidade indígena por parte dos meus avós, sou parda, mestiça mesmo.
@gabrit551718 күн бұрын
Eu estou apaixonado nesse professor
@diez568018 күн бұрын
Quem tem dúvida da sua cor , é só dá uma volta num shopping ou passa em frente um carro da polícia, se te seguirem ou te derem enquadro você não é branco..
@RobsonCruz5118 күн бұрын
"Pense no Haiti"
@lucapellari598518 күн бұрын
Dá uma voltinha no Zara ou no Carrefour.
@gabriellacardoso30118 күн бұрын
Complicado pra caramba, esbarrei nesse dilema a muito tempo, e acompanho a trajetória da Beatriz, pq quero me entender nessa seara. Agora, poxa vida, nem o Márcio, quanto o Mauro prestaram atenção no trabalho da Beatriz, ela cita a hipodescendencia, justamente pra dizer que é um termo importado dos estados unidos, com base em genética e não em fenótipo, e que isso originalmente tinha uma conotação racista, ou seja, marcar os não Brancos, não puros, e que posteriormente o movimento negro americano se apropriou da hipodescendencia, ressignificando, como ato de resistência, ela diz que no Brasil o movimento negro tenta importar essa forma de resistência pra cá, mas que aqui isso não se sustenta, pois aqui, discrimina se as pessoas por fenótipo, e não por ancestralidade, isso ela explicou em outros momentos que o Márcio não trouxe, mas esclarecendo tudo, vemos que tanto Mauro, Beatriz e Márcio concordam com não importar temas de outros contextos socioculturais. A partir do que a Beatriz disse sobre a hipodescendencia sendo utilizada no Brasil, ela alega que precisamos conceituar parditude, pq tem pessoas que simplesmente não se encaixam em branco ou preto, assim são muitas pessoas no norte, que possuem fenótipo pardo, e não tem ascestrais negros, sendo fruto esclusivamente do relacionamento de brancos com indígenas, a BBC news Brasil, inclusive tem uma matéria narrada no KZbin, trazendo os diversos pontos dessa questão. Acho que o Márcio foi leviano como comunicador, influenciador, ao trazer o tema complexo, com aparentemente pouco estudo sobre a crítica que estava fazendo, o que me deixa triste, pois apesar de acompanhar os dois, simpatizo mais com o Márcio. Agora o Márcio falou, não sou pardo pois sou lido como branco, essa confusão não me acontece, pois bem Márcio, por conta do fenótipo como tratei anteriormente nesse comentário gigante, e como já pontuei que todos os citados estão de acordo, por mais que nem todos tenham percebido, acontece, e muito, a minha vida é perpassada disso, meu pai é birracial, uma negra e um italiano são meus avós paternos, minha mãe é negra, meus avós maternos eram negros da Martinica e indígenas . Meu pai tem uma composição familiar parecida com a sua, não tem fenótipo negro ou pardo, mas ele diz que é negro e todo mundo diz que não, minha mãe é negra, eu gosto de me chamar de salada de frutas, tem de tudo em mim e eu gosto disso, você comenta que não sofre por conta do seu fenótipo, mas eu sim, e não do mesmo jeito que uma pessoa Negra, e mais longe ainda de ser como uma pessoa branca, fui seguida em loja uma vez, o que nem de longe, acontece com pessoas retintas, fui considerada uma moça ruim, ainda na adolescência , pela família de meus primeiros relacionamentos com garotos lidos como brancos, ainda na adolescência, vim do mesmo lugar sócio econômico que minha irmã que é retinta, ninguém contestaria ela usar cota racial, já eu, se o cabelo tiver liso , já viu ne... e muitos sofrimentos são compartilhados com as pessoas Negras mas não todos, alguns são só de pardos, sempre fazemos piadas na minha família com uma situação inusitada, meu primo bem retinto, na época com 5 anos, disse que eu não era da família dele pq eu não era negra, eu achei engraçado e ao mesmo tempo me senti coisa nenhuma, e isso negros não passam, sabe existe uma regra que fica nas entrelinhas do tipo, você não pode falar sobre seu sofrimento quando seu primo, ou namorado mais retinto estiverem presentes, a prioridade é deles pq passam por mais situações de discriminação, mas adivinha, não dói menos a depender da frequência, a partir de que aconteceu uma vez, a marca fica, e em um ambiente onde eu for a mais escura o racismo estrutural cai em mim, e eu não vou ter com quem falar, e em um ambiente onde tenham outras pessoas negras, o lugar de fala também não é do pardo. Eu sou da psicologia, e nessa área aprendemos que não se mensura sofrimento, duas pessoas passando pela mesma experiência podem se sentir completamente diferentes com relacao ao ocorrido. Pretos não descriminam os pardos, pelo menos não em uma perspectiva macro política e social, no nosso país, mas em territórios como cabo verde, onde a população é majoritáriamente negra retinta, e está presente tanto em linhagem materna quanto paterna isso existe, e esse é um ótimo exemplo do porque não devemos importar conceitos, vi essa diferença atendendo pessoas da região. Espero não ter sido chata, e desculpa pelo tamanho.
@diil.344018 күн бұрын
Você é mestiça ( mistura de raças ) não é parda e nem preta , no máximo cor Oliva ( pesquisa no Google cor Oliva de pele , Anitta , Juliana Paz ...) pele varia com clima , mas seus traços fenótipo são de brancos .
@gabriellacardoso30117 күн бұрын
@@diil.3440 obrigada por me informar o que eu sou kk Eu sou bem mais escura que Anitta ou Juliana Paes, minha aparência lembra um pouco a da Zendaya, eu geralmente sou lida socialmente como Negra, isso só é questionado quando estou em um ambiente onde as pessoas são mais retintas que eu, minha irmã é muito parecida comigo, mas com a pele de dois a três tons mais escuros, nunca questionaram o fato dela ser negra, nunca tiveram que considerar os traços pra dar uma definição. Esquece a foto aí do lado, tá com filtro, e dependendo do filtro mudo completamente de etnia, meus traços são ambíguos, minha pele é marrom 🤎 com um subtom amarelado, meus lábios são finos, meu nariz é largo, meus olhos são grandes e levemente puxados nas extremidades, tem um formato de amêndoas, o meu cabelo não é liso, não é enrolado, não é crespo, não tem definição, se eu finalizar ele tem aspecto ondulado, se eu pentear sem nenhum creme, ele arma muito e parece uma nuvem, se estiver com algum produto oleoso, ele perde o efeito armado e fica entre um ondulado e um liso, e eu já sofri racismo incontáveis vezes por conta desse cabelo, é um cabelo com muita variação, qualquer coisa diferente no cuidado e muda completamente a aparência dele, eu coloquei trança uma vez, e me disseram, caramba agora sim você parece mais negra
@Cest_la_vie_mon_ami17 күн бұрын
Sou branco até a medula (olhos verdes, cabelo loiro). Casado com uma marroquina preta há 28 anos (sim, preta de olhos dourados!), que me deu um menino pardo,que foi embora há 9 anos pela leucemia.❤
@lucieneimes444617 күн бұрын
Discussão de alto nível. Acho que um conceito precisa ser melhor explicitado: PASSABILIDADE! Deixo de dica pra um Vídeo Márcio, discutir Passabilidade no recorte do Movimento Negro e do recorte do Movimento LGBTQIA+. O que acha? Esse vídeo precisa de parte 02, 03, 04... Amei! Debate excelente. ❤ Beijos.
@RenataAutista18 күн бұрын
Sou pernambucana. Namorei um carioca branco, de classe média ,q disse " eita ,vc não é branca. Sua gengiva é escura". Eu me defino parda. Minha mãe é parda(racista),minha vó materna era branca ( racista) meu pai era branco (racista). Qdo criança eu não entendia o racismo. Não entendia pq pessoas com alguns tons de pele eram maltratadas/ destratadas. Cresci, entendi e me tornei anti racista. Eu choro qdo vejo situações de racismo. Eu nunca vou entender ,de fato, o sofrimento de uma pessoa negra. Como um típico jamais vai entender o sofrimento de um autista.
@darlimeryneves11818 күн бұрын
Eu também, uma vez, me interessei pelo conteúdo dessa menina, mas durou apenas 30 segundos. Depois ela começou a falar tanta groselha q eu fiquei até com vergonha. 😂😂😂😂 Obrigada pelo vídeo MARAVILHOSO, Má😊rcio. 🥰
@guilhermeapura706618 күн бұрын
ela é aprendiz da Lívia Zaruty
@glaucisantiagofranca907616 күн бұрын
Olá, amo seus vídeos, são sempre esclarecedores e informativos, porém desta vez fiquei muito confusa sobre como interpretar suas colocações e dos influenciadores que você citou. Gostaria muito de ter entendido porque atualmente sofri um grande problema em relação à definição da minha raça. Concorri a uma vaga na universidade pública (UFMG) e me auto declarei como parda, uma vez que realmente não sou branca nem negra. Fui chamada para fazer uma apresentação pessoalmente para atestarem se realmente eu era parda. Foi uma situação extremamente constrangedora. Fiquei em pé, à frente de uma banca de examinadores, só me olhando, sem dizer em nada, e depois pediram para sair, e concluíram que eu não era parda. Perdi minha vaga. Acho muito complicado essa questão de se autodeclarar, porque não me considero branca de forma alguma, e também não me considero negra, porém, não fui considerada também parda. Então, fiquei na questão: O que sou? Me senti excluída de todas as raças. Já assisti este vídeo duas vezes. Até me senti ignorante por não ter ido intendido corretamente para tirar uma conclusão se fui ou não injustiçada.
@jackmcdouglas412615 күн бұрын
Não se preocupe minha amiga você é parda, é só olhar no espelho que você sabe sua raça. Não te deram a vaga por outros motivos, não podemos afirmar nada nesse caso, mas todos sabemos que vivemos no país das maracutaias e mutretas. Sinta-se incluída e não se preocupe com o que os outros falam.
13 күн бұрын
Infelizmente, é assim mesmo. Sou um homem pardo e sofro racismo desde que me entendo por gente... Já participei de seleções e fui aprovado como pardo. Recentemente, fiz um concurso e fui reprovado pela banca de heteroidentificação... Ou seja, fui considerado um branco fraudador... Acredito que não seja incompetência da banca, mas provavelmente, ma fé... Apenas gostaria de saber, qual é a motivação? Aprovar apenas pessoas negras retintas e não as pardas? Não sei, mas espero que essa máfia nos concursos termine.
@jovemsenhoradosgatos18 күн бұрын
2:58 chavoso tá tipo aquele meme "Poxa, nenhuma negra?" nos últimos vídeos dele sobre o filme ainda estou aqui, militando porque quase não apareceram negros em um filme do ponto de vista de uma familia branca de classe média alta do RIO.
@Wxyz1917 күн бұрын
Sério🤔
@ivanaoliveira89118 күн бұрын
Hoje assisti o vídeo segurando a respiração. Estava muito bom!! Valeu mesmo❤
@beija-flor4.018 күн бұрын
Vídeo Sensacional!!! Amo seu canal pq aqui não tem rotina, não tem mesmice …. Aqui tem diversão, cultura e arte ! 💖💙💖💙💖💙
@Bayonetta2917 күн бұрын
O grande problema é o pessoal sempre querer usar a lógica dos EUA, que teve um processo colonial TOTALMENTE diferente do nosso, não teve miscigenação em massa lá, aqui teve
@coelhopelogoogle17 күн бұрын
Que luxo esse programa, mesmo tendo dificuldade para entender metade do que foi dito, vc nos ofereceu, junto com as participações negras, uma aula sobre o tema racial. É maravilhoso seguir esse canal, mesmo sendo um branco privilegiado, entendo a necessidade de compreender as demais dores e exigências de outros seres humanos.
@josecarlosbueno198917 күн бұрын
Thanks!
@joaosarti17 күн бұрын
❤️
@tarcisoflorescorrea754918 күн бұрын
Sou pedagogo e utilizei a obra do Munanga, como base da meu TCC... Sobre a relevância do professor negro na hierarquia escolar.
@alanhen163918 күн бұрын
Aqui nos Estados unidos os asiáticos ficam chocados de eu ser Brasileiro e ter a pele Branca. Eles acham um absurdo eu ter a pele Branca e eles terem aquela cor que não é Branca, nem parda e nem negra. Para eles todos os Brasileiros são negros e eles não gostam de falar que não nasceram nos EUA, eles adotam nomes americanos para tirar qualquer laço com a Ásia.
@minuciosasiqueira460218 күн бұрын
Márcio sou mestiça de japonesa com brasileiro eu me considero parda, e está tudo bem, branco para mim era meu falecido marido irlandês, nem sol poderia tomar e realmente nos EUA não há colorido, asiático é asiático, latino é latino, turco é turco, moreno é um afro para eles
@princesabala18 күн бұрын
Sou uma mulher negra ! E pra mim é só o que importa.
@alexandrebatista660518 күн бұрын
Excelente vídeo. Vou usar em uma aula.
@MarioCassettari18 күн бұрын
AMEI !!!! Teu conteúdo é muito masa. Parabéns pela equipe toda
@afabi_martins17 күн бұрын
Como parda/mestiça (tanto faz), que bom que você tocou nesse assunto! Tem tanto tempo que esse papo me incomoda. O termo parditude é rizível e que bom que tem muita gente qualificada refutando essa viagem. Eu entendo quando a autora fala de limbo racial. Também me sinto assim, sem lugar. Mas não é simplesmente tirando uma teoria do c*, como ela parece ter feito, que eu resolveria essas questões.
@jackmcdouglas412616 күн бұрын
Não entendo porque atacam tanto a menina. De boa, ela só falou a verdade, não entendi nenhum argumento contra ela, complicaram tanto que eu fiquei mais confuso.
@junionunes58498 сағат бұрын
Pessoas pardas não são negras.
@MultiMarcoslopes18 күн бұрын
Parabéns pelo vídeo !
@lurs675118 күн бұрын
Márcio faz camisetas do seu canal p gente se identificar como seus fãs.
@marcinha502318 күн бұрын
Vou querer: sou boneca Susi com cheirinho de cupuaçu com chocolate 😋
@libiamaximo922318 күн бұрын
Parabéns Márcio. Pauta muito necessaria.
@carlaalmeida125018 күн бұрын
Márcio, eu também tenho exatamente esse problema. Ainda bem que confundem índio branco com japonês, aí eu virei japonesa sem ser. Pelo menos tenho uma identidade até me conhecerem direito. E as minhas filhas que tem a pele branquinha e o cabelo completamente afro é mais difícil ainda.
@heptafone15 күн бұрын
O trabalho da moça deve ter algumas contradições porque afinal é um trabalho de graduação, mas só o fato de ter polêmica demonstra que há algo que mereça discussão e investigação. Pelos vídeos da Beatriz, ela nunca falou que os pretos cometem racismo contra pardos, ela só falou que ninguém mais consegue dizer que é pardo, porque se disser que é pardo, a pessoa quer se aproveitar do movimento negro, mas se disser que é branco soa quase ridículo. Lembro até da Djamila menosprezando uma ativista negra, chamando-a de "clarinha de turbante". Basta ver nas bancas de heteroidentificação dos concursos, é perceptivel que muitos candidatos são mestiços, mas não podem ser considerados pardos. A Vanessa da Mata não seria classificada nem como parda, muito menos como negra, se tivesse que passar por essas bancas. Vai-se criar então outra categoria no IBGE para pardo-não-negro ou vai instruir para esses mestiços se declararem brancos ou quase-brancos? Isso é só um limbo conceitual, todos nós devemos continuar sendo antirracistas e lutar a luta do movimento negro.
@jonatasrodrigues627313 күн бұрын
perfeito!!
@jrcoronel199117 күн бұрын
Meu avô paterno: pretíssimo, retinto, não tinha branco nem nos olhos (eram amarelos). Minha avó paterna: italianíssima, branca, de olhos verdes/azulados. Meu pai: preto, mas mais claro que o meu avô. Minha mãe: parda, de cabelos crespos. Eu e meu irmão: mais claros que nosso pai, mas mais escuros que a nossa mãe. Eu, com olhos escuros e cabelos cacheados... Meu irmão, com cabelos lisos e olhos claros. Quando tinha meus cabelos enrolados, deixei de arrumar emprego, namorados e o bullying era frequente. Depois que alisei, há quem diga que sou branca. O termo "limbo racial" me caiu como uma luva. 😂
@sheiladeM17 күн бұрын
@@jrcoronel1991 você é branca. O cabelo é o limiar para as pessoas que podem escolher se se apresentam ao mundo como branco ou mulato.
@sheiladeM17 күн бұрын
@@jrcoronel1991 poxa, só agora me dei conta, a maioria dos relatos nesses comentários sobre pessoas que transitam entre branco e preto são filhos e filhas de pai preto e mãe branca. Não me lembro de alguém ter apresentado o contrário. Será que o papel de educadora que as mulheres possuem acabam por moldar a percepção desses filhos e filhas? Será que uma pessoa com mãe preta e pai branco e sem abandono parental compartilha essa mesma leitura de si?
@jrcoronel199117 күн бұрын
@@sheiladeM - Meus avós paternos: ele retinto e ela branquíssima. Minha pele eu considero parda e meu marido é branco. 🤷🏽♀️
@jrcoronel199117 күн бұрын
@@sheiladeM - Quando alisei meu cabelo, meu apelido virou "Pocahontas" - pela pele amarronzada e o cabelo liso. 🥲
@celo_nemours694417 күн бұрын
Ótimo vídeo Márcio! Excelentes referências de estudiosos. Impressionante como no início do vídeo eu falei "nossa acho q algumas questões dessa mulher fazem sentido" pra depois entender o ponto dela, com direito a comentários 'a la' radfem/liberal no final. Que queda vertiginosa. Kk
@TelefoneColetivo18 күн бұрын
Meu receio é a parditude se tornar uma releitura da democracia racial de Gilberto Freyre.
@LucasAlmeida-wp5rq17 күн бұрын
Lembro de um relato do Chavoso da USP onde ele só se entendeu uma pessoa negra depois que entrou na universidade, por ser um negro de pele não retinta, pois de onde ele veio esse traço fenótipo não era muito ressaltado quando se tratava dele, mas quando ele foi a universidade era algo que saltava e as pessoas se referiam a ele como negro. Depois que o vi falar disso me identifiquei muito na mesma situação. Para que entendam eu sou ainda mais claro que o Chavoso e desde criança era uma pauta nas rodas de conversa de qual era minha etnia e quando chego na universidade (federal) sou lido como pessoa negra e algumas vezes até me surpreendi. Enfim oq quero dizer é que talvez Beatriz tenha se confundido com essa leitura que os grupos fazem por traços fenótipos com uma exclusão da população negra para aqueles com pele menos retinta, oq eu nem preciso dizer q é um absurdo. Enfim eu continuo me declarando como pessoa parda, mas acho um esvaziamento de pauta essa reivindicação de "movimento pardo" ou parditude.
@junionunes58498 сағат бұрын
Pessoas pardas não são negras.
@FabiRibeiro18 күн бұрын
Muito obrigada Márcio vídeo esclarecedor. Faço parte do "limbo"(mesmo me identificando como negra, dependendo do lugar onde frequento cada um tem uma leitura, entre parda ou negra) e o conteúdo dela e de outro rapaz no Instagram em alguns momentos achava confuso. Não sei se é método ou só confusão.
@martaritamacedo18 күн бұрын
Caso tivesse tempo, eu escreveria um bruta textão falando de genoma, pesquisa, fenótipo, racismo etc. O tema não é simples, pelo contrário! E sinceramente...tenho sérias desconfianças quando alguém se coloca como especialista para falar sobre o brasileiro no que se refere a sua cor e raça. Ainda mais quando faz isso com ares de militância. Existe movimentos que negam que um pardo se reconheça como um negro. Ao mesmo tempo que existe movimento negro que acha útil encaixar o pardo dentro da estatística para apontar que o Bradil não tem maioria branca. Este debate é bem mais complexo, pois envolve povos indígenas, negros africanos, europeus e asiáticos. Quem nós somos? Qual a nossa identidade? Durante os meus 6 primeiros anos de vida, cresci achando que eu era adotada, pois não era branca como a minha mãe, tão pouco parda como o meu pai. Quantas vezes ouvi as pessoas perguntando para a minha mãe: "É adotada? " Aos 5 anos fui pega em cima da cadeira para alcançar a torneira da pia da cozinha. Eu estava esfregando muito forte o meu braço com uma esponja de arear panelas, tudo para ficar com a mesma cor da minha mãe. Depois destes primeiros anos de vida e mais a minha longa jornada até os 70 anos que tenho agora. Eu não permito ou dou o direito de ninguém ser "especialista" para dizer qual a minha cor ou como devo me ver. E eu acredito seja esta a questão central da nossa identidade e de onde emerge o maldito racismo!
@diil.344018 күн бұрын
Você é mestiça ( mistura de raças ) tem mais traços de branca que negra , é só dizer que você é uma mistura .
@saviodelvalle18 күн бұрын
Acabei de conhecer o Mateus. Conheci ele, literalmente, ontem e já o seguir de imediato!
@laislaravanin17 күн бұрын
Nossa….. eu ando tão angustiada com esse tema. Obrigada pela boa pesquisa!
@andreiacosta705518 күн бұрын
Somos mestiços!!!! ❤
@netowindmaster130518 күн бұрын
Q loucura tudo isso, bem foi maravilhoso e esclarecedor titia , parabens.... 💚💚💚💚😻😻😻😻👏👏👏👏
@JoãodaSilva-z2l18 күн бұрын
Conteúdo excelente, Márcio!
@cinho197618 күн бұрын
Xará, pelo que vi do seu vídeo, concordo com a Bia, pois sou mestiço de origem das 3 raças, sou pardo sim, já sofri racismo quando criança tantos dos parentes brancos como dos negros, aí quando criança como forma de defesa, dizia que eu era a evolução, a unificação das 3 raças, depois disso eles pararam de ficar me massacrando e me deixaram em paz.
@eejsilva18 күн бұрын
Talvez eu tenha entendido errado, mas você concorda com a Bia, porque usou da "mistura de três raças", pra "escapar" do racismo?
@ivanildaribeirodossantos724417 күн бұрын
Amei, que vídeo maravilhoso. Obrigada . ❤
@felippebotelho273818 күн бұрын
Amei seu vídeo, Marcio. Continue.
@sheiladeM18 күн бұрын
"Não existe branca de cabelo cacheado" e a Ana Paula Arósio é o quê?
@MarliTognolo18 күн бұрын
No Brasil, não houve Paquitas, (as cito por terem sido o maior símbolo de branquitude na mídia), *PRETAS* mas *DE* *CABELOS* *CACHEADOS* sim!
@dihamaral781617 күн бұрын
Eu branco que fica rosa no sol, de olhos verdes e quando tinha cabelo (😅) era loiro e bem cacheado. Será que eu sou um preto diluído? 😂
@sheiladeM17 күн бұрын
@ nunca saberei (cadê o cabelo? 🤣🤣🤣) foi brincadeira.
@elensantos548916 күн бұрын
@@dihamaral7816Que comentário horrível
@jeffersonpacheco850016 күн бұрын
@@dihamaral7816 cara. Raça é genética. Não é pq vc é loiro de cabelo cacheados olhos verdes que vc é 100% branco. Quando falam que é pais da mixigenação é isso. Em algum momento da história dos seus antepassados foram misturados com genes diferentes dos que vc tem como maioria. Branco de olhos verdes. Aí entrou essa característica fora do padrão. Vc pode fazer um exame pra saber exatamente quais partes de quais origens vc tem. Inclusive vc pode ter uma pessoa preta retinta com cabelo 4c e olhos azuis ou verdes. Genética é uma parada maneira.
@dudaamorasantana803718 күн бұрын
Outro dia vi um rapaz com todas as características de japonês dizendo assim: "Eu fico confuso, não sei o que pensar, quando estou no Brasil, sou japonês, mas aqui no Japão, sou tratado como brasileiro." Acho que países como Japão definiram muito bem essa questão, não pela aparência, mas pelo nascimento no território. Acho mais forte. Ja no Brasil, é essa confusão todos misturados, ninguém é original em nada, o que conta é a aparência e fica com esse racismo besta, se for olhar bem, nesse país ninguém é branco de verdade e nem negro de verdade.Acho que tem algumas tribos indígenas que não são misturados, e, talvez, o algumas comunidades no Sul do país, que não são mistirados com negros e nem com índios, mas se casaram-se com brasileiros, é possível que tenha um pouco geneticamente falando, o resto não tem como escapar não.
@PandoraPalante18 күн бұрын
O Matheus é um lindo 💛
@estudiosanrock133618 күн бұрын
Vale a pena de fato ler ps estudos sobre Parditude da Beatriz e tambem ler os principais livros da literatura antirracista brasileira, como Djmalia Ribeiro para compreender a profundidade da discussão proposta pela Beatriz.
@ClaudiaMarcia-st8he17 күн бұрын
Bom dia ❤Márcio. ❤❤ Saudações Carioca
@Carola47417 күн бұрын
Obrigada pelo seu vídeo ! Sou estudiosa no assunto e agradeço pela sua sensatez por mostrar a realidade para os seus seguidores .Gratidão 🙏🏿🙌🏿
@jeanesaskyac.tavares381818 күн бұрын
A arrogância de discutir com Munanga que é referencia nacional e internacional na discussão. Essa é a branquitude que ela mantem em si
@marcinha502318 күн бұрын
Perfeita sua colocação!
@junionunes58498 сағат бұрын
Pessoas pardas não são negras.
@lucaswl00718 күн бұрын
Em q momento ela diz q a ancestralidade é o importante? Ela diz q a ancestralidade junto com a aparência ambígua trás a classificação parda.
@IgorMarcoSmith9 күн бұрын
sou filho de mãe preta retinta e pai mestiço (filho de pai indígena e mãe portuguesa). Tenho os cabelos naturalmente lisos, porém sou lido socialmente como preto, por conta do tom quase retinto de pele e demais traços que remetem à minha ancestralidade africana), pois como diz no vídeo "um traço independente não é responsável por definir a identidade racial de ninguém". Amei esse vídeo!!!! Parabéns!!!
@dheimisonrizo432718 күн бұрын
Eu sou pardo, fui lido como branco por muito tempo, hoje, lido como pardo mesmo, sinto as diferenças de tratamento da sociedade. Hoje em dia sou parado pela polícia constantemente para “averiguação”. Meu cabelo, quando alisado, era chamado de “lindo”, “perfeito”. Hoje, com o cabelo naturalmente cacheado, não ouço mais elogios nesse sentido. As mudanças de tratamento são, a princípio, sutis, mas eu sinto.
@sheiladeM18 күн бұрын
então, se você tem o poder da mutabilidade, você é branco. as pessoas se pegam no cabelo como último recurso para dizer que é negro.
@Descobrindoomexico18 күн бұрын
1 - Não dá para criar uma tese no TCC. 2 - Obra do Oracy Nogueira ajuda a entender a realidade racial aqui e explica o porquê de não se usar a teoria de "uma gota de sangue" no Brasil. 3 - Eu sou filha de um casal interracial com cabelo cacheado e NUNCA sofri racismo, porque SOU BRANCA. E . 4 - Como branca é MINHA OBRIGAÇÃO ser ANTIRRACISTA.
@larissaalves287617 күн бұрын
Muito bom o vídeo!
@norbapolemico202417 күн бұрын
consegui printar a tela e abrir maior. O livro é Tão Longe, Tão Perto: Identidades, Discriminação e Estereótipos de Pretos e Pardos no Brasil . Veronica T. Daflon
@anilana210218 күн бұрын
Minha avó materna é negra. Meu avô materno era branco português. Meus avos paternos são japoneses. Minha mãe era branca,com cabelo crespo e nariz fino. Sempre fui tratada como pessoa negra. Tenho os olhos puxados, nariz chato como a família do meu pai,e cabelos cacheados. Aqui no japao sofro preconceito estrutural pelos próprios brasileiros da comunidade. No brasil sou japonesa por causa dos meus olhos. No Japão sou brasileira. Tenho mais 3 irmas elas alisam o cabelo,e são tratadas como pessoas brancas. Eu tenho o cabelo natural,e sou tratada como pessoa negra. E me considero pessoa NEGRA com muito orgulho. Mas é confuso principalmente para explicar para minhas filhas.
@roserolim391118 күн бұрын
Márcio, já viu a discussão que parditude traz sobre os pardos descendentes de indígenas da região amazônica que se declaravam caboclos e hj tem que se declarar pardos e são incluídos nos dados como Negros? Acho essa discussão importante.
@canalmarciorolim18 күн бұрын
Já sim, tô lendo um material muito bom
@nazarenodantas586317 күн бұрын
Eu sou descendente de indígenas e brancos...Para umas pessoas sou branco e para outros não sou...Me considero pardo, mas jamais vou dizer que sou branco, preto ou indigena...
@GX-ANJO.18 күн бұрын
Meninooo, nasceu em Manaus? ❤❤❤❤❤ Amei
@Wco66317 күн бұрын
Um graduando achar a tem capacidade de criar um "conceito" é, para começar, desconhecer o significado stricto sensu do termo. A "parditude" é uma bobagem já evidenciada. Isso posto, se a questão é identidade, não é possível desconsiderar a hétero-identidade (id. atribuída), a FLUIDEZ da identidade concreta e o "lugar social" (aqui muito confundido c identidade) como algo também definido pelo "não lugar". Essas últimas considerações, aliás, todas elas estão negligenciadas na "definição" da "parditude". Fica a sugestão de leitura o "Identidade cultural na pós-modernodade" do Stuart Hall como texto acessível e indiciario (disponível em PDF no site da USP)
@Mazujf18 күн бұрын
Que homem lindo!!!! Que aula!
@claudiasantiago334218 күн бұрын
Sou parda, pele amarela e cabelos lisos, mas minhas irmãs são brancas, preconceito sofri muito, mas preto nunca me diminuíram, só os brancos mesmo, é muito difícil explicar o preconceito só sentindo ❤
@lucimarmartins102217 күн бұрын
Pela Cor da minha pele me considero Preto e pela União do Meu Pai Indígena e Preto e a Minha Mãe Branca e Indígena me Considero Pardo por causa dessa Mistura, que aliás, é comum no nosso País, no caso deles Minha Mãe tem Características de Pessoa Branca e o Meu Pai Características de Pessoa Indígena! Concordo com o Professor que Somos Multi raciais... Parabéns Márcio pelo Excelente Vídeo!!!
@LuisCandidoR17 күн бұрын
vídeo maravilhoso, parabéns rolim
@elissantos17 күн бұрын
Prefiro vídeos de fofoca da Andresa Urach ou prefiro vídeos de consciência politica racial e social?? Não consigo opinar!! Mas falando sério… Que vídeo incrível!! Que conteúdo fo❤da!! 👏🏾👏🏾
@maxbalbuquerque18 күн бұрын
Maravilhoso e necessário esse vídeo.
@Thony_Souza7618 күн бұрын
Eu sou branco filho de mae negra e pai negro com muito orgulho
@danilocosta52417 күн бұрын
Cor de pele/aparência não define nada,o que define é o DNA da pessoa.
@edelcinunesdasilvasilva887118 күн бұрын
Brilhante esse vídeo Aprendi muito Eu tb ficava muito confusa sobre isso
@alinealmeidadasilva300618 күн бұрын
Conteúdo mara! Vi essa treta da parditude quando nasceu kkkkk Existe uma questão muito fácil de compreender que: não podemos achar que Taís Araújo sofreria as mesmas discriminações que a Benedita da Silva, p.ex. O pardo possui maior passabilidade em alguns espaços do que os pretos! Se retintos então... Mas isso, em hipótese alguma, irá proteger os pardos do racismo! Logo, essa discussão desse estudo doido dessa menina, só promove um hiato entre pretos e pardos.