"Meu marido EXIGIU que eu passasse a casa para a minha sogra ou enfrentasse o divórcio, mas eu reagi

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Me chamo Liz e, aos 18 anos, minha vida girava em torno do trabalho e dos sonhos que eu ainda tinha. Trabalhar como ajudante geral em um supermercado não era exatamente o que eu havia imaginado para mim, mas, para ser sincera, eu até gostava. A rotina era pesada-recolher carrinhos, repor estoque, ajudar clientes-mas eu sabia que era uma fase temporária. Meu verdadeiro sonho era me formar em técnica de computadores. Desde pequena, sempre fui fascinada por tecnologia. Desmontava e remontava tudo que encontrava em casa, e a ideia de fazer isso profissionalmente me empolgava.
O supermercado era um ambiente diverso, cheio de histórias e pessoas com quem eu cruzava todos os dias. Às vezes, sentia como se a vida de cada cliente que passava por mim fosse um livro inacabado, cheio de mistérios que nunca seriam revelados. Eu observava as pessoas e imaginava como seria minha vida se estivesse no lugar delas. Será que eu estaria feliz? Será que algum dia realizaria meus sonhos?
Meus pais já estavam idosos, e eu sabia que, para realizar meus planos, precisava correr contra o tempo. Andar no carro do meu pai, um Fiesta de 1996, era uma experiência quase nostálgica. O carro já tinha suas falhas, mas havia uma sensação de segurança em dirigir algo que pertencia à nossa família há tanto tempo. Era como se, de alguma forma, aquele carro guardasse os segredos e histórias de nossa vida, dos momentos felizes e dos desafios superados.