Microeconomia 024 Teoria do Consumidor Bens Substitutos e Complementares

Teoria do Consumidor Curva de Indiferenças Especiais, Bens Substitutos e Complementares.
Playlist Completa de Microeconomia:
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[@GuilhermeSouza-xo3hk]

Professor, quando medimos aquela variação na CI de "a" pra "b" pode-se dizer q são bens substitutos já que se torna uma reta de uma cesta a outra?

[@microeconomiaemacroeconomia]

Acho que não! Aquela reta era uma aproximação da CI, caso a CI seja um reta os bens são substitutos, caso seja uma curva então não são substitutos.

[@josimarbatistamello]

Vendo essas videoaulas tenho analisado as notícias com outro olhar. Segundo infomoney dez montadoras suspenderam a produção de carros e caminhões. Possivelmente teremos uma valorização dos carros seminovos no curto prazo, e alta nos preços dos novos. Outros bens substitutos serão mais demandados como Uber, transportes públicos até mesmo aumento da demanda de alugueis e moradias nos centros evitando deslocamento, tudo isso com o forte tempero com o aumento do preço da gasolina.

[@microeconomiaemacroeconomia]

Olá Josimar, legal seu comentário, mas acho que há uma falha nele, você está supondo que a demanda por veículos/transporte está inalterada, e não obrigatoriamente seja assim, talvez seja o exato contrário, a demanda tenha diminuído, por diferentes razões, e a oferta esteja acompanhando essa diminuição na demanda, mas daí já envolve a interação entre teoria do produtor e do consumidor. Outra possibilidade também, que você não considerou, é que talvez as pessoas passem a caminhar mais, ou andar de bicicleta, ou alguma outra mudança no comportamento das pessoas/consumidores. De qualquer forma, microeconomia não é uma disciplina puramente teórica, é ao contrário, altamente empírica!

[@josimarbatistamello]

@@microeconomiaemacroeconomia Ah sim, acabei que fazendo cenários olhando o futuro, porém olhando aqui, agora, no site IstoeDinheiro, em 2020 houve uma queda de 26.2% na venda de Veículos novos, estou vendo que é preciso um pouco da história pra precisar melhor o que é causa e efeito, mesmo assim se considerar que o consumidor leva um determinado tempo para ir mudando de hábitos, talvez utilizar bicicletas, caminhadas seja ainda um substituto pouco utilizado, mas crescente, penso. Sem contar que o custo de produção pode ter sido aumentado, já que o governo não deu continuidade a alguns subsídios do setor. Enfim, como disse, microeconomia é altemente empirica e interessante na mesma proporção. Abraço Professor.

[@RodrigoSilva-dv9xo]

Professor, eu tenho estudado usando a sétima edição do Pindyck e complementado com suas aulas, mas tem um tema que está me deixando confuso. No livro ele trata a TMS como sendo uma relação positiva, tanto que a quarta premissa do consumidor diz ser uma "taxa marginal de substituição decrescente". O que me confundiu foi o que senhor disse que a TMS é crescente e que, em casos como os do livro, ele só está considerando o módulo. No entanto não vi ele mencionar isso em momento algum. Visto que o senhor usa o livro como referência, será que ja notou esse fato? Fico em dúvida pois estudo para um concurso que exige questões dissertativas sobre economia.

[@RodrigoSilva-dv9xo]

Desde já eu agradeço. As aulas estão muito boas!

[@microeconomiaemacroeconomia]

Rodrigo Silva, eu me baseio no Pindyck e no Varian, no caso do Pindyck me parece que ele tentou explicar a TMS de um jeito mais intuitivo, mas que acaba gerando essa confusão, mas é pra situações como essa que serve um professor né? Ou seja, a TMS, em geral, é negativa, e crescente ao longo da CI, se considerarmos o valor absoluto, que é o que o Pindyck faz, veja a equação 3.5 do livro e a anterior a ela, ele altera o sinal da TMS, a TMS é (delta y dividido por delta x), mas o Pindyck considera o NEGATIVO dessa expressão, daí é possível afirmar que a TMS é positiva e decrescente. O caso fica mais evidente ao considerar os bens males, inicialmente o Pindyck afirma que vai considerar que todos os bens são desejados pelos consumidores, para depois abordar superficialmente os bens males, mas não trata da TMS para esses casos, ou seja, devido a explicação intuitiva dele os bens males se tornam algo difícil de explicar. Ok?

[@thiagodinizmenezes6660]

@@RodrigoSilva-dv9xo olá Rodrigo, sou estudante de Economia e estou acompanhando pelo livro do Varian, vou escrever como está no livro do Varian pra você poder comparar: "O sinal algébrico da TMS é negativo: se você obtiver mais do bem 1, precisará ter menos do bem 2 para manter o mesmo nível de utilidade. No entanto, pode ser tedioso acompanhar sempre esse irritante sinal de menos, de modo que os economistas costumam referir-se à TMS pelo valor absoluto dela - isto é, por um número positivo. Seguiremos essa convenção sempre que isso não causar confusão." ... Espero ter ajudado.