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(Verso 1)
Às vezes um abraço vale mais que 100 paus,
Não é o dinheiro, é o calor que dá paz.
Preciso de fugir, longe destas paredes,
Aqui dentro, não me encontro, aqui só me perco em redes.
Só tou bem quando tou fora, na rua ou no mar,
O vento a bater, e eu livre a respirar.
Mas dentro de casa, o silêncio é tão pesado,
E um olhar que não entende deixa-me bloqueado.
(Refrão)
Eles dizem que sou buéda chato e burro,
Mas se soubessem o que carrego cá no fundo,
Se vissem a dor de um filho sem um pai presente,
Cala(va)m-se logo, ficavam no seu ambiente.
Eu só queria paz, não peço mais nada,
Mas às vezes um abraço vale mais que mil palavras.
(Verso 2)
Ter uma avó que prefere outro neto é lixado,
Tu vês no olhar, que o carinho é desigual.
Eu dou o meu melhor, mas nunca é suficiente,
Parece que, por aqui, sou sempre o menos valente.
É difícil sorrir quando te faltam os laços,
Quando as memórias são pesadas e te prendem os passos.
Eu queria ser igual, sentir o mesmo afeto,
Mas cada gesto dela revela quem é o eleito.
(Refrão)
Eles dizem que sou buéda chato e burro,
Mas se soubessem o que carrego cá no fundo,
Se vissem a dor de um filho sem um pai presente,
Cala(va)m-se logo, ficavam no seu ambiente.
Eu só queria paz, não peço mais nada,
Mas às vezes um abraço vale mais que mil palavras.
(Ponte)
Falam sem saber, comentam sem pensar,
Mas a verdade é que só quem sente sabe o que é calar.
Cada falta de um pai, cada abraço que não veio,
Fica cravado na alma, faz da dor um receio.
Mas continuo a lutar, sempre de pé, sempre a andar,
Porque sei que lá fora o mundo me vai abraçar.
(Refrão Final)
Eles dizem que sou buéda chato e burro,
Mas se soubessem o que carrego cá no fundo,
Se vissem a dor de um filho sem um pai presente,
Cala(va)m-se logo, ficavam no seu ambiente.
Eu só queria paz, não peço mais nada,
Mas às vezes um abraço vale mais que mil palavras.