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Em uma viagem de família, uma das crianças da Mari chegou para ela e disse: "Mãe, eu não queria ser uma menina. Eu queria ser um menino". E ali nascia o Felipe, o filho trans da Mari.
Desde que as crianças da Mari eram pequenininhas, ela via que algo era diferente em uma delas. Essa criança tinha dificuldade de se enturmar com as outras meninas, tinha uma personalidade muito diferente da irmã gêmea.
Por isso, a Mari e o marido já estavam esperando que, quando ela crescesse, poderia se assumir homossexual. Isso não era uma questão pros dois, mas era assunto pra quando as crianças crescessem.
Até o dia em que a criança chega para os pais e diz, de uma forma muito decidida, que não queria ser uma menina. Ela queria ser menino.
A reação da Mari e do marido foi exemplar. Os dois se entreolharam e responderam para ela: "Você pode ser o que você quiser. Você é criança e sua obrigação é ser feliz".
Depois desse dia, os dois deixaram a criança trazer seus questionamentos sobre sua identidade. O primeiro passo foi comprar as roupas que ela queria usar: roupas de menino.
E nesse dia a Mari se deu conta que saiu com uma filha de casa e voltou com um filho. Ela nunca tinha visto aquela criança tão feliz em 8 anos.
Foi nessa fase de mudar o guarda-roupa, de cortar o cabelo que vieram outras questões do pequeno como o nome. Ele sondava os pais para saber quais os nomes masculinos eles gostavam e, por fim, decidiu que seu nome agora seria Felipe.
Mas nem tudo são flores. Se de um lado, o Felipe tinha apoio irrestrito dos pais. Por outro, algumas pessoas próximas começaram a torcer o nariz e se afastar da família. "Mudar o nome? Aí já é demais" foi o que a Mari e o marido ouviram de alguns.
Só que nada disso impediu os dois de serem apoio para o filho. O que importava para eles era a felicidade do Felipe.
Enquanto alguns adultos têm dificuldade de aceitar uma criança trans, na escola do Felipe as coisas foram totalmente diferentes.
Toda a equipe docente abraçou com muito carinho a transição do menino e os amiguinhos de escola, depois de terem uma conversa com os professores sobre a "novidade", receberam o Felipe de braços abertos e gritando seu novo nome.
Hoje a Mari segue lutando pela felicidade do filho. Até porque, acolher é a única opção. Felicidade de mãe é a felicidade de filho.
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