Minha experiência com o humor divino

[@giosabino6444]

Júlio, você já assistiu a série The Chosen? Quando vejo Jesus sendo retratado com uma personalidade mais bem humorada, que festeja, que se alegra, eu acho isso bem acurado com o que imagino da imagem de Jesus e do próprio Deus.

[@bibliateologiaefilosofia2105]

Olá, Giovanna! Boa noite. Eu não assisti, mas ouvi falar dela. Me parece bem interessante. Eu tenho tido a riquíssima oportunidade, ao longo dos anos, de ter muitas experiências com Deus. Isso tem me dado algum conhecimento da pessoa dele, de quem ele é, como age, o que o agrada, etc. Algumas coisas que tenho aprendido são impressionantes e maravilhosas! Sobre o humor de Jesus, dê uma lida no texto a seguir. É um passagem romanceada, com uma interpretação bastante interessante, da passagem bíblica que fala que Jesus montou num jumentinho. Veja: JESUS SENTADO NO JUMENTO O Nazareno pegou a corda que fazia as vezes de rédea e golpeou suavemente o asno com os joelhos, convidando-o a andar. A considerável estatura do rabi o obrigava a flexionar as longas pernas para trás, para não arrastar os pés no caminho. Com todo o meu respeito pelo Senhor, sua figura, a cavalgar daquela maneira um jumento, era todo um espetáculo, metade ridículo, metade cômico. Pouco a pouco, fui-me convencendo de que aquele era precisamente um dos efeitos que o Mestre buscava. A tradição, tanto a oriental quanto a romana, mandava que os reis e os heróis entrassem nas cidades sempre no lombo de briosos corcéis ou enfeitadas carruagens. Algumas das profecias judaicas falavam até mesmo de um rei - um Messias - que entraria em Jerusalém como um aguerrido libertador, afastando de Israel o jugo da dominação estrangeira. Mas, que tipo de sentimento podia provocar no povo um homem de tal estatura no lombo de um burrico? Indubitavelmente, uma das razões para entrar assim na cidade santa tinha de ser buscada na intencional ideia de ridicularizar o poder puramente temporal. E Jesus iria conseguir isso... No início, tanto os homens de seu grupo como as dez ou doze mulheres que, escolhidas por Jesus, haviam-se incorporado à comitiva, ficaram desconcertados. Mas o Mestre era assim, imprevisível, e eles o amavam acima de tudo. Por isso, assimilaram o fato com resignação. O próprio Jesus, com suas constantes galhofas, contribuiu - e não pouco - para afastar os temores de seus fieis seguidores. Eu mesmo me surpreendi ao observar como o Nazareno ria de sua própria sombra!