Molloy, Malone morre e o Inominável (Trilogia do pós guerra) + Esperando Godot, de Samuel Beckett

Comentário sobre a Trilogia do pós-guerra e sobre "Esperando Godot", de Samuel Beckett.
Estas leituras foram feitas para o Projeto Ferrante Indica
Livros citados:
1. Esperando Godot - amzn.to/3zbVghC
2. Molloy - amzn.to/3z57GrF
3. Malone Morre - amzn.to/3K4Vj4f
4. O Inominável - amzn.to/3TJ43kM
5. As margens e o ditado - amzn.to/3nqr1AU
Comprando na Amazon através dos links acima, ou do link geral abaixo, você possibilita que uma pequena comissão seja revertida para o canal e, consequentemente, apoia o meu trabalho! :) goo.gl/P1NpmX
APOIE O CANAL e receba o vídeo antes e sem anúncios, além de concorrer a sorteios: apoia.se/chave...
ou
SEJA MEMBRO e receba o vídeo antes e sem anúncios, além de ter acesso a conteúdo exclusivo: / @alineaimee
SERVIÇOS LITERÁRIOS (resenhas pagas, publieditoriais, divulgação, leitura crítica): [e-mail]
MEU LIVRO "UMA RESERVA DE SUTILEZAS": www.editorapat...
MEU LIVRO "EXERCÍCIOS DE POUSO": www.editorapat...
LEIA UM CONTO MEU: amzn.to/2H9AvMt
MEU EBOOK DE POEMAS: amzn.to/3k9OCP9
SKOOB: www.skoob.com....
Minha lista de desejos na Amazon : www.amazon.com...
Encontre-me em:
/ alineaimee

[@claudialeister]

Com exceção de ter assistido a uma montagem de "Esperando Godot" há muitos anos, eu tinha praticamente nenhuma noção da obra do Beckett. Não consegui acompanhar a leitura com vocês, mas seu vídeo de hoje foi uma aula! Muito bom, Aline!

[@suzanadacunha8799]

Aline, parabéns pela excelência das tuas análises e fluência para apresentá-las.

[@alexandrinobruno]

Muito obrigado pelo vídeo..!!

[@monicagoncalves4544]

Adoro os monólogos absurdos do Beckett. Os primeiros que eu li foram "Malone morre" e "Dias felizes" (uma mulher que não para de falar e está enterrada até a cintura, se bem me lembro). Recomendo.

[@vicentemendonca1]

Vídeo maravilhoso. Beckett na minha viagem interna sempre foi a continuação do Kafka, não só, mas ao mesmo tempo foi além, aperfeiçoou o que parecia irretocável. Beckett é minha paixão. E você levanta uma questão, ou eu imaginei essa questão, se o que ele escreve é prosa ou poesia ou é as duas coisas ao mesmo tempo.

[@Elinara1]

Aline, fiquei interessada nos outros livros. Li Esperando Godot e gostei muito. Os outros parecem ser bem interessantes

[@adrianafernandes461]

Oi Aline! Como sempre, vídeo impecável. Destes, li apenas o Malloy. Apesar do estranhamento inicial, por algum motivo, o livro me capturou e gostei da leitura. Mas é realmente difícil pensar que não há saída, que vivemos uma vida sem sentido . Foi assim que o livro ficou em mim.. Vou ler os outros..🙈

[@rick1rj2rj3rj]

Aline, excelente vídeo, você deu uma boa passada em alguns períodos fundamentais da literatura do século XX, eu cheguei a ler Beckett com um grupo de teatro (Esperando Godot), não conhecia essa trilogia do pós guerra, fiquei bastante interessado, gosto muito da estética do absurdo.

tem uma passagem do Molloy em que ele diz que pretende escrever até encher a página e deixa-la vazia de tanto texto. Escrever de tal modo que o preto das palavras deixe tudo "preenchido até o vazio escuro da folha". Eu amo esses paradoxos anulatórios. Beckett é o grande aniquilador da escrita. Mas vai implodindo os gêneros "de dentro" - secando as estruturas e revelando elas no osso - seja nos hábitos vazios de Molloy chupando pedras ou no oco de uma estrutura sem sentido de uma voz sem corpo, no Inominável, ou um corpo que não serve pra nada, em Malone Morre. Na peça Dias Felizes, uma senhora é enterrada até só sobrar uma cabeça que segue tentando contar sua história (sem sucesso) a partir de itens espalhados de sua bolsa. Há uma peça curta chamada "Não Eu" em que Beckett reduz o ator a ser apenas uma boca em cena. A rubrica da peça diz que a luz deve iluminar de forma recortada apenas uma boca que fala. No fim das contas eu sempre acho que ele quer mostrar a falta de sentido das formas. Entretanto, e isso é o mais belo, mesmo que se fique girando em falso, num fracasso incessante, algo nos impele a continuar falhando - "Falhe de novo, falhe melhor." Eu amo os micro fiapos de história que ele começa a tecer e depois vai desfazendo, tipo uma Penélope maluca moderna. "Onde agora? Quando agora? e Quem agora?" - ao meu ver, esse começo de O Inominável é a redução máxima da estrutura de uma narrativa. Como se ela tivesse ficado na panela tanto tempo que secou, só sobrou essas três pedras angulares da escrita. A narrativa em seu grau mais rarefeito. "O Grau Zero da Escrita", pra citar lá o Barthes. Quando se começa com essas três questões, que norteiam qualquer romance, com elas zeradas, sabemos que a conta será sempre de subtração... Não importa quantas historinhas a gente crie, há um buraco impossível de ser preenchido - mas seguimos narrando, e falando iguais uns lunáticos (somos muito mais parecidos com os personagens clowns tristes de Beckett do que gostaríamos) - tipo eu aqui nesse comentário que não calo a boca. vou me calar. chega. amei a resenha, amo seu canal, Aline. feliz em ver Beckett por aqui muitos beijos!

[@AlineAimee]

Ah, que comentário maravilhoso! Adorei tudo que vc disse, o modo como colocou! Amo ver as pessoas falando dos artistas do seu apreço! Muito obrigada por essa contribuição! 💛

[@denisep1387]

Muito legal! Obrigada!

[@gustavohenriquedealmeida7534]

Cheguei ao Molloy por conta da epígrafe que a Hilda Hilst usa na abertura do Fluxo-Floema! Livro absurdamente hilário e pesado ao mesmo tempo, uma experiência única (assim como o livro da Hilda, claro! rs)

[@AlineAimee]

Beckett foi uma grande influência pra Hilda!

[@TheTatianetxsn]

💜💜🖤🖤

[@verasouza7863]

Oi, Aline! Pena que O Inominável custa um rim.😮

[@AlineAimee]

Sim, tá esgotado. Se quiser ebook, eu tenho. Me manda um email: [e-mail]

[@verasouza7863]

@@AlineAimee obrigada!😍