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Com Olgária Matos doutora pela École des Hautes Études, pelo Departamento de Filosofia da FFLCH-USP, e professora de Filosofia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O contexto do emigrado, do exílio voluntário ou forçado e a coragem que empregam ao enfrentar o desconhecido.
O paradoxo: "não existe coragem sem medo", desdobra-se em: "para ser corajoso é preciso ter medo". Ou seja, para se ter coragem é preciso associá-la com a justiça, a sabedoria e a prudência.
A trajetória histórica da palavra medo aponta para vários papéis que aquele exerce, como por exemplo, o sentido de "paixão civilizadora", na figura do Estado e do exercício político. Assim, temos o medo como um dos indicadores civilizadores e a coragem passa a ser então, uma qualidade superior, extrínseca ao homem.
Isso explica, como o medo serviu e serve para controlar a sociedade, como o Estado, passou a racionalizar o medo, de maneira pragmática, abolindo o tema coragem, com o passar do tempo, a tratando como algo delusório e irracional.
A observação preliminar contempla um dos pontos centrais da 33° edição do Ciclo Mutações: Sobre a coragem e outras virtudes, uma realização do Sesc e da Artepensamento, com a curadoria e concepção do filósofo, jornalista e professor Adauto Novaes.
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