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A atriz Maria Fernanda Cândido estreia nos cinemas o filme “A Paixão Segundo G.H.”, adaptação para as telas do livro homônimo de Clarice Lispector, dirigido por Luiz Fernando Carvalho.
Prestes a completar 50 anos, ela conversou com a Folha sobre o processo de produção, além de refletir sobre a nova fase de sua vida e carreira. “A vida toda eu construí personagens e, neste filme a gente têm a desconstrução de uma personalidade. Foi um exercício oposto ao que eu fiz minha vida toda”, analisa.
“Você não tem suas muletas habituais de apoio. A Clarice fala isso no início do livro: ‘ela perdeu uma terceira perna, que fazia dela um tripé estável, porém, que a impedia de andar.’”
A atriz falou também de sua relação com a escritora ucraniana que se tornou ícone da literatura brasileira e influenciou sua trajetória a partir de leituras como “A Descoberta do Mundo”, que reúne crônicas publicadas na coluna semanal de Lispector no Jornal do Brasil, e o próprio “A Paixão Segundo G.H.”.
“Foi um livro que mexeu muito comigo, que me desorganizou, literalmente”, relembra, sobre a obra que agora ganha versão para o cinema e da qual é protagonista.
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/ folhadespaulo