Nelson Rodrigues, um filósofo brasileiro

Com a presença do filósofo Luiz Felipe Pondé, os jornalistas Carlos Graieb e Jerônimo Teixeira falam sobre a grande obra de Nelson Rodrigues. E Pondé revela que vai estrear como dramaturgo.

[@deborabarros2094]

Aprendi a gostar de Nelson Rodrigues através das palestras do grande filósofo Ponde.Obrigada!

[@vanevalter7861]

Concordo com que disse o Pondé, embora muito famoso em nossa literatura Nelson ainda não tem o reconhecimento que merece. Embora a excepcional biografia do Ruy Castro tenha trazido a tona sua dramática e rica história. Nelson Rodrigues para mim está entre os cinco maiores escritores do Brasil em todos os tempos. Não só o teatro, mas suas crônicas e principalmente suas confissões que são a própria história do Brasil em boa parte do século XX. Para mim ler Nelson Rodrigues é obrigatório!!!!

[@Claudia2806sp]

Nelson Rodrigues: intelectual à frente de seu tempo.

[@fabioferro4124]

sem crase!

[@Claudia2806sp]

Meu marido é gramático e escritor e acabei de consultá-lo. Olhe a resposta abaixo, Senhor Fabio Ferro: Locuções femininas prepositivas ou adverbiais (como "à frente de") tem crase. Seria o mesmo que escrever "à queima-roupa". Vá estudar primeiro. "À frente de" com ou sem crase? Na expressão “a duzentos metros” não ocorre crase, já que “duzentos metros” é expressão masculina plural; o “a” em questão é mera preposição. Na expressão “à frente” ocorre crase, já que se trata de locução (adverbial ou prepositiva) feminina (“Ele está sempre à frente”; “Esse músico sempre está à frente do seu tempo”). Estude, cego, não engane a si mesmo!

[@fabioferro4124]

Ui... não vou mais sair de casa...

[@fabioferro4124]

Seu marido está errado.

[@Claudia2806sp]

ok, expert! Vou avisar meu marido, que é professor de língua portuguesa e revisor estilístico de texto há mais de 20 anos, que ele está "errado". Termina aqui a conversa.

[@meyssongomes8430]

O ex-covarde Entro na redação e o Marcelo Soares de Moura me chama. Começa: - “Escuta aqui, Nélson. Explica esse mistério.” Como havia um mistério, sentei-me. Ele começa: - “Você, que não escrevia sobre política, por que é que agora só escreve sobre política?” Puxo um cigarro, sem pressa de responder. Insiste: - “Nas suas peças não há uma palavra sobre política. Nos seus romances, nos seus contos, nas suas crônicas, não há uma palavra sobre política. E, de repente, você começa suas “confissões”. É um violino de uma corda só. Seu assunto é só política. Explica: - Por quê?” Antes de falar, procuro cinzeiro. Não tem. Marcelo foi apanhar um duas mesas adiante. Agradeço. Calco a brasa do cigarro no fundo do cinzeiro. Digo: - “É uma longa história.” O interessante é que outro amigo, o Francisco Pedro do Couto, e um outro, Permínio Ásfora, me fizeram a mesma pergunta. E, agora, o Marcelo me fustigava: - “Por quê?” Quero saber: - “Você tem tempo ou está com pressa?” Fiz tanto suspense que a curiosidade do Marcelo já estava insuportável. Começo assim a “longa história”: - “Eu sou um ex-covarde.” O Marcelo ouvia só e eu não parei mais de falar. Disse-lhe que, hoje, é muito difícil não ser canalha. Por toda a parte, só vemos pulhas. E nem se diga que são pobres seres anônimos, obscuros, perdidos na massa. Não. Reitores, professores, sociólogos, intelectuais de todos os tipos, jovens e velhos, mocinhas e senhoras. E também os jornais e as revistas, o rádio e a tv. Quase tudo e quase todos exalam abjeção. Marcelo interrompe: - “Somos todos abjetos?” Acendo outro cigarro: - “Nem todos, claro.” Expliquei-lhe o óbvio, isto é, que sempre há uma meia dúzia que se salve e só Deus sabe como. “Todas as pressões trabalham para o nosso aviltamento pessoal e coletivo.” E por que essa massa de pulhas invade a vida brasileira? Claro que não é de graça nem por acaso. O que existe, por trás de tamanha degradação, é o medo. Por medo, os reitores, os professores, os intelectuais são montados, fisicamente montados, pelos jovens. Diria Marcelo que estou fazendo uma caricatura até grosseira. Nem tanto, nem tanto. Mas o medo começa nos lares, e dos lares passa para a igreja, e da igreja passa para as universidades, e destas para as redações, e daí para o romance, para o teatro, para o cinema. Fomos nós que fabricamos a “Razão da Idade”. Somos autores da impostura e, por medo adquirido, aceitamos a impostura como a verdade total. Sim, os pais têm medo dos filhos, os mestres dos alunos. O medo é tão criminoso que, outro dia, seis ou sete universitários curraram uma colega. A menina saiu de lá de maca, quase de rabecão. No hospital, sofreu um tratamento que foi quase outro estupro. Sobreviveu por milagre. E ninguém disse nada. Nem reitores, nem professores, nem jornalistas, nem sacerdotes, ninguém exalou um modestíssimo pio. Caiu sobre o jovem estupro todo o silêncio da nossa pusilanimidade. Mas preciso pluralizar. Não há um medo só. São vários medos, alguns pueris, idiotas. O medo de ser reacionário ou de parecer reacionário. Por medo das esquerdas, grã-finas e milionários fazem poses socialistas. Hoje, o sujeito prefere que lhe xinguem a mãe e não o chamem de reacionário. É o medo que faz o Dr. Alceu renegar os dois mil anos da Igreja e pôr nas nuvens a “Grande Revolução” russa. Cuba é uma Paquetá. Pois essa Paquetá dá ordens a milhares de jovens brasileiros. E, de repente, somos ocupados por vietcongs, cubanos, chineses. Ninguém acusa os jovens e ninguém os julga, por medo. Ninguém quer fazer a “Revolução Brasileira”. Não se trata de Brasil. Numa das passeatas, propunha-se que se fizesse do Brasil o Vietnã. Por que não fazer do Brasil o próprio Brasil? Ah, o Brasil não é uma pátria, não é uma nação, não é um povo, mas uma paisagem. Há também os que o negam até como valor plástico. Eu falava e o Marcelo não dizia nada. Súbito, ele interrompe: - “E você? Por que, de repente, você mergulhou na política?” Eu já fumara, nesse meio-tempo, quatro cigarros. Apanhei mais um: - “Eu fui, por muito tempo, um pusilânime como os reitores, os professores, os intelectuais, os grã-finos etc, etc. Na guerra, ouvi um comunista dizer, antes da invasão da Rússia: - “Hitler é muito mais revolucionário do que a Inglaterra.” E eu, por covardia, não disse nada. Sempre achei que a história da “Grande Revolução”, que o Dr. Alceu chama de “o maior acontecimento do século XX”, sempre achei que essa história era um gigantesco mural de sangue e excremento. Em vida de Stalin, jamais ousei um suspiro contra ele. Por medo, aceitei o pacto germano-soviético. Eu sabia que a Rússia era a antipessoa, o anti-homem. Achava que o Capitalismo, com todos os seus crimes, ainda é melhor do que o Socialismo e sublinho: - do que a experiência concreta do Socialismo, Tive medo, ou vários medos, e já não os tenho. Sofri muito na carne e na alma. Primeiro, foi em 1929, no dia seguinte ao Natal. Às duas horas da tarde, ou menos um pouco, vi meu irmão Roberto ser assassinado. Era um pintor de gênio, espécie de Rimbaud plástico, e de uma qualidade humana sem igual. Morreu errado ou, por outra, morreu porque era “filho de Mário Rodrigues”. E, no velório, sempre que alguém vinha abraçar meu pai, meu pai soluçava: - “Essa bala era para mim.” Um mês depois, meu pai morria de pura paixão. Mais alguns anos e meu irmão Joffre morre. Éramos unidos como dois gêmeos. Durante 15 dias, no Sanatório de Correias, ouvi a sua dispnéia. E minha irmã Dorinha. Sua agonia foi leve como a euforia de um anjo. E, depois, foi meu irmão Mário Filho. Eu dizia sempre: - “Ninguém no Brasil escreve como meu irmão Mário.” Teve um enfarte fulminante. Bem sei que, hoje, o morto começa a ser esquecido no velório. Por desgraça minha, não sou assim. E, por fim, houve o desabamento de Laranjeiras. Morreu meu irmão Paulinho e, com ele, sua esposa Maria Natália, seus dois filhos, Ana Maria e Paulo Roberto, a sua sogra, D. Marina. Todos morreram, todos, até o último vestígio. Falei do meu pai, dos meus irmãos e vou falar também de mim. Aos 51 anos, tive uma filhinha que, por vontade materna, chama-se Daniela. Nasceu linda. Dois meses depois, a avó teve uma intuição. Chamou o Dr. Sílvio Abreu Fialho. Este veio, fez todos os exames. Depois, desceu comigo. Conversamos na calçada do meu edifício. Ele foi muito delicado, teve muito tato. Mas disse tudo. Minha filha era cega. Eis o que eu queria explicar a Marcelo: - depois de tudo que contei, o meu medo deixou de ter sentido. Posso subir numa mesa e anunciar de fronte alta: - “Sou um ex-covarde.” É maravilhoso dizer tudo. Para mim, é de um ridículo abjeto ter medo das Esquerdas, ou do Poder Jovem, ou do Poder Velho ou de Mao Tsé-tung, ou de Guevara. Não trapaceio comigo, nem com os outros. Para ter coragem, precisei sofrer muito. Mas a tenho. E se há rapazes que, nas passeatas, carregam cartazes com a palavra “Muerte”, já traindo a própria língua; e se outros seguem as instruções de Cuba; e se outros mais querem odiar, matar ou morrer em espanhol - posso chamá-los, sem nenhum medo, de “jovens canalhas”.

[@evandrojosedebarrosgalvao8014]

Obrigado pela crônica.

[@thiagodolirio7666]

Muito bom! Obrigado por compartilhar.

[@misaelsantos3321]

Ótimo!

[@eversongabriel7099]

Maravilha! Obrigado, meu irmão.

[@lucasnunesbm]

Se alguém souber o livro, por favor, repassa aí.

[@felypeandrade486]

SERIA POSSÌVEL Nelson Rodrigues existir como autor no Brasil de hoje? Não dá para saber com certeza cientìfica,mas é extraordinariamente difìcil imaginar que pudesse escrever e dizer tudo o que escreveu e disse.Quem deixaria? Nelson Rodrigues é o maior autor de teatro que o Brasil já teve _ seu nome estaria no topo da literatura mundial se não tivesse nascido,vivido e escrito na lìngua portuguesa.Mas hoje seria considerado uma ameaça nacional.A mìdia veria nele um agente da "onda conservadora" ou uma voz da "extrema direita";estaria banido pela boa sociedade Cultural brasileira como intolerante,preconceituoso e fascista.Os educadores públicos fariam objeções á leitura de seus textos nas saulas de aula.Sua entrada poderia ser proibida no departamento de novelas da Rede Globo.Procuradores e juìzes estariam em cima dele o tempo todo,tentando condená-lo por machismo,racismo ou homofobia.Pense um pouco no que nelson estaria escrevendo,por exemplo,sobre transgêneros,"feminicìdio" ou a indignação contra o papel higiênico preto_isso para não falar no homem pelado como obra de arte,ou nas multas aplicadas aos clubes de futebol quando a torcida grita "bicha" para o goleiro do outro time.Não dá. Nelson Rodrigues não cabe no Brasil de 2017.

[@bernardoscotelaroportodeol290]

Felype Andrade estava conversando sobre isso hoje!

[@robinsoner8009]

Felype Andrade, perfeito!

[@danielbernardo9800]

Felype, com toda certeza você está equivocado. Nelson era anti-esquerdista ferrenho e seria celebrado hoje. Lembremos que ele vivenciou o auge do governo Médici e era respeitadíssimo pelo presidente. Nos anos 60 criticava com veemência a tal classe artística, que gritava "Viva Cuba", mas nunca o defendeu quando suas peças foram censuradas. Tudo isso devidamente registrado em suas sábias palavras em "O óbvio ululante" e "A cabra vadia".

[@armandoribeiro918]

Cara....você conseguiu escrever exatamente a realidade atual. Certíssimo....

[@pedromarques9616]

Nelson Rodrigues foi um profundo conhecedor da mente humana.

[@EmersonSilva-oo1np]

Nelson Rodrigues não é para os fracos.

[@josegarcia9827]

gde conclusão do Pondé, Nelson simplesmente foi um cara que expressava a verdade

[@brunac.2309]

Quero assistir essa peça! Venham para BH!

[@ValdeirRezende]

EU ME LEMBRO QUE ERA ADOLESCENTE, ACOMPANHAVA O NÉLSON RODRIGUES, PROGRAMA " "MESA FACIT" . MEUS 14 ANOS. NÉLSON DISSE:" UM HOMEM COM SORTE, ELE ATRAVESSA O MUNDO. ELE SEM SORTE, NÃO ATRAVESSA NEM UMA RUA". ERA FANTÁSTICO COM SUAS PALAVRAS.

[@BIOSA38]

2024 quero saber onde está essa peça do Pondé, obrigada

[@hervallemos]

4:30 > crônicas como confissões 5:10 > Jansenismo 7:20 > ensaísta? 10:35 > Pondé se aproxima de Nelson 11:55 > Moralista 12:13 > "Idiota da Objetividade" 13:08 > "A Adúltera" 22:45 > política substituiu a graça

[@celiaevangelista1093]

Amo a obra Rodriguiana! Genial!!

[@andradinaazevedo]

Viva Nelson. o maior!

[@SH-ye9bd]

Pondé é irmão do Clodovil? Até o tom de voz é idêntico. Eu fico esperando ele chamar a lente da verdade ...

[@GiovaniFBiffi-jv1wv]

Que análises da natureza humana Nelson faria nos tempos de agora, Internet, aplicativos de relacionamento, youtubers,...? Fica na imaginação, não haverá outro igual.

[@luizedmundod]

18:00 Pondé: - o Nelson percebeu a arrogância da esquerda!

[@sandstorm5083]

Luiz Edmundo kkk Nelson sabia nem escrever direito!

[@luizedmundod]

..."sabia nem??? VC pelo jeito deve ser um "grande" escritor de esquerda.kkk

[@Carlosollyver]

Na verdade, o necessário é denunciar a arrogância e canalhice de ambos os lados. Canalhas de direita são tão canalhas quanto os de esquerda.

[@cristianoalmeida2913]

Carlosollyver psé, n da pra argumentar entre direita e esquerda, é questão de opinião

[@isacmigueldossantos8923]

Carlosollyver parabéns! Você deu uma resposta coerente. Concordo com você. Direita e esquerda são farinha do mesmo saco.

[@denimedina1]

AMO VCS

[@eugeniofs01]

Muito bom!

[@arthurdiniz7469]

Ótimo conteúdo.

[@alekssanderfernandes6925]

Nelson Rodrigues, gênio!

[@emelifernandes6302]

Carlos Graieb deu um show como entrevistador, é frustrante assistir algo com um filósofo enquanto o apresentador faz comentários ridículos de forma generalizada. Amei o papo! ❤

[@ruytavares1]

muito "saudável" ressuscitar Nelson

[@celiaevangelista1093]

Só nasce um "Nelson Rodrigues" a cada 500 anos

[@sherlisgomes1325]

Nelson rodrigues um mestre faz falta neste nosso cenário meia bunda

[@divinojosedasilva590]

Bondé, bondé...

[@glauciovin]

Façam outro a respeito do Nelson.

[@JorgeFernandodosSantos-]

Quem falou que o Vandré compôs a nossa Marselhesa foi Millôr Fernandes. Nelson escreveu no Globo: “O sujeito, depois de escrever o que Vandré escreveu, e de cantar o que ele cantou, não pode ficar no Maracanãzinho recebendo corbeilles como na ópera. É pouco. O leitor e ouvinte imagina que ele ouviu tudo aquilo numa sessão espírita, como um médium de Guevara. Depois de tal canção, só lhe resta uma saída: correr para se encontrar com o próprio martírio na primeira esquina”.

[@Outsider-fu9nw]

Interes... santíssimo

[@anapaula.Ss-JP2013]

QUERO VER ESSA PEÇA! ESPERO QUE VENHA PARA A PARAÍBA... AH! TIREI DOIS EXEMPLARES DO NELSON DO SEBO... VOU LER EM BREVE!

[@pedrojose392]

Por favor, uma súplica qual o nome do conto e do livro, que tem a passagem citada na entrevista de que o rufião rasga o cheque e a amante se desespera, pois, vê quebrada a segurança da relação? Por favor, alguém me ajude.

[@josegarcia9827]

o grande problema que Nelson expressava a verdade , e e galera tem dificuldade de entender

[@Agnaldo533]

NELSON RODRIGUES FODASTICO

[@sherlisgomes1325]

manda um abraço para meu pai rockeiro das antigas

[@melissascarneiro1533]

Queria ouvir uma mulher falando do Nelson Rodrigues, essa fala foi estúpida 16:11, quanta pessoalidade em uma entrevista com um conteúdo riquíssimo.

[@paulojordan6959]

O de Verde tá a 220v. Salve, Zeus.

[@Muguetsu]

Se alguém souber de que peça / conto / romance são os personagens sobre os quais ele fala em 26:02 , por favor

[@renataandrade1946]

Os 7 gatinhos!

[@rodrigodealmeidadias2417]

Os dois entrevistadores falaram mais que o entrevistado kkkkk Mas, gostei 👍

[@RicardoMango]

Muito boa a entrevista. Só confesso que fiquei um pouco decepcionado com o Pondé estar fazendo a peça captando recurso com a Lei Rouanet. Todos sabemos o que ele pensa da mesma... achei um pouco hipócrita.

[@ExTorvo]

Ricardo Mango Concordo sem duvida. Mas especialmente a área teatral é algo que não existe mercado, é utópico achar que conseguiria captação sem ajuda. Acho muito mais permissivo ver o uso dela para pessoas que já são sólidos no mercado musical, teatral etc e ainda conseguem por serem influentes ou terem amiguinhos lá dentro. Não acho que seja o caso.

[@RicardoMango]

Theo Oliveira Mas esse é um argumento meio - dos males o menor. Continua parecendo hipocrisia dele.

[@ExTorvo]

Talvez mas penso que apesar desse fator moral não foi feito fora da lei e não tenha usado de força midiática e política para conseguir. Não são poucos filmes bons e pouco conhecidos que fazem isso por exemplo. O Fator que acho que devemos considerar é que nem sempre investimento governamental é ruim, apesar disso, é triste ver que muito do que é produzido aqui como teatro, animação e filme independente é feito com dinheiro do governo. Ai entramos na questão de vontade do mercado e falta de liberdade de iniciativa por conta de altos impostos etc...

[@alyssonrodriguesmaracaja277]

Ricardo Mango

[@roney2967]

Até pensei que fosse piada mas, ninguém riu.

[@peladinhasdomarada6618]

Sou mais um crispado diante do PC assistindo a este vídeo.

Alguém sabe dizer por que "O Anjo Pornográfico" não é relançado?

[@zebiaejoaovozeviolao590]

Nelson Rodrigues e Raul Seixas...

[@leonardoduarte5045]

Agostinho carrara de verde lendo Nelson Rodrigues? Esquisito haahha zuera

[@CleristomsousaAndrade]

Sou fã do ponde, gostei demais da conversa

[@thiagomuller2095]

ninguém é melhor que ninguém , nao existe gênio, nada sai do vazio

[@pedrojose392]

Em 26:00 há uma narrativa de um rufião que rasga o cheque. Acho curioso, pois o tema fora abordado em Cheque do Amor em A Vida Como Ela É e que foi, muito provavelmente, a base para a peça Anti-Nelson Rodrigues. Nelson o aborda outra vez, só mudando o tema. Pois nos casos que citei, é para mostrar o caráter e o amor da mulher, que não aceita o cheque. Já na narrativa do vídeo é para dar a entender que as vezes uma relação por dinheiro é mais forte? Fica difícil acreditar que Nelson Rodrigues tenha abordado o mesmo tema por 3 vezes. Mas... Por gentileza, me informem o nome do conto, crônica, ensaio ou coisa que valha e o livro que o traz. Muita curiosidade. Ainda me esquecerá de bonitinha mas ordinária onde Edgard queima o cheque para demonstrar valor moral. É muita recorrência a cheques!!

[@danilobrites8014]

É que esquerda era e é toda corintiana Fato!

[@marcioe.7579]

Nossa, apesar de Nelson Rodrigues ser incrível, que entrevista ou bate-papo mais chato. Quase não dá para entender o que eles falam. Tirando o Pondé que é um admirador do Nelson sem nenhuma exceção. Já os outros, parecem que tem medo de falar ou não sabem o que falar aí. Veja, de verdade, está na hora de se reciclar. Falar de Nelson Rodrigues, que foi um cara muito interessante e inteligente, dessa forma... É quase uma contradição.

[@stephanypinto5349]

Poxa, entendi pouco da dicção do moço de verde.

[@Sandra-hz9yw]

Stephany Pinto não perdeu nada....

[@mateuszucheto2703]

com a presença ilustre de agostinho

Acho bacana demais essa proposta da TVeja de debater literatura de forma aparentemente tão descompromissada. Show! E esse Pondé, meu Deus!, de calça rasgada e tênis All Star desbotado... Não parece um filósofo.

[@carlosmaxMV]

Bráulio Nóbrega Exatamente por isso que ele se parece um filósofo, por fugir dos padrões.

[@eliseu2872]

Bráulio Nóbrega Pior é o terno.

[@ExTorvo]

Bráulio Nóbrega que comentário tonto.

Theo Oliveira É porque tenho crises recorrentes de labirintite, mas estou me tratando. Agradeço a atenção.

[@anapaula.Ss-JP2013]

Essa foi a melhor!!!!

[@glyout]

Parabéns ao Pondé dramaturgo com lei Rouanet ou não.

[@egsavio]

Plin, plin.

[@zildabachini3054]

Penso que NR toma a a parte como um todo.O lado promíscuo como ele colocava o cotidiano,me incomoda.

O ser humano é cego para os próprios defeitos. kzbin.info/www/bejne/gGPWc3Skp52crM0

[@maycontienga]

NELSON FALAVA DE UM MORALISMO ATÁVICO.

[@jorgeguerreiro3043]

Kkkkkkk

[@EmersonSilva-oo1np]

Todo grande intelectual tem seu lado acaciano.

[@carlosfonseca5299]

Imaginei que saberia mais sobre o Nelson Rodrigues e menos sobre a postura anti-esquerda de Pondé... Que pena!

[@selusaval]

A esquerda não gosta dele logo abafa sua qualidade

[@andromeda3120]

Puta merda. Como o discursinho anti esquerda dessa galera envelheceu mal.

[@licinioneto1306]

Metade do tempo eh só o Ponde falando mal da esquerda

[@gabrielmagalhaes.]

A totalidade do tempo é só o Pondé falando o que o Nelson Rodrigues falava.

[@genivieira]

Se você não entendeu, você está sendo arrogante.

[@rood17]

Esse cara de verde é inseguro ao falar, fala pra dentro, além de ser prolixo...pqp

[@ronaldocesar5814]

Pondé é aquele amigo chato que vc chama um lanche e ele só fala de politica

[@MarlonAranas]

A esquerda é incoerente na sua concepção.

[@karlisonpereira4080]

será que os idosos com mais de 115 anos leiam Nelson Rodrigues????????????????????????????????????? Hum?

[@Ioneguarana]

Alem do traço cartunista q torna o universo mais pesado SUAS PEÇAS ENVOKVENDO o universo feminino tem a limitação de terem a temática circunscrita a uma época e local (RIO DE JANEIRO/ 1950/).

[@danilobrites8014]

Drumond vascaíno Nelson flamenguista por isso abriga kkk

[@nicolaucabreira4294]

Nelson era tricolor

[@indiorapnacional]

NELSON ERA FLUMINENSE

[@hermestrismegisto6400]

Quando você chamou Nelson Rodrigues de flamenguista, ele se revirou no túmulo. Ele foi uns dos torcedores mais fanáticos do fluminense

[@marcioalexandrerodrigues1897]

Mais 3 patetas good mornig good night buuu

[@grazsky336]

"Jantares inteligentes"... é de uma canalhice só... é o que Nelson diria: intelectual cheio de pose... Pondé poser...

[@wm9653]

Pondé nem é filósofo, chama o Ghiraldelli

[@luisantonio6293]

Aqui vemos um ressentido

[@Leo31lau]

Pondé é tão mal resolvido com a esquerda! Coitado!

[@marcelocbat3216]

TV de VEJA?????? É IGUAL A PORCARIA DA REVISTA??????? SOU EX-ASSINANTE E FALO COM ALTORIDADE!!!!

[@sandstorm5083]

Junior Soares Ninguém falando de partido, aí o babaca vem e quer dar uma de direita, elite! kkk a Elite brasileira é aquela que estuda Adm pelos programas do governo esquerdista! kkk poupe-me.

[@vico4203]

burro do caralho

[@cristianogomes6674]

A mesma autoridade que tem sobre a Língua portuguesa.