Рет қаралды 44,079
A do vei
Coronel João de Almeida e neopineo
Não tem nada mais ingrato
Do que a velhice chegano
As mão vai perdeno o tato
As perna se intrambicano
Moia o bico do sapato
Pá mijá é um aperrei
Cocô num faço in pinico
S’acocorá dói o juêi
Quanto mais veio eu fico
Cada vez fico mais fêi
As trôxa se isvazeia
A peia vira pelanca
Vai cresceno a sobranceia
Já a piroca impanca
A voz vai ficano feia
E a zurêia se incabela
Os osso se distiora
Os quarto dizincadela
Mais passa o tempo piora
Mais o véi se dizunera
Os treco é tudo incruado
Dá dô da guela a canela
Os orgo é incriquiado
Inxexela inté a xinela
O figo é distiorado
O côro é todo incardido
Dói istombodói pulmão
Nem sinto meus pissuído
O véi num tem mais tesão
Os troço é tudo caído
Houve um tempo o véi gostava
De ruiva, lôra e morena
Todas ela eu futricava
Eu butava era sem pena
Chega a pimba disbotava
Nos meus tempo de rapaz
Já fiz muita istripulia
Mas faz muito tempo atrás
Eu pimbava todo dia
Eu to véi num coizo mais