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Tema extraído do álbum "'TRABALHO & CONHAQUE' OU 'A VIDA NÃO PRESTA E NINGUÉM MERECE A TUA CONFIANÇA'".
Escrito, interpretado, gravado e misturado por NERVE.
Instrumental por PEDRO, O MAU.
Masterizado por PEDRO QUARESMA.
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Páginas NERVE:
www.nerve.pt
/ avidanaopresta
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Instagram/Twitter: @nervemorrenofim
BOOKING/PRESS:
booking@match-attack.com
press@match-attack.com
EDIÇÃO:
Mano a Mano, 2015.
www.manoamano.pt
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LETRA:
Eu sou e tenho um mau génio. Não sei reger o meu ódio. O José rege-o. Se estes poemas não são meus, devem ser de deus e do diabo juntos que, entre eles, governam o inferno e o paraíso por turnos. Faz sentido. A minha música favorita é uma marcha fúnebre. Maldito mal-estar, mal durmo. Eu passo horas a fio a olhar para uma folha em branco enquanto decido a qual das vozes na cabeça dou ouvidos antes de pôr mãos à obra. Nerve. Um não-rapper que, se rappa, dá-te a coça. O meu nome é Andy Kaufman. Não sou bem-vindo à festa? Ultraje. Espera, preciso desta merda como de um tiro na testa ou de um gig na minha terra. Lar, doce lar, tipo Hansel e Gretel. Aquilo que eu já gritei nesta casa dava para dez álbuns de black metal. De facto, a vida presta enquanto houver Trabalho e Conhaque e filtros para fazer a partir do cartão da caixa de Prozac.
Nerve, tu não estás em ti. Anda, tem calma, tenta. - Nada faz sentido, nada vale a pena. Eu esclareço esta como se esclarece a uma criança: a vida não presta, ninguém merece a tua confiança. A vida não presta e ninguém merece a tua confiança. A vida não presta e ninguém merece a tua confiança. - Sorri. - Nada faz sentido, nada vale a pena. Nada vale a pena.
Tóxica relação com o ermo. Coração, eu tenho pouco tempo aliado a uma péssima gestão do mesmo. Que tropecem os que estão à frente do Nervo. Venderam a alma pela vitória, com um aperto de mão do demo. Sempre que escrevo tento parar, mas vozes não dão sossego. No chão, pulso mexe, mesmo após amputação do membro. Alimento a criação a custo de unhas. Álbuns sofrem mais mudanças do que um chibo na Protecção de Testemunhas. Escuta-me estes mais de três tristes travestidos estúpidos, com estrica, à espera que eu saia do estúdio onde nunca estive lúcido. A vida presta enquanto lerem além de arestas. - Ya, ele já sabia que estava a morrer quando escreveu esta.
Nerve, tu não estás em ti. Anda, tem calma, tenta. - Nada faz sentido, nada vale a pena. Eu esclareço esta como se esclarece a uma criança: a vida não presta, ninguém merece a tua confiança. - Não, tu não estás em ti. Tem calma, tenta. - Já nada faz sentido. Já nada vale a pena. Eu esclareço esta como se esclarece a uma criança: a vida não presta e ninguém merece a tua confiança. A vida não presta e ninguém merece a tua confiança. A vida não presta e ninguém merece a tua confiança. - Sorri. - Nada faz sentido, nada vale a pena. Nada vale a pena.