Niilismo - A Doença do Século

[@silasDelta]

Obrigado, professor Gracioso!!! Jesus te abençoe.

[@joaquimgomes9923]

Boa noite a todos. Como sempre, brilhante. Obrigado.

[@dulcesiena1214]

Brilhante professor! Luzes para nossos raciocínios com consequente compreensão do que vivemos e a nossa missão para esse tempo.

[@alexandre9832]

No primeiro aspecto abordado, cumpre ressalvar que o niilismo não se reduz à negação do real pelo idealismo filosófico, mas tb pelo idealismo religioso, transcendental, duplicador de mundos, ao modo platônico e tb ao modo cristão. Este primeiro modo niilista é denominado por Deleuze como niilismo negativo. A segunda forma niilista que corresponde à abordada neste vídeo é a do niilismo reativo. A terceira vertente seria a do niilismo passivo e, finalmente, teríamos o niilismo ativo, transvalorativo, de gênese não reativa. Assim, a negação do real se dá tb pela adoção de qq narrativa metafísica, sagrada ou secularizada, que opera como defesa psíquica, ou seja, como a recusa do real que resiste ao desejo, desejo tão negligenciado quanto incompreendido. Em "Assim Falou Zaratustra", de Friedrich Nietzsche, capítulo "O Intermínio", livro IV, o protagonista expressa sua aceitação e afirmação da vida, apesar de todos os sofrimentos e desafios: 'Devo eu desejar a existência eterna? - É isto a vida? De novo! Sim, para todo o eterno, para sempre! Assim, assim, eternamente!' A passagem apresenta a um só tempo os conceitos do 'Eterno Retorno' e de 'Amor fati', este último retomado de modo mais detido em Ecce homo. Não creio que possamos reduzir o aspecto absurdo da vida, se compreendido à luz do pensamento de Camus, à afirmação de um niilismo reativo ou passivo. Do mesmo modo, o 'pensamento trágico' em Nietzsche tem conotação bastante distinta da que se parece atribuir-lhe e sua adequada compreensão imprescinde do estudo dos clássicos gregos como Homero, Sófocles e Ésquilo. Importa distinguir a teleologia como um propósito previamenre inscrito na existência por um criador, do sentido, desiderato construído pelo vivente em seus engajamentos (Oetega Y Gasset), tendo o primeiro uma pretensa valência ontológica, enquanto o segundo estaria restrito às rais da epistemologia. Impende destacar que à causa final ou teleologia se pode objetar com suporte na filosofia moderna, na filosofia contemporânea e tb na ciência, sem olvidar a possibilidade de problematização da própria causa eficiente, por Hume. Cumpre insistir, por dever de transparência e honestidade: o niilismo não é um fenômeno originado do pensamento moderno, posto que em sua modalidade negativa ele é informado pela metafisica religiosa. Na acepção negativa, o niilismo é orientado exatamente pela adoção de uma 'dimensão teleológica, da transcendência e de uma pretensa ordem subjacente', fatores dispostos a aplacar a carência por sentido e o ressentimento que ela, não raro promove. PS: A imanência não nega a eternidade nem se encerra no humano, como facilmente se depreende da leitura da Ética de Spinoza. O conatus ou a vontade de poder podem ser compreendidos como aspectos metafisicos apenas se tomados pelo cariz que lhes dispõe ao estudo daquilo que se pode tomar por essencial na realidade, mas não como narrativas duplicadoras de mundo, posto que recusam a dicotomia ontológica e a metafísica da subjetividade.

[@brunosoares5908]

Saudações em Cristo. Agradeço a explanação, estimado Dr Joel Gracioso. A busca do sentido da vida é inevitável para o ser humano, todavia nesta caçada a preciso ser prudente e vigilante em cada reflexão feita, a fim de não ser vítima da fera indomável do niilismo.

[@wagnermarino6976]

Reflexão extremamente profunda. Parabéns professor.

[@antoniopimenta8442]

Obrigado por mais esta aula, Professor.

[@manutencaolonax6005]

Concordo plenamente, vejo muito isso, são pessoas que amaldiçoam a própria vida o tempo todo, reclamam de tudo, não conseguem enxergar que estão cavando a própria cova e não conseguem vê o lado positivo em nada, penso que a vida é algo maravilhoso, uma oportunidade única nos dada por Deus e devemos aproveitar cada minuto, sempre procurando ver o lado positivo nas obras de Deus.

[@filhodehenoc]

Eu diria que as pessoas minimamente honestas que aderem inconsciente ou conscientemente à filosofia moderna são levadas quase que necessariamente ao niilismo. Fui uma dessas pessoas e vi o absurdo que é esse pensamento na medida que fui contemplando a realidade e vendo no mundo Ordem e Finalidade nas coisas.

[@paulofernando7561]

Amém

[@Fabio-md8vt]

Obrigado Professor!

[@taniarossi7212]

❤❤❤