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Um verdadeiro show ! Luizinho 7 cordas e Noite Ilustrada interpretam magistralmente a música Quem Há de Dizer do genial Lupicínio Rodrigues.
Uma aula de violão e acompanhamento, além da interpretação sempre impecável de noite ilustrada.
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LUIZINHO 7 CORDAS
Nascido com o nome de Luiz Araújo Amorim, em Marília, no interior de São Paulo, em 1946, Luizinho é considerado um dos maiores violonistas de 7 cordas do Brasil. Aos seis anos de idade já tocava algumas músicas no cavaquinho, ensinado por seu pai, Braulio, que tinha um conjunto regional chamado Estrela de Ouro. Logo passou para o violão, no qual demonstrou grande habilidade, passando a seguir ao violão de 7 cordas por influência do violonista Maurício Moura, irmão do cantor Maurici Moura, que foi seu professor. Logo integrou o regional do bandolinista Dadinho, em Santos e, depois, o de Evandro do Bandolim, em São Paulo, com quem gravou vários discos. Acompanhou um grande número de artistas famosos, como Demônios da Garoa, Nelson Gonçalves, Silvio Caldas, Ângela Maria, Cartola, Clara Nunes, Beth Carvalho, Elisete Cardoso, entre vários outros. Luizinho 7 Cordas mora em São Paulo, onde se apresenta, grava, faz produção musical e arranjos e dá aulas, apoiando grupos como o Quinteto em Branco e Preto e o regional Naquele Tempo.
NOITE ILUSTRADA
Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na GRES Portela. Em 1955 foi com a escola se apresentar em São Paulo e lá se estabeleceu.
Em 1958, contratado pela Rádio Nacional e pela TV Paulista, gravou o primeiro disco, com a música Cara de Boboca. Sua carreira se estendeu até 2001, quando lançou seu último CD, "Perfil de um Sambista".
Em 1973, canta e atua no filme A Pequena Órfã. Em 1984, foi morar no Recife; em 1994, mudou-se para Atibaia (São Paulo), onde viveria até a morte, em 2003. Em 2002 recebeu o título de cidadão paulistano.[2]
O cantor deixou dois álbuns tributos inéditos, um em homenagem a Ataulfo Alves e outro a Lupicínio Rodrigues.[3]
LUPICIO RODRIGUES
Lupi, como era chamado desde pequeno, compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos.
De 1935 a 1947, trabalhou como bedel da Faculdade de Direito da UFRGS. Nunca saiu de Porto Alegre, apenas por alguns meses em 1939, para conhecer o ambiente musical carioca.
Boêmio, foi proprietário de diversos bares, churrascarias e restaurantes com música.
Torcedor do Grêmio, compôs o hino tricolor, em 1953: Até a pé nós iremos / para que der e vier / Mas o certo é que nós estaremos / com o Grêmio onde o Grêmio estiver. Seu retrato está na Galeria dos Gremistas Imortais, no salão nobre do clube.
Deixou cerca de uma centena e meia de canções editadas; outras centenas que compôs foram perdidas, esquecidas ou estão à espera de quem as resgate. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre.
Em 4 de novembro de 2014, a Câmara Municipal de Porto Alegre concedeu o título in memoriam de Cidadão Emérito de Porto Alegre a Lupicínio Rodrigues.[2]