O filme baseado no livro foi premiado e está no Festival Varilux de cinema francês desse ano. Está passando em várias cidades pelo Brasil essa por esses dias. Vai passar na próxima segunda-feira aqui na minha cidade. Vou tentar assistir o filme e voltarei aqui pra ouvir a discussão (que deve estar imperdível). Já até salvei o vídeo.
@umafolhaaumanota2 жыл бұрын
Um acontecimento, um nascimento ou não. Entre vida e morte os humanos caminham para alguma direção. Estamos todos tentando alcançar algum ar de precisa - precisa-mente saída de nossa anterior imaginação... Maria ... A sua existência é um saltar muito preciso para tantos que começam a caminhar...
@umafolhaaumanota2 жыл бұрын
Complemento: Sobre a menção de um plebiscito, se o homem poderia votar ou não sobre o que diz respeito ao direito de uma mulher: Se fosse há pouco tempo diria que, não deveria votar, mas dando uma virada na chave, ou dimensionando questões precisamente observáveis, diria que sim, teria que votar. Pois o corpo em si deve se responsabilizar pelos atos, a materialidade corporal em algum ponto causa esse "fechamento" na estrutura psíquica. Se buscarmos mesmo sair desse aprisionamento, dessa visão apertada, talvez conseguiremos caminhar mais pacificamente. Há muito para - si - ver. Que possamos caminhar na direção do saber, assim certa-mente as questões terrenas serão tão mais claras e leves para serem resolvidas.
@renataroma49382 жыл бұрын
Este relato me fez pensar na mulher trans que inspirou o filme “A garota dinamarquesa”, que pretendia, na década de 30, realizar uma cirurgia de transplante de útero e poder gerar o próprio filho. O que ainda hoje parece impossível, na época era uma indicação daquilo que constituía o feminino: a maternidade. Ser mulher e não poder ser mãe não fazia sentido, e ela acabou morrendo antes ou durante este processo. Seja por desejar ou por não desejar a maternidade, ainda hoje mulheres morrem em função da regulamentação masculina sobre os seus desejos.
@juliagomes94982 жыл бұрын
"Uns sofrem mais que outros de jeitos evitáveis" Achei a frase que sempre quis dizer.
@francismaia55752 жыл бұрын
O orgulho é um destaque fundamental, porque distancia o debate do viés punitivo e abre para a possibilidade da potência feminina, que foi o que ela apostou e vivenciou. Eu me identifiquei porque fiz essa aposta, deixei um lugar na escala social e deixei tudo para trás para entrar na universidade, esse corte implica na recusa do papel original definido às mulheres na classe média baixa, tema que se torna recorrente mais tarde, quando as mulheres que "ficaram" cobram o padrão amoroso clássico que, no meu caso, nunca repeti. Esse corte implica em repercussões geracionais, também.
@veraqueiroz50372 жыл бұрын
Foi o primeiro filme que vi no Festival Varilux desse ano e achei extraordinário, belíssimo, contundente, forte, corajoso, muito impactante quanto ao que a protagonista suporta para fazer cumprir sua decisão de não ter um filho não desejado. É bonito de ver sua coragem e determinação, e triste ver como dói o corpo que se rebela contra as leis de um patriarcado abusivo.
@joselucasrogeryo48112 жыл бұрын
eu tenho uma sugestão de tema para vídeo. é um dos temas que está em alta, é um problema que assusta, que infelizmente está se tornando comum na nossa sociedade, está se naturalizando, principalmente no meio onde eu vivo que é o feminicídio. são muitos casos, muitas histórias, muitos desfechos tristes. e então, diante de toda essa desgraça eu me pergunto: por que o homem contemporâneo tem dificuldade de lidar com a perda, com o não, com o desejo feminino? e o que também me intriga, me tira do lugar: por que muitos deles tiram sua vida logo em seguida? gostaria que você falasse um pouco sobre Maria. Sugestão de um admirador!!
@naiaralambert41622 жыл бұрын
Maria Homem me matou com a história da mulher que decidiu ser mãe. Eu mulher branca, de classe social favorecida, decidi ser mãe do último ano da faculdade. Que acabei nao terminando. Tive dois filhos de mesmo homem e hoje me sinto completamente invalidada nos meus pensamentos e desejos. Foi mais forte do que eu. Me arrependo.
@naiaralambert41622 жыл бұрын
10 anos dps estou tentando voltar a estudar...
@juliagomes94982 жыл бұрын
Ver três mulheres de origens distintas foi esclarecedor.
@elianereis61032 жыл бұрын
Opa, salvando aqui pra assistir à noite. Li o livro O lugar, de Ernaux, e adorei. Sei que esse livro (O acontecimento) tem como pano de fundo o aborto realizado pela autora durante sua graduação, então, a discussão aí será imperdível!!!
@marcelygatscher58602 жыл бұрын
Nossa...esse debate ou roda de conversa poderia ser publicado em outros formatos. Muito rico... muito potente .Chorei... achei maravilhoso
@luizafachel2 жыл бұрын
Que vídeo poderoso! Tantos questionamentos. Realmente a questão maior é: de quem é a responsabilidade da tomada de decisão e onde começam e terminam os direitos do ser humano =mulher?
@operacaomilhaspelavidadasm59352 жыл бұрын
Nos do MILHAS queríamos fazer sessões especiais do filme durante o festival Varilux, inclusive usando os recursos arrecadados com a venda de ingressos pra garantir o acesso de mulheres ao aborto seguro e legal. Mas a equivocada distribuidora brasileira do filme nos recusou a autorização (e a bilheteria!) alegando que o filme não tratava exclusivamente do tema do aborto 😵😵💫🧐... Quem leu o livro / viu o filme pode julgar... Mais um exemplo do tamanho do nosso problema no Brasil, qdo são as MULHERES que tratam com tão pouco respeito e generosidade a luta pelo direito a autodeterminação de suas irmãs... Foi realmente triste. Desculpe falar do filme no video sobre o livro, que é uma pérola da literatura de mulher. Parabéns as editoras que, elas, souberem respeitar o dever profundo de fazer dessa obra, em todas as suas versões e plataformas, uma ferramenta da transformação das pessoas e do mundo!
@karlacarolineribeiro98002 жыл бұрын
Nossa, espetacular! Um dos melhores vídeos do canal!
@AnabelaCruz2 жыл бұрын
Não conheço o livro, mas a temática ainda carece de muita reflexão e análise (e de muita sensibilidade). Assistirei depois, com calma.
@dilareis5037 Жыл бұрын
Esse foi uma das narrativas mais honesta e sem clichês q já li sobre aborto. Obra incrível, recomendo a todos. Recomendo muito essa discussão da editora: kzbin.info/www/bejne/n52ndYSMhdRjjqs
@MarceloSilva-um2zs2 жыл бұрын
Deu sonoridade ; com a palavra fósforo com o primeiro sotaque
@gatinhamanhosa62142 жыл бұрын
?
@MarceloSilva-um2zs2 жыл бұрын
@@gatinhamanhosa6214 Noutras palavras: O nome da editora Fósforo soou bem.
@gatinhamanhosa62142 жыл бұрын
@@MarceloSilva-um2zs fóxforo?
@MarceloSilva-um2zs2 жыл бұрын
@@gatinhamanhosa6214 Falou, valeu!🌬🤍🎶🎵
@aggy422 жыл бұрын
Minha nossa senhora! Que debate!
@magnojunior87642 жыл бұрын
Lugares de comando precisam de alternâncias, porém está mudança começa no desejo da maternidade convencional de algumas mulheres e as formas de gozo e tipos de casamentos e legitimação do aborto. É uma dialética profunda.
@jaciarajunqueira17612 жыл бұрын
Boa noite. O livro é incrível, penso que o mundo é misógino. Um discussão de muitos aspectos. Fica complicado dizer sobre o assunto. Deus sabe. A mulher sabe de si, o que fazer com seu próprio corpo. Claro que ela protege o homem. No fundo, ele joga a culpa, sempre na mulher. Shalon.
@LaurenEths2 жыл бұрын
Acredito que o fato dessa discussão do Anencéfalo poder ser abortado ser tão estendida no STF por anos, se deu pela questão dar margem a uma interpretação de que, fetos também estariam então susetiveis ao aborto e de que isso abriria uma brecha para a não criminalização. Logo, Anencéfalo também seriam seres "agraciados com a vida".
@juliagomes94982 жыл бұрын
Em resumo: religião versus "vida". Acho q o debate a mesa é sobre a busca pela qualidade de vida.