O Advento - BTCast 531

[@damfilho4232]

Minha igreja não segue o calendário litúrgico, mas eu sigo em minha casa com minha família. Na minha experiência, a observância do calendário litúrgico mudou minha vida com Deus no meu dia a dia para muito melhor!

[@helenafernandes5932]

Eu comecei a observar o calendário litúrgico por causa do meu devocional deste ano que é o do Stott: a Bíblia toda, o ano todo.

[@rogerioaraujo3247]

Um excelente podcast esse Parabéns a vcs👏👏👏 Já entrei em contato com a CV

[@user-cm5wi8kq8m]

A moça tem a voz muito bonita!

[@rosianedonascimento2205]

Bibo ❤😊🎉

[@florescendonodesertooficial]

Amei esse by cast Lendo a descrição para pegar o link amei as ideias 💡. O mais legal foi ler o muito bem 3x com a voz do Bibo na cabeça 😂

[@RahelLehenbauer]

O medo é real, Bibo!! - você está 100% certo. Somente seguir um calendário pode virar algo morto. Eu nasci e cresci em berço Luterano (IELB, diferente da IECLB que você conhece melhor), e assim como vejo as vantagens e benefícios do calendário como apresentado, também sofri com a "robotização" dos tempos, períodos ou estações como estão chamando. O que realmente percebi é que é necessário aprofundar o sentido de cada estação mesmo, buscado viver "em memória" (uma verdadeira anamnesis) o que cada período do ano tem para oferecer. Pra mim isso se dá de forma reflexiva principalmente - e que me leva em seguida a contemplação. Explico: - um dos desafios é observar os recortes (perícopes) bíblicos de cada momento do ano e pensar de que forma ele se relaciona com o calendario litúrgico. Alguns parecem óbvios, mas nem sempre são. Alguns parecem absurdos, e aos poucos se revelam incrivelmente perfeitos. E achar essas conexões me leva a contemplar Deus novamente. Renova. Pode parecer óbvio, mas realmente não é pra quem cresce num ambiente assim. Mas é a Palavra que é viva, não o colendário. É preciso em algum ponto morrer também para os calendários para que a Palavra vivifique.

[@magnobraga4619]

Eu sou da IELB, ex-batista, concordo com a robotização. Mas o mesmo pode acontecer com a leitura bíblica diária. E mesmo as orações "espontâneas" muitas vezes é uma robotização melodiosa. Sobre os recortes, o lecionário da IELB é baseado no Lecionário do CVII. É uma forma diferente de ler a Bíblia que realmente escapa aos evangélicos ou mesmo reformados. Eu gosto muito de ouvir católicos sobre esses tema,s principalmente os pós vaticano segundo. Uma questão em relação ao Lecionário, Liturgia das Horas, etc é que é uma leitura, calendário, oração da igreja toda. Nossa mentalidade se tornou muito individualista. Há muita coisa que sempre deveria ser lembrada, rememorada e celebrada todos os anos. Talvez uma necessidade mais individual da congressão devesse ser suprida por uma escola dominical, estudos bíblicos. Hoje não entra na minha cabeça que pentecostal não celebra pentecostes rsrs me parece que algumas coisas foram perdidas ao longo do tempo no ocidente latino (todos protestantes fazem parte disso, principalmente por causa de Agostinho). Qual a importância teológica, espiritual, devocional da epifania, transfiguração, pentecostes, Ascensão? Não é estranho ter destaque apenas o Natal e Páscoa pela enfase da teologia protestante no perdão dos pecados de forma judicial. Deixa mais de lado a escatologia e outras questões importantes para o oriente cristão como a theosis.

[@magnobraga4619]

O batismo de Jesus mesmo, enquanto batista ouvi que era para cumprir uma obrigação, cumprir a Lei. Um padre ortodoxo grego tem uma outra explicação totalmente diferente com significado teológico e é por isso que é uma data celebrada.

[@RahelLehenbauer]

@@magnobraga4619 muito bem colocado. Não quis falar da cultura pentecostal ou de outras que não pratico e não conheço, mas tenho por certo que tudo que se pratica, que se cultiva como "forma" tende a cair em algum tipo de "transe" ou "robotização", onde as respostas podem ser meros reflexos - seja com gritos ou com silêncio, com a simples leitura de uma liturgia escrita ou respostas mais "espontâneas". Sem dúvida muito do que veio pós CVII tem muito proveito para o Cristão, em especial, no meio Luterano. Pena que algumas decisões importantes para o diálogo com protestantes, como a mariologia católica, teve retrocessos com o Wojtyla (JPII). Sobre "a importância teológica, espiritual, devocional da epifania, transfiguração, pentecostes, Ascensão"... considero fundamentais cada abordagem. Acho que muitas tem sido esquecidas ou deixadas de lado por falta de reflexão, preparo, atenção aos fundamentos litúrgicos nos diferentes momentos. No mais, não sei se compreendi o que você quis dizer com a última parte "Não é estranho ter destaque apenas o Natal e Páscoa pela enfase da teologia protestante no perdão dos pecados de forma judicial. Deixa mais de lado a escatologia e outras questões importantes para o oriente cristão como a theosis." (Mas escatologia e theosis são mesmo calos com os quais lidamos mal... rs)

[@RahelLehenbauer]

@@magnobraga4619 sobre o batismo de Jesus, tenho uma visão que volta e meia compatilho pois acho que se trata de uma possível perspectiva pouco falada. A frase "este é meu filho" (ainda que sem o "amado") é bem conhecida do Salmo 2 - o salmo das coroações. Talvez Jesus estivesse sendo claramente coroado... e diferente das descrições do AT, onde o Sacerdote pronunciava as palavras de Deus, ali, a voz de Deus foi audível e a presença do Espírito Santo é igualmente inegável, portanto, fechando uma coroa trinitária.

[@magnobraga4619]

@@RahelLehenbauer a ênfase protestante é o perdão de pecados. O sangue derramado de Cristo na Cruz, ou sua morte. A transfiguração tem alguma relevância teológicoa no ocidente? Ainda mais entre protestantes? Para as igrejas orientais por causa da theosis é uma festa extremamente importante. Eu já ouvi que a transfiguração mostra a divindade de Cristo, para os orientais mostra o que um ser humano divinizado poderia ser ainda nessa vida, ou será na ressureicao final. Chamam de taborizacao pois Moisés passou pela mesma experiência. Ainda entra aí uma questão importante Cristologica. A ICAR somente após o CVII colocou o pedestal com crucifixo próximo ao altar e o Pantocreator no fundo na parede. Enfatizando o governo de Cristo após a ascensão e sua segunda vinda. Você pode ver no canal da Abadia da Ressurreição, no vídeo o Pantocreator fica ao fundo e o crucifixo está pendurado no teto acima do altar. Na IELB você ainda acha a cruz ou crucifixo até hoje no que teria uma retabulo.

[@gabrielrangel2389]

Obrigado equipe Bibotalk... Sempre espandindo os horizontes.

[@user-cm5wi8kq8m]

Conteúdo Abençoado

[@maxbernardino466]

👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾

[@marciuspereira327]

👏👏👏👏👏👏👏

[@RahelLehenbauer]

Natal não é mais tempo do menino Jesus! A Vanessa comentou lindamente sobre como podemos falar de encarnação, Espírito Santo, Santificação, segunda vinda, crucificação em diversos momento do calendário... enfim... tenho uma cena sempre na minha mente que mostra em que ponto da história estou "preso": imagino Maria com Jesus bebê no colo, mas cantando uma música tipicamente de páscoa, de cruscificação, com aquele tipo de letra pesada, mas com ares de ninar. Jesus desde o começo foi embalado por sua missão completa, nascer, tabernacular entre nós já é parte completa da sua humilhação que se encerra na cruz. Mas ele não permaneceu lá. Por isso disse que o natal não é mais tempo do "menino Jesus". Não sei nem se o natal algum dia foi, digo... nem o primeiro natal foi apenas o natal do bebê-Deus-conosco.

[@estergola8589]

:)

[@rudevan1982]

.

[@paulovitor18-04]

Eu só não gostei da sigla "CV", pois traz em memória uma facção carioca...😂😂😂

[@teixeiraDaniel]

Facção Cristo Vive 😂

[@paulovitor18-04]

🤣🤣🤣

[@gabrielrangel2389]

Comentário aleatório kkk