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/ aoinfinitoealem21
Daqui da Terra, como você deve saber não é muito aconselhável olhar pro sol diretamente, por conta disso é impossivel ver a olho nú como o quanto o sol e dinâmico e ativo, mas acredite, ele é extremamente ativo. Nossa estrela, apesar de estar longe das suas últimas fases de vida, diga-se de passagem, tem períodos de atividade mais intensos, e um deles está ocorrendo agora. Nessa fase mais ativa, as erupções solares despejam uma grande quantidade de energia sobre o espaço e podem até mesmo provocar alguns transtornos aqui na Terra, além de gerar efeitos visuais deslumbrantes, como os observados nas auroras boreal e austral. Isso se explica pelas explosões solares e ejeções de massa coronal, que são capazes de interferir em nossos sistemas de telecomunicações e na rede de energia elétrica, causando interrupções em transmissões via rádio e também nos sinais GPS e de internet. E o poder da nossa estrela ficou evidente no final do século passado.
Na manhã de 1º de setembro de 1859, o astrônomo inglês Richard Carrington estava estudando algumas manchas solares até que por volta das 11h da manhã, ele viu um flash repentino e intenso vindo da área das manchas. O evento todo durou 5 minutos, mas o que se seguiu cerca de 17 horas depois foi ainda mais notável. O campo magnético da Terra tremeu quando uma enorme tempestade solar atingiu nosso planeta. Isso não foi apenas uma tempestade qualquer; foi uma tempestade geomagnética tão forte que os sistemas de telégrafo em toda a Europa e América do Norte ficaram loucos. Operadores levaram choques e máquinas funcionaram mesmo desligadas da energia. As auroras, vistas nas regiões polares, encantaram os céus, transformando a noite em dia. De acordo com relatos, mineradores nas Montanhas acordaram às 1h da manhã, achando que o sol já estava nascendo. Esse evento, agora conhecido como Evento Carrington, foi a tempestade geomagnética mais poderosa já registrada na história, sugerindo o poder oculto do sol e mostrando quão vulnerável nosso mundo é aos eventos celestiais. Hoje, 15 ciclos solares depois, estamos à beira de outro espetáculo solar, uma nova máxima do sol e a inversão de seu campo magnético. Agora a preocupação é ainda maior, já que nossa sociedade é da tecnologia, um apagão global poderia causar danos extremamente graves. Essa máxima solar também ocorre em um momento importante na exploração espacial, justamente quando retornaremos com uma missão humana na lua após mais de meio século. O que a próxima máxima solar fará ao nosso planeta nos próximos meses? Quais são as anomalias neste ciclo solar que a NASA está preocupada? E, mais importante, será que a fase iminente da atividade solar colocará em risco a vida dos astronautas na missão lunar Artêmis?