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Segundo Freud, em seu texto “Caráter e erotismo anal” de 1908, nos apresenta uma leitura bem interessante sobre a figura do Diabo, ele escreve: “O diabo é a personificação da inconsciente vida instintual reprimida”.
Isto é, a figura folclórica do Diabo ao longo da história das religiões, em especial da recente religião cristã, costuma encarnar todos os vícios e possíveis desejos destrutivos encontrados em qualquer ser humano comum, mas que, deveriam ser fortemente combatidos e abolidos da experiência humana.
Sabemos que, mesmo dentre os que professam fé, essa missão costuma fracassar tragicamente. Isso se dá uma vez que a virtude é um esforço, e quanto mais qualidades você possui, mais demandas terá sobre seus ombros. Até porque ninguém pede ajuda, conselho, orientação, de preguiçosos, procrastinadores ou viciados.
Sendo assim, o Diabo é a figura ideal para eu projetar, negar e deslocar todas as “impurezas” e “imoralidades” que encontro no mais íntimo de meu ser. E, investigando mais de perto, percebe-se que aquilo que eu recalco/reprimo, será por causa das deliciosas tentações que o Sete pele me ofereceu!