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O Fim Trágico De ROBERTO BATATA, Jogador Do Cruzeiro Que Encantou O Brasil E A América Em 1976
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O Fim Trágico De ROBERTO BATATA, Jogador Do Cruzeiro Que Encantou O Brasil E A América Em 1976
Roberto Monteiro, o querido e saudoso ponta Roberto Batata, nasceu em 24 de julho de 1949, em Belo Horizonte e faleceu em 13 de maio de 1976 em acidente automobilístico no quilômetro 182 da rodovia Fernão Dias.
Roberto Batata era um jogador rápido e objetivo, driblava com facilidade e chutava forte a gol. Além disso, caracterizava-se pela boa impulsão.
Começou sua carreira jogando no time amador do Banco Real, extinto Banco da Lavoura, de onde se transferiu para as categorias de base do Cruzeiro. Em 1971, o ponta Natal foi negociado com o Corinthians, e "Batata", apelido dado pelo ex-treinador, João Crispim, por gostar de batata frita, ocupou a posição.
Sua estreia aconteceu em Montevidéu, num amistoso contra o Peñarol, em 20 de janeiro de 1971. O Cruzeiro perdeu o jogo por 1 a 0, mas ganhou um novo fenômeno na ponta direita.
Foi convocado para atuar pela Seleção Brasileira e disputar a Copa América de 1975. Esteve em campo em 6 jogos pela Seleção e fez 3 gols.
O FIM TRÁGICO E PRECOCE DE UMA ESTRELA
O time do Cruzeiro entrou no estádio do Mineirão no dia 20 de maio de 1976 para enfrentar o Alianza Lima com Raul Plassmann, Nelinho, Piazza, Eduardo Amorim, Jairzinho, Palhinha, Joãozinho... Era o esquadrão azul que, pouco mais de dois meses depois, conquistaria a Copa Libertadores da América pela primeira vez.
A estrela daquela noite, porém, não era nenhum deles. A camisa 7 ao lado do banco de reservas do Cruzeiro mostrava que Roberto Batata, um atacante de mais de 100 gols com a camisa azul, era a pessoa mais importante da partida. E ele não estava lá.
Batata tinha morrido sete dias antes em um acidente na rodovia Fernão Dias. O jogo, válido pelas semifinais da Copa Libertadores de 1976, foi carregado de significados.
Roberto Batata morreu no dia 13 de maio de 1976, um dia depois da vitória do Cruzeiro sobre o Alianza Lima por 4 a 0, no Peru. Roberto Batata fez um dos gols. Ao chegar da viagem, ele pegou seu carro em Belo Horizonte para encarar quase 300 quilômetros de estrada até Três Corações, sul de Minas Gerais, onde sua mulher, Denise, e o filho de 11 meses, Leonardo, o esperavam. Ele nunca chegou ao destino: na rodovia Fernão Dias, ele colidiu com dois caminhões e morreu na hora.
Os amigos o alertaram para o cansaço da longa viagem e o risco de dirigir sem ter dormido direito, mas a saudade de Batata falou mais alto, e o jogador entrou em seu carro e partiu para aquela que seria a última viagem de sua vida.
No quilômetro 182 da Rodovia Fernão Dias, Roberto Batata bateu de frente com um caminhão e morreu na hora. O acidente abalou terrivelmente os jogadores do Cruzeiro e o mundo do futebol. A Federação Mineira de Futebol (FMF) decretou luto oficial de uma semana e cancelou duas rodadas do Campeonato Mineiro. O Cruzeiro só voltou a jogar no dia 20 de maio, novamente contra o Alianza, desta vez, no Mineirão, pela Libertadores.
O velório, na sede do Cruzeiro, recebeu milhares de torcedores, não só do clube celeste, mas também do América-MG e do Atlético-MG.
Na partida seguinte do Cruzeiro no torneio internacional, contra o Alianza Lima, do Peru, no Mineirão, foram prestadas homenagens ao atacante. O pistonista da banda da Polícia Militar tocou “Silêncio”. E os companheiros estenderam ao lado do campo uma camisa com o número 7, tradicionalmente utilizada pelo jogador.
Para completar, o Cruzeiro venceu a partida por 7 a 1, com quatro gols de Jairzinho e três de Palhinha. A referência à camisa de Batata no placar acabou sendo a maior homenagem do time ao ex-companheiro. Depois daquele jogo, o Cruzeiro passou por LDU do Equador e o River Plate, da Argentina, conquistando pela primeira vez na história celeste o título da Copa Libertadores.
Roberto Batata marcou um total de 111 gols com a camisa do Cruzeiro e é o 11º maior artilheiro da história do clube.