O MELHOR LIVRO DE ATEÍSMO

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EUSTÁQUIO PRESLEY

EUSTÁQUIO PRESLEY

Күн бұрын

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@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Jean Alves Cabral Macêdo Quando digo que os religiosos vivem no mundo da lua, quero dizer com isso que eles acreditam num mundo de ilusão, de fantasia, de superstição. E essa afirmação é a pura verdade. Veja, como exemplo, os cristãos. Qualquer estudioso sério da Bíblia, da história da civilização hebraica, da história da civilização judaica, sabe muito bem que a Bíblia está recheada de lendas, mitos, alegorias, erros de toda espécie etc. De Gênesis ao Apocalipse, é assim. Os cristãos veem a Bíblia como um livro atualizado, cheio de "profecias" que estão se realizando, repleto de fatos históricos etc. Tudo isso é uma piada. A Bíblia foi escrita no seu tempo e para o seu tempo. Os cristãos dizem que o Deus Javé é bom e misericordioso. Isso é outra piada. Basta ler as lendas bíblicas para a gente ver que o Deus Javé nada tem de bom, muito menos de misericordioso. Os cristãos dizem que Jesus foi crucificado em prol da humanidade. Eis outra loucura. O cristianismo é mais uma religião sacrificial, fundada em um sacrifício humano. Os cristãos dizem que Jesus foi o Messias, o Cristo. Nunca! O Messias aguardado pelo povo judeu seria um homem que iria reinar em Israel e expulsar dali os invasores (romanos) e assim por diante. É por isso que digo que os cristãos vivem no mundo da lua. Sei que há líderes religiosos que acreditam mesmo nessas bobagens. Porém, há outros líderes religiosos que propagam essas bobagens apenas para enganar milhares de fiéis. No fundo, esses aí são os piores ateus que conheço. 
@smenegon6286
@smenegon6286 10 жыл бұрын
Olá Eustáquio, sua menção: " Porém, há outros líderes religiosos que propagam essas bobagens apenas para enganar milhares de fiéis. No fundo, esses aí são os piores ateus que conheço." Cara, vc falou algo que eu nunca percebi. E faço questão de dizer: CONCORDO CONTIGO.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
S Menegon Obrigado, MENEGON!
@rubensantoniosantana1714
@rubensantoniosantana1714 5 жыл бұрын
kzbin.info?event=comments&redir_token=LZmOg9acg1DCRVYXm6GNs8q6ueZ8MTU1NTY4NzU3MEAxNTU1NjAxMTcw&stzid=UgxTJYPFzSfO9xb0k4x4AaABAg&q=https%3A%2F%2Fsumateologica.files.wordpress.com%2F2017%2F04%2Fsuma-teolc3b3gica.pdf
@luizpaulojesus2816
@luizpaulojesus2816 5 жыл бұрын
@@smenegon6286 concordo também, eles ficam enganando o povo que não buscam o conhecimento.
@glaucorobertodeoliveira2212
@glaucorobertodeoliveira2212 2 жыл бұрын
Aprendi muito, obrigado Professor Eustáquio Presley, vi este vídeo muitos anos atrás. A partir daí comecei a raciocinar, analisar e pensar e percebi a ilusão religiosa, que vivia. Eu me libertei da prisão religiosa hoje sou ateu. Estou muito feliz e minha vida e outra.
@eustaquio544
@eustaquio544 2 жыл бұрын
Muito bem, GLAUCO!
@jr.n1llsilva564
@jr.n1llsilva564 6 жыл бұрын
Isso é comum entre nós ateus ser chamado de doido. Parabéns.
@eustaquio544
@eustaquio544 6 жыл бұрын
SILVA, Os loucos estão nas religiões!
@zeusbotafogo3890
@zeusbotafogo3890 2 жыл бұрын
Tmj 👍 também sou Ateu.
@sallesgomesdearaujo3718
@sallesgomesdearaujo3718 7 жыл бұрын
Sou evangélico mais gostei da sua filosofia vc acreditam no que quer sem intolerância a ninguem isso deveria servir para qualquer religião respeitar todas isso sim trariam paz no mundo
@eustaquio544
@eustaquio544 7 жыл бұрын
Valeu, SALLES!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A DEFEITUOSA VISÃO RELIGIOSA ( II ) Eustáquio 19/02/2015 Leitor amigo, este é o 2º artigo em que mostro a visão científica acerca do comportamento do homem. Ou seja, a visão sociológica. A Sociologia, pois, é uma Ciência! E ela estuda o homem, o ser humano, dentro de uma sociedade. No 1º artigo, mostrei um fato real ocorrido aqui, em Brasília. Um negro africano, de Gana, conversando com uma jovem cristã brasileira acerca de casamento. O negro pertence a uma cultura, a uma sociedade. E a jovem cristã brasileira pertence a outra cultura, a outra sociedade. A cultura brasileira é muito diferente da cultura de Gana. São dois mundos diferentes. O negro africano ganense disse à jovem cristã brasileira que, no país dele, um homem pode se casar com várias mulheres, até o limite de 4. Isto é, em Gana, a poligamia se faz presente. Já no Brasil a coisa é diferente. Aqui, é a monogamia que se faz presente. No Brasil, de acordo com a lei, o casamento oficial só pode ser entre 1 homem e 1 mulher. A jovem cristã brasileira disse ao negro africano que o “certo” é 1 homem se casar com apenas 1 mulher porque essa ordem foi dada pelo Deus da Bíblia. E o negro africano respondeu àquela jovem que ela deveria prestar atenção na cultura das pessoas, que é diferente. Ou seja, o negro africano deu uma aula de Sociologia, dizendo que o “certo” e o “errado” são coisas relativas, e não absolutas. Por que, caro leitor, o “certo” e o “errado” são coisas relativas, e não absolutas? Ora, são coisas relativas porque variam de acordo com as sociedades, com as culturas. Nem sempre o que é “certo” para uma sociedade, também o é para outras sociedades. Nem sempre o que é “errado” para uma sociedade, também o é para outras sociedades. Hoje, no planeta Terra, existem 7 bilhões de pessoas. Obviamente, essas pessoas não moram no mesmo lugar. Por exemplo, esses 7 bilhões de pessoas não moram em Sobral, minha terra natal, no estado do Ceará. Ao contrário, esse universo de pessoas está espalhado nos municípios, nos distritos, nos sertões, nas capitais, não só brasileiros, como também em toda a América, na Europa, na Ásia, na África, na Oceania e na Antártica. São milhares e milhares de culturas, de sociedades, de grupos sociais. As pessoas, pois, vivem em culturas diferentes. E fazem ali seu mundo próprio. Você está entendendo, distinto leitor? O homem é, por excelência, um animal cultural. É um autêntico criador! Ele cria deuses, religiões, rituais, sacrifícios, holocaustos, danças, culinária, esportes etc. E, como o homem cria essas coisas em sociedades diferentes, é óbvio que essas coisas são diferentes. É por isso que as religiões são diferentes. É por isso que os deuses são diferentes. É por isso que as danças são diferentes. É por isso que os esportes são diferentes. É por isso que a culinária é diferente. Entendeu, leitor amigo? Veja, leitor, como exemplo, as religiões e os deuses. As religiões e os deuses são criados pelo homem. Quantas religiões existem hoje na face da Terra? No mínimo, 10 (dez) mil religiões! Cito apenas algumas: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Animismo, Budismo, Candomblé, Confucionismo, Espiritismo, Hinduísmo, Jainismo, Siquismo, Taoísmo, Xamanismo, Xintoísmo e Zoroastrismo. E quantos deuses existem hoje na face da Terra? No mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cito apenas alguns: Brahma, Javé, Shiva, Vishnu, Alá, Kamis, Indra, Agni, Varuna, Sarasvati, Lakshmi e Kali-Durga. Como o homem é um animal criativo, não é mesmo, caro leitor? Cria deuses, religiões, danças, culinária, vestuário, esportes, educação etc. Agora vêm as perguntas: qual ou quais desses deuses são os verdadeiros? Qual ou quais dessas religiões são as verdadeiras? Qual ou quais são as danças “certas”? Qual ou quais são os esportes “certos” ou “errados”? Qual ou quais são os vestuários “certos” ou “errados”? A resposta é simples: tudo depende do ponto de vista de cada sociedade, de cada cultura. Entendeu, leitor? É por isso que o “certo” e o “errado” são relativos, e não absolutos. No 1º artigo, mostrei que a jovem cristã brasileira afirmou ao negro africano que o “certo” é a monogamia. Por que a jovem cristã disse isso? Ora, porque a monogamia faz parte da cultura dela, do mundo dela. Desde o berço, a jovem cristã aprendeu que o “certo” é a monogamia. Ou seja, cada pessoa considera como “certo” aquilo que é “norma” dentro de sua sociedade. Só que a pessoa, por pura ignorância sociológica, não vê que existem outros mundos lá fora. E não vê que, nesses mundos lá fora, o “certo” e o “errado” são diferentes. A pessoa ignorante vê o seu mundo como se fosse o “correto”. E isso não é verdade! O homem criou o casamento. E demorou muito para criar o casamento. E existem várias modalidades de casamento de acordo com as culturas. Como exemplos, a poligamia e a monogamia. A poligamia se divide em poliandria e poliginia. A poliandria é o casamento de 1 mulher com vários homens. Já a poliginia, é o casamento de 1 homem com várias mulheres. Pois bem! Em muitas sociedades atuais, existe a poligamia nas duas modalidades. Nessas sociedades, nessas culturas, a poligamia é o “certo”. E a monogamia é vista como uma coisa “errada”. Já no Brasil, a monogamia é vista como o “certo”, e a poligamia, como o “errado”. Percebeu, agora, leitor, por que o “certo” e o “errado” são relativos, e não absolutos? Dá para você, leitor, perceber facilmente que é o homem que cria a noção de “certo” e “errado”, não é mesmo? Pois fique sabendo, leitor, que a mesma coisa ocorre em relação às religiões e aos deuses. Cada sociedade, cada cultura, com suas religiões, com seus deuses. Cada sociedade vê sua religião como a “certa”, e o seu deus como o “certo”. Cada sociedade vê suas religiões como as “certas”, e os seus deuses como os “certos”. Ou seja, tudo é relativo! Veja um exemplo, leitor amigo: Se você perguntar a um cristão qual a religião verdadeira, ele vai dizer que é o Cristianismo. Se você fizer a mesma pergunta a um árabe, ele vai dizer que a religião verdadeira é o Islamismo. Se a mesma pergunta for formulada a um hindu, ele vai dizer que a religião verdadeira é o Hinduísmo. E assim por diante. Percebeu, leitor, como tudo é relativo, e não absoluto? Se você perguntar a um cristão evangélico qual é o livro “sagrado”, ele vai dizer que é a Bíblia cristã protestante. Se a pergunta for endereçada a um cristão católico, ele vai dizer que o livro “sagrado” é a Bíblia cristã católica. Se a mesma pergunta for endereçada a um árabe, ele vai dizer que o livro “sagrado” é o Corão ou Alcorão. E se a pergunta for feita a um judeu, ele vai dizer que o livro “sagrado” é a Torá. E assim por diante. Percebeu, leitor amigo, como o “certo” e o “errado” são relativos?
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
COMO É FÁCIL ENGANAR OS CRISTÃOS! Eustáquio 29/03/2015 Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição! Deuses não existem! São um produto da imaginação humana. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Em minha página no “You Tube”, recebo inúmeros comentários enviados, em sua maior parte, por pessoas religiosas, principalmente, por cristãos evangélicos. E muitos me perguntam por que eu, ateu, só me refiro à Bíblia cristã. Eles querem saber por que eu não comento acerca de outras religiões. Resolvi, então, responder a eles por meio deste artigo. Refiro-me, com ênfase, ao cristianismo porque foi essa a ilusão religiosa que recebi de meus pais, principalmente de minha mãe. Nasci numa família cristã católica. Portanto, desde quando eu já estava no útero de minha querida mãe, apesar de não entender ainda, recebia lições cristãs. Ou seja, em minha casa, lá em Sobral, no Ceará, o cristianismo era uma presença marcante. Além disso, convivia com muitos padres. Em minha rua, moravam dois padres. E eles eram amigos de minha mãe e de meu pai. O bispo católico mais importante de Sobral era amigo inseparável de meu pai. E todos os meus vizinhos eram também cristãos católicos. Daí, leitor amigo, é fácil perceber como o cristianismo era a religião predominante em minha vida. Além disso, o cristianismo é a religião predominante no Brasil. Por essas razões, é que eu dou ênfase a essa religião em meus vídeos e artigos. Espero que você, leitor, tenha entendido. Mas o assunto principal deste artigo é outro. Mostrarei aqui como é fácil enganar os fiéis cristãos, aqueles que vão a igrejas, sentam-se nos banquinhos, contribuem com dízimos, ofertas e doações etc. Se você, leitor amigo, é um cristão, por favor, não fique com raiva de mim. Estou apenas mostrando a verdade. Trago aqui um exemplo bem claro e cristalino de que é fácil enganar fiéis cristãos. Em Êxodo 20:17, está escrito: “17 Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.” Veja, caro leitor, como é fácil enganar fiéis cristãos! O que está escrito acima faz parte dos 10 mandamentos. Os cristãos dizem que esses mandamentos foram escritos pelo Deus hebreu. Na verdade, não são 10 mandamentos. E também não foram escritos por divindade alguma. Longe disso! Pois bem! Em relação aos mandamentos expressos no versículo 17, líderes religiosos cristãos dizem aos fiéis que o Deus hebreu proibiu aqui a cobiça, o desejo, endereçado, principalmente, ao homem e à mulher. Ou seja, uma mulher não pode desejar o homem de outra mulher, e um homem não pode desejar a mulher de outro homem. É isso o que propagam líderes religiosos. E os fiéis acreditam nesse discurso. Em livros evangélicos, principalmente, está escrito isso. E os fiéis cristãos espalham isso, como se fosse verdade. E não é! Ou seja, os cristãos são facilmente enganados. Vou colocar, em relevo, a parte principal do versículo 17: “NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO” Os cristãos, aqueles que frequentam igrejas, que contribuem com dízimos, ofertas e doações, pensam que o mandamento acima se refere ao homem e à mulher. Ou seja, eles pensam que o homem não podia desejar a mulher do próximo, e também que a mulher não podia desejar o homem de outra mulher. O texto bíblico, caro leitor, não diz: “não cobiçarás o homem da próxima”. O texto bíblico diz apenas: “Não cobiçarás a mulher do teu próximo”. Como você, leitor, vê muito bem, não há referência alguma ao homem, ao macho, como objeto de desejo, de cobiça, mas apenas a pobre mulher. Só a mulher do próximo é que não devia ser cobiçada, desejada. O homem estava livre. Não havia essa proibição para o macho. Eis a verdade! Mas os fiéis cristãos pensam que essa regra valia também para o homem. Eles pensam que o Deus hebreu, como era justo, criou a mesma regra para homens e mulheres. Assim, se um homem não podia desejar a mulher do próximo, da mesma forma, uma mulher não podia desejar o homem de outra mulher. E aqui está o erro! COMO ENTENDER A BÍBLIA A Bíblia é um conjunto de livros. Foi escrita por homens. Foi escrita ao longo de mil anos, portanto, foi escrita em épocas diversas. E foi escrita por homens que pertenciam a uma sociedade. Qual o nome dessa sociedade? Sociedade hebraica. Os hebreus, portanto, escreveram os livros que estão na Bíblia cristã, excluindo-se o que se chama de Novo Testamento. Ou seja, o Velho Testamento da Bíblia cristã são as escrituras que pertencem à sociedade hebraica. E os 10 mandamentos fazem parte das escrituras hebraicas. A sociedade hebraica, a mesma que escreveu os 10 mandamentos, era uma sociedade patriarcal. O que isso significa? Ora, isso significa que a sociedade hebraica era comandada e dominada pelo homem, pelo macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Qualquer historiador sabe disso. Basta ler qualquer livro sobre a história da sociedade hebraica. E basta ler a Bíblia. A Bíblia é uma prova clara e cristalina de que a sociedade hebraica era uma sociedade patriarcal. Ao homem, tudo! À mulher, nada! É por isso que, na Bíblia, a figura da mulher, da fêmea, é colocada num plano de inferioridade, de subordinação ao homem, ao macho. A MULHER EQUIPARADA A QUASE UM OBJETO Você, caro leitor, está entendendo, não é mesmo? A sociedade hebraica era patriarcal, machista. A mulher, coitada, era considerada quase um mero objeto, uma coisa. E mais uma prova da inferioridade da mulher está aqui, na própria Bíblia. Vou repetir o versículo 17: “17 Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.” Veja, leitor, no versículo bíblico acima, os OBJETOS de desejo, de cobiça: a casa, a mulher, o servo, a serva, o boi, o jumento ou qualquer cousa. Repare bem, leitor, que a mulher está no rol dos objetos de desejo. Assim, a casa do próximo não podia ser desejada. A mulher do próximo também não podia ser desejada. Veja, leitor, que a mulher, coitada, é equiparada a um mero objeto. Onde está o homem aí, o macho? Ora, ele não está nessa relação como objeto de desejo. Porque, como a sociedade hebraica era patriarcal, machista, é óbvio que o homem estava livre dessa proibição. Apenas a mulher, coitada, é que não podia ser desejada. Nada acontecia com o homem que desejasse uma mulher solteira. Nada acontecia com uma mulher solteira que desejasse um homem casado. Se você, leitor, é um cristão, desculpe-me por estar lhe dizendo a verdade. Esse mandamento “não cobiçarás a mulher do teu próximo”, portanto, só era destinado à mulher. Apenas a mulher do próximo. Ou seja, apenas uma mulher que pertencia a um homem. Por exemplo, um homem solteiro ou casado não podia manter relações sexuais com uma mulher casada. Por quê? Porque a mulher casada era uma propriedade do marido. Um objeto do marido, assim como: uma casa, um escravo, um boi, um jumento etc. Se uma mulher fosse solteira, ou seja, já que não pertencia a um homem, então um homem, mesmo casado, poderia fazer sexo com ela, e isso não atrapalharia seu casamento. Esse homem não seria punido. Ou seja, um homem, mesmo casado, podia desejar qualquer mulher, desde que não fosse uma mulher casada. Desde que essa mulher não tivesse um proprietário, um macho. Você, leitor, está entendendo, não é mesmo? Veja que lei maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher. O homem só cometia adultério se fizesse sexo com uma mulher que pertencia a outro homem. Se a mulher não pertencesse a outro homem, fosse por exemplo uma mulher solteira, então o homem poderia fazer sexo com ela sem problema algum. Mesmo que esse homem fosse casado. Ora, o homem casado não devia satisfação à esposa porque era apenas uma mulher. Mas a mulher devia sempre satisfação ao homem. Percebeu, leitor, como essa lei era maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher? É óbvio que divindade alguma escreveu tal lei. Na verdade, é o homem que cria leis, costumes, deuses, religiões, ritos etc. O homem cria leis injustas e desumanas e ainda tem a cara de pau de atribuir a autoria dessas leis aos deuses. Portanto, caro leitor, o mandamento “não cobiçarás a mulher do teu próximo” só é destinado à mulher. O homem, claro, está fora. Lembre-se, caro leitor, de que, quando esse mandamento foi criado, não havia Bíblia propriamente dita. Não havia o cristianismo. Não havia o Novo Testamento. Essas leis são mais antigas do que você imagina. E, naquele mundo hebreu, a coisa funcionava assim. Era uma sociedade patriarcal, e as leis que o povo fazia eram muito benéficas ao macho, ao homem. As mulheres, coitadas, sofriam muito! Eis, portanto, a verdade que está na história do povo hebreu, nas escrituras hebraicas. É impossível tapar o Sol com uma peneira. Quando um fiel cristão diz que esse mandamento era para homens e mulheres, coitado, não conhece a própria escritura hebraica, não conhece os costumes da sociedade hebraica, não tem a mínima noção sociológica da sociedade hebraica. Para concluir este artigo, trago aqui uma lição de um doutor em Teologia que mostra bem o quadro da sociedade hebraica. Michael Coogan é professor de Teologia e diretor de publicações do Museu Semita da Universidade Harvard, nos EUA. A revista brasileira ISTOÉ nº 2153, do dia 16 de fevereiro de 2011, nas páginas 60 e 61, fez uma matéria com o título “Deus e o sexo”. Essa matéria foi escrita pelo jornalista João Loes. Nela, ele faz uma rápida abordagem sobre o livro mais recente do doutor em Teologia Michael Coogan. Diz o jornalista, com base no livro: “O adultério, a poligamia e a prostituição são apresentados pela ótica do patriarcalismo. O adultério, por exemplo, é tratado mais como uma violação proprietária do que moral. A mulher que pertence a um homem não deve ser usada por outro. (...) As regras sobre prostituição, em especial, são curiosas. Se um homem casado se relacional sexualmente com uma mulher sem marido, não se configura adultério, o mais grave desse três pecados. O mesmo não vale para mulheres.” Veja, leitor, as últimas partes: “Se um homem casado se relaciona sexualmente com uma mulher sem marido, não se configura adultério, o mais grave desse três pecados. O mesmo não vale para mulheres” Percebeu, leitor, como as leis hebraicas eram maravilhosas para o homem, e péssimas para as mulheres? Caso você, leitor, seja um cristão, sinto muito por dizer-lhe a verdade!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
***** Valeu, professor RASSIER!
@deus2222
@deus2222 7 жыл бұрын
Ademicio Goncalves kkkkkkkkk rindo até o retorno de J.. JIRAIA
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
Sua igreja a engana porque você não conhece a Bíblia, a História dos hebreus e a história do casamento. Sexo é uma coisa NATURAL. O casamento é uma coisa CONVENCIONAL. Você não tem idéia dessa verdade por não estudar Sociologia, que trata dos costumes humanos. O sexo, por ser uma coisa NATURAL, sempre fez parte do homem. Já o casamento, por ser uma coisa CONVENCIONAL, criada pelo homem, não acompanha o homem desde sua existência, ou seja, surgiu muito tempo depois. A sua ignorância sobre o assunto é assustadora, cara Maryana. Por exemplo, o casamento cristão só veio a existir após o cristianismo. O cristianismo tem apenas 2 mil anos de existência. Antes do cristianismo, não havia casamento cristão. O casamento cristão em igrejas só veio a surgir com a existência da Igreja Católica romana. Os hebreus não se casavam. Não havia a cerimônia chamada casamento. E em muitas sociedades ainda hoje não há casamento. Por quê? Porque é o homem que cria casamento, e é por isso que as cerimônias são diferentes. O cristianismo, em seu berço, por pura ignorância, elevou o sexo à condição de pecado, e o atrelou ao casamento. Um abraço!
@canalfreakgeek
@canalfreakgeek 9 жыл бұрын
O vídeo dele é muito bom, ele é muito didático.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
***** Obrigado, FLAVIA!
@eustaquio544
@eustaquio544 8 жыл бұрын
O CRISTÃO EDEILDO E AS PUNIÇÕES DE DEUS ÀS MULHERES Eustáquio 11/12/2015 Caro Edeildo Oliveira, Mais uma vez, quero ressaltar que nada tenho contra você. Nada tenho contra o fato de você ser um cristão. Como sou ateu, quero apenas mostrar que religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. Neste artigo, Edeildo, trago mais uma passagem bíblica bastante ingênua e infantil que não só sepulta a onisciência e a onipotência do Deus hebreu, como também nos mostra a ignorância dos povos daquela época. Veja, Edeildo, o que está escrito em Gênesis 3:16: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” O que temos acima, caro Edeildo? Ora, temos acima as punições do Deus hebreu aplicadas à mulher. Na lenda bíblica, Eva desobedeceu à ordem do Deus hebreu, razão pela qual recebeu as punições descritas acima. Você, Edeildo, já que é um cristão, propaga por aí que essas punições foram aplicadas à mulher Eva e também estendidas a todas as mulheres, não é mesmo? Por exemplo, você, Edeildo, diz que as mulheres sentem dores fortes durante o parto porque foi uma punição aplicada pelo Deus hebreu, não é mesmo? Infelizmente, você não percebe a ingenuidade e a infantilidade presentes nessa lenda bíblica por causa de seu fanatismo religioso. Explicar-lhe-ei agora. A MULHER E A DOR DURANTE O PARTO Deus algum existe, caro Edeildo! Deus algum impôs punição alguma ao homem, à mulher e à cobra, como está descrito nas lendas de Gênesis. Para você descobrir essa verdade, basta colocar seu cérebro para funcionar. O Deus hebreu não puniu as mulheres. As dores durante o parto não são uma exclusividade das mulheres. Ou seja, as mulheres não são as únicas fêmeas que sentem dores durante o parto. Entendeu, Edeildo? Os animais irracionais (vaca, gata, cadela, ovelha, cabra, jumenta etc.) também sentem dores durante o parto. E, como se vê, a vaca, a cadela, a ovelha, a cabra e a jumenta nada fizeram por merecer essas dores durante o parto, não é mesmo, caro Edeildo? O FRACASSO DA PUNIÇÃO DIVINA Veja, Edeildo, a ingenuidade da punição do Deus hebreu sobre a mulher. Essa punição (dores no parto) se aplica a todas as mulheres. Agora, pergunto-lhe: é verdade que todas as mulheres sofrerão os efeitos dessa punição, já que ninguém escapa do poder do Deus hebreu? Claro que não! Ora, bilhões de mulheres no planeta Terra escaparão da punição divina porque, para sentir dores durante o parto, é necessário que as mulheres engravidem. E bilhões de mulheres jamais engravidarão. Entendeu, Edeildo, como essas aí escaparão da punição divina? Percebeu, Edeildo, como a punição divina endereçada às mulheres não terá efeito algum em relação a bilhões de mulheres? Além do mais, graças ao avanço da medicina, hoje existem partos sem dores. Você sabe disso, Edeildo? Pois fique sabendo que hoje existem partos sem dores. Percebeu, Edeildo, o fracasso da punição divina? O parto cesariano, por exemplo, é um parto sem dores. E há outros. Por que está escrito na lenda bíblica que a mulher sentirá dores durante o parto? Ora, porque naquele tempo, de profundo atraso, era comum a mulher sentir dores durante o parto. Não havia partos sem dores. A PUNIÇÃO DIVINA ALÉM DO CULPADO Veja, Edeildo, mais uma infantilidade presente nessa lenda bíblica. Eva cometeu uma falta. Eva era uma mulher. Então, a punição do Deus hebreu deve ser aplicada à mulher Eva e também a todas as mulheres que surgirão. Percebeu, Edeildo, a loucura daquele tempo? Que absurdo, não é mesmo? Que atraso, não é mesmo? Ora, naquele tempo, a pena (punição) passava da pessoa do delinqüente, o que era uma profunda injustiça. Na lenda bíblica, se a mulher Eva cometeu uma falta, a punição deveria cair somente sobre ela, e não sobre outras mulheres. Se você, Edeildo, hoje comete um crime, apenas você responderá por esse crime. Seus filhos e sua esposa não podem sofrer punição alguma por um ato que você praticou. Entendeu, Edeildo, o atraso e a injustiça do mundo bíblico? Se Eva fez besteiras, somente ela deve responder pelo que fez. As filhas de Eva nada têm a ver com isso. As filhas de Eva não podem ser punidas por algo que sua mãe praticou. Percebeu, Edeildo, como sua religião coloca absurdos em sua cabeça? A MULHER GOVERNADA PELO HOMEM Veja, Edeildo, outra bobagem presente nessa fantasia bíblica. O Deus hebreu aplicou outra punição à mulher: o desejo dela será para o marido, e ele a governará. Percebeu, Edeildo, a bobagem, a infantilidade? Por que está escrito que o desejo da mulher será para o marido? Por que está escrito que o marido governará a esposa? Ora, isso está escrito porque, na sociedade hebraica, o homem (macho) se sobressaía, em detrimento da mulher. Era uma sociedade patriarcal. Nela, apenas o macho tinha vez. A fêmea, não. Entendeu, Edeildo? No mundo da Bíblia, a mulher era equiparada a quase um objeto. Daí a razão de ela sofrer tanto nos relatos bíblicos. E veja, Edeildo, que essa punição divina não tem eficácia hoje em muitos países. E não é punição divina, mas punição aplicada pelo homem hebreu devido ao seu grande atraso. No Brasil, por exemplo, a mulher não tem seu desejo direcionado para o marido e nem é governada por ele. A mulher brasileira, mesmo casada, é livre. Não está presa ao marido. Tem todos os direitos garantidos ao marido. Não é uma propriedade do marido. Percebeu, Edeildo, como bilhões de mulheres não são atingidas por mais uma punição divina? Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
ATEÍSMO, RELIGIÃO E VIOLÊNCIA Eustáquio 30/3/2015 Em meu artigo “Ateísmo: o grave mal”, mostrei o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, traz em seu § 2123, página 559: “Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.” Como você vê, leitor, o Catecismo católico afirma que o ateísmo é um dos graves problemas de nosso tempo. Essa propaganda falsa contra o ateísmo é muito antiga. É falsa porque o ateísmo nunca foi um problema, muito menos, um dos graves problemas de nosso tempo. Um universo de religiosos prega falsamente que os ateus, por não acreditarem nos mais diversos deuses, são pessoas más, egoístas, materialistas, violentas etc. Como os religiosos vivem num mundo de ilusão! Como os religiosos adoram afirmar coisas que não encontram ressonância nos fatos do dia a dia! Estou aqui, amigo leitor, com o jornal Correio Braziliense do dia 21 de março de 2015. O Correio Braziliense é o jornal de maior prestígio no Distrito Federal. Nesta edição, na página 13, há um artigo com o título “Tolerância e diálogo”, de autoria do Fábio Mantezi Weissmann. Fábio é formado em relações públicas e é analista de produto na empresa Planneta. No início de seu artigo, ele escreve: “‘A tolerância é a mais difícil das disciplinas’. A frase, atribuída a Buda, resume bem um problema que acompanha a humanidade há séculos, inclusive no universo das religiões. Provavelmente, neste exato momento, conflitos religiosos estão ocorrendo em diversas partes do mundo. Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus, entre outros inúmeros embates, às vezes, seguidos de atentados terroristas, tanto em nações ricas quanto em países pobres. O universo das religiões é complexo e sempre foi tema complicado para se abordar.” Em seu artigo, o intelectual Fábio Mantezi Weissmann faz um esboço do quadro de violência e barbaridade que reina em alguns países do planeta Terra. E quem está por trás dessa violência, dessa barbaridade, o ateu ou o homem religioso? O que você acha, caro leitor? Se você, leitor, acreditar no que diz o Catecismo católico sobre o ateísmo, com certeza você dirá que os ateus estão por trás dessa violência, dessa barbaridade. E é aqui, leitor amigo, que você escorrega numa casca de banana. Os fatos provam que é o homem religioso que, comumente, está por trás dessa violência, dessa barbaridade. O intelectual Fábio Mantezi diz claramente “conflitos religiosos”, ou seja, religiosos com ódio de religiosos. E o Fábio ainda dá nome aos religiosos que estão em conflito: “Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus” Percebeu, leitor, que os ateus não são tão feios assim quanto pintam os religiosos? Você, leitor, não acha que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana precisa de uma grande e urgente revisão em seu texto?
@erikadeoliveira5841
@erikadeoliveira5841 5 жыл бұрын
Deixei a convivência com minha amiga religiosa pq não aguentava mais !!!!
@eustaquio544
@eustaquio544 5 жыл бұрын
Ninguém aguenta fanáticos, ERIKA!
@rosivaldooliveira5916
@rosivaldooliveira5916 5 жыл бұрын
Eu perdi " amigos" porque declarei meu ateísmo.
@resiliencia3994
@resiliencia3994 4 жыл бұрын
@@rosivaldooliveira5916 vou perder muitos pois sou ateu agora
@lulavairoubarobrasildenovo1788
@lulavairoubarobrasildenovo1788 3 жыл бұрын
kzbin.info/www/bejne/jmitf3xrqqaMn9U
@josevalverde7431
@josevalverde7431 5 ай бұрын
Mas nao precisa atacar nenhum dos lados.
@valdecircavalcante574
@valdecircavalcante574 23 күн бұрын
Boa tarde mestre Eustáquio os seus vídeos são maravilhosos aprendo muito com seus vídeos aprendi já muito e aprendo todos os dias quando vejo quando posso sempre vejo seus vídeos muito obrigado
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (XI) Eustáquio 13/01/2015 Este é o décimo primeiro artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Caro leitor, antes de abordar a “prova” de hoje, quero explicar-lhe uma coisa. O título dos artigos é “20 provas da existência de Deus”. E este é o 11º artigo, com a 11ª “prova”. Só que, na verdade, não há 20 “provas”. As outras são meras repetições. Portanto, em relação ao livro do pastor evangélico, o assunto se esgota aqui. Pois bem! Na página 84 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a décima primeira “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “(...) Para provar a existência de Deus, Aristóteles criou o argumento do motor. Diz ele que tudo o que está em movimento é movido por outra coisa. Tomemos o Sol como exemplo. Ele está em movimento: portanto, outra coisa o movimenta. Essa coisa que move o Sol, ou está também em movimento ou está imóvel. Se está imóvel, o argumento de Aristóteles fica demonstrado, ou seja: que é necessário afirmar a existência de algo que tudo move e que não é movido por nada: Deus! Porém, se o que move o Sol está também em movimento, isto significa que ele está sendo movido também por outra força. Aristóteles mostra que é impossível continuarmos recuando até o infinito. Faz-se, portanto, necessário afirmar a existência do causador de todos esses movimentos, que não é outra pessoa senão Deus. Ele é o motor que movimenta tudo” E aí, leitor amigo? Por que você está rindo? Você entendeu mesmo a 11ª “prova” da existência do Deus bíblico apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa? Deixe-me explicar-lhe. O pastor evangélico está afirmando que o filósofo grego Aristóteles (384 - 322 a.C) conseguiu provar a existência do Deus da Bíblia. Diz o pastor que Aristóteles, com o argumento do motor, provou que esse Deus é imóvel e que é uma pessoa. Ah, agora entendi por que você, leitor amigo, está rindo! Ora, quase tudo errado na “prova” da existência do Deus da Bíblia acima. O único item correto da afirmação acima do pastor evangélico reside no “argumento do motor”. De fato, o filósofo grego Aristóteles criou o argumento do motor. Só que esse MOTOR de Aristóteles nada tem a ver com o Deus da Bíblia, e muito menos com uma pessoa. O MOTOR, pois, de Aristóteles, não é um SER, uma pessoa. Em livros religiosos impressos em editoras principalmente evangélicas, é muito comum esse erro. E ele surge, às vezes, por pura ignorância, e, às vezes, por má-fé. O MOTOR IMÓVEL, imaginado por Aristóteles, não é o motor de um fusquinha. Não é um motor de um Fiat 147. Não é um motor de uma Ferrari. Não é um motor de um avião da Gol. E não é também um motor de um “disco voador”. Você está entendendo, leitor amigo? O MOTOR IMÓVEL de Aristóteles não é um SER “espiritual”, não é uma pessoa, nada cria, não conhece o Universo, não interfere na vida das pessoas, nada sabe sobre o Universo. Percebeu, leitor, como o Deus (motor imóvel) de Aristóteles nada tem a ver com o Deus da Bíblia, ou com quaisquer deuses de outras religiões? Karen Armstrong, uma das mais respeitadas historiadoras de religião da atualidade, com vários livros publicados em inúmeros países, em seu “Uma História de Deus - Quatro milênios de Busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1994, páginas 48 e 49, escreve: “(...) A idéia de Deus de Aristóteles teve imensa influência sobre monoteístas posteriores, sobretudo cristãos do mundo ocidental. Em sua Física, ele examinou a natureza da realidade e a estrutura e substância do universo. Desenvolveu o que equivalia a uma versão filosófica das antigas versões emanacionistas da criação: havia uma hierarquia de existências, cada uma das quais transmitia forma e mudança para a outra abaixo dela; mas, ao contrário dos velhos mitos, na teoria de Aristóteles as emanações iam se tornando mais fracas quanto mais longe estivessem de sua fonte. No topo dessa hierarquia estava o Motor Imóvel, que Aristóteles identificava com Deus (...) Apesar da importante posição do Motor Imóvel em seu sistema, o Deus de Aristóteles tinha pouca relevância religiosa. Ele não criou o mundo, pois isso teria envolvido mudança imprópria e atividade temporal. Embora tudo anseie por ele, esse Deus permanece bastante indiferente à existência do universo, pois não pode contemplar nada inferior a ele. Certamente não dirige nem orienta o mundo, e não pode fazer diferença em nossas vidas, de uma maneira ou de outra. É uma questão em aberto se Deus ao menos sabe da existência do cosmo, que emanou dele como um efeito necessário de sua existência.” Viu aí, leitor, como a idéia do Deus (motor imóvel) de Aristóteles nada tem a ver com o Deus da Bíblia ou com qualquer outro deus? E lamentavelmente o pastor evangélico Jefferson Magno Costa escreve que Aristóteles “provou” a existência do Deus da Bíblia. É caso de riso mesmo! No início do texto acima, a brilhante historiadora de religião afirma que essa idéia (motor imóvel) de Aristóteles influenciou monoteístas posteriores, sobretudo cristãos do mundo ocidental. O que Karen Armstrong quer dizer com isso? Ora, ela diz uma grande verdade. Ela está dizendo que essa idéia de Aristóteles, puramente filosófica, foi agasalhada por religiosos monoteístas, principalmente no mundo ocidental. Ou seja, religiosos cristãos pegaram a idéia de Aristóteles, que é apenas filosófica, e erroneamente a transformaram no Deus da Bíblia. Eis mais uma ilusão religiosa! E o exemplo mais forte dessa deturpação religiosa da idéia de Deus de Aristóteles se encontra no teólogo católico Tomás de Aquino(1225-1274). Esse cristão católico transformou o Deus de Aristóteles no Deus da Bíblia, deturpando completamente a idéia do filósofo grego Aristóteles. Ora, como já afirmei acima, o Deus de Aristóteles não é um SER, não é um “espírito”, não criou o Universo, não interfere no Universo, não protege, não castiga, não mora no “Céu”, não está brigando com o Satanás e com o jornalista esportivo Kajuru, não vai julgar ninguém, não vai destruir o mundo etc. Já o Deus do teólogo cristão Tomás de Aquino é o da Bíblia, o do cristão. Esse Deus, imaginado pelos cristãos, criou o mundo, protege quem acredita nele, castiga a quem não acredita nele, mora no “Céu”, briga constantemente com Satanás, vai julgar as pessoas, é ciumento, violento, injusto etc. Ora, esse Deus nada tem a ver com o Deus de Aristóteles. Veja, pois, o caso de Tomás de Aquino. No livro “Tomás de Aquino - os Pensadores”, editora Nova Cultural ltda, 1ª edição, 2000, página 154, está escrito: “(...) Efetivamente, observamos que tudo quanto se move é movido por outros. Assim, os seres inferiores são movidos pelos superiores, da mesma forma como os elementos são movidos pelos corpos celestes. Ora, é impossível que este processo se prolongue até ao infinito. (...) Em conseqüência, é indispensável que haja uma primeira causa motora, superior a todas as outras. A esta causa motora denominamos Deus.” Percebeu, leitor amigo, a verdade da afirmação da historiadora Karen Armstrong? Na passagem acima, o próprio teólogo cristão Tomás de Aquino escreve que o Deus de Aristóteles é o mesmo Deus da Bíblia. E não é! Nada tem a ver uma coisa com a outra. Viu como a idéia de Deus de Aristóteles influenciou monoteístas posteriores, como o diz a historiadora? E essa idéia do MOTOR IMÓVEL de Aristóteles, chamado de Deus por ele, já não serve mais para os nossos dias. Com acerto, diz a historiadora Karen Armstrong, na página 178 de seu livro já mencionado: “Tal fé num universo inteiramente racional hoje nos parece ingênua, pois as descobertas de nossos cientistas há muito revelaram a inadequação das provas da existência de Deus de Aristóteles.” O que a historiadora Karen Armstrong está afirmando acima? Você entendeu, leitor amigo? Ora, ela está dizendo que essa idéia do MOTOR IMÓVEL de Aristóteles já caiu por terra há muito tempo, principalmente com as descobertas científicas. O Universo de hoje, com o desenvolvimento da Astrofísica, Física e Astronomia, não é o mesmo Universo da época do grande filósofo grego Aristóteles. Aristóteles, apesar de seu esforço e raciocínio, não tinha recursos tecnológicos para auxiliá-lo, daí a insegurança e o erro de muitas deduções. Ele fez muito, assim como também outros filósofos, num mundo ainda capenga. Num mundo ainda capenga, é muito comum as pessoas incorrerem em erros. E com o Aristóteles não foi diferente. Cometeu vários erros. Veja um erro de Aristóteles: ele defendia o GEOCENTRISMO. Segunda sua visão, o planeta Terra estava no centro do Universo, imóvel, com o Sol girando em torno dele. Muitos anos depois, a verdade: o HELIOCENTRISMO. Com essa idéia do MOTOR IMÓVEL, Aristóteles cometeu outros erros. Veja mais um! No livro “ARISTÓTELES - Os pensadores”, editora Nova Cultural ltda, 2000, páginas 26 e 27, está escrito: “(...) Aristóteles justifica e defende, por exemplo, a escravidão. Do mesmo modo que o universo físico estaria constituído por uma hierarquia inalterável, segundo a qual cada ser ocupa, definitivamente, um lugar que lhe seria destinado pela Natureza (e do qual só se afasta provisoriamente através de movimentos violentos), assim também o escravo teria seu lugar natural na condição de “ferramenta animada”. Aristóteles chega mesmo a afirmar que o escravo é escravo porque tem alma de escravo, é essencialmente escravo, sendo destituído por completo de alma noética, a parte da alma capaz de fazer ciência e filosofia e que desvenda o sentido e a finalidade última das coisas.” Viu aí, leitor, mais um erro de Aristóteles, e um erro fundamentado na idéia do MOTOR IMÓVEL criada por ele! Como ele mentalizou um Universo com coisas em movimento, e uma coisa imóvel que gerava movimento, então idealizou coisas que eram sempre imóveis. Com essa visão, para ele, uma pessoa escrava sempre seria escrava. Não possuía o que ele chamava de “alma noética” Já que era escrava, uma pessoa não tinha capacidade de ser um poeta, um cientista, um filósofo. Um absurdo, não é mesmo? Se o grande Aristóteles fosse vivo hoje, e morasse no Brasil, veria pessoas negras na Astronomia, Astrofísica, Química, Música, Filosofia etc. Aristóteles cometeu tantos erros que o Roger Bacon (1214-1294), no livro “Gigantes da Ciência, Editora Tecnoprint S/A, 1ª edição, 1959, página 27, disse: “Se eu pudesse, queimaria todos os livros de Aristóteles, pois o estudo deles pode constituir perda de tempo, causar erro e aumentar a ignorância”
@antonilsonvieira9015
@antonilsonvieira9015 7 жыл бұрын
Olá Eustáquio,em primeiro lugar Muito obrigado por suas explicações em seus vídeos,Sem dúvida nenhuma você clareou minha mente,e eu que estava encima do muro,hoje sou outra pessoa.Minha vida mudou completamente e pra melhor.Quero ter a honra de te conhecer pessoalmente,Muito obrigado.
@eustaquio544
@eustaquio544 Жыл бұрын
Valeu, VIEIRA!
@milsonxavier5628
@milsonxavier5628 Жыл бұрын
Cair de paraquedas aqui. Eu vejo muito os videos da dupla Jason Ferrer e Antonio Miranda. Mas o seu canal é fantastico
@efigeniaaparecida5140
@efigeniaaparecida5140 10 жыл бұрын
Sou o dirigente da Igreja do Reino Sagrado e concordo plenamente com suas observações religiosas...Meu nome é Deisimar o qual recebeu a revelação da última mensagem para os dias atuais. intitulado a escritura do mensageiro final Abraços!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Obrigado, EFIGÊNIA! Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 5 жыл бұрын
NORMAN GEISLER: HERMENÊUTICA E APOLOGÉTICA EVANGÉLICAS kzbin.info/www/bejne/mnWWYnerp5eNpKM kzbin.info/www/bejne/oYi5dIauh8SdiZo kzbin.info/www/bejne/hX-4dXWZZ8-Dmc0 kzbin.info/www/bejne/Z5bTpGOsgs2FrMk kzbin.info/www/bejne/Y6uqdJZ6mLqnd5I kzbin.info/www/bejne/aZjZn4ywidOGbsU kzbin.info/www/bejne/maOtgnqtl7h7jtk kzbin.info/www/bejne/mpfWppiLjKashdU kzbin.info/www/bejne/mGqTgGWbZ6Znh68 kzbin.info/www/bejne/i2mWknykjc-eaq8 kzbin.info/www/bejne/m6ixfWOmZdp6qtE kzbin.info/www/bejne/qHWvYXuNmNeXe68 kzbin.info/www/bejne/i2rdp3akntyUqKs kzbin.info/www/bejne/mYOxm3ydlKeEeJI kzbin.info/www/bejne/jYu3fpJpgsSDecU kzbin.info/www/bejne/jYa2amVpmNJqfZI kzbin.info/www/bejne/lZjHnah6nN-bndU kzbin.info/www/bejne/eZvUkJqwZrisjNk kzbin.info/www/bejne/Z6WzlGSbi6eefZI kzbin.info/www/bejne/aqXLkmOKrrWqbJY kzbin.info/www/bejne/e32vc5JtmbmFj7s kzbin.info/www/bejne/g2G0dWxsg9V1oq8 kzbin.info/www/bejne/hZjZY6tspMl0edE kzbin.info/www/bejne/hpOpi4eugNiHpM0 kzbin.info/www/bejne/q4rQgWh_eJyngc0 kzbin.info/www/bejne/iZ2oe2WCj7qBaLM kzbin.info/www/bejne/o6DIlqGVd6d4Z80 kzbin.info/www/bejne/j3TEk6eddqmKbrs kzbin.info/www/bejne/fmi5g6t5nrF5o7s kzbin.info/www/bejne/noS5layqp9R9rqs kzbin.info/www/bejne/Y4HYqmarmNanga8 kzbin.info/www/bejne/i6WZh6ZvfJuWZ9U kzbin.info/www/bejne/fni5lYNteb2mjNk kzbin.info/www/bejne/qavYi3uHZd-iZ6s kzbin.info/www/bejne/g6jQeniridefjKs kzbin.info/www/bejne/e6awpoqPfseqqac kzbin.info/www/bejne/fpCknmWIrq6lZ5o kzbin.info/www/bejne/qoKag6iFeKasqsk kzbin.info/www/bejne/jJu9Y5uXjsidmac kzbin.info/www/bejne/l5THeYlrlNymgtE kzbin.info/www/bejne/l5THeYlrlNymgtE kzbin.info/www/bejne/a5XYdYSQipyYZtk kzbin.info/www/bejne/ZnilmaSeq5p2rpo kzbin.info/www/bejne/fpjZaYCLbdWXppI kzbin.info/www/bejne/bmXGkqqdr6t0qbs kzbin.info/www/bejne/q5DCZqigoN6WapY kzbin.info/www/bejne/eYGnpH2YgLKWsKc kzbin.info/www/bejne/mX7bZGOqqK1_nac kzbin.info/www/bejne/h4uscmObrLOWjrc kzbin.info/www/bejne/Z6qbhYZ8gq-EqLM kzbin.info/www/bejne/i33dmZqDgdhpe8U kzbin.info/www/bejne/oneygqdojMtqj6c kzbin.info/www/bejne/i3uWoIBvhJh2q80 kzbin.info/www/bejne/bGaTo3SrnbCKbZo kzbin.info/www/bejne/mJqom2lqosiKe6s kzbin.info/www/bejne/ppm6ep6ZqKmjfZY kzbin.info/www/bejne/oKiUZ4djnZ54p5Y kzbin.info/www/bejne/p3e8fWxsrrygpsU kzbin.info/www/bejne/j4moYYprmspra80
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
A religião só serve para espalhar a ignorância na face da Terra. Às vezes, afirmamos algo que não passa de mera fantasia, de mera retórica. Frei Betto, homem católico, sempre escreve para o jornal Correio Braziliense. Na edição do dia 24 de julho de 2009, sexta-feira passada, frei Betto escreveu o artigo “As ditaduras podem voltar”. Nesse artigo, ele abriu um parágrafo a seguir descrito: “Aliás, Tirano era o comandante da guarda do rei Herodes. Seu nome tornou-se sinônimo de crueldade por se atribuir a ele a execução da ordem real de decapitar, em Belém, todos os bebês, entre os quais estaria Jesus, se José e Maria não tivessem fugido com ele para o Egito”. Muito bem! Eis, aqui, uma afirmação fantasiosa. Mera questão de retórica. Frei Betto sabe muito bem que essa história de que Herodes mandou matar os inocentes com a finalidade de alcançar o menino Jesus é pura fantasia. Em nosso trabalho “Herodes manda matar os meninos recém-nascidos”, mostramos de forma clara e cristalina a verdade. Quem inventou essa matança de meninos foi o evangelho de Mateus. Como já sabemos, Mateus foi buscar lá, no Velho Testamento, no livro de Êxodo, na história lendária de Moisés, esse relato fantasioso. Mateus via a Jesus Cristo como o novo Moisés. Já que Moisés, ainda bebê, escapou de uma matança de criancinhas, então Jesus teria que passar pela mesma coisa. Assim sendo, Mateus inventou que o rei Herodes havia determinado a matança de crianças com o objetivo de atingir o menino Jesus. Nessa história fantasiosa de Mateus acerca do nascimento de Jesus Cristo, o menino Jesus só escapou porque foi levado por José e Maria ao Egito. Eis outra mentira. No relato de Lucas, acerca do nascimento de Jesus Cristo, a história é completamente diferente. Lucas narra, ao contrário de Mateus, que não houve nada de matança de inocentes determinada pelo rei Herodes, como também não houve viagem alguma feita ao Egito. Lucas, portanto, conta outra versão fantasiosa sobre o nascimento de Jesus Cristo. Os dois, Mateus e Lucas, mentem porque o objetivo deles é passar a mensagem de que Jesus Cristo foi a realização da profecia registrada no Velho Testamento. Outra mentira também. Qualquer teólogo sério sabe disso. Frei Betto também sabe disso. Ele só escreveu a frase acima por mera questão de retórica. No fundo, ele sabe que não houve essa matança de inocentes determinada pelo rei Herodes. Mais detalhes sobre essas fantasias podem ser vistos no nosso trabalho “José, o pai de Jesus Cristo”. A coisa mais fácil do mundo é descobrir as mentiras que estão por trás dos discursos religiosos. Nas missas, os padres dizem que o rei Herodes foi um homem muito perverso porque mandou matar inocentes. Nos cultos evangélicos, os pastores dizem a mesma coisa. Ou seja, para padres e pastores evangélicos, o rei Herodes foi um homem muito mau porque mandou matar seres indefesos. Da mesma forma, frei Betto escreveu acima que Tirano, comandante da guarda do rei Herodes, era um homem cruel porque decapitou os bebês de Belém. Ora, se padres, pastores evangélicos e fiéis cristãos dizem que quem mata seres inocentes é cruel e monstruoso, então forçosamente terão que afirmar que o Deus bíblico, juntamente com Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros “heróis” foram cruéis e monstruosos. A Bíblia é o livro sagrado dos cristãos. É a própria Bíblia que relata a crueldade de Deus e dos personagens bíblicos. Não são livros de ateus que atestam isso, mas a própria Bíblia. Só que, nas missas e nos cultos evangélicos, padres e pastores pregam que Deus é justo e misericordioso, um ser espiritual incapaz de cometer qualquer ato de maldade. Pregam a mesma coisa em relação a Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros. Os pobres fiéis cristãos acreditam mesmo em tudo o que eles dizem. Ora, a história do povo hebreu está registrada na Bíblia. Naqueles livros bíblicos que os cristãos chamam de Velho Testamento, que na verdade não são velhos testamentos, a maldade do Deus cristão e dos personagens bíblicos é clara e cristalina. Deus, Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros cometem crimes bárbaros, cruéis e sanguinários. O rei Herodes e seu comandante Tirano são fichinhas anêmicas diante das atrocidades cometidas pelo Deus dos cristãos e pelos personagens da história hebraica. O Deus da Bíblia matou milhares e milhares de seres inocentes, de criancinhas. No entanto, não é tachado de cruel pelos cristãos. Não é tachado de cruel pelo frei Betto. Da mesma forma, Moisés, Josué, Davi, Salomão e tantos outros mataram milhares de seres inocentes. No entanto, não são tachados de cruéis pelos fiéis cristãos. Roubos, homicídios, estupros, escravidão, invasão de terras, todas essas maléficas e hediondas ações praticadas pelo povo da Bíblia eram apoiadas pelo Deus dos cristãos. A Bíblia mostra que o Deus dos cristãos é que estava por trás dessas loucuras, e não o Satanás. Vejamos alguns exemplos da maldade, da crueldade do Deus dos cristãos: 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta näo atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. (Gênesis 4:4 e 5). Nessa lenda bíblica, vemos a maldade de Deus. Deus adorava sacrifícios e holocaustos. Adorava sentir o cheiro de carne queimada. Abel trouxe um carneiro a Deus. Caim, frutas e legumes. Como Deus gostava de carne, rejeitou o presente oferecido por Caim. Que Deus ingrato! Com essa rejeição por parte de Deus, Caim ficou irado, resolvendo matar o próprio irmão. Ou seja, Deus foi a causa da prática desse lendário homicídio. Se Deus não tivesse rejeitado o presente de Caim, este não teria matado Abel. Vejamos mais uma maldade de Deus: 6 Entäo arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coraçäo. 7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. (Gênesis 6:6 e 7). Vemos aqui um Deus completamente louco e cruel. Ora, Deus estava satisfeito, muito alegre com toda a sua criação. Depois, resolveu destruir muitas coisas que tinha feito. Resolveu destruir porque o homem ficou muito violento. Deus olhou para o planeta Terra e só viu um homem justo: Noé. Ou seja, em todo o mundo só havia um homem justo. Deus resolveu salvar também a esposa de Noé e os filhos juntamente com esposas. Nessa ira louca de Deus nem os pobres animais irracionais escaparam. Por causa do homem, Deus resolveu matar os animais irracionais que não fizeram porra nenhuma. Em todo o planeta Terra, as pessoas morreram afogadas. Milhares de criancinhas inocentes morreram afogadas pela ação cruel de Deus. E os cristãos dizem que Deus é justo e misericordioso. Já o rei Herodes era muito mau. Ora, nesse relato fantasioso do rei Herodes, ele mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Já o Deus cruel dos cristãos matou todas as criancinhas inocentes que havia no mundo. Portanto, o Deus dos cristãos foi muito mais cruel e hediondo do que o rei Herodes. Vejamos outra maldade do Deus dos cristãos: 4 Disse mais Moisés: Assim o SENHOR tem dito: Å meia noite eu sairei pelo meio do Egito; 5 E todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais. (Êxodo 11:4 e 5). Eis outra crueldade do Deus dos cristãos. Trata-se de um Deus completamente louco e cruel. Um Deus igual a tantos outros deuses espalhados por diversas religiões. O Deus da Bíblia representa a maldade pura e cristalina. Nesses versículos, temos a mitologia em torno da escravidão do povo hebreu no Egito. O faraó não deixava o povo sair do Egito. Deus mandou várias pragas que atingiram todo o povo do Egito quando a culpa era somente do faraó que tinha autoridade para deixar o povo sair. Porém, todas as pessoas do Egito foram atingidas pela ira do Deus dos cristãos. A última praga lançada por Deus foi a matança dos primogênitos. Todos os primeiros filhos foram mortos por Deus. Deus veio de casa em casa, matando as crianças inocentes que encontrava. Uma verdadeira carnificina. Deus foi pior do que o rei Herodes. No relato fantasioso da matança de inocentes, o rei Herodes mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Ele mandou matar. Não matou. Quem matou foi o seu comandante chamado Tirano. Já Deus foi muito mais perverso do que o rei Herodes. Deus não mandou matar. Ele mesmo matou as criancinhas inocentes. E não se contentou só com essa carnificina, não. Resolveu matar também todos os primeiros filhos até dos escravos egípcios. Nem os filhos dos escravos escaparam. Mas Deus não ficou só nisso, não. Resolveu também matar todos os filhotes dos animais irracionais. Que Deus louco! Descarregou toda a sua ira e maldade até sobre os pobres animais irracionais que não tem ligação alguma com as ações praticadas pelo homem. Bem. Vimos aqui 3 exemplos bíblicos que comprovam a crueldade de Deus. Na Bíblia, há milhares. Por enquanto, fiquemos com estes. Quem raciocina percebe com facilidade que padres e pastores evangélicos proferem discursos sem sustentação alguma. Não há lógica nas afirmações deles. Eles dizem que Deus é justo e misericordioso. Ora, justiça e misericórdia não são características do Deus bíblico. É a própria Bíblia que revela isso. Na verdade, se um padre qualquer ou um pastor evangélico condena um homem por ter praticado um ato de maldade, então com mais razão ainda deveriam condenar a Deus por ter praticado atos de extrema maldade. Porém, isso não ocorre no meio religioso porque a religião causa um frenesi, uma destruição dos neurônios, um distúrbio mental tão grande que os fiéis não veem o que está a um palmo do seu nariz.
@lindomar391
@lindomar391 10 жыл бұрын
seus videos são ótimos parabéns! é de pessoas assim que o mundo precisa.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Obrigado, LINDOMAR!
@eustaquio544
@eustaquio544 8 жыл бұрын
SE O CRISTÃO WEYDSON LINS ESTUDASSE A BÍBLIA... Eustáquio 6/11/2015 Caro Weydson Lins, Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que tenho por você uma grande admiração, apesar de não o conhecer intimamente. Ontem, recebi, mais uma vez, um recado seu em que solicita que eu lhe prove o que escrevi naquele artigo. Pela 4ª vez, volto a comentar sobre o assunto. No artigo que fiz mostrei a seguinte passagem bíblica: “Não desejarás a casa do teu próximo. Não desejarás a mulher do teu próximo...” Êxodo 20:17 O que foi que eu lhe disse, caro Weydson? Ora, eu lhe disse que sua igreja o engana diante dessa passagem bíblica. E que os livros evangélicos que você lê também o enganam diante dessa passagem. E por que enganam? Ora, porque dizem que esse mandamento foi feito pelo Deus Javé e que era aplicado para homens e mulheres. Ou seja, o homem hebreu ou judeu não podia desejar a mulher do próximo, assim como também a mulher não podia desejar o homem da próxima. Não é isso mesmo que você, caro Weydson, aprendeu em sua igreja e nos livros evangélicos? Claro que é, não é mesmo? E infelizmente você aprendeu esse erro grave e o pior é que ainda o defende sem perceber sua inocência, seu desconhecimento sobre o real significado dessa passagem bíblica. Veja, Weydson, que não tenho a intenção de o ridicularizar. Estou aqui para ajudá-lo a ver a verdade que os religiosos escondem de você e que, às vezes, eles mesmos nem sabem também. O mandamento bíblico acima não foi feito pelo Deus Javé. Deuses não existem, portanto, não fazem leis. Na verdade, é o homem que cria deuses e leis. E mais uma prova está aqui, na própria Bíblia, mas você, Weydson, se recusa a aceitar porque ela vai colocar sua fé religiosa na berlinda. Qual é, então, o verdadeiro significado do mandamento bíblico acima? Ora, na verdade, o “não desejarás a mulher do próximo” só valia para a mulher, para a fêmea, que era considerada um ser inferior ao homem. Esse mandamento, caro Weydson, só era terrível para a mulher. Para o homem, era uma maravilha. E por quê? Ora, porque o homem, mesmo casado, estava livre para fazer sexo com qualquer mulher que ele quisesse, desde que essa mulher não fosse casada ou prometida, ou seja, desde que essa mulher não fosse do próximo. Dessa forma, o homem hebreu ou judeu casado podia fazer sexo com qualquer mulher solteira. Ele não devia fidelidade conjugal à sua esposa. Já a situação da mulher, coitada, era diferente. Uma mulher casada jamais poderia fazer sexo com outro homem. Ela devia respeito ao marido. Se fizesse sexo fora do casamento, era morta por apedrejamento. O homem, não. Fazia sexo fora do casamento, e isso não era considerado adultério. Percebeu, Weydson, como você é facilmente enganado e não percebe? Você simplesmente aceita aquilo que ouve em sua igreja ou que lê em algum livro evangélico. Você, meu amigo, não se dá ao trabalho de procurar se é verdade aquilo que eu lhe digo. Você não abre um livro qualquer que comente sobre os costumes das sociedades hebraica e judaica. No mundo da Bíblia, Weydson, a coisa era assim: péssima para as mulheres, maravilhosa para os homens. Imagine, caro Weydson, uma entidade “espiritual” evoluída dizendo: “O homem casado pode trair a esposa com várias mulheres, desde que essas mulheres não sejam casadas ou prometidas. Porém, a mulher casada jamais pode trair o marido.” Já pensou, Weydson, que deus bom para o homem, e péssimo para as mulheres? Que deus bom é esse que apoia a infidelidade conjugal do homem, e condena a da mulher? Um absurdo, não é mesmo, Weydson? Pois fique sabendo que o real significado da passagem bíblica acima era esse. Por favor, caro Weydson, pesquise acerca desse tema. Se o fizer, você vai me escrever para agradecer a esse ateu que o admira muito.
@eustaquio544
@eustaquio544 7 жыл бұрын
kzbin.info/aero/PLP62horXsCbd0HeoApqrvNno-tCVLqmIy O DEUS DE ALBERT EINSTEIN kzbin.info/aero/PLP62horXsCbe5z8jCHI3bw0E9io6vyw61 O DEUS DE LEONARDO BOFF kzbin.info/aero/PLP62horXsCbfpmQJk2iHbUA6B7Nh6sIDS O DEUS DE RUBEM ALVES
@eustaquio544
@eustaquio544 5 жыл бұрын
kzbin.info/www/bejne/aHq6f4OQn66EmKs kzbin.info/www/bejne/hWaUeWZ9n9Wcmtk kzbin.info/www/bejne/l5zYc6OXncSXqdk kzbin.info/www/bejne/a4O1opergKmMqJo kzbin.info/www/bejne/eIOaaGyQZ51jgqs kzbin.info/www/bejne/npO8hYSpqN-ksKs kzbin.info/www/bejne/hme3e5mEjbaFasU kzbin.info/www/bejne/f562ZmyErb2jgcU
@qimaior3443
@qimaior3443 2 жыл бұрын
O Ateísmo cresce no mundo também por conta da biblia. Tem muita gente que se torna ateu exatamente por ler a biblia. Claro nem todos admitem.
@eustaquio544
@eustaquio544 2 жыл бұрын
Valeu!
@eniogigante557
@eniogigante557 2 жыл бұрын
A melhor definição da Bíblia foi dada pelo genial Einstein: a Bíblia é uma coleção de histórias vereráveis; porém primitivas e infantis.
@tiagobiller7164
@tiagobiller7164 6 жыл бұрын
Parabéns pelo vídeo. Principalmente pela explicação do segundo tópico. 👏👏👏
@eustaquio544
@eustaquio544 6 жыл бұрын
Valeu, TIAGO!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Isaias Gomes ISAÍAS, o nosso WEYDSON está mergulhado na fantasia religiosa cristã. Ele não consegue entender a sociologia da religião. Já mostrei isso em vários vídeos. É a cultura que determina em que deus ou deuses acreditar e a que religião se filiar. Qualquer estudioso sério sabe disso. E isso ocorreu com o cristianismo também. Antes de 1500, só havia no Brasil índios. E eles criaram vários deuses e várias religiões. Após abril de 1500, os portugueses chegaram aqui com sua língua portuguesa, seu Cristo, seu Deus Javé etc. Os cristãos pensam que o Deus Javé chegou ao Brasil descendo pelo céu com os anjinhos tocando músicas. Nada disso! O cristianismo católico foi IMPOSTO aqui. Agora, fazer com que o Weydson entenda isso, é exigir demais. Se os muçulmanos tivessem chegado ao Brasil, e não os portugueses, o Weydson e os cristãos brasileiros estariam defendendo o Deus Alá e o Maomé com a mesma fantasia com que defendem o cristianismo hoje. Mas ele não entende esse impacto sociológico. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 4 жыл бұрын
@ATEU POR CONHECIMENTO KING Valeu, RENAN!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E A MULHER ( VII ) Eustáquio 3/02/2015 Este, caro leitor, é o 7º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Nos 6 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? Domingo passado, dia 1º de fevereiro do fluente ano, anteontem, o jornal Correio Braziliense, que é o maior do Distrito Federal, aqui, em Brasília, na página 13, trouxe um artigo com o título “À flor da pele”. É um artigo que trata da mulher, da situação da mulher. Foi escrito por Carmen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Carmen Lúcia, a exemplo de qualquer pessoa inteligente e estudiosa, sabe muito bem que, no mundo antigo, a mulher era vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Era tão humilhante a posição social da mulher que chegou a ser equiparada a um objeto, a uma coisa. Entre outras coisas, a ministra do STF escreve: “É de sempre que a violência golpeia o mais fraco. Por isso, historicamente, em casa, a mulher é alvo permanente. Do tabefe ao assassinato, passando por todas as perversidades praticadas entre as paredes do que não pode ser tido como lar, a crueldade histórica não diminuiu. Registra-se o seu aumento.” Entendeu, leitor, o que escreve acima a ministra Carmen Lúcia? Ela diz a pura verdade! Ela está dizendo que a violência golpeia sempre o mais fraco. Ou seja, numa dada sociedade, existem pessoas que dominam, e outras que são dominadas. Em sociedades patriarcais, em que se sobressai a figura do homem, do macho, o varão é o dominador. É quem dá as ordens, é quem manda no pedaço. A mulher, ao contrário, é a criatura dominada, desprezada. Daí a razão pela qual a violência a golpeia com frequência. E a ministra diz também que essa violência, essa crueldade contra a mulher, é histórica, e está presente até hoje. E cita, como exemplos de violência contra a mulher, os tabefes e os assassinatos que ocorrem dia a dia, figurando a mulher como alvo principal. Todos os dias, em ruas, em condomínios residenciais, há, no mínimo, uma mulher que apanha, que é agredida, que é assassinada. Só para você, leitor, ter uma idéia da violência contra a mulher, no Brasil, por exemplo, a cada dia dez mulheres são assassinadas. E quem as agride? E quem as mata? Ora, regra geral, o homem, o macho. E por que o homem, o macho, pratica essas maldades contra a mulher? Ora, porque ele pensa que é o gostosão, o manda-chuva, o proprietário do “objeto” chamado mulher. Só que o homem está completamente enganado. A mulher não é um objeto, não é uma coisa, não é propriedade do macho. Pois bem! Esse quadro terrível da mulher é o mesmo quadro da mulher na Bíblia cristã. É por isso que sempre digo que a mulher apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. E não só na Bíblia, não! No Corão, também a mulher apanha muito. Os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, não percebem a maldade que está na Bíblia de que a mulher é alvo. E não percebem por quê? Não percebem por causa do fanatismo religioso, que os cega. Líderes religiosos dizem aos fiéis que a mulher é valorizada na Bíblia. Uma grande mentira! Porém, os cristãos acreditam nessa mentira porque quem está dizendo isso é o pastor evangélico, é o padre, é o bispo etc. E por que a mulher apanha tanto na Bíblia? Ora, porque a Bíblia é um conjunto de livros muito antigo e foi escrito numa sociedade patriarcal, em que o homem, o macho, é que dava as cartas. É por isso que a inferioridade da mulher é gritante no livro “sagrado” dos cristãos. As maldades que estão na Bíblia contra a mulher foram criadas, não por uma entidade espiritual chamada Deus Javé, mas pelo próprio homem. É o homem que cria seus deuses, atribuindo a eles suas idéias loucas e insanas. Você está entendendo, leitor amigo? A ministra Carmen Lúcia diz acima que a mulher, ainda hoje, é vítima de tabefes e assassinatos. A palavra “tabefe” significa soco, tapa. A ministra tem razão em sua afirmação. Porém, no mundo da Bíblia, a violência contra a mulher era dez milhões de vezes pior do que a que temos hoje no Brasil. E por que era pior? Ora, era pior porque as leis hebraicas (Velho Testamento da Bíblia cristã) e judaicas (Novo Testamento) apoiavam essa violência contra a mulher. Ou seja, as leis permitiam que as mulheres fossem agredidas e assassinadas pelo homem, pelo macho. Hoje, no Brasil, você, leitor, não encontra uma lei sequer que permita ao homem agredir ou matar a mulher. Entendeu, agora, quando eu digo que o mundo de hoje é dez milhões de vezes melhor que o mundo da Bíblia, o mundo antigo? Veja, caro leitor, o que diz o historiador norte-americano Will Durant (1885-1981) em seu livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, página 343, em relação à posição social da mulher na sociedade judaica, na época das lendas do Novo Testamento: “(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.” Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar um tabefe, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. E veja, leitor, que aí já houve uma pequena evolução. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor? Vou trazer, agora, leitor amigo, mais uma prova da inferioridade da mulher no mundo da Bíblia. Em Levítico, capítulo 12, versículos 1, 2 e 5, está escrito: “12 Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. 5 Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação;...” Percebeu, caro leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia? Nessas passagens bíblicas acima é clara e cristalina a ignorância do homem antigo sobre a mulher, o parto e a menstruação. Os erros são inúmeros aí. Só que estou tratando da inferioridade feminina na Bíblia. Pois bem! No versículo 1, está escrito: “Disse mais o Senhor a Moisés”. Isso aí é lenda, criação do escriba. Deus algum disse alguma coisa a Moisés. Deuses não existem. O homem é que cria deuses, e coloca na boca dos deuses sua ignorância. O escriba hebreu, profundamente ignorante em relação à mulher, ao parto e à menstruação, escreveu essas loucuras aí e as atribuiu ao Deus Javé. Veja, distinto leitor, a profunda ignorância do que está escrito aí. Veja a clara e cristalina inferioridade da mulher nas narrativas lendárias da Bíblia. Diz a lenda que o Deus Javé afirmou que, se uma mulher parir um filho, um menino, um macho, será imunda por sete dias, ou seja, uma semana. E se a mulher parir uma filha, uma menina, uma mulher? Diz a lenda bíblica que ela será imunda por duas semanas. Percebeu, agora, leitor amigo, a inferioridade da mulher na Bíblia? A verdade é uma coisa linda, mas dói, não é mesmo? Veja o absurdo: se uma mulher parir um filho, um macho, será imunda por 7 dias. Se parir uma menina, uma filha, uma mulher, será imunda durante 14 dias. Ou seja, se for mulher, o dobro na imundície. Que absurdo, não é mesmo? O que agrava a situação da mãe que pariu é o fato de o bebê ser uma filha, uma mulher. É o sexo que faz a diferença. Que monstruosidade, não é mesmo?
@eustaquio544
@eustaquio544 5 жыл бұрын
CARTA DE UM ATEU AO EX-PASTOR RONIN Prezado Ronin, Com muita alegria e satisfação, recebi ontem, domingo, dia 28 de abril do corrente ano (2019), seu comentário com o seguinte teor: “Valeu Eustáquio, ficaria sim muito honrado em receber um texto de uma pessoa intelectual como você. Mas já de ante mão vou te dizer que sou agnóstico. Já fui membro de igreja, já fui pastor de igreja, e conheço a Bíblia. A maioria dos argumentos ateus eu conheço também. Pra ser sincero mesmo contigo, eu não acredito, eu estou em dúvida. O que eu te mostrei em meus textos foi que eu precisaria das ESCRITURAS ORIGINAIS pra saber o que realmente está escrito. E essas escrituras não existem mais. Você citou um teólogo em um de seus textos, onde ele teve acesso a uma dessas cópias antigas, e ele viu que numa dessas cópias havia um texto incompleto em relação ao mesmo texto da cópia posterior. Entendes? Você fala que Deus é violente, que concordava com estupros, roubos, etc. É ai que mora o problema, onde não posso concordar com isso, pois não sei se isso REALMENTE está escrito nos ORIGINAIS. Valeu mesmo pela consideração Eustáquio, você é um cara humilde. Um abraço!” Pegarei, de início, sua revelação que considero a mais importante: “Já fui membro de igreja, já fui pastor de igreja, e conheço a Bíblia” Que maravilha, Ronin! Fico muito feliz por saber que você é uma pessoa privilegiada porque foi membro de uma igreja evangélica, alcançando o cargo de pastor, porém, conseguiu sair dessa ilusão religiosa. E hoje você declara ser um agnóstico. Além disso, você diz que conhece a Bíblia. Eis outra coisa rara, Ronin. São poucas as pessoas que podem afirmar que conhecem a Bíblia. Na verdade, nada sabem acerca do livro que é considerado “sagrado” para os cristãos. Você foi pastor e sabe muito bem que estou dizendo a verdade. Aqueles fiéis que se sentam em bancos de igrejas apenas conduzem a Bíblia sob as axilas, nem sequer a leem, muito menos a estudam. Nas igrejas, os líderes apenas pedem aos fiéis que abram a Bíblia, no livro tal, capítulo X, e passam a ler simplesmente, e, sobre aquilo, vem o sermão do dia. Injetam na cabeça dos fiéis que a Bíblia é a palavra de Deus, e os fiéis passam mesmo a acreditar nessa ingenuidade. Eis a realidade que pode ser comprovada por você mesmo, Ronin, talvez em sua casa, em sua rua, em seu trabalho. E é a mesma realidade que eu, Eustáquio, vejo nas famílias de meus irmãos, nas famílias vizinhas à minha. Meus 7 irmãos são cristãos católicos. Apenas 2 mulheres realmente frequentam missas aos domingos. Nenhum deles lê a Bíblia, muito menos a conhecem. Eu sou a única pessoa ateia da família, e justamente o ateu é que mostrou interesse em ler a Bíblia, em estudá-la. Pegarei agora sua afirmação final que engloba por completo seu comentário: “Você fala que Deus é violente, que concordava com estupros, roubos, etc. É ai que mora o problema, onde não posso concordar com isso, pois não sei se isso REALMENTE está escrito nos ORIGINAIS.” Ronin, eu escrevi a você afirmando que o Deus da Bíblia é uma entidade imaginária que carrega consigo as características do povo hebreu há 6 mil anos. Por isso mesmo, o Deus bíblico é uma entidade tribal, guerreira, intolerante, vingativa, preconceituosa, incentivadora de crimes etc. Por que o Deus bíblico é assim mesmo? Simplesmente porque é o homem que cria deuses conforme sua cultura. O povo hebreu, que viveu há 6 mil anos ao lado de outros povos, num mundo completamente diferente do nosso atual, era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante etc. Ao criar seu Deus Javé, entre outros deuses, transferiu para esse Deus suas características. Portanto, é fácil provar que é o homem que cria deuses em conformidade com sua cultura. E foi assim com os hebreus, os egípcios, os fenícios, os hititas, os gregos, os maias, os astecas, os hindus, os indígenas etc. Todos criaram deuses diferentes em consonância com as características próprias de cada povo. Não existe um deus universal, caro Ronin. O Deus da Bíblia é o deus dos hebreus. Exclusivo dos hebreus. Em todo o Velho Testamento, que não é velho para os judeus, Javé é o deus exclusivo dos hebreus, e de ninguém mais. É óbvio porque esse Deus foi criado por esse povo. Os egípcios da época também criaram deuses muito diferentes do Javé. Da mesma forma, os deuses egípcios eram exclusivos do povo egípcio. O Deus Javé, caro Ronin, era tão exclusivo do povo hebreu que não queria que seu povo se misturasse a outros. Um Deus extremamente preconceituoso. Preconceituoso porque o povo que o criou era preconceituoso. Foram alguns cristãos, no Novo Testamento, que deturparam o próprio Deus hebreu, tornando-o um Deus universal, para todos. Que absurdo, caro Ronin! Muito bem, Ronin! Afirmei que o Deus bíblico, nos textos bíblicos, é violento e um grande incentivador de estupros, homicídios, genocídios etc. E você diz que não pode concordar comigo porque precisaria confirmar as maldades do Deus Javé nos textos originais bíblicos. Segundo seu ponto de vista, já que não existem os textos bíblicos originais, apenas cópias e mais cópias, então você, Ronin, não pode confirmar o que vê na Bíblia hoje. Já que você diz ser um conhecedor da Bíblia, então vê claramente as maldades comandadas pelo Deus hebreu, só que, para confirmá-las, você necessitaria dos textos originais, que não existem. Um fato importantíssimo: ainda bem que você vê as maldades do Deus hebreu nos textos bíblicos atuais. Isso é fato, é real. Você necessitaria apenas confirmar essas maldades nos textos originais, que não existem. Ora, caro Ronin! Se você sente a necessidade de ver os textos originais bíblicos, que não existem, para confirmar alguma passagem bíblica, então você não deveria ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse. Não existem textos originais hoje, nem do Velho e nem do Novo Testamento. Além do mais, não houve grandes rupturas nos textos que estão na Bíblia hoje. A essência é aquela mesma que está presente na Bíblia atualmente. Os textos bíblicos estão repletos de lendas, mitos, alegorias, fábulas, anacronismos, contradições, discrepâncias e erros porque tudo isso fazia parte da técnica narrativa da época. No fundo, os escritores hebreus não estavam interessados em narrar sua história propriamente dita sob a direção do Deus hebreu. É por isso que a Bíblia é uma mistura de fatos reais com lendas e mitos. E o Deus Javé só entra nas narrações das lendas e mitos. Não está na história propriamente dita dos hebreus. Para evitar um artigo muito extenso, mostro-lhe, caro Ronin, um exemplo. Veja a lenda acerca da escravidão do povo hebreu no Egito, que está em Êxodo. Aquilo não é história propriamente dita. Nunca o povo hebreu em geral foi escravo dos egípcios durante 430 anos. E quando entra a figura do Deus Javé aí é que os relatos são ingênuos, profundamente infantis. Ora, é dito que, somente depois de 430 anos de sofrimento do povo hebreu no Egito, é que o Deus Javé se lembrou. Deus havia esquecido seu próprio povo. Alguém poderia dizer: uma entidade inteligente e forte não permitiria que seu povo ficasse escravo sequer durante 1 dia, imagine durante quase 5 séculos. E, na lenda bíblica, o que Deus fez? Deus procurou um homem hebreu chamado Moisés para ser o intermediário junto ao Faraó egípcio para deixar o povo hebreu sair da escravidão. Alguém inteligente poderia perguntar: por que Deus procurou um homem, por que não destruiu o Faraó e seus auxiliares apenas com um toque de dedo, por que deixou o povo dele na escravidão durante quase 5 séculos? A resposta é simples: Deus algum existe, deus algum livra alguém de alguma coisa. Na lenda do Êxodo, Deus procurou Moisés, um homem, porque somente o homem é capaz de fazer alguma coisa. Deus algum faz alguma coisa sem a obra humana. É a mesma coisa que ocorre quando um terrorista islâmico comete um atentado com bombas, matando várias pessoas inocentes. Antes de detonar a bomba, ele deixa gravado que está cumprindo ordem de seu deus, o Alá. Na verdade, deus algum existe. Se o terrorista não tivesse acionado a bomba, jamais o deus Alá teria agido. É fácil ver que os deuses sempre recorrem ao homem porque não existem, nada podem fazer sozinhos contra ou a favor de alguém. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XXI ) Eustáquio 25/03/2015 Este, amigo leitor, é o 21º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. No 19º, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO. No 19º, mais um erro, sobre o surgimento das PLANTAS nos 2 relatos da criação. E, neste, mais um, relativo ao surgimento dos ANIMAIS IRRACIONAIS nos 2 relatos da criação. Nos artigos anteriores (19º e 20º), amigo leitor, mostrei a você que, logo no início do livro de Gênesis, existem 2 relatos diferentes e contraditórios acerca da criação de todas as coisas. São relatos diferentes porque foram escritos por pessoas diferentes, e não por Moisés algum. Uma pessoa não iria escrever dois relatos diferentes e contraditórios entre si sobre uma mesma lenda, sobre uma mesma coisa. O 1º relato está em todo o capítulo 1 do livro de Gênesis. Já o segundo relato se inicia no capítulo 2, versículo 4 do mesmo livro. Agora mesmo, leitor, perceba mais uma grande ingenuidade dos 2 relatos lendários. Veja, por exemplo, o SURGIMENTO dos ANIMAIS IRRACIONAIS. Antes de entrar propriamente no assunto, quero que você, caro leitor, me diga uma coisa: segundo a Bíblia, o que SURGIU primeiramente: os ANIMAIS IRRACIONAIS ou o HOMEM? Leia, distinto leitor, o 1º relato. Depois, leia o 2º relato. E aí, o que você me diz? Será que os ANIMAIS IRRACIONAIS surgiram antes do HOMEM, ou o HOMEM surgiu antes dos ANIMAIS IRRACIONAIS? Veja que uma afirmação exclui a outra. Existe, portanto, uma contradição. Uma afirmação derruba a outra, não é mesmo? Se você, amigo leitor, ler o 1º relato, dir-me-á que os ANIMAIS IRRACIONAIS surgiram na Terra ANTES do aparecimento do homem. Se você ler o 2º relato, dir-me-á o contrário, ou seja, que os ANIMAIS IRRACIONAIS surgiram DEPOIS do aparecimento do HOMEM. Percebeu, leitor, a infantilidade e a contradição dos relatos bíblicos? Vou explicar isso melhor. OS ANIMAIS IRRACIONAIS NO 1º RELATO DA CRIAÇÃO Em Gênesis 1: 21, 23, 25 e 27, está escrito: “21 Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. 23 Houve tarde e manhã, o quinto dia. 25 E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. 27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Como você, caro leitor, vê acima, no 1º relato hebreu lendário da criação, os animais irracionais surgiram ANTES do aparecimento do homem. O homem só surgiu no 6º dia. Ou seja, quando o homem foi criado, os animais irracionais já existiam. OS ANIMAIS IRRACIONAIS NO 2º RELATO DA CRIAÇÃO E o que diz o 2º relato lendário hebreu da criação? Ora, leitor amigo, ele diz coisa completamente diferente e contraditória do que está no 1º relato. No 2º relato, os ANIMAIS IRRACIONAIS surgiram DEPOIS do aparecimento do homem. Percebeu a ingenuidade dos relatos? Em Gênesis 2: 7 e 19, está escrito: “7 Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. 19 Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.” No 2º relato, o homem surgiu ANTES dos animais irracionais. Ou seja, quando havia o homem na face da terra, os animais irracionais ainda não existiam. Somente depois (versículo 19) é que o Senhor Deus formou da terra todos os animais irracionais, e os levou ao homem para que lhes desse um nomezinho. Percebeu, leitor, a ingenuidade dos relatos? No 1º, os animais irracionais foram criados ANTES do homem. No 2º, só foram criados DEPOIS do homem. Por que essa contradição? Ora, porque as duas lendas foram criadas por pessoas diferentes. O escriba hebreu que escreveu o 1º relato não foi a mesma pessoa que escreveu o 2º. E tudo é diferente: os nomes da divindade, o estilo, as coisas em relevo etc.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (I) Eustáquio Em vários artigos, abordarei o livro do missionário evangélico brasileiro Jefferson Magno Costa em que apresenta “provas” da existência de Deus. O livro, claro, foi publicado pela Editora Vida, especializada em publicação de livros evangélicos. Eis o título da obra: “Provas da Existência de Deus”. O pastor, nesse livro, mostra 20 “provas” da existência de Deus. Coloquei o vocábulo “provas” entre aspas porque, na verdade, não se trata de prova alguma sobre a existência do Deus dos cristãos. Como sempre afirmo em vídeos e artigos, os deuses não existem de fato. São seres imaginários criados pelo homem desde que o homem é homem. Desde o surgimento dos primeiros homens, há 2 milhões de anos, período de sua existência no planeta Terra, em sua quase totalidade vivido na Pré-História, ou seja, antes do aparecimento da escrita, os deuses se fizeram presentes. Mergulhado numa profunda ignorância, ante o mundo ainda desconhecido, o homem passou a criar deuses à sua imagem e semelhança. E as provas estão aí, claras e cristalinas. Basta uma pessoa abrir, por exemplo, um livro de história da civilização mundial para se deparar com uma quantidade enorme de deuses. Os egípcios criaram vários deuses à sua imagem e semelhança. Os hebreus (o povo da Bíblia), por influência de povos vizinhos, também criaram vários deuses (inúmeros estão na própria Bíblia, como mostrei resumidamente em 46 vídeos expostos no “You Tube”). E assim também os gregos, os sumérios, os filisteus, os hititas, os maias, os índios etc. Sempre o homem criando seus deuses, suas fantasias. Pois bem! Na contracapa do supracitado livro, o pastor Jefferson Magno Costa escreve: “Fruto de vários anos de pesquisa, este livro reúne algumas das mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa.” O autor, para atrair a atenção do leitor, diz, antes de entrar propriamente nas páginas do livro, que pesquisou durante vários anos. E, como resultado dessa “vasta” pesquisa, ele apresenta as mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa. Um cristão fiel, ao ler esse livro, vai acreditar realmente que está diante das provas da existência de seu Deus. Puro engano! Nesse livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, como também em qualquer livro de religião, não há provas da existência de deus algum, muito menos do Deus hebreu. Como já o disse, os deuses não existem de fato. São criações do homem. O pastor Jefferson Magno Costa, na verdade, pesquisou, pesquisou e pesquisou para o nada! E vou provar ao longo dos artigos. Na página 7, o pastor evangélico traz a primeira “prova” da existência de Deus. Ei-la: “O colapso moral, social e espiritual, presente hoje em todo o mundo, tanto nos indivíduos como nas coletividades, tem como causa a falta de confiança em Deus. Quando não temos Deus à nossa frente, vagamos sem rumo pelos desertos da vida, e nossos acalentados horizontes, largos e amplos, ou se estreitam ou se transformam em frustrantes miragens.” Caro leitor! Calma, não fique zangado! Não se aborreça com o pastor evangélico! Não devolva o livro! Já que o comprou, fique com ele! Eis, pois, a primeira “prova” da existência de Deus. Um leitor inteligente logo percebe que isso não é um argumento, não é uma prova. Muito menos um argumento que comprova a existência de um ser espiritual. Isso aqui é, na verdade, uma autêntica piada. O pastor evangélico está dizendo que Deus existe porque, sem Ele, o colapso toma conta de tudo. Ou seja, o pastor nada diz. Isso é apenas uma seborreia linguística. É somente carne para encher lingüiça. Nessa primeira “prova” da existência do Deus cristão, parece até que o missionário evangélico não lê livros de história, de religião, que não assiste aos telejornais. Ou seja, o pastor está mais por fora do que bunda de índio. Ele diz acima que os colapsos moral, social e espiritual são frutos da descrença em Deus. Segundo o pastor, o homem que tem fé em Deus vive uma vida reta, sem guerras, sem maldades. Já o homem ateu é a causa de toda violência, de toda maldade, de todos os colapsos moral, social e espiritual. É inacreditável que o pastor tenha feito “pesquisas” anos a fio para escrever o que está no livro. Para o azar dele, a História nos mostra o contrário. Os colapsos moral, social e espiritual estão presentes mais fortemente no homem religioso. Veja bem! Não sou eu que estou afirmando essa verdade, mas a História, a Antropologia, a Sociologia, a própria religião etc. Até nos dias atuais é o homem religioso, que confia em Deus, que está por trás dos colapsos moral, social e espiritual, e não os ateus. Só para ilustrar o que afirmo, veja alguns exemplos. Os grupos terroristas mundiais (Al-Qaeda, IRA, OLP, HAMAS, ABU NIDAL, JIHAD Islâmica etc) são formados por homens religiosos que acreditam em um Deus único e imortal. Seus membros creem em Deus, porém a crença em Deus não os afasta dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Eles matam justamente por acreditarem em Deus. Portanto, o pastor evangélico está mais por fora do que bunda de índio. Veja, amigo leitor, mais um exemplo. Os cristãos acreditam no Deus da Bíblia. Agora eu pergunto: quantas pessoas no mundo o Cristianismo já matou e torturou? Ora, milhares de pessoas foram torturadas e mortas por cristãos. Isso é fato, é história, é a pura verdade! A crença no Deus da Bíblia não afastou os cristãos dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Os cristãos mataram milhares de pessoas justamente por acreditarem em Deus. A Igreja Católica Apostólica Romana bateu o recorde em matança de pessoas inocentes. E tudo isso em nome de Deus. Na Irlanda do Norte, cristãos católicos e protestantes vivem mergulhados na violência, brigando entre si. Eles se alimentam do ódio. Acreditam em Deus, porém estão imersos em colapsos moral, social e espiritual. O que foi a Ku Klux Klan? Foi uma organização cristã racista que barbarizou os Estados Unidos da América do Norte. Foi fundada em 1865. Seus integrantes eram cristãos protestantes que apoiavam a supremacia branca e o protestantismo. Em nome de Deus, essa organização matou centenas de pessoas simplesmente por serem negras ou cristãs católicas. Quem está brigando em Jerusalém? Palestinos e israelenses reivindicam a terra “santa”. Eles acreditam em um Deus único e imortal. Porém, vivem mergulhados num mar de sangue. Na Sérvia, sérvios, croatas e bósnios se matam frequentemente. Os sérvios são cristãos ortodoxos, os croatas são cristãos católicos romanos e os bósnios são crentes islâmicos. Todos eles creem em um Deus único e imortal. Porém, estão se matando diariamente. Eis, caro leitor, provas claras e cristalinas, puramente verdadeiras, que colocam na lata de lixo a afirmação do pastor Jefferson Magno Costa quando diz que a descrença no Deus bíblico leva o homem aos colapsos moral, social e espiritual. As provas mostram o contrário. E a própria Bíblia é mais um exemplo. O povo hebreu, que é o povo da Bíblia, acreditava no Deus do pastor Jefferson. Na verdade, foi esse povo que inventou o Deus dos cristãos. Pois bem! Esse povo era terrível. O fato de ele acreditar em Deus não o afastou dos colapsos moral, social e espiritual. Esse povo praticou todos os crimes possíveis: homicídios, latrocínios, estupros, invasões de terra, abortos etc. Todos esses crimes horríveis estão registrados na própria Bíblia, que é o livro “sagrado” dos cristãos. O próprio Deus dos cristãos, segundo as lendas bíblicas, é que comandava todas essas barbáries. Basta ler, na Bíblia, a história desse povo para se chegar à constatação de que a crença em Deus ou em deuses não evita os colapsos moral, social e espiritual, como afirma o pastor evangélico nesse pobre livro. Ao contrário. A crença em Deus ou em deuses é um estopim para o surgimento de guerras e de intolerância religiosa. Bem. Poderia citar mais algumas centenas de exemplos que comprovam ser o homem religioso um perigo, um trampolim que o conduz à violência e à intolerância. Por enquanto, os exemplos mostrados acima já são suficientes para derrubarem a afirmação profundamente tola do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, de que a crença em Deus afasta o homem de todas as coisas más do mundo. Em sua ignorância acerca da história da civilização, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa, na contramão dos fatos, afirma que o ateísmo é uma desgraça, responsável pelas mazelas do mundo. Tudo conversa fiada, sem apoio em fatos históricos. Mas é de conversa fiada que vive a religião.
@misalucamisaluca2852
@misalucamisaluca2852 4 жыл бұрын
Tô na área professor. Aí vai meu LIKE. Forte abraço.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA, O ABSOLUTO E O RELATIVO Eustáquio 10/04/2015 A socióloga Maraci Sant’Ana, na matéria jornalística intitulada ‘Eu (não) sou daqui”, publicada pelo jornal Correio Braziliense do dia 7 de abril do fluente ano, na página 14, assim escreve: “Muitas pessoas não conseguem se adaptar a uma nova cultura pela dificuldade em abrir o olhar ao novo. Elas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos.” Você, leitor, entendeu o que afirma acima a socióloga Maraci Sant’Ana? O que ela diz é a mais pura e cristalina verdade. A socióloga está afirmando que muitas pessoas, quando deixam seu lugar de origem, não conseguem se adaptar ao novo lugar porque não enxergam que os valores de seu lugar de origem não são absolutos. Entendeu agora, leitor? Para ser mais claro ainda, dar-lhe-ei um exemplo prático. Paulo Sampaio nasceu em Sobral, no estado do Ceará. Paulo é um integrante da cultura sobralense. Com 20 anos de idade, deixa o Brasil para morar no Iraque. Ou seja, deixa a cultura brasileira para viver a cultura iraquiana. Brasil e Iraque são, obviamente, duas culturas muito diferentes. Ao ter contato com a cultura iraquiana, o brasileiro Paulo ficará muito triste. Ele sofrerá muito. Por quê? Porque ficará sempre comparando a cultura brasileira com a iraquiana. O Paulo não consegue enxergar que os valores da cultura brasileira não são absolutos. Ou seja, o Paulo não consegue enxergar que os valores da cultura brasileira são relativos, isto é, só valem para a cultura brasileira. Só valem para o território brasileiro. A mesma coisa em relação aos valores da cultura iraquiana. Os valores da cultura iraquiana só valem para o Iraque. São também valores relativos, e não absolutos. E assim o é em todas as culturas. Os valores da cultura do Afeganistão também são relativos, e não absolutos. Só valem para o Afeganistão. Os valores da cultura do Afeganistão não valem para outros países. Cada sociedade, cada país, com seus valores culturais. Os valores culturais, pois, são relativos, e não absolutos. Entendeu agora, não é mesmo, amigo leitor? A religião é um elemento cultural. O homem cria religiões, deuses, ritos e rituais. Religiões, deuses, ritos e rituais, como são criações do homem, se diferenciam. Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. Essas religiões estão espalhadas em várias culturas, em vários lugares. Cada sociedade cria religiões, e religiões diferentes. E hoje, no planeta Terra, existem também, no mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cada sociedade cria deuses, e deuses diferentes. Esses deuses, a exemplo das religiões, estão espalhados em várias culturas, em vários lugares. E aqui surge o problema do homem religioso. Cada sociedade, cada cultura, vê sua religião como a verdadeira. Vê suas religiões como as verdadeiras. Vê seu deus como o verdadeiro. Vê seus deuses como os verdadeiros. Vê seu livro religioso como o “sagrado”. Vê seus livros religiosos como os “sagrados”. Vê seus rituais como os verdadeiros. Vê seus dogmas como os verdadeiros. Só que os conceitos “verdadeiro” e “falso” não são absolutos, mas relativos. Esses conceitos variam de acordo com as culturas. Percebeu, leitor, a fantasia do homem religioso? Veja um exemplo bem claro: pergunte, caro leitor, a um cristão católico apostólico romano qual é o livro “sagrado” para ele? O cristão católico lhe dirá que é a Bíblia cristã católica. Se você, leitor, fizer a mesma pergunta a um cristão evangélico, a resposta será diferente. Ele lhe dirá que o livro “sagrado” para ele é a Bíblia cristã protestante. Se você, leitor, fizer também a mesma pergunta a um seguidor do islamismo, a resposta também será diferente. Ele lhe dirá que o livro “sagrado” é o Corão. Percebeu, leitor, como tudo é relativo, e não absoluto? Você, leitor, vê aqui que a concepção de “sagrado” muda conforme as culturas. E assim é em relação a deuses, a religiões, a “profetas”, a rituais etc. Como a religião é a criação do homem que agrega o maior índice de fanatismo e intolerância, o homem religioso, em sua fantasia, quer tornar absoluta uma coisa que é relativa. O homem religioso quer que todas as sociedades aceitem e sigam seus costumes, seus valores. E aqui está a loucura religiosa. A intolerância religiosa! A Bíblia mostra bem essa intolerância religiosa. O cristão, que a vê como livro “sagrado”, não consegue enxergar essa verdade tão clara e cristalina. E não consegue enxergar essa verdade por causa do fanatismo religioso. Quando um cristão invoca um costume praticado pela sociedade hebraica, ele não percebe que aquele costume era próprio daquele grupo social, que aquele costume tem valor relativo, e não absoluto. Ou seja, o cristão não percebe que aquele costume não pode ser aplicado, por exemplo, na sociedade brasileira atual. E olhe que a sociedade hebraica tinha costumes que são considerados bárbaros e hediondos para a sociedade brasileira atual. Um desses costumes era o da intolerância religiosa. Os hebreus (o povo da Bíblia) viveram numa época de muita violência. Eles eram politeístas. Mais tarde, assumiram o monoteísmo. Ou seja, começaram a adorar apenas a um deus único. A partir daí, o pau comeu feio. O pau, não! A espada! Hebreus que ainda adoravam a outros deuses eram perseguidos e assassinados por hebreus que estavam adorando ao Deus Javé. A Bíblia está repleta dessa carnificina, dessa intolerância religiosa. Veja, como exemplo, caro leitor, o relato bíblico carregado de força lendária que está em Êxodo 20:3: “3 Não terás outros deuses diante de mim.” Esse aí é um dos 10 mandamentos. Na verdade, não existem 10 mandamentos. O número 10 aqui é apenas uma simbologia. Esse mandamento é o pior de todos. Ele marca a intolerância religiosa do povo hebreu. O próprio povo hebreu havia criado vários deuses. Sabia que todos adoravam a deuses diversos. E, a partir de uma época, passou a exigir que todos adorassem a um deus único. E aí veio a imposição: todos devem adorar ao deus que eu adoro! Mais à frente, em Êxodo 32, aparece uma ação hedionda que é consequência do mandamento bíblico acima. Veja a maldade, caro leitor! Uns 3 mil hebreus aguardavam a descida de Moisés do monte. Como Moisés estava há vários dias no alto do monte, sem dar notícias, os hebreus sentiram-se abandonados. Resolveram, então, criar mais um deus: o bezerro de ouro. Esse relato está carregado também de lendas. Pois bem! Os hebreus fizeram mais um deus. E passaram a adorar esse deus. Quando Moisés desce do monte, com as duas tábuas de pedra, se decepciona por ver seu próprio povo adorando o deus bezerro de ouro. E qual foi a ideia de Moisés? Ora, ele, de imediato, determinou que seus companheiros pegassem uma espada. E depois ordenou que matassem todos os hebreus que estavam adorando o deus bezerro de ouro. E assim foi feito. Pessoas foram assassinadas apenas por causa de sua crença. Esse costume terrível era um costume da sociedade hebraica. Já pensou um cristão reivindicar esse costume para ser praticado no Brasil? Um absurdo, não é mesmo? Na cultura hebraica, matar um ser humano ao fio da espada porque adorava outros deuses era um costume válido. De valor, pois, relativo, e não absoluto. Entendeu, leitor? Imagine, caro leitor, uma pessoa que mora na região sul do Brasil obrigar um cearense a tomar todos os dias chimarrão. Um absurdo, não é mesmo? Imagine, caro leitor, uma pessoa que mora em Curitiba obrigar um cearense de Sobral a usar jaquetas de couro. O pobre cearense com jaqueta de couro em Sobral morrerá assado dentro de 30 minutos. Entendeu, leitor? Os valores culturais, os costumes, são relativos, e não absolutos. Eles valem para sua cultura, seu país, sua sociedade. É por isso que são relativos. Variam conforme a cultura. Ninguém pode impor costumes de uma sociedade a outras sociedades. Como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
OS ATEUS COMUNISTAS ASSASSINOS Eustáquio Ontem, dia 30 de dezembro de 2014, recebi uma mensagem do internauta Marco Lorenze, por meio de minha página no “You Tube”, com os seguintes dizeres: “ Muto bom como sempre Eustaquio, Posso me dar a liberdade de propor a você algo que seria interessante você abordar em seus textos? Por exemplo! A mania que religiosos tem de associar ao ateísmo crimes cometidos por tiranos comunistas do passado, e crimes cometidos por ideologias politicas também cometidos no passado como por exemplo. Josef Stalin, Vladimir Lenin, Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung, etc, etc, etc, Religiosos tem a mania de associar ao ateísmo crimes cometidos por estes lideres políticos, se você nos desse essa honra de produzir um texto nos seria de grande valia, eu por exemplo e acho que muitos guardaríamos como ferramenta para derrubar argumentos que nos associam aos crimes bárbaros cometidos por estes monstros, Abração Eustaquio!!!! “  Pois bem! O internauta Marco Lorenze, após elogiar um de meus artigos, faz-me um pedido: quer que eu faça um artigo abordando a ligação do ateísmo aos crimes bárbaros cometidos por ditadores comunistas. Diz o Lorenze que é muito comum, na “internet”, religiosos associarem ao ateísmo a maldade praticada por ditadores comunistas. Já que o assunto é bom, resolvi então fazer este artigo, atendendo ao pedido do Lorenze. Em vários vídeos expostos no “You Tube”, mostro o erro de pessoas religiosas, ao associarem o ateísmo às barbaridades praticadas por ditadores comunistas na China, na antiga Alemanha Oriental, na extinta URSS, em Cuba etc. Lamentavelmente, a “internet” está repleta de bobagens, de lixo puro. E isso ocorre graças à democracia. A “internet” é democrática! E é bom que continue assim. Por ser democrática, ela abre as portas a qualquer pessoa. Qualquer pessoa do povo pode, pois, opinar sobre qualquer assunto, mesmo que não entenda nada sobre ele. Daí os “comentários” infantis que lotam a “internet”. Mostro, logo de início, um erro bobo de vários internautas. E esse erro reside na afirmação de que o ditador austríaco Adolf Hitler era ateu. Ora, dizer que Adolf Hitler era ateu, significa autenticar um atestado de pura ignorância histórica. Quem afirma que Hitler era ateu, jamais leu um livro sequer sobre sua vida. Ou leu, mas, por má-fé, faz de conta que não sabe. O internauta Marco Lorenze, em seu comentário acima, cita alguns líderes: Josef Stalin, Vladimir Lênin, Adolf Hitler e Mao Tse-Tung. À exceção de Adolf Hitler, os demais eram ateus. Adolf Hitler, pois, não era ateu. Ao contrário. Acreditava em Deus! Segundo alguns biógrafos de Hitler, a Bíblia era um de seus livros de cabeceira. E alguns historiadores vão ainda até mais longe, insinuando que um dos motivos do ódio de Hitler no tocante aos judeus se deve à afirmação falsa dos cristãos de que esse povo matou Jesus. Em todos os livros sobre Adolf Hitler, está registrada sua crença no Deus da Bíblia. A crença dele e também a de seus comandantes assassinos. Todos acreditavam no Deus da Bíblia. Como exemplo, trago aqui o livro de Dennis Wepman com o título “Os grandes líderes - Hitler”, editora Nova Cultural, 1987. Esse livro, obviamente, só aborda o ditador Adolf Hitler. Pois bem! Na contracapa do citado livro, Dennis Wepman, entre outras coisas, diz: “Convencido de que a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial fora provocada pelos judeus e pelos comunistas, Hitler retornou da frente de guerra com a idéia de restaurar a glória do Império Alemão.” Percebeu, caro leitor? Ora, o escritor Dennis Wepman está afirmando que Hitler odiava os judeus e os comunistas. Os comunistas, em sua quase totalidade, eram ateus. E milhares de comunistas foram mortos sob a ordem de Adolf Hitler. Você acha, leitor amigo, que, se Hitler fosse ateu, iria mandar matar seus coleguinhas de ateísmo? Fique sabendo, pois, que judeus, comunistas e ateus foram perseguidos e assassinados por Hitler. No supracitado livro, na página 61, Adolf Hitler, discursando após a remilitarização da Renânia, disse: “As 48 horas seguintes à marcha foram as mais tensas de minha vida... Bom Deus, estou aliviado, pois tudo correu tranquilamente! Sim, o mundo pertence ao homem corajoso. Que Deus o ajude.” Na página 66, Hermann Göring, outro carrasco assassino nazista, disse: “É uma bênção para a Alemanha que, em Hitler, tenha ocorrido a rara união entre o mais agudo pensador lógico, o filósofo verdadeiro e profundo e o férreo homem de ação, resoluto até o fim. Eu não sigo lideranças, a não ser a de Hitler e a de Deus.” Na página 68 do supracitado livro, falando em Berlim, em 1938, Adolf Hitler dá mais uma prova da sua crença em Deus: “Acredito... que estou agindo de acordo com o Criador Todo-Poderoso. Repelindo os judeus, estou lutando pela obra de Deus.” O escritor e historiador brasileiro Fernando Jorge, em seu livro “Hitler - Retrato de uma tirania”, uma biografia do ditador, editora Geração Editorial, 2ª edição, 2012, na página 290, traz o último bilhete do carrasco nazista Hermann Göering enviado a Hitler quando este estava sem saída, à beira do suicídio em Berlim. Entre outras coisas, Göering escreve a seu chefe Hitler: “(...) Não encontro palavras adequadas para me expressar. Que Deus o proteja e logo possamos vê-lo de novo entre nós, apesar de tudo!” Ainda bem que Hitler e Göering não se reencontraram. Era o fim do nazismo com suas barbaridades. Deixando o Adolf Hitler de lado, passo agora a discorrer sobre outro erro de alguns internautas. E esse erro está na afirmação de que o ateísmo e o comunismo são a mesma coisa! Eis outra imbecilidade humana! E muito comum na “internet”. Quem diz que o ateísmo e o comunismo são palavras sinônimas não conhece o significado desses vocábulos. É uma pessoa que não lê os dicionários da Língua Portuguesa. Ateísmo, pois, é a mera descrença em deuses, a inexistência de deuses. Apenas isso, e nada mais! Ateísmo nada tem a ver com a propriedade coletiva dos meios de produção. O comunismo sim! Se o comunismo é um sistema econômico marcado pela propriedade coletiva dos meios de produção, oposto ao capitalismo, e o ateísmo nada tem a ver com essa propriedade coletiva, é óbvio que ateísmo é coisa diferente de comunismo. É por isso que eu sou ateu, mas não fui e nunca serei a favor do comunismo, do socialismo. Portanto, sou ateu, mas não sou comunista. E há, também, comunistas que não são ateus. Conheço, pois, várias pessoas que são contra o capitalismo selvagem, que desejariam uma economia comum a todos, mas sem proibir a crença das pessoas em deuses, sem proibir pessoas de aderir a religiões. Pois bem! É muito comum, na “internet”, pessoas religiosas principalmente afirmarem que os ateus mataram mais gente que os religiosos, e aí citam, como exemplos, os ditadores comunistas ateus. E há vários erros nessa afirmação. Vou me restringir ao erro de associação. O mais correto seria dizer: “Os comunistas e socialistas mataram milhões de pessoas”. Quando alguém diz que os ateus mataram milhões de pessoas, e aí trazem os ditadores comunistas como exemplo, incorre em erro porque eles mataram não porque eram ateus, mas por outro motivo. Se Josef Stalin, Mao Tsé-Tung e Fidel Castro não fossem ateus, eles teriam matado inúmeras pessoas da mesma forma e com os mesmos métodos. Ou seja, o fato de eles serem ateus, ou não, não mudaria o quadro que tivemos. Hitler, por exemplo, não era ateu, e mandou matar milhões de pessoas (judeus, comunistas, ateus etc.). E os ditadores sanguinários cristãos no Chile, na Argentina, no Uruguai, obviamente não eram ateus, e mesmo assim torturaram e mataram milhares de pessoas. O cristianismo, ao longo de 2 mil anos, torturou e matou milhares de seres humanos inocentes. E os cristãos obviamente não eram ateus. Ora, os ditadores comunistas ateus praticaram barbaridades. Os religiosos cristãos, por exemplo, também praticaram barbaridades( cruzadas, inquisições, perseguição às bruxas, torturas e fogueiras). Só que aqui há uma diferença gritante que somente as pessoas estudiosas e com um cérebro afiado percebem. E que diferença é essa? Ora, Josef Stalin e Mao Tsé-Tung, por exemplo, eram ateus, mas não praticaram essas maldades em nome do ateísmo. O ateísmo não foi a causa, a motivação para que esses dois comunistas praticassem as barbaridades. Não foi o ateísmo! Já as barbaridades cometidas pelo cristianismo tiveram como motivação apenas o caráter religioso. Ou seja, quando os religiosos cristãos mataram inúmeras pessoas inocentes, fizeram-no em nome do Deus da Bíblia. O motivo foi apenas o religioso. Você está entendendo, caro leitor? Quando comunistas ateus fizeram barbaridades, o motivo não foi o ateísmo. Quando o cristianismo cometeu barbaridades, o motivo foi apenas o religioso. Em nome da religião, da crença religiosa, cristãos praticaram barbaridades. Já os ditadores comunistas ateus praticaram barbaridades, mas o ateísmo não foi a motivação. Se não fossem ateus, repito, esses ditadores teriam praticado o mesmo mal, como os ditadores capitalistas cristãos o praticaram. Eis, portanto, a diferença! Vou explicar isso melhor! Veja, amigo leitor, como é importante a motivação, o motivo, a causa de um crime, o que leva uma pessoa a cometer um crime. E aí reside a diferença! Para que você, leitor, entenda melhor, vou trazer aqui o crime de homicídio. O crime chamado homicídio está descrito no Código Penal brasileiro. Ocorre HOMICÍDIO quando uma pessoa mata outra pessoa. Você está entendendo, leitor? Pois bem! No Brasil, a cada ano, são assassinadas, em média, quase 60 (sessenta) mil pessoas. É isso mesmo! Sessenta mil pessoas são assassinadas no Brasil! Que absurdo! Que loucura! Pois bem! São 60 mil homicídios no Brasil a cada ano. Os homicídios são iguais, ou seja, a morte de uma pessoa causada por outra. Tudo igual! O que vai marcar a diferença é o motivo do homicídio. A causa do homicídio. O que levou alguém a matar outra pessoa. A diferença está aqui. Os homicídios, pois, são iguais, mas os motivos são diferentes. Existem pessoas que matam por causa de uma desilusão amorosa. Já outras matam para roubar. Outras, para receber seguros de vida. Outras, por causa de uma dívida. Outras, por causa de uma discussão infantil. Outras, por causa de religião, e assim por diante. Vê-se, pois, que os homicídios são iguais, mas diferentes no MOTIVO, na motivação. Já que você, leitor amigo, entendeu o que é o MOTIVO no crime de homicídio, volto agora aos ateus comunistas assassinos e aos cristãos assassinos. Quando cristãos assassinos mataram milhares de pessoas (cruzadas, inquisições, caça às bruxas), qual foi o MOTIVO? O que os levou a praticar essas barbaridades? A resposta é simples: o MOTIVO foi o religioso. De caráter religioso. E até hoje, ano 2015, é comum religiosos, principalmente na terra da Bíblia, matarem por MOTIVAÇÃO religiosa. Pois bem! E os ateus comunistas assassinos na antiga URSS, na Alemanha Oriental, China e Cuba, mataram milhões de pessoas. Qual foi o MOTIVO? Será que esses ateus mataram por causa do ateísmo? Claro que não! Se eles não fossem ateus, teriam cometido as mesmas carnificinas. Mataram milhões de pessoas por causa da implantação do regime comunista. Com o sucesso das revoluções socialistas, os comunistas assumiram o poder, provocando drásticas mudanças nesses países. Implantou-se a propriedade coletiva dos meios de produção. Foi extinta a liberdade de expressão, de pensamento. Aboliu-se a liberdade de ir e vir. Extinguiu-se a liberdade religiosa. Com o surgimento dessas desgraças, o povo se rebelou. Não aceitava as condições impostas pelo novo regime. E aí os ateus comunistas praticaram as maldades que é do conhecimento de todos. Não foram perseguidos e mortos apenas religiosos contrariados, mas até mesmo ateus inconformados com a ditadura socialista. Muita gente pensa, por pura ignorância, que os ateus comunistas iam de casa em casa, matando as pessoas religiosas. Que idiotice! Se eles tivessem agindo assim, não restaria quase ninguém na URSS, China, Cuba e Alemanha Oriental. Mesmo depois da implantação do regime comunista, o povo continuava com seu credo, com sua religião, só que não podia instituir templos, igrejas. Ninguém era barbaramente assassinado apenas porque afirmava que acreditava em deuses. Tanto é verdade que, com o fim do sistema socialista na antiga URSS e na Alemanha Oriental, russos e alemães, em sua totalidade, continuavam religiosos. E vivos! Veja, por exemplo, Cuba. Ainda hoje, Cuba é um país socialista, ateu. O presidente ditador é o Raúl Castro, irmão do ex-ditador Fidel Castro. Os dois são ateus. Agora, eu pergunto: existem pessoas religiosas morando em Cuba? Se existem, elas são perseguidas e assassinadas pelo ateu Raúl Castro? Sim, existem hoje pessoas religiosas em Cuba. Como existem! E elas não são perseguidas, nem assassinadas pelo regime ateu. Percebeu, leitor amigo? A mesma coisa se verifica na China. Lá, vige o sistema socialista, ateu. Mesmo assim, existem pessoas religiosas morando na China e não são perseguidas e assassinadas pelo ditador comunista ateu. Ora, se existiram e ainda existem pessoas religiosas em países socialistas, sem perseguição alguma por parte de ditadores socialistas, é de se concluir que um estado ateu não mata pessoas simplesmente porque são religiosas. Se fosse assim, não haveria sequer um religioso morando em países comunistas. O ateísmo, por si só, não gera fanatismo, muito menos intolerância. Basta ver o mundo de hoje. Em que parte do planeta Terra, existem grupos de ateus, armados até os dentes, perseguindo e matando pessoas religiosas em nome do ateísmo? Você, amigo leitor, não vai encontrar um grupo de ateu sequer. Nem no Ceará, você vai encontrar um grupo de ateus perseguindo e matando pessoas porque são cristãs, por exemplo. Infelizmente, não posso dizer a mesma coisa em relação às pessoas religiosas.
@mafs1942
@mafs1942 8 жыл бұрын
Ninguém definiu tão bem o ateísmo em poucas palavras como "Avijit Roy" : ATEISMO É UM CONCEITO RACIONAL QUE SE OPÕE A QUALQUER CRENÇA NÃO CIENTÍFICA E IRRACIONAL ! Só quando as pessoas se desligarem das crenças religiosas, sejam elas quais forem, e começarem a raciocinar e ver que este planeta tem dezenas de milhões de anos e as religiões apenas surgem quando alguns começaram a aproveitar-se da ignorância de muitos, incutindo-lhes o medo, para poderem manipula-los a seu bel-prazer, há poucos milénios. Sthandal, falecido em 1842 teve a lucidez e coragem (porque o disse em tempos da terrível SANTA INQUISIÇÃO), de o afirmar, dizendo que "todas as religiões foram criadas à custa do medo de muitos e doo aproveitamento de uns tantos"! Parece-me que está tudo dito|
@marcosbitencourt1186
@marcosbitencourt1186 Жыл бұрын
Excelente trabalho 👏👏👏 Eustáquio
@eustaquio544
@eustaquio544 Жыл бұрын
Valeu, MARCOS!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
RELIGIÃO: O ÓPIO DO POVO Eustáquio 20/01/2015 A famosa frase “A religião é o ópio do povo” é de autoria do alemão ateu Karl Marx (1818 - 1883). Marx era um intelectual, economista, filósofo, historiador e jornalista. E foi o fundador da doutrina comunista. Preste bem atenção no que estou afirmando, amigo leitor. Afirmei que Marx foi o fundador da “doutrina” comunista, e não o ditador do comunismo que foi posto em prática em muitos países socialistas. Ele nunca participou de qualquer governo socialista. Nunca escravizou ser humano algum e não matou sequer uma nojenta mosca. A frase acima foi escrita por Marx, em seu artigo “Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel”. Eis a frase de Karl Marx, em destaque: “A religião é o ópio do povo” Muito bem! O que Marx quis dizer com isso? Veja, leitor amigo, ele está comparando religião a ópio. Religião, você já sabe o que é, não é mesmo? Mas você sabe o que significa o vocábulo “ópio”? Se não sabe, procure rapidamente um dicionário qualquer da língua portuguesa. Caso não tenha um dicionário em sua casa, então continue lendo este artigo que lhe darei o sentido do dito substantivo. Certo? Então, tá bom! Qualquer dicionário que você, leitor, abrir, dir-lhe-á que o ópio é uma substância extraída de várias espécies de papoula e que é utilizada como narcótico. E os dicionários também dirão a você que, no sentido figurado, ópio é aquilo que produz adormecimento, embrutecimento, entorpecimento, ilusão etc. Karl Marx, quando disse que a religião é o ópio do povo, obviamente, estava usando a palavra “ópio” no sentido figurado. Segundo ele, o ópio causa no ser humano um entorpecimento, um adormecimento cerebral, um embrutecimento, uma ilusão, uma fantasia. E assim também a religião. Você está entendendo, caro leitor? O que você acha dessa afirmação do ateu alemão Karl Marx? O que ele diz é verdadeiro, ou falso? Será que a religião traz consigo um embrutecimento, um adormecimento, um entorpecimento, uma ilusão? Não sei o que você acha, distinto leitor, mas sei o que eu acho. Aliás, não acho, mas tenho certeza! Karl Marx acertou em cheio quando disse que a religião é o ópio do povo. E as provas que confirmam essa verdade estão aí, no planeta Terra. Veja o mundo, caro leitor! Observe bem o que as pessoas fazem em nome da religião, dos deuses. Se você prestar bem atenção nesses fatos que chegam ao seu lar por meio de rádios, jornais, revistas e livros, com certeza dará razão ao ateu alemão Karl Marx. Antes de qualquer coisa, leitor amigo, é preciso que você entenda o mundo como era no tempo de Marx. Era, obviamente, pior que hoje. Marx via, no capitalismo, um grande mal. Os donos dos meios de produção (patrões) se enriqueciam rapidamente, enquanto os trabalhadores ficavam, dia a dia, mais pobres. E até hoje a gente vê esse quadro, não é mesmo? Pois bem! Marx se revoltou contra essa exploração capitalista, contra a opressão da sociedade capital, e abraçou a idéia socialista, ou seja, tudo pelo social, pelo comum. Ele queria romper, quebrar, o sistema social capitalista vigente. Espero que você, leitor, esteja entendendo. Pois bem! Karl Marx queria trocar o capital (dinheiro) pelo social. Desejava, pois, no futuro, uma transformação da sociedade capitalista em que ele vivia. E por que ele criticava firmemente a religião? Simplesmente por ser um ateu? Claro que não! Ele criticava a religião porque ela era um obstáculo a mudanças na sociedade. A religião, no fundo, impedia essas mudanças. Como assim? Explico-lhe: na época de Marx, a exploração capitalista era muito pior do que hoje. As pessoas trabalhavam incansavelmente, todos os dias, sem um descanso sadio e merecido. Os salários eram miseráveis, o que impedia uma vida digna aos trabalhadores. Enquanto isso ocorria, os patrões acumulavam riquezas, patrimônio, enfim, uma vida farta e luxuosa. Por sua vez, a religião contribuía para que essa situação miserável continuasse. Ela confortava a classe mais sofrida, a dos pobres trabalhadores. A religião pregava aos fiéis que essa vida na Terra é passageira. Se, por exemplo, um trabalhador ganhava um salário miserável e trabalhava todos os dias, isso ocorria porque era da vontade de uma entidade espiritual chamada Deus. O trabalhador estava, pois, sofrendo porque Deus assim o queria. Porém, quando esse trabalhador morresse, iria ter, no Céu, a vida com que sempre sonhou. Enfim, no Céu, numa vida espiritual após a morte, somente no Céu, é que os pobres trabalhadores iriam ser felizes, vivendo num mundo sem fome, sem doença, sem miséria etc. Ora, essa propaganda ilusória da religião confortava os pobres trabalhadores, pessoas, em sua quase totalidade, analfabetas. Quando ouviam esse discurso da religião, os pobres trabalhadores ficavam contentes com a vida desgraçada que levavam. Eles acreditavam mesmo que uma entidade “espiritual” havia estabelecido que eles, na Terra, deveriam viver num estado de miséria profundo, com péssimos salários, morando em cortiços ao lado de esgotos e baratas, sem assistência médica, social e educacional. Percebeu, leitor amigo, por que Karl Marx criticava firmemente a religião? Marx, ao contrário da religião, dizia aos pobres trabalhadores de sua época que eles viviam numa completa miséria e exploração por causa do sistema capitalista, que só via o dinheiro, o lucro e a riqueza patrimonial. Dizia aos pobres trabalhadores que não existia entidade espiritual alguma por trás da miséria em que eles estavam inseridos. Deus algum, pois, ficava contente com a miséria deles. E Deus algum morava no “Céu”, lugar para onde os pobres trabalhadores iriam, claro, apenas quando morressem. Percebeu, leitor amigo, como a idéia religiosa era benéfica àquele estado de opressão e miséria em que viviam milhares de trabalhadores? A religião os confortava com ilusões! Enquanto os miseráveis trabalhadores ficavam sonhando com uma vida digna no Céu, ao lado de Deus, na Terra os patrões enfiavam a mão na grana, vivendo em mansões, viajando e comendo muito bem. Viu aí, caro leitor, como a religião é o ópio do povo, como dizia Marx? Ora, para modificar essa situação, Marx tinha que atacar intelectualmente a religião, do contrário os pobres trabalhadores não iriam se manifestar, não iriam protestar contra aquela situação miserável. E Marx queria conscientizá-los de que, se eles estavam numa situação precária, a culpa era do sistema capitalista, dos patrões que lhes pagavam um salário ridículo. E Marx espalhava que esse estado de miséria chegaria ao fim, desde que os pobres trabalhadores lutassem por seus direitos. Viu aí, caro leitor, como a religião contribuía para a consolidação da miséria das pessoas no tempo de Marx! E até hoje perdura essa mensagem. Veja, leitor, por exemplo, a essência do Cristianismo. A essência da religião cristã é aquela que está no Novo Testamento da Bíblia cristã. Lá, no seu nascedouro, em seu berço, em sua origem. Você sabia que o Cristianismo prega justamente o que era criticado por Karl Marx? Essa religião coloca na cabeça dos fiéis que eles só alcançarão a felicidade, a fartura, a paz, o amor e a igualdade no “Céu”, que é o lugar onde o seu Deus mora ao lado de anjinhos. Ou seja, o Cristianismo diz assim: “Se você, amado irmão em Cristo, está passando por momentos difíceis, morando em favelas com esgoto a céu aberto, percebendo um salário miserável, com alimentação precária, não se desespere. Tudo isso é uma provação divina. Deus está fazendo um teste com você. Quando morrer, irá para o “Céu”, e lá nada faltará.” Percebeu, leitor? Se uma pessoa recebe a mensagem religiosa acima, vai acreditar mesmo que sua miséria é uma provação divina. E, acreditando nessa ilusão, não cobra a responsabilidade de quem realmente é o responsável por sua miséria. E quem é o verdadeiro responsável pela miséria em que vivem bilhões de pessoas? Ora, o homem, o sistema econômico-social criado pelo homem. Eis o verdadeiro culpado! O homem é um grande criador: cria religião, deuses, sistemas econômicos, miséria, fome, esgotos a céu aberto, inflação, anjos, demônios etc. Se uma pessoa, por exemplo, mora numa favela, sem infra-estrutura alguma, isso não é provação divina. Deus algum está fazendo um “teste”. Nem mesmo um teste do modelo do ENEM. A culpa é da sociedade, no caso, do governo. Um prefeito, um governador ou o presidente da República, obviamente, não moram em favelas, ao lado de esgotos e ratos. Esses aí ficam felizes quando a religião coloca na cabeça dos fiéis que o seu sofrimento chegará ao fim quando morrerem, mas só quando morrerem, porque aí eles vão viver eternamente no “Céu”. Entendeu, agora, leitor amigo, por que Karl Marx disse que a religião é o ópio do povo? Veja, amigo, o que está escrito no Novo Testamento, em Mateus, capítulo 5, versículos 3 a 12. Um rol ilusório de coisas maravilhosas que só serão desfrutadas no “Céu”, e não na Terra. A doutrina do Cristianismo é centralizada nos pobres porque os cristãos primitivos eram pobres e analfabetos. Eles eram “lixos” do sistema social vigente à época. Daí essa ênfase à pobreza. Como os cristãos primitivos não viam um horizonte melhor na Terra, tudo era difícil para eles, passaram então a sonhar com esse horizonte num paraíso celestial, claro, somente depois da morte. Pura ilusão! Veja o ápice da ilusão cristã, em Mateus 19: 23 e 24: “23 Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. 24 E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.” Como você vê facilmente, leitor amigo, o imaginário reino dos céus abrigará os pobres, agasalhando-os com o amor, a paz, a fartura, a felicidade etc. Um fiel pobre acredita nessa passagem bíblica e passa a sonhar com o mundo espiritual ilusório, onde poderá desfrutar de tudo aquilo que lhe foi negado pela sociedade em que vive. Ou seja, o Cristianismo projeta apenas para o futuro “espiritual” uma vida maravilhosa que poderia ser desfrutada na própria Terra, desde que cada pessoa tivesse a consciência de que a situação caótica pode ser transformada pelo próprio homem, e não pelos deuses. A propaganda ilusória do Cristianismo conforta os miseráveis, não muda o estado caótico, e deixa felizes e seguros os verdadeiros exploradores desses miseráveis.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Jean Alves Cabral Macêdo JEAN, analiso, em especial, o Cristianismo porque é a religião que está sempre presente em nossa cultura. Com mais força e com maior número de adeptos aqui. E eu nasci nessa cultura cristã. Porém, já na adolescência desconfiava daquilo que ouvia dos padres que moravam perto de minha casa, em Sobral, no Ceará. E, por ser curioso, por não aceitar passivamente aquilo que ouvia, resolvi, desde cedo, estudar sobre o assunto. E descobri a verdade! Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. Tenho o maior prazer em fazer vídeos com esse teor. Pouco importa se alguém vai vê-lo, ou não. E o meu objetivo maior é levar conhecimento a outros ateus que têm interesse em obter mais informações. Não tenho ódio de ninguém. Muitos internautas religiosos, sem nenhum conhecimento em Bíblia, me esculhambam com palavras de baixo calão. E eu não fico com raiva deles de forma alguma. E, quando respondo a alguns, o faço com educação. Pode verificar em minha página. Saindo do mundo da Bíblia, como você me pediu, quero dizer-lhe que os deuses são produtos da imaginação humana. O homem sempre criou deuses à sua imagem e semelhança. Cria deuses, cria religiões, cria ritos, cria rituais etc. O Deus Javé, que é o seu deus, foi criado pelo povo hebreu, e o povo hebreu era também politeísta. O seu Deus Javé não é brasileiro, mas um deus de fora, do Oriente Médio. Esse deus chegou ao Brasil no dia 22 de abril de 1500, e só está aqui hoje porque os portugueses o trouxeram e o impuseram aqui. Os índios, como também são seres humanos, criaram suas religiões e seus deuses. Os portugueses impuseram aqui a religião cristã católica e o Deus Javé. E isso não é invenção minha. Está registrado nos anais da História do Brasil, na época Colonial. Portanto, deuses não existem na Terra, em Marte, em bilhões de galáxias etc. Os deuses estão no cérebro humano. Eles não existem, não interferem na vida de ninguém etc. 
@Alecostauk
@Alecostauk 9 жыл бұрын
Show de bola esse vídeo!!...
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
Ale. Costa Obrigado, ALE!
@leonardofb2261
@leonardofb2261 10 жыл бұрын
Querido Eustaquio, acredito, eu, que o maior problema para os que não acreditam em deus, são os males causados pelas religiões, cito, essa é, para mim, a maior razão pela qual as pessoas vem a desconsiderar e até duvidar de uma fonte de todas as coisas. Não sou religioso, não gosto do cerceamento e das manipulações religiosas, odeio todos os tipos de intolerâncias e fundamentalismos. Mesmo assim acredito em uma origem inteligente para o cosmos. Então mesmo existindo absurdos em todos os tempos nas formas de crença e religião, o terrível fundamentalismo, assim como se vê nas diversas tentativas de implantação do comunismo pelo mundo, isso não quer dizer que o problema tenha sido a existência ou não de Deus ou da viabilidade ou não de um sistema como o Nazismo, Fascismo ou Comunismo. Veja, não sou Ateísta, Comunista, Facista, NeoNazista ou Religioso, defendo que a Razão e o pensamento individual são a melhor forma de se manter as pessoas livres de todo e qualquer tipo de Dogma religioso ou não. Se você observar na história os religiosos mataram muita gente, mas as tentativas de implantação do fascismo, do comunismo e do nazismo sem sombra de dúvidas mataram muito mais. Perceba a religião estava fora de contexto nestes sistemas. Outra coisa bacana de se observar é que os avataras, Budha, Jesus, Krishina, Mitra, Zoroastro e muitos outros jamais criaram religiões, construíram templos ou escreveram uma linha de texto sagrado sequer... No entanto seus seguidores deturparam, dogmatizaram, normatizaram tudo. Acredito que em tudo isso o problema maior não é a existência ou não de deus, mas sim o que os fanáticos, usurpadores, déspotas, capitalistas da fé fazem uma vez que as pessoas acreditem em tudo que dizem sem ao menos estudar, medir e pensar um minuto que seja. Veja o Papai do Céu está fora da questão, mas sim os homens e mulheres que permitem todos os abusos e excessos inimagináveis. Assim como no Fascismo, Comunismo e Nazismo. O problema não está fora da cabeça das pessoas mas na ausência de pensamento por parte delas. Veja onde existe a terceirização da capacidade de decidir, de pensar, de estudar, habilidades estas fundamentais e inalienáveis do indivíduo, as porteiras estão abertas e sem guarda para qualquer absurdo e idiotismo, todos aqueles ismos e muitos outros como o poder do capital! Esse é o meu ponto de vista e posso estar errado! Vejamos a capacidade da fé, como uma boa e bem feita oração, que para mim é uma banda larga que te dá acesso direto a fonte de todas as coisas, chame como quiseres, Big Ben, Deus, Cosmos, Criador, o nome que preferir. A fé é algo inerente ao ser humano mas que se confunde com credo religioso! Você enxerga o campo magnético, a energia elétrica, as partículas mais sutis da física quântica? Existem né, sabemos que existe, agora explique isso para quem mora isolado na selva. Ter fé é a capacidade de sentir, acessar, partilhar, mover pensamentos na unidade da fonte de todas as coisas, coisas estas que não podemos explicar como a nossa galáxia, a via láctea por exemplo,n tudo isso com um sentido que independe de ver. Acreditar sabendo que existe sem mesmo ver! Isso é ter fé, mas não é propriedade de qualquer forma de religião ou dogma que seja! A fé é inerente ao ser humano e independe de religião. O X da questão é, que pela ótica dos malefícios gerados pelas religiões então passamos a odiar estes senhores que manipulam e fazem toda e qualquer barbárie em nome do coitado deus (esse sem D maiúsculo mesmo). Isso não quer absolutamente dizer que não exista gente séria e estudiosa muito bem intencionada. Numa guerra de achismos muita gente poderia também te dizer que os ateístas são todos ignorantes e que repelem a deus por que não o conhecem... … embora a grande parte dos ateístas estudem uma gama de conhecimentos e livro muito maior que os crentes. Te proponho uma matemática, pegue um religioso e um ateu. Ambos dos produtivos, daqueles bons. Agora me diga qual dos dois fala mais em deus o Ateu ou o Religioso? Sei que é um cálculo complicado mas garanto que tem religiosos que lembra muito menos de Deus que o ateísta que passa estudando a impossibilidade de existência de Deus. Agora mesmo que pareça hilário de minha parte veja bem como se perde tanto tempo com algo que não existe! Porque estudar, ler, pesquisar se realmente não existe? Não seria perda de tempo? Esse é o ponto onde desejo explicar, segundo meu ponto de vista, porque para mim é perda de tempo mesmo tentar explicar para as pessoas a existência de Deus, independente se ele existe ou não. Primeiro porque é complicado explicar a existência de algo incognoscível. Me explique o infinito por exemplo... Segundo porque ao meu ver só cabe barbárie e abuso onde há ignorância, ou seja enquanto as pessoas não fizerem uso do seu pensamento, seguiram existindo aproveitadores... e o pior independente de religião ou filosofia. Veja oque se transformou a nossa amada democracia, a cracia dos demônios do poder... e por ignorância e mau caratísmo dos eleitores mesmo, provavelmente não vamos mudar a política do Brasil antes de 50 anos... Terceiro a espiritualidade assim como a fé independente de corrente filosófico - religiosa e é inerente ao ser humano, mesmo sem estudar, procurar, medir e quem sabe buscar entender, sempre se é um pouco espiritualizado... … e mesmo os ateus assim me parecem ser.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
CARO LEONARDO FONTES, muito obrigado pela sua belíssima exposição. Gostaria de ter tempo para tecer comentários acerca de cada parágrafo. E não o faço neste momento porque já venho fazendo em vários vídeos. Gostei do que você escreveu e seu manifesto vai ficar aqui, em minha página, para que outras pessoas vejam. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
LEONARDO FONTES, com o tempo, vou responder aos seus questionamentos expostos aqui. Acabei de comunicar a você que estou sem tempo e que já estou fazendo por meio de vídeos. Porém, resolvi mudar de opinião. Vou responder a você. Neste momento, quero dizer a você porque eu, como ateu, decidi colocar vídeos no You Tube sobre a religião e porque estudo sobre os DEUSES já que eles não existem. Você diz não que não vê lógica em ateu estudar sobre DEUSES. Para quê, se o ateu não acredita em deuses? Bom, vou explicar isso a você. Nasci no Brasil, em Sobral, cidadezinha do interior do Ceará. Nasci num lar cristão, ouvindo todos os dias que a Bíblia é o livro "sagrado", que Deus é bom e misericordioso, que a Igreja Católica é a única igreja de Deus, que o Espírito Santo existe e outras fantasias. Leonardo, essas fantasias ficaram comigo durante muitos anos, até que na fase adulta resolvi investigar se essas coisas eram verdadeiras ou não. Sempre tive um SENSO CRÍTICO. Meus pais e irmãos, não. Quem não tem SENSO CRÍTICO, aceita tudo de forma passiva, sem questionar. Foi o caso dos meus pais, e é o caso de meus irmãos que ainda moram no Ceará. Estudei bastante sobre Antropologia, Sociologia, História, Teologia etc. E descobri facilmente que tudo o que se refere à religião é pura ilusão. Os deuses não existem, são criações do homem, assim como papai noel, lobisomem, saci-pererê, mula sem cabeça etc. Sabedor dessa verdade, resolvi desabafar, resolvi espalhar essa verdade por aí porque é gostoso a gente propagar uma verdade. É gostoso saber que eu não faço parte da quase totalidade da humanidade que está mergulhada em vários fanatismos, entre eles o religioso. Gosto de estudar acerca de religião para mostrar facilmente os absurdos que estão lá. Então, respondendo ao seu questionamento, apesar de saber que os deuses são produtos da imaginação humana, é bom estudar acerca deles. Espero que você tenha entendido. Quando eu cursava LETRAS na Universidade Federal do Ceará, estudei grego por 1 ano. E me deliciava fazendo trabalhos sobre os DEUSES GREGOS que, também, nunca existiram. Eis o porquê de estudar sobre religiões. Um grande abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Weydson Lins Grande WEYDSON, você viu o comentário que enviei ao ISAÍAS. Pois é, quem sabe, num dia qualquer você acorda e percebe que estava mergulhado na ilusão religiosa. Quem sabe num dia você acorda e perceberá que a Igreja Católica Apostólica Romana sempre foi uma igreja cristã e que surgiu muito antes do que a sua (Assembleia de Deus). Quem sabe num dia você acorda e perceberá que o Cristianismo é uma religião sacrificial porque foi fundada num SACRIFÍCIO HUMANO, ou seja, sua base é um SACRIFÍCIO HUMANO (morte de um homem (Jesus) para limpar a humanidade. Como os cristãos primitivos eram analfabetos de pai e mãe, mergulhados na ignorância do passado, eles pensavam que SACRIFÍCIOS purificavam as pessoas. Pura ignorância do passado! E a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, está lotada também de SACRIFÍCIOS E HOLOCAUSTOS, em que os hebreus matavam animais irracionais e seres humanos em oferendas aos deuses, entre eles o Deus Javé, que é o mesmo deus que você adora, amigo WEYDSON. Ainda vou mostrar cada SACRIFÍCIO, cada HOLOCAUSTO, com o Deus Javé deliciando-se com o cheiro da gordura queimada. Quem sabe num dia você acorda e perceberá que o RUBEM ALVES foi mestre em Teologia, doutor em Filosofia, Psicanalista, Pedagogo e escritor. Quem sabe num dia você acorda e perceberá que sua igreja o engana com uma teologia que nada tem a ver com a Bíblia, com a teologia, com a história das religiões. De cá, meu amigo Weydson, vou ficar torcendo. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 11 жыл бұрын
Exatamente, Fernando! Os líderes religiosos, ávidos por dinheiro, colocam na cabeça dos fiéis que existe um ser sobrenatural que vai receber no céu aqueles que entrarem em igreja X, e vai mandar para o inferno aqueles que não aderirem à sua crença. Colocam na cabeça do fiel O MEDO. E aí esvaziam os bolsos dos fiéis.
@poderegloria2152
@poderegloria2152 3 жыл бұрын
Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro. Há muitos deuses e vários caminhos para o homem. Mas Jesus é o unico caminho que leva o o homem ao Deus criador e salvador. Se vc crê ele é Deus e se não crê continua sendo Deus. Glórias te dou Senhor !!!!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
UM ATEU E A IGNORÂNCIA RELIGIOSA Eustáquio 26/02/2015 Sempre afirmo em meus vídeos e artigos que a religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição! O homem adora ilusão! Adora fantasias! Adora superstição! Daí o sucesso mundial das religiões! E fazem sucesso também outras ilusões: astrologia, cartomancia, quiromancia, ufologia etc. Como estou tratando de religião, amigo leitor, deixo de lado as outras fantasias. O homem, desde os tempos mais remotos, cria religiões, ou seja, cria sistemas de crenças. E cria também os deuses equivalentes a essas religiões. E cria também os rituais religiosos. E, como o homem em cada sociedade vê o mundo sob ângulo diferente, passa a criar religiões diferentes, deuses diferentes, rituais diferentes etc. Você está entendendo, leitor amigo? O que escrevo aqui é produto de estudo científico. É uma certeza sociológica. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem num determinado agrupamento social. Cada grupo social, cada sociedade, vê suas criações como as corretas. Cada sociedade, pois, vê o seu deus como o verdadeiro, ou os seus deuses como os verdadeiros. Cada sociedade vê sua religião como a verdadeira, ou suas religiões como as verdadeiras. Cada sociedade vê seus rituais religiosos como os verdadeiros. A cegueira religiosa de uma sociedade não permite que ela veja que existem outras sociedades com deuses e religiões diferentes. E daí surge a intolerância religiosa, ou seja, a não aceitação dos deuses de outras sociedades, a não aceitação das religiões de outras sociedades. Como exemplo bem claro e atual, a gente vê o grupo religioso islâmico denominado Estado Islâmico (EI) torturando e matando inúmeros cristãos na terra da Bíblia, ou seja, no Oriente Médio. Ou seja, integrantes radicais de uma religião monoteísta (Islamismo) não suportam a crença religiosa de integrantes de outra religião monoteísta (Cristianismo). Para esses integrantes radicais do Islamismo, a religião certa é a deles, o profeta certo é o Maomé, o deus certo é o Alá e o livro certo é o Corão. Percebeu, leitor, como cada sociedade vê suas criações como as corretas, em detrimento das outras? Stephen Batchelor é um escocês. Nasceu, pois, na Escócia, em 1953. E mora hoje na França. Com 18 anos de idade, deixou a Inglaterra e juntou-se à comunidade que cercava o Dalai Lama em Dharamsala, na Índia. E ali virou monge budista em 1974. Especializou-se nas tradições tibetana e zen do budismo. E abandonou a vida monástica em 1984. Ou seja, ele tem uma jornada de 37 anos pela tradição do budismo. É autor de vários livros e atualmente ensina filosofia budista e meditação no mundo inteiro. Em seu livro “Confissões de um ateu budista”, editora Pensamento, 1ª edição, 2012, página 21, entre outras coisas, Stephen Batchelor escreve: “Os lamas tibetanos tinham uma visão de mundo totalmente contrária àquela em que eu havia sido criado. Recebendo toda a sua educação nos mosteiros do antigo Tibete, nada sabiam das descobertas das ciências naturais. Ignoravam por completo as modernas disciplinas da cosmologia, física e biologia. Também não tinham notícia das tradições literárias, filosóficas e religiosas que floresciam fora de sua terra. Para eles, todo o conhecimento necessário aos seres humanos já fora ensinado séculos antes pelo Buda e seus discípulos, ficando preservado no Kangyur e no Tengyur (o cânone budista tibetano). Ali se aprende que a Terra é um continente triangular num vasto oceano dominado pelo formidável monte Sumeru, em torno do qual o Sol, a Lua e os planetas orbitam. Impulsionados pelas forças das boas e más ações cometidas ao longo de incontáveis existências anteriores, os seres vão renascendo como deuses, titãs, humanos, animais, fantasmas e criaturas demoníacas até terem a sorte de conhecer e pôr em prática as lições do Buda. (...) Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete. Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete.” Você, distinto leitor, entendeu o que escreve acima o doutor em budismo? Ele mostra acima, claramente, o choque que ele sentiu quando deixou a Inglaterra com rumo à Índia. A Inglaterra é uma sociedade. A Índia, outra sociedade. E, obviamente, sociedades muito diferentes. Daí o choque sentido pelo intelectual Stephen Batchelor. Ele estava em seu mundo, em sua cultura, e, de repente, é remetido para um mundo diferente, uma cultura diferente. E aí ele mostra seu encontro com o Budismo. O Budismo é mais uma religião, obviamente, criada pelo homem. Como sempre digo, o homem cria deuses e religiões. Pois bem! Stephen Batchelor dá um quadro aqui da ignorância religiosa. Ao entrar no mundo dos lamas do budismo tibetano, ele percebeu que aqueles religiosos tinham uma visão completamente diferente da do mundo em que ele vivia, ou seja, a visão do mundo inglês. Stephen viu que aqueles religiosos viviam presos a seu mundo, com a visão errônea acerca do Universo. Os lamas tibetanos, mergulhados em seu mundo, estavam alheios às recentes descobertas da Ciência que se verificavam em toda a Europa e América. Eles, lamentavelmente, viviam isolados do mundo. Para aqueles lamas tibetanos, a verdade era aquela propagada por Buda e seus discípulos. Não estavam nem aí para a cosmologia, física, biologia etc. Ou seja, viviam num estado de completa ignorância científica. Ora, esse comportamento dos lamas tibetanos é comum no mundo religioso. Como disse, cada sociedade cria seus deuses, suas religiões, seus dogmas, e vê cada um como o verdadeiro. A “verdade”, no mundo religioso, é aquela propagada pelos líderes religiosos. E não há verdade ali! Enquanto a “verdade” religiosa permanece parada, estática, o mundo evolui, com as descobertas principalmente científicas. Veja, leitor, o que o Stephen Batchelor diz quase no finalzinho: “Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete.” Entendeu, leitor, o que o mestre está afirmando acima? Ora, ele está dizendo o óbvio: cada sociedade cria seus deuses e religiões, e os vê como os únicos verdadeiros. Aqueles lamas tibetanos veem o Budismo tibetano como o único verdadeiro. Por quê? Porque é a religião deles. E os outros lamas budistas que não são tibetanos? Para aqueles, esses estão equivocados. Viu aí, caro leitor, o que é a ignorância religiosa? A mesma coisa ocorre em qualquer religião: no Islamismo, Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo etc. Você, leitor, viu acima que há várias espécies de Budismo. E cada espécie se considera a correta, a certa, em detrimento das outras. No Cristianismo, a mesma coisa. Há várias espécies de Cristianismo em todo o planeta Terra. O Cristianismo está espalhado em milhares de denominações. E cada uma se considera a verdadeira, em detrimento das outras. É um verdadeiro samba do crioulo doido, o que é uma característica das religiões. Os cristãos católicos apostólicos romanos vêem sua religião como a verdadeira. Já os cristãos ortodoxos dizem que sua religião é que é a verdadeira. E como são diferentes! E as diferenças são mais gritantes quando se comparam o cristianismo católico com o protestante. Até as Bíblias são diferentes! E o cristianismo protestante, da mesma forma, se esfacela em milhares de denominações distintas. E, pior ainda, quando se comparam Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Aí a coisa fica mais feia ainda! Stephen Batchelor, como você, leitor, viu acima, sentiu um choque quando viu a visão errônea de mundo daqueles lamas tibetanos. Aqueles lamas botaram na cabeça que as lições de Buda e de seus seguidores mostravam a verdade sobre o Universo. Ou seja, eles não estavam a par das descobertas científicas que contrariavam seus conceitos. Pois a mesma coisa, leitor amigo, ocorre, por exemplo, no mundo cristão. A Bíblia, por exemplo, está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas e erros de toda espécie (cosmológico, físico, biológico etc.). Porém, os fiéis, aqueles que vão a igrejas, acreditam piamente no texto bíblico. Ou seja, os lamas tibetanos e os cristãos se equivalem na ignorância religiosa. E o mestre budista Stephen Batchelor, no finalzinho, diz: “EU ACREDITAVA NISSO” Ou seja, acreditava, mas não acredita mais!
@capitaokirk3864
@capitaokirk3864 2 жыл бұрын
Legal! Esse vídeo de 2013 está me recordando que nessa época estava me desintoxicando da religião que me doutrinaram desde a infância
@capitaokirk3864
@capitaokirk3864 2 жыл бұрын
Hoje eu oscilo entre ateísmo e panenteísmo. Será uma fuga para acreditar em "coisas estranhas" ? Acho que é uma forma de me conformar que exista um propósito para a vida
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
SMAEL, obrigado por seu comentário. Tire o "professor". Entendi seu recado. Você não acredita em deuses, mas acredita na possibilidade de existir uma força suprema que não interfere em nada no mundo e na vida das pessoas. Essa crença sua, ISMAEL, é oriunda da cultura em que você está inserido desde a infância. Desde o berço, você tem ouvido de seus familiares que Deus existe e que está vendo tudo o que fazemos. Se hoje você não acredita nesse Deus, isso não o exime de pensar que exista outra coisa. No meu caso, digo que não existe força alguma oculta no Universo. Desde o berço, recebi lições cristãs. Mas hoje consegui superar essa fantasia. Não existe força alguma suprema no Universo porque isso é invenção do homem, resultado de nossa ignorância, de nosso medo etc. O Universo, só para você ter uma ideia, não é perfeito. A quase totalidade dele é um desperdício sem fim. O caos é que manda no Universo. Explosões, choques e atritos ocorrem diariamente e são captados pelos astrônomos e astrofísicos. Veja a nossa Via Láctea. Bilhões de planetas, bilhões de estrelas, bilhões de luas, bilhões de asteróides (que não servem pra nada), e perto da Terra vários planetas que não abrigam vida de qualquer espécie. O homem religioso diz, em sua ignorância, que Deus existe porque o Universo é perfeito, ou seja, por ignorância associa a PERFEIÇÃO ao seu DEUS. Só que a IMPERFEIÇÃO é que infesta o UNIVERSO. Um abraço!
@joaoluizfreitas1464
@joaoluizfreitas1464 7 жыл бұрын
Sobre a lendária bíblia, desde criança fui influenciado ou obrigado a aceitar suas histórias como verdadeiras. Depois de adulto ainda persistir nesse erro. Mas assim que comecei a estudá-la, a fundo, sendo crítico, a ler livros de grandes teólogos sérios, pude desmontar toda fantasia religiosa que ali continha. Hoje não tenho dúvidas, a bíblia foi o principal motivo para me tornar ateu. Vlw Eustáquio! Abs
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
RENATO MATERAZZI, Desculpe-me, mas sua religião o engana. Você fala sobre Jesus, mas nada sabe sobre Jesus. Há 20 anos que estudo sobre religião, teologia, antropologia bíblica, arqueologia etc. Em meus vídeos e artigos, mostro a verdade que é do conhecimento de doutores em teologia. As igrejas enganam os fiéis, distorcendo a realidade bíblica. A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie porque é um conjunto de livros de caráter religioso. Sobre o nascimento de Jesus, duas lendas: a de Mateus e a de Lucas. Na verdade, nada de Mateus, nada de Lucas, mas você não tem conhecimento disso. As lendas de Mateus e Lucas são diferentes porque foram inventadas por pessoas diferentes. O objetivo desses escribas era colocar na cabeça do povão ignorante da época que Jesus era o Messias anunciado nas escrituras hebraicas. E Jesus nunca foi esse Messias. Mateus escreveu 5 "profecias" em sua lenda. E 1 delas nem existiu. As outras 4 não se referem a Jesus. Nada têm a ver com Jesus. Sua igreja o engana, RENATO. O rei Herodes nunca mandou matar criancinhas para atingir o menino Jesus. Por que apenas Mateus inventou isso? Porque Mateus comparou Jesus a Moisés. Na lenda de Moisés, o faraó mandou matar os meninos hebreus para atingir Moisés. Moisés escapou. Mateus inventou a mesma coisa para Jesus. Jesus escapou. Percebeu, RENATO, a invenção de Mateus? Um abraço!
@gilcimareduardo8320
@gilcimareduardo8320 8 жыл бұрын
Não sou religioso, mas entendo que a religião que mais cresce no mundo é o ateísmo, segundo especialistas, o fator preponderante para tal crescimento, é que, essa religião é portadora de uma fé enorme, fé cega é verdade, mas não deixa de ser fé. Especialistas ainda dizem que os adeptos da religião ateísta sofrem de crises, vazios e conflitos interno, dados atualizados apontam para um número muito alto de admiradores da religião ateísta, a estimativa, segundo pesquisas, já é de meia dúzia de pessoas em todo o planeta. Fonte confiável. Gilcimar Eduardo. Abraços.
@eustaquio544
@eustaquio544 8 жыл бұрын
Ateísmo não é religião, caro Gilcimar! O ateísmo não é religião porque não possui nenhum dos requisitos exigidos para a existência de uma religião. Muito cuidado com os "especialistas" que aparecem na mídia. Você, com certeza, não deve conhecer as características de uma religião qualquer. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XIII ) Eustáquio 14/03/2015 Este, amigo leitor, é o 13º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. E, neste, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. Em Gênesis 2: 2, está escrito: “2 E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.” O escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu acima que tudo o que existe no Universo foi criado por Deus em apenas 6 dias, ou seja, tudo foi criado em 1 semana. E registra o escriba que Deus “descansou” no 7º dia, isto é, no sábado. Esse relato lendário, infantil, ingênuo, foi escrito no século V a.C., quando uma parcela do povo hebreu estava sob cativeiro na Babilônia. Estudiosos afirmam que esse relato deve ter sido escrito por Esdras, ao sair do cativeiro. E o lendário Moisés, nessa época, já havia falecido há mil anos. Você sabia, caro leitor, que existem 2 relatos diferentes sobre a criação, no livro de Gênesis? Isso mesmo! Dois relatos diferentes e contraditórios. O 1º relato começa em Gênesis 1:1; o 2º, no mesmo livro, capítulo 2, versículo 4. Isso ocorre porque a Bíblia é um conjunto de livros de caráter eminentemente religioso. Ela não é um manual de Astronomia, Astrofísica, Biologia etc. Daí a existência abundante de lendas, mitos, alegorias, fábulas e erros de toda espécie. Pois bem! No primeiro relato lendário da criação de todas as coisas por Deus, está escrito que Elohim (deuses, e não Deus) terminou sua obra no dia de sábado. Veja, leitor, a ingenuidade do relato. Deus fez bilhões de estrelas, bilhões de luas, bilhões de planetas, bilhões de galáxias, bilhões de asteroides, bilhões de cometas, enfim, bilhões de tudo. E fez tudo isso em apenas 6 dias, cada dia com 24 horas. Ou seja, o mesmo dia que conhecemos hoje. E Deus, obviamente, ficou cansado, muito cansado. Ficou tão cansado que resolveu ‘DESCANSAR” no sétimo dia. Na verdade, deuses não existem. São criações do homem. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. E aqui está um exemplo bem claro. O escriba hebreu, com certeza, era um homem. E homem se cansa, ou seja, o homem fica cansado depois de uma tarefa feita. E o homem hebreu projetou na divindade, no deus criado, essa qualidade que é inerente ao próprio homem. Você entendeu, caro leitor? Veja, leitor amigo, a infantilidade do relato. O Universo criado em 6 dias! Na verdade, o Universo não foi criado, e não surgiu em apenas 6 dias. Ao contrário! Bilhões e bilhões de anos foram necessários para o surgimento do Universo. Essa bobagem está escrita na Bíblia porque, como já afirmei, a Bíblia não é um manual de Astronomia, de Astrofísica. E ela nunca teve essa pretensão. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, é que inventaram essa fantasia. Alguns livros evangélicos tentam amenizar a infantilidade da Bíblia, afirmando que os 6 dias da criação não são realmente os 6 dias da semana. Dizem eles que, às vezes, para Deus, 1 dia pode significar mil anos, e mil anos, 1 dia. Ou seja, eles querem dizer com isso que Deus pode ter feito todas as coisas em bilhões de anos, como a Ciência o diz. O objetivo desses livros evangélicos é dar à Bíblia um caráter de livro científico, coisa que ela não tem. Já outros livros evangélicos propagam que Deus realmente fez todas as coisas em apenas 6 dias, em 1 semana. Vou mostrar a você, leitor, que a criação lendária bíblica ocorreu em apenas 6 dias. Nada de bilhões de anos, como diz a Ciência. E vou facilmente apresentar 3 provas que estão na própria Bíblia. O SÁBADO EM DESTAQUE O 1º relato da criação de todas as coisas que se localiza no capítulo 1 de Gênesis põe em destaque o dia de sábado. Os hebreus, por tradição, não trabalhavam no dia de sábado. O sábado era um dia sagrado para eles. Ao narrar a lenda da criação de todas as coisas, é óbvio que o homem hebreu iria colocar a divindade trabalhando durante os 6 dias da semana, e descansando no sétimo, no sábado. E assim o fez! O sábado, aqui, amigo leitor, é o destaque. E o sábado representa 1 dia de 24 horas. Ou seja, 1 dia da semana! Em todo o relato do capítulo 1 de Gênesis, o escriba hebreu vai preparando o desfecho, aquilo que ele acha principal, ou seja, o descanso no dia de sábado. Toda a ação ocorrida nos outros dias se direciona para o SÉTIMO dia. A coisa mais importante nesse relato não é propriamente a criação de todas as coisas, mas o DESCANSO, o REPOUSO, no dia de sábado porque esse dia era sagrado para o povo hebreu. HOUVE TARDE E MANHà Veja, leitor amigo, como a criação lendária bíblica ocorre em apenas 6 dias da semana. Em Gênesis 1: 5, 8, 13, 19, 23 e 31, está escrito: “5 (...) Houve tarde e manhã, o primeiro dia.” 8 (...) Houve tarde e manhã, o segundo dia.” 13 (...) Houve tarde e manhã, o terceiro dia.” 19 (...) Houve tarde e manhã, o quarto dia.” 23 (...) Houve tarde e manhã, o quinto dia.” 31 (...) Houve tarde e manhã, o sexto dia.” Em todo o capítulo 1 de Gênesis, você, leitor, vê a repetição da expressão “HOUVE TARDE E MANHÔ, não é mesmo? Pois bem! Aqui está a maior prova de que o DIA representa apenas 24 horas, o mesmo dia que conhecemos hoje. Para designar o DIA de 24 horas, os hebreus faziam uso da expressão citada acima. Entendeu, caro leitor? Hoje, leitor, aqui, no Brasil, a gente usa a expressão “manhã, tarde e noite” para designar 1 dia de 24 horas. Os hebreus usavam a expressão “tarde e manhã” para designar o mesmo dia de 24 horas. Eis a prova maior. Mas não acabou ainda! O DIA E A NOITE Veja, caro leitor, mais uma prova de que a criação lendária bíblica ocorreu em apenas 6 dias da semana. Em Gênesis 1: 5, está escrito: “5 Chamou Deus à luz DIA, e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.” Veja, leitor, que, logo no 1º dia, já havia o DIA e a NOITE. As expressões “Dia” e “NOITE” estão relacionadas com o que chamamos de 1 dia de 24 horas. É assim para a gente, era assim também para o escriba hebreu quando ele resolveu escrever esses relatos imaginários da criação de todas as coisas. O “DIA” é marcado pela claridade, a “NOITE”, pela escuridão (trevas). Você entendeu, leitor? A luz, nesse relato bíblico, já era a luz emitida pelo Sol, porém, por um erro, o escriba colocou o Sol surgindo apenas no 4º dia. O importante é que DIA e NOITE estão relacionados com o tempo de 1 dia (24 horas), compreendendo “tarde e manhã”. O SOL E A LUA Veja, leitor, mais uma prova de que a criação lendária de todas as coisas ocorreu em apenas 6 dias da semana. Em Gênesis 1: 18, está escrito: “18 Para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.” Percebeu, leitor? O escriba hebreu, em sua inocência, escreveu que o Sol e a Lua foram criados por Deus para governarem o DIA e a NOITE. O Sol de hoje é o mesmo Sol visto pelo escriba hebreu naquele tempo. A Lua de hoje é a mesma Lua vista pelo escriba hebreu naquele tempo. O dia de hoje é o mesmo dia de 24 horas em que vivia o escriba hebreu. A noite de hoje é a mesma noite admirada pelo escriba hebreu. Em resumo, é o Sol a marca do DIA. Você entendeu, leitor? Preste atenção, leitor! Quando algum religioso tentar passar para você que Deus pode ter criado todas as coisas em bilhões de anos, abra o olho porque esse missionário está deturpando o enunciado bíblico. O objetivo dele é tentar amenizar a infantilidade da Bíblia.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
WLADIMIR MOURÃO, recorri à CIÊNCIA JURÍDICA para mostrar de forma clara que o ÔNUS DA PROVA cabe a quem alega a existência de alguma coisa. A lógica da CIÊNCIA JURÍDICA se aplica a tudo, e não somente a ela. Quem diz que algo existe, é que deve provar o que afirma. Isso é lógico! Os deuses não existem de fato porque são criações do homem. O homem sempre criou deuses, sempre criou religiões, sempre criou rituais etc. Os crentes defendem seus deuses. Não apresentam provas, vestígios, indícios etc. As provas, ao contrário, mostram que o homem inventou deuses em sua longa existência na Terra. Eu disse que o Picasso estava sendo bobo quando ele passou a falar acerca do Ônus da prova por parte do ateu. Ele escutou essa besteira de alguns internautas. A internet está lotada de besteiras. O ÔNUS DA PROVA, ou seja, a INCUMBÊNCIA de alguém provar a existência de algo cabe à pessoa que alega a existência de algo. O resto é papo furado. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( X ) Eustáquio 11/03/2015 Este, amigo leitor, é o 10º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. E, neste, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. Em Gênesis 1: 2, está escrito: “2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.” Veja, caro leitor, mais uma ingenuidade do escriba hebreu. No versículo bíblico acima há outros erros que já mostrei em outros artigos. Preste bem atenção, leitor amigo, no que diz o escriba hebreu. Ora, ele, em seu relato lendário e infantil, está afirmando que, no princípio, o planeta Terra estava SEM FORMA e VAZIO. E diz também que, quando a Terra estava SEM FORMA E VAZIA, já havia as águas. Vou colocar em destaque o que diz a Bíblia: A TERRA ESTAVA SEM FORMA E VAZIA Percebeu, leitor, o erro cometido pelo escriba hebreu? Percebeu a ingenuidade do relato bíblico? Sua infantilidade? Por que o relato lendário bíblico é infantil e ingênuo? Ora, porque o planeta Terra sempre teve FORMA, principalmente quando já existiam as ÁGUAS. Você sabe, leitor, o que significa a palavra “FORMA”? O que é a forma de alguma coisa? A FORMA de um carro? De uma faca? De um livro? Da Terra? Do Sol? Vou explicar-lhe agora mesmo. A FORMA de alguma coisa significa os limites exteriores da matéria de que é constituída a coisa. Em outras palavras, representa a configuração de uma coisa, o aspecto particular de cada coisa. Você, leitor, entendeu? Dar-lhe-ei alguns exemplos. Pegue, caro leitor, uma laranja. A laranja é uma coisa sólida. Portanto, tem uma FORMA. Tem um formato. E qual é a FORMA da laranja? Ora, a FORMA arredondada. A laranja é redonda, não é mesmo? Com certeza, amigo leitor, você agora já sabe o que significa a palavra “FORMA” e tem condições de até dar exemplos, não é mesmo? Qual é, então, a “FORMA” de um livro? Ora, a FORMA, o FORMATO, de um livro é a quadrada. O livro é quadrado, não é mesmo? E, às vezes, retangular, não é mesmo? Pois bem, leitor! As coisas sólidas, palpáveis, têm FORMA, formato. O planeta Terra é uma coisa sólida, dura, rígida, logo sempre teve FORMA, FORMATO. E qual é a FORMA da Terra? A Terra tem uma FORMA esférica, arredondada. A Terra é, pois, constituída basicamente de ferro, magnésio e níquel. Agora, leitor, veja a infantilidade do relato bíblico. O escriba hebreu, coitado, em sua ignorância científica, deixou registrado que a Terra não tinha FORMA alguma quando já havia as águas. Ora, a Terra, como já disse, sempre teve FORMA. Quando havia água na Terra, o planeta já era uma coisa sólida, dura e rígida. E as águas, como já existiam, cobriam 71,5% da superfície da Terra. Você entendeu, leitor? As águas cobriam o solo da Terra, ou seja, as águas estavam sobre o solo da Terra. A Terra era, pois, uma coisa sólida, dura, obviamente com FORMA, e não sem FORMA. Você, leitor, entendeu agora? A água, sim, não tem FORMA. É um líquido, e não uma coisa sólida. Não existe, pois, água redonda, água quadrada, água retangular, água oval, água um pouco redonda e um pouco retangular etc. A água só vai adquirir uma FORMA quando você, leitor, por exemplo, a coloca em um recipiente qualquer, seja ele redondo, triangular, retangular, oval etc. Pegue, como exemplo, um recipiente oval. Coloque água dentro dele, e leve-o ao congelador de seu refrigerador. Trinta minutos depois, a água passou do estado líquido para o sólido. Já que ela é agora uma coisa sólida, tem FORMA. E a forma vai ser oval porque você, leitor, a colocou num recipiente oval. Se você tivesse colocado a água num recipiente redondo, ela teria uma FORMA redonda em seu estado sólido. Percebeu, leitor, como a água não tem FORMA, mas pode ter desde que se torne uma coisa sólida? Já a Terra sempre teve uma FORMA, principalmente quando já havia água. As águas, obviamente, no relato bíblico lendário, não estavam voando pelo espaço, em busca da Terra. Na verdade, as águas na Terra estavam sobre uma coisa sólida, dura e rígida, ou seja, estavam sobre a superfície da própria Terra que, obviamente, tinha a FORMA que tem hoje. Percebeu, leitor, o erro infantil e grosseiro da Bíblia?
@eustaquio544
@eustaquio544 11 жыл бұрын
Caro ABIMAEL OLIVEIRA, muito obrigado por sua manifestação. A minha fé na Ciência é diferente da fé religiosa. Abimael, a fé religiosa não necessita de PROVAS, EVIDÊNCIAS e VESTÍGIOS. Se você, por exemplo, acredita em Deus ou em deuses, não exige PROVA alguma para sustentar essa crença. Você simplesmente crê. Já a Ciência não trabalha assim. A Ciência é nova na história do homem, e vem desvendando enigmas antes considerados SOBRENATURAIS. Afirmar algo sem conhecer leva pessoas ao erro. Abraços
@ovelhanegra8612
@ovelhanegra8612 Жыл бұрын
Tô aqui vendo mais uma vez em 2022 ,/ 16/10 sua humildade só não é divina pois divindades não existem, nais sua humildade é mais que perfeita.
@eustaquio544
@eustaquio544 Жыл бұрын
Obrigado, OVELHA NEGRA! Tudo de bom!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
A CRUELDADE DO REI HERODES Eustaquio544 A religião só serve para espalhar a ignorância na face da Terra. Às vezes, afirmamos algo que não passa de mera fantasia, de mera retórica. Frei Betto, homem católico, sempre escreve para o jornal Correio Braziliense. Na edição do dia 24 de julho de 2009, sexta-feira passada, frei Betto escreveu o artigo “As ditaduras podem voltar”. Nesse artigo, ele abriu um parágrafo a seguir descrito: “Aliás, Tirano era o comandante da guarda do rei Herodes. Seu nome tornou-se sinônimo de crueldade por se atribuir a ele a execução da ordem real de decapitar, em Belém, todos os bebês, entre os quais estaria Jesus, se José e Maria não tivessem fugido com ele para o Egito”. Muito bem! Eis, aqui, uma afirmação fantasiosa. Mera questão de retórica. Frei Betto sabe muito bem que essa história de que Herodes mandou matar os inocentes com a finalidade de alcançar o menino Jesus é pura fantasia. Em nosso trabalho “Herodes manda matar os meninos recém-nascidos”, mostramos de forma clara e cristalina a verdade. Quem inventou essa matança de meninos foi o evangelho de Mateus. Como já sabemos, Mateus foi buscar lá, no Velho Testamento, no livro de Êxodo, na história lendária de Moisés, esse relato fantasioso. Mateus via a Jesus Cristo como o novo Moisés. Já que Moisés, ainda bebê, escapou de uma matança de criancinhas, então Jesus teria que passar pela mesma coisa. Assim sendo, Mateus inventou que o rei Herodes havia determinado a matança de crianças com o objetivo de atingir o menino Jesus. Nessa história fantasiosa de Mateus acerca do nascimento de Jesus Cristo, o menino Jesus só escapou porque foi levado por José e Maria ao Egito. Eis outra mentira. No relato de Lucas, acerca do nascimento de Jesus Cristo, a história é completamente diferente. Lucas narra, ao contrário de Mateus, que não houve nada de matança de inocentes determinada pelo rei Herodes, como também não houve viagem alguma feita ao Egito. Lucas, portanto, conta outra versão fantasiosa sobre o nascimento de Jesus Cristo. Os dois, Mateus e Lucas, mentem porque o objetivo deles é passar a mensagem de que Jesus Cristo foi a realização da profecia registrada no Velho Testamento. Outra mentira também. Qualquer teólogo sério sabe disso. Frei Betto também sabe disso. Ele só escreveu a frase acima por mera questão de retórica. No fundo, ele sabe que não houve essa matança de inocentes determinada pelo rei Herodes. Mais detalhes sobre essas fantasias podem ser vistos no nosso trabalho “José, o pai de Jesus Cristo”. A coisa mais fácil do mundo é descobrir as mentiras que estão por trás dos discursos religiosos. Nas missas, os padres dizem que o rei Herodes foi um homem muito perverso porque mandou matar inocentes. Nos cultos evangélicos, os pastores dizem a mesma coisa. Ou seja, para padres e pastores evangélicos, o rei Herodes foi um homem muito mau porque mandou matar seres indefesos. Da mesma forma, frei Betto escreveu acima que Tirano, comandante da guarda do rei Herodes, era um homem cruel porque decapitou os bebês de Belém. Ora, se padres, pastores evangélicos e fiéis cristãos dizem que quem mata seres inocentes é cruel e monstruoso, então forçosamente terão que afirmar que o Deus bíblico, juntamente com Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros “heróis” foram cruéis e monstruosos. A Bíblia é o livro sagrado dos cristãos. É a própria Bíblia que relata a crueldade de Deus e dos personagens bíblicos. Não são livros de ateus que atestam isso, mas a própria Bíblia. Só que, nas missas e nos cultos evangélicos, padres e pastores pregam que Deus é justo e misericordioso, um ser espiritual incapaz de cometer qualquer ato de maldade. Pregam a mesma coisa em relação a Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros. Os pobres fiéis cristãos acreditam mesmo em tudo o que eles dizem. Ora, a história do povo hebreu está registrada na Bíblia. Naqueles livros bíblicos que os cristãos chamam de Velho Testamento, que na verdade não são velhos testamentos, a maldade do Deus cristão e dos personagens bíblicos é clara e cristalina. Deus, Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros cometem crimes bárbaros, cruéis e sanguinários. O rei Herodes e seu comandante Tirano são fichinhas anêmicas diante das atrocidades cometidas pelo Deus dos cristãos e pelos personagens da história hebraica. O Deus da Bíblia matou milhares e milhares de seres inocentes, de criancinhas. No entanto, não é tachado de cruel pelos cristãos. Não é tachado de cruel pelo frei Betto. Da mesma forma, Moisés, Josué, Davi, Salomão e tantos outros mataram milhares de seres inocentes. No entanto, não são tachados de cruéis pelos fiéis cristãos. Roubos, homicídios, estupros, escravidão, invasão de terras, todas essas maléficas e hediondas ações praticadas pelo povo da Bíblia eram apoiadas pelo Deus dos cristãos. A Bíblia mostra que o Deus dos cristãos é que estava por trás dessas loucuras, e não o Satanás. Vejamos alguns exemplos da maldade, da crueldade do Deus dos cristãos: 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta näo atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. (Gênesis 4:4 e 5). Nessa lenda bíblica, vemos a maldade de Deus. Deus adorava sacrifícios e holocaustos. Adorava sentir o cheiro de carne queimada. Abel trouxe um carneiro a Deus. Caim, frutas e legumes. Como Deus gostava de carne, rejeitou o presente oferecido por Caim. Que Deus ingrato! Com essa rejeição por parte de Deus, Caim ficou irado, resolvendo matar o próprio irmão. Ou seja, Deus foi a causa da prática desse lendário homicídio. Se Deus não tivesse rejeitado o presente de Caim, este não teria matado Abel. Vejamos mais uma maldade de Deus: 6 Entäo arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coraçäo. 7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. (Gênesis 6:6 e 7). Vemos aqui um Deus completamente louco e cruel. Ora, Deus estava satisfeito, muito alegre com toda a sua criação. Depois, resolveu destruir muitas coisas que tinha feito. Resolveu destruir porque o homem ficou muito violento. Deus olhou para o planeta Terra e só viu um homem justo: Noé. Ou seja, em todo o mundo só havia um homem justo. Deus resolveu salvar também a esposa de Noé e os filhos juntamente com esposas. Nessa ira louca de Deus nem os pobres animais irracionais escaparam. Por causa do homem, Deus resolveu matar os animais irracionais que não fizeram porra nenhuma. Em todo o planeta Terra, as pessoas morreram afogadas. Milhares de criancinhas inocentes morreram afogadas pela ação cruel de Deus. E os cristãos dizem que Deus é justo e misericordioso. Já o rei Herodes era muito mau. Ora, nesse relato fantasioso do rei Herodes, ele mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Já o Deus cruel dos cristãos matou todas as criancinhas inocentes que havia no mundo. Portanto, o Deus dos cristãos foi muito mais cruel e hediondo do que o rei Herodes. Vejamos outra maldade do Deus dos cristãos: 4 Disse mais Moisés: Assim o SENHOR tem dito: Å meia noite eu sairei pelo meio do Egito; 5 E todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais. (Êxodo 11:4 e 5). Eis outra crueldade do Deus dos cristãos. Trata-se de um Deus completamente louco e cruel. Um Deus igual a tantos outros deuses espalhados por diversas religiões. O Deus da Bíblia representa a maldade pura e cristalina. Nesses versículos, temos a mitologia em torno da escravidão do povo hebreu no Egito. O faraó não deixava o povo sair do Egito. Deus mandou várias pragas que atingiram todo o povo do Egito quando a culpa era somente do faraó que tinha autoridade para deixar o povo sair. Porém, todas as pessoas do Egito foram atingidas pela ira do Deus dos cristãos. A última praga lançada por Deus foi a matança dos primogênitos. Todos os primeiros filhos foram mortos por Deus. Deus veio de casa em casa, matando as crianças inocentes que encontrava. Uma verdadeira carnificina. Deus foi pior do que o rei Herodes. No relato fantasioso da matança de inocentes, o rei Herodes mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Ele mandou matar. Não matou. Quem matou foi o seu comandante chamado Tirano. Já Deus foi muito mais perverso do que o rei Herodes. Deus não mandou matar. Ele mesmo matou as criancinhas inocentes. E não se contentou só com essa carnificina, não. Resolveu matar também todos os primeiros filhos até dos escravos egípcios. Nem os filhos dos escravos escaparam. Mas Deus não ficou só nisso, não. Resolveu também matar todos os filhotes dos animais irracionais. Que Deus louco! Descarregou toda a sua ira e maldade até sobre os pobres animais irracionais que não tem ligação alguma com as ações praticadas pelo homem. Bem. Vimos aqui 3 exemplos bíblicos que comprovam a crueldade de Deus. Na Bíblia, há milhares. Por enquanto, fiquemos com estes. Quem raciocina percebe com facilidade que padres e pastores evangélicos proferem discursos sem sustentação alguma. Não há lógica nas afirmações deles. Eles dizem que Deus é justo e misericordioso. Ora, justiça e misericórdia não são características do Deus bíblico. É a própria Bíblia que revela isso. Na verdade, se um padre qualquer ou um pastor evangélico condena um homem por ter praticado um ato de maldade, então com mais razão ainda deveriam condenar a Deus por ter praticado atos de extrema maldade. Porém, isso não ocorre no meio religioso porque a religião causa um frenesi, uma destruição dos neurônios, um distúrbio mental tão grande que os fiéis não veem o que está a um palmo do seu nariz.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
kzbin.info/www/bejne/Z3-Wen2pbcuUjtE A BÍBLIA E A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
@jadsonfelipe2288
@jadsonfelipe2288 4 жыл бұрын
Depois que conheci seus vídeos, obtive muito conhecimento. Gosto de suas explicações, continue fazendo e permaneça os postando. @eustaquio presley
@eustaquio544
@eustaquio544 4 жыл бұрын
Obrigado!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
kzbin.info/www/bejne/rabOYXWPfJqkiac VEJA COMO É FEITA A ESCOLHA DOS DEUSES!
@jorgegagliano4617
@jorgegagliano4617 Жыл бұрын
Olá Sr Eustaquio, já assisti mais de 30 aulas suas, gostaria que comentasse sobre a oniciencia e preciencia de Deus no terremoto ocorrido na Turquia e por que Deus não atendeu os cristãos nas eleições presidencial de 2022. (DEUS PATRIA E FAMÍLIA)
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( II ) Eustáquio 2/03/2015 Este, amigo leitor, é o 2º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! Neste artigo, o 2º, trago mais um erro na Bíblia. No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a Lua. Veja agora, distinto leitor, outro erro. Em Gênesis 1: 16 - 17, está escrito: “16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. 17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra.” Muito bem! Nesse relato lendário bíblico, o escriba hebreu, em sua ingenuidade, colocou que Deus fez o Sol, a Lua e as estrelas para iluminarem a Terra, para alumiarem a Terra. Mostrei, no primeiro artigo, que a Lua não ilumina a Terra. A Lua, satélite natural do planeta Terra, não ilumina nem os olhos do Nestor Cerveró, da Petrobras. E não ilumina por quê? Ora, não ilumina porque a Lua não tem luz própria, não é um luzeiro, como diz a Bíblia. O escriba hebreu, coitado, pensava que a Lua tinha luz própria. Foi por esse engano que ele escreveu a bobagem acima. E as estrelas? Diz o escriba hebreu acima que Deus criou as ESTRELAS para iluminarem também a Terra. E há mais erros aqui, amigo leitor. Mas os mostrarei em artigos separados. Pois bem! A Bíblia está afirmando que Deus colocou as ESTRELAS no firmamento para iluminarem o planeta Terra. Eis outro erro! Ora, apenas 1 estrela ilumina o planeta Terra. E todo mundo sabe que estrela é essa! O Sol, não é mesmo? O Sol é a única estrela que ilumina o planeta Terra. E não ilumina apenas o planeta Terra, mas inúmeros planetas. O escriba hebreu, em sua ingenuidade, colocou que o Sol ilumina a Terra porque ele pensava que a Terra era o único planeta do Universo. E aí outro erro. Pois bem! O Universo possui bilhões e bilhões de planetas, de estrelas, de luas, de galáxias etc. As ESTRELAS emitem LUZ. O Sol é uma estrela porque emite LUZ. As estrelas que o povo vê à noite, quando olha para os céus, não iluminam a Terra. E por que não iluminam o planeta Terra? Ora, não iluminam o planeta Terra porque elas estão muito distantes. Existem bilhões de estrelas mais brilhantes do que o Sol, mais fortes do que o Sol, mas a luz delas não chega ao planeta Terra porque estão muito distantes. Entendeu, caro leitor, mais um erro na Bíblia? Mais uma ingenuidade na Bíblia? Durante a noite, a gente olha para os céus e avista bilhões de pontos luminosos bem fracos, que não iluminam a Terra. São estrelas distantes! Elas não iluminam a Terra. Tanto é verdade que, à noite, tudo fica escuro. É uma escuridão total. O Universo está mergulhado na escuridão. E por que a noite é escura? Ora, a noite é escura por causa da rotação da Terra. Ao girar, a Terra deixa de receber a luz do Sol em alguns pontos de sua superfície. Naqueles pontos, lugares em que a luz do Sol deixa de incidir, tudo fica às escuras. É noite! O escriba hebreu, coitado, não tinha o conhecimento que o povo tem hoje. Daí os inúmeros erros na Bíblia.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
IMITATIONS, tudo é incoerente, ilógico, ingênuo e infantil porque estamos diante de relatos lendários, criados pelos escribas. É por isso que há tantos erros nos dois relatos lendários sobre a criação do mundo e em toda a Bíblia. Quanto à idade das pessoas naquele tempo, era de pouca duração. Os hebreus morriam, regra geral, aos 60 ou 80 anos. Quando está escrito que fulano de tal viveu 900 anos, 350 anos etc., o escriba está dizendo que o Deus Javé prolongava a vida de seu povo. Hoje, na terra da Bíblia, graças à Ciência, a expectativa de vida aumentou, como também aqui no Brasil. Hoje, o homem vive mais que o homem do passado por vários fatores. A morte, nessa lenda bíblica, é a morte física. E, como você vê, Adão e Eva não morreram. Líderes religiosos enganam os fiéis dizendo que a morte aqui era a morte espiritual. Tudo mentira. O escriba hebreu que escreveu o texto não estava ligado em morte "espiritual" coisa alguma. E todas essas lendas derrubam também a onisciência, a onipotência e a onipresença do Deus Javé, como vou mostrar em muitos vídeos. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 11 жыл бұрын
Caro ABIMAEL OLIVEIRA, obrigado novamente pelo envio de seus comentários. Amanhã, dia 11 de junho, terça-feira, vou fazer um vídeo acerca de suas opiniões. E esta aqui também exige mais um vídeo. Quando lançar o vídeo no You Tube, avisarei a você. E obrigado também por sua educação. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
OS CRISTÃOS, OS JUDEUS E O ESTADO ISLÂMICO Eustáquio 24/07/2015 Caro leitor, Caso você seja um estudioso do fenômeno religioso, deve saber muito bem que o homem, desde as eras primitivas, criou religiões com todos seus elementos: deuses, deusas, ritos, rituais, sacrifícios, holocaustos etc. Você sabe, leitor, quantas religiões e deuses existem ainda hoje em todo o planeta Terra? Para responder a essa pergunta, não há necessidade de você visitar cada lugar, cada grupo social, cada sociedade. Basta ler livros de religião e também livros de Antropologia e Sociologia. A Antropologia e a Sociologia são duas grandes ciências que estudam o homem sob os mais diversos aspectos. E a religião, como é uma criação humana, é também objeto de estudo dessas duas ciências. Porém, voltando à pergunta, vou responder a ela. Hoje, distinto leitor, no planeta Terra, temos, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. E são obviamente religiões diferentes, com deuses diferentes, com ritos diferentes, com rituais diferentes, com sacrifícios diferentes etc. E por que são diferentes? Ora, são diferentes porque os grupos humanos têm concepções diferentes. Ninguém vê o mundo da mesma forma, do mesmo jeito, entendeu, leitor? Por isso, as religiões e os deuses são diferentes. Veja, leitor, o título deste artigo: os cristãos, os judeus e o Estado Islâmico. Não sei, amigo leitor, se você percebeu, mas, apenas neste título, existem 3 religiões, e religiões bem diferentes. Os cristãos (cristianismo), os judeus (judaísmo) e o Estado Islâmico (Islamismo). Percebeu, leitor, de forma clara, como o planeta Terra está infestado de religiões? Pois bem! Existem hoje, no mínimo, 10 mil religiões. E quantos deuses? No mínimo, 2 mil deuses. E são também deuses diferentes, a exemplo das religiões. E são diferentes porque cada grupo social cria seus deuses à sua imagem e semelhança. É por essa razão que os deuses são uma cópia de seu povo. Por exemplo, um povo guerreiro cria deuses guerreiros. Um povo nômade cria deuses nômades. Um povo violento cria deuses violentos. Um povo que pratica sacrifícios e holocaustos cria deuses que adoram sacrifícios e holocaustos. Um povo intolerante cria deuses intolerantes. Ou seja, os deuses são criados pelo homem e recebem obviamente as características humanas. Nesse mundo de fantasias religiosas, cada religioso obviamente defende sua religião, seu deus ou deuses, seus rituais, seus ritos, seu livro “sagrado” etc. Cada religioso vê sua religião como a “certa”, já as outras estão “erradas”. Cada religioso vê seu deus ou deuses respectivamente como o “verdadeiro” ou os “verdadeiros”, já os outros deuses são “falsos”. Como se vê, leitor, uma religião vai anulando a outra e, no final, não sobra nada nesse oceano de pura ilusão. Neste artigo, trago mais um exemplo claro de que cada religioso defende sua religião às cegas. E por que utilizei a palavra “às cegas”? Ora, porque é comum um religioso de uma religião criticar o comportamento de um religioso de outra religião sem perceber que esse comportamento reprovável também está presente em sua religião. Ou seja, no fundo, a religião é um mundo repleto de fanatismo e intolerância. Resolvi abordar esse assunto, em razão de uma matéria jornalística que mostrarei mais adiante. Pois bem! Veja, caro leitor, mais uma vez, o título deste artigo: os cristãos, os judeus e o Estado Islâmico. Todos os dias, a imprensa (televisões, rádios, jornais, revistas) nos mostram as barbaridades que são praticadas pelo Estado Islâmico que é formado por pessoas fiéis ao islamismo, que é uma religião diferente do cristianismo. Entre outras coisas, esses religiosos radicais torturam, estupram e matam outros religiosos, principalmente cristãos. Invadem lugares, expulsando dali seus moradores cristãos que ficam sem um lugar para morar, sem moradia. Segundo dados oficiais, mais de 1 milhão de cristãos foram expulsos pelo Estado Islâmico apenas porque têm uma crença diferente. É a chamada intolerância, marca das religiões. Os cristãos obviamente veem, na ação do Estado Islâmico, atos de maldade, de selvageria, de pura hediondez. E nisso estão certos. Mas agora vem a pergunta: será que esses atos de pura maldade praticados por integrantes do Estado Islâmico também não foram praticados por cristãos ao longo da existência do cristianismo? O que nos diz a História? O jornal Correio Braziliense é o mais famoso do Distrito Federal. Domingo passado, dia 19 de julho do corrente ano, na página 13, ele traz um artigo com o título “Sefardies”. Quem escreveu esse artigo foi a Senhora Mônica Sifuentes. Ela é desembargadora federal do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região e doutora em Direito Constitucional. É, pois, uma mulher muito inteligente, culta e conhecedora de História. No início de seu artigo, ela escreve: “Há uma lenda judaica segundo a qual em 1492, ano em que a rainha Isabel, de Castela, e seu amado Fernando, rei de Aragão, determinaram a expulsão dos judeus do seu território, muitos deles, acreditando no futuro retorno, guardaram por séculos as chaves das casas. Por ordem dos reis católicos, como ficou conhecido o casal Isabel e Fernando, os judeus que não quiseram se converter ao cristianismo foram considerados ameaça à unificação da Coroa Espanhola. Tiveram que abandonar a terra natal a pé e sem os bens, pois foram proibidos de levar metais preciosos, armas e cavalos. Dizem que 200 mil judeus preferiram deixar a Espanha a terem que renunciar à sua religião. Iniciou-se, assim, nova diáspora. Alguns foram para Portugal, de onde acabaram por ser expulsos anos depois.” E aí, caro leitor, você entendeu o que diz acima a desembargadora federal Mônica Sifuentes? Ora, ela está simplesmente narrando fatos históricos, ou seja, fatos verídicos que realmente ocorreram. E o que dizem esses fatos históricos? Ora, amigo leitor, eles dizem que o casal cristão católico Isabel e Fernando, em 1492, determinou a expulsão dos judeus dos territórios espanhóis. E por que os judeus foram expulsos? Ora, foram expulsos porque não aderiram ao cristianismo, ou seja, não quiseram deixar sua religião, o judaísmo. E os judeus foram expulsos das terras onde moravam. Foram obrigados a deixar o lugar, a pé, sem direito a levar seus pertences. E a lenda que corria na época, citada pela desembargadora, era que os judeus levaram as chaves de suas casas, guardando-as com cuidado, na esperança de que, num dia qualquer, retornariam. E isso nunca aconteceu. Agora me responda, caro leitor: existe alguma semelhança entre os atos praticados hoje pelo Estado Islâmico e os atos praticados pelo cristianismo católico na Espanha em 1492? Os integrantes do Estado Islâmico expulsam cristãos de suas terras apenas porque não aderem ao islamismo. E esses cristãos são obrigados a deixar suas casas, a pé, sem direito a levar alguns pertences. A mesma maldade foi praticada pelo cristianismo católico na Espanha, em 1492. Os cristãos expulsaram judeus de suas terras apenas porque não quiseram aderir ao cristianismo. Os judeus preferiram continuar com sua crença, com sua religião. E foram expulsos, saindo a pé, sem direito a levar seus pertences. Como se vê, amigo leitor, entre o cristianismo e o Estado Islâmico há mais semelhanças do que supõe a nossa vã filosofia.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (II) Eustáquio Este é o segundo artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. E Assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 11 do supracitado livro, o autor traz a 2ª “prova” da existência de Deus. Ei-la: “Todos os grandes estudiosos das religiões, em todos os tempos e entre todos os povos, confirmam que a crença na existência de Deus é universal. Nunca existiram povos ateus” Qualquer leitor inteligente, estudioso de história e de religião, ao ler a afirmação acima, percebe facilmente que está diante de um falso argumento. Aliás, nem argumento também existe nessa afirmação. Essa 2ª “prova” da existência de Deus é igual à 1ª. Trata-se, na verdade, de duas grandes idiotices. O pastor evangélico afirma que Deus existe porque, em todas as sociedades humanas, o homem sempre acreditou em Deus. Segundo o raciocínio do pastor, se é que podemos chamar a isso de raciocínio, se todas as sociedades humanas acreditavam em Deus, então isso prova que Deus existe. Que conclusão profundamente infantil! O primeiro grande erro da afirmação acima reside na palavra “Deus”. O pastor diz que “a crença na existência de Deus é universal”. Essa afirmação comprova a total ignorância do pastor evangélico Jefferson Magno Costa sobre o fenômeno religioso. Na verdade, a crença na existência de Deus não é universal. O pastor, como é cristão, diz “Deus”, referindo-se ao Deus Javé, dos hebreus, da Bíblia. Ora, a crença na existência do Deus da Bíblia nunca foi universal. E até hoje não é universal. Como sempre afirmo em meus vídeos sobre religião, atualmente, no planeta Terra, existem 2 mil deuses. E são deuses diferentes porque cada sociedade os cria à sua imagem e semelhança. O Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, é mais um deus entre milhares de deuses. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais perdido que cego em tiroteio. A própria Bíblia cristã coloca na lata de lixo a afirmação do pastor de que a crença na existência de Deus é universal. Ora, o povo hebreu adorava vários deuses, como mostro, resumidamente, em 46 vídeos expostos no “You Tube”. E cada vídeo com as passagens bíblicas correspondentes. O Deus Javé, na própria história dos hebreus, surgiu muito tempo depois. Foi criado muito tempo depois. Basta ver que o lendário Abraão e sua família acreditavam em vários deuses. E assim também Jacó, Labão, Salomão e outros. A crença na existência do Deus Javé não era universal nem mesmo na sociedade hebraica que o criou. Os hebreus, pois, acreditavam em outros deuses. Só para citar um exemplo, em Êxodo, capítulo 32, hebreus, não acreditando no Deus Javé, no deus dos cristãos, criam mais um deus, o Deus Bezerro de Ouro. E passam a adorar esse deus. E diz a Bíblia que Moisés, sob as ordens do Deus Javé, manda matar, ao fio da espada, quase três mil hebreus que estavam adorando outro deus. Nessa lenda bíblica, está comprovada a maldade de um povo que não aceitava a liberdade religiosa. Vê-se, pois, que a crença no Deus do pastor evangélico Jefferson Magno Costa não era universal nem mesmo na própria sociedade hebraica, pior ainda em outras sociedades. Você está entendendo, leitor amigo? A crença na existência do Deus da Bíblia não era universal nem mesmo na época da civilização hebraica. Os egípcios, por exemplo, não acreditavam na existência do Deus Javé. Eles tinham seus deuses, e eram, obviamente, deuses diferentes. Logo, a crença na existência do Deus da Bíblia não era universal, e nem hoje o é. O segundo grande erro da afirmação do pastor de que a crença na existência de Deus é universal está na própria existência do povo hebreu. O Deus Javé, que é o deus dos cristãos, foi também mais um deus dos hebreus. Ora, antes da existência do povo hebreu, antes do surgimento dessa civilização, não havia o Deus Javé. O Deus Javé só veio a existir com o surgimento do povo hebreu. E o povo hebreu é muito novo na longa história do homem na face da Terra. Tem apenas 4 mil anos de existência. E o homem está no planeta Terra há 2 milhões de anos. Na Pré-História, antes do surgimento da escrita, não havia as civilizações egípcia, hebraica, suméria, grega etc. Como não existiam esses povos, também não existiam os deuses criados por esses povos. Entendeu, leitor amigo? Na Pré-História, período mais longo da existência do homem na Terra, não havia o povo hebreu, não havia o Deus Javé e os outros deuses adorados por esse povo. E não havia, claro, também Jesus e o Cristianismo. O Cristianismo surgiu apenas há 2 mil anos. E isso não é nada na longa existência do homem na face da Terra. Percebeu, leitor amigo, como é idiotice afirmar que a crença na existência do Deus da Bíblia sempre foi uma crença universal, de todos os povos? Até hoje, no planeta Terra, a crença na existência do Deus da Bíblia não é universal, como diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Existem milhares de sociedades espalhadas nos vários continentes que criam deuses diferentes do Deus Javé. Que não têm idéia alguma do Deus Javé, da Bíblia, do Cristianismo, do Islamismo, do Corão etc. E isso ocorre porque cada povo, cada sociedade, cria seus deuses e religiões à sua imagem e semelhança. O terceiro grande erro da afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa surge quando ele diz que Deus existe porque nunca existiu povo ateu. Segundo o torto raciocínio dele, se os povos sempre acreditaram na existência do Deus bíblico, então isso é sinal de que o Deus bíblico é real, verdadeiro. Que loucura! Só mesmo cristãos para acreditarem no livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Ora, como já expliquei acima, não é verdade que todos os povos da face da Terra tinham ou têm a crença na existência do Deus Javé. Na verdade, a coisa é bem diferente. O homem, ao longo de sua existência na face da Terra, sempre criou deuses e religiões. E os criou porque vivia num mundo de completa ignorância, de desconhecimento diante do mundo hostil em que vivia. E o homem não criou apenas 1 deus, o Deus Javé, como diz o pastor evangélico. Nada disso! O homem, sim, criou vários deuses. E isso está nos melhores livros de história das religiões, das civilizações. Qualquer historiador de religião, qualquer teólogo sério, sabe que os deuses abundavam no passado e muitos ainda se destacam no presente. O fato de o homem criar deuses não significa que eles existam de fato. São criações imaginárias do homem. A raça humana adora ilusões, fantasias, alucinações. Cria deuses, deuses não existem. Cria lobisomens, lobisomens não existem. Cria bicho-papão, bicho-papão não existe. Nem tudo o que o homem cria, existe! Afirmar, pois, que uma coisa existe porque o homem crê nela, é uma verdadeira idiotice humana. Veja mais alguns exemplos. No mundo antigo, os povos acreditavam que a Terra era o centro do Universo e imóvel. E esse erro está na própria Bíblia. Ai daquele que dissesse o contrário. Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, por exemplo, discordavam. E quem estuda sabe das perseguições a Galileu. Pois bem! Os povos acreditavam nessa bobagem, nessa ilusão, nessa fantasia. E essa fantasia não se transformou em verdade apenas porque todo mundo acreditava nela. Se a população mundial acredita numa fantasia, essa fantasia não se transforma em verdade apenas porque todo mundo acredita nela. Percebeu, leitor amigo, o raciocínio infantil do pastor evangélico Jefferson Magno Costa? Veja outro exemplo. No mundo antigo, mergulhado numa profunda ignorância, os povos acreditavam que apenas o homem tinha a essência da vida. Ou seja, apenas o homem gerava um ser por meio do espermatozoide. O espermatozoide trazia o novo ser, e a mulher servia apenas como um depósito de esperma. Milhares de anos depois, com a descoberta do óvulo feminino, chegou-se à verdade: o homem, para a formação de novo ser, entra com 50%, e a mulher, também com 50%. Ou seja, o espermatozóide produzido pelo homem, sozinho, não gera um novo ser. É indispensável o óvulo produzido pela mulher. E assim por diante. Portanto, a crença dos povos em algo não significa que esse algo existe ou tem um formato X, Y ou Z. Vê-se, pois, que a 2ª “prova” da existência de Deus apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro, é mais uma ilusão religiosa. Não é “prova”, não tem fundamentação alguma e leva facilmente um leitor inocente ao erro.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
O ATEU E A INGENUIDADE DO CRISTÃO WEYDSON LINS Eustáquio 29/5/2015 Caro WEYDSON LINS, Como já lhe disse, você é uma pessoa boa e honesta. Porém, por ser uma pessoa religiosa, vive no mundo da lua. O “conhecimento” que você tem sobre a Bíblia é completamente falho e errôneo. O que você, Weydson, sabe acerca da Bíblia é produto de lições infantis propagadas por pastores evangélicos, já que você é um cristão evangélico. Quem entende de religião, quem entende de Bíblia, ao ver seus vídeos e comentários, cai na gargalhada porque são manifestações profundamente infantis. Sou sincero em dizer-lhe isso, caro Weydson. Sinto muito, mas não posso deixar de registrar essa verdade. Veja, mais uma vez, como você, Weydson, é enganado pela sua religião. Em sua igrejinha cristã, você escuta o pastor dizendo que o mandamento “Não desejarás a mulher do próximo” foi uma criação do Deus hebreu e que é um mandamento que deve ser respeitado pelo homem e pela mulher. Você, caro Weydson, escuta o pastor dizendo que o homem não pode desejar a mulher do próximo e que também a mulher não pode desejar o homem da próxima. Não é isso mesmo que você escuta? Não é isso mesmo que você lê nos livros evangélicos? Claro que é. Só que esse discurso dos pastores evangélicos não é verdadeiro, caro Weydson. Eles estão mentindo para você. E você, Weydson, não acredita no que eu, ateu, estou afirmando, por causa de seu fanatismo religioso. Você, por não conhecer os costumes do povo hebreu, é facilmente enganado, manipulado por outras pessoas. Tudo o que seus pastores evangélicos dizem, você, Weydson, recebe e grava como se fosse a verdade. Em meu artigo “Como é fácil enganar os cristãos”, mostro claramente mais um erro que é propagado pelas igrejas cristãs. As igrejas cristãs dizem aos fiéis que o homem não pode desejar a mulher do próximo e que a mulher também não pode desejar o homem da próxima. E os fiéis, como sempre, caem no abismo, pensando que isso é verdade. Isso é MENTIRA, caro Weydson! Isso é MENTIRA! Esse mandamento, caro Weydson, não foi feito pelo Deus hebreu, nem por deus algum. Deuses não existem. Deuses não fazem leis. Quem faz as leis é o homem. E quem faz os deuses também é o homem. Esse mandamento “Não desejarás a mulher do próximo” foi obviamente feito pelo homem. É por isso que é um mandamento falho, injusto e arcaico. Você, Weydson, como os outros fiéis cristãos, pensa que esse mandamento também valia para a mulher. Pobre Weydson, como os líderes religiosos o enganam! Weydson, por favor, acorde, abra os olhos e veja o que está diante de você. Raciocine, Weydson, já que é muito bom para o cérebro. Você pensa que a mulher não podia desejar o homem de outra mulher por causa desse mandamento do Deus hebreu. Você está enganado, amigo Weydson. Você não conhece os costumes da sociedade hebraica que criou esse mandamento aí. Veja o mandamento com atenção e leia sobre os costumes dessa sociedade: “Não desejarás a mulher do próximo” Weydson, acorde, meu amigo! Leia várias vezes o mandamento acima. E veja que esse mandamento está na Bíblia, e não em um livro de um ateu qualquer. Leia o mandamento, Weydson. Preste atenção na palavra mulher. Veja as outras palavras que acompanham o substantivo “mulher”. As outras palavras são: DO PRÓXIMO. Ou seja, o homem hebreu, mesmo casado, podia desejar qualquer mulher, desde que ela não fosse DO PRÓXIMO, ou seja, desde que essa mulher não fosse casada, não vivesse com outro homem. Vou dar um exemplo com você, Weydson. Você, meu amigo, é casado. Só tem 1 esposa, não é mesmo? Pois bem. Segundo esse mandamento que você pensa que foi criado pelo Deus hebreu, se você vivesse naquele tempo, naquela sociedade, poderia, mesmo sendo casado, fazer sexo com qualquer mulher que fosse solteira, e não estaria adulterando. Você, Weydson, só cometeria adultério se fizesse sexo com uma mulher que tivesse outro homem, ou seja, com uma mulher DO PRÓXIMO. Esse mandamento que você pensa que foi criado pelo Deus hebreu era maravilhoso para o homem porque ele estava livre, mesmo sendo casado, para fazer sexo com qualquer mulher, desde que ela não tivesse outro homem. Você está entendendo, Weydson? E quanto à mulher? Esse mandamento devia ser aplicado também? Claro que não! Esse mandamento só era bom para o homem porque foi uma lei criada pelo macho. Esse mandamento era péssimo para a mulher. Por quê? Ora, porque o homem casado podia fazer sexo com qualquer mulher que não pertencesse a outro homem. Que não fosse DO PRÓXIMO. Já a mulher casada, coitada, não tinha esse direito. Ela JAMAIS poderia fazer sexo com outro homem. Ela devia fidelidade conjugal ao marido. Se uma mulher casada fizesse sexo com outro homem, estaria cometendo adultério. Porém, o homem casado estava livre para fazer sexo com qualquer mulher, desde que fosse solteira. Entendeu, Weydson? Que lei maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher. E que lei promíscua, que incentivava a infidelidade conjugal por parte do homem. Já pensou uma entidade “espiritual” fazendo uma lei danadinha como essa, Weydson? A sua ingenuidade e desconhecimento acerca da Bíblia são gritantes, amigo Weydson. Sinto muito! Você cita Levítico, capítulo 20, versículo 10. Ora, você está cavando sua própria sepultura, e não está sabendo. Veja o que está escrito lá: “Também o homem que adulterar com a mulher de outro...” Quais são os vocábulos que vêm depois da palavra “mulher”? Veja você mesmo, Weydson. Ora, está escrito: “mulher DE OUTRO”. Se a mulher não fosse de OUTRO HOMEM, ou seja, fosse solteira, o homem podia fazer sexo com ela, mesmo sendo esse homem casado. Percebeu, Weydson, como funcionava esse mandamento na sociedade hebraica? Weydson, para uma pessoa conhecer a Bíblia, é preciso que ela conheça os costumes das sociedades que estão na Bíblia. Você lê um versículo bíblico qualquer, mas não entende por desconhecer os costumes daqueles povos. Os pastores evangélicos pegam esses versículos isoladamente, como se esses versículos não tivessem um contexto, uma razão de ser. O legislador hebreu, com esse mandamento, foi bonzinho com o homem, dando a esse liberdade sexual mesmo sendo casado. Quanto à mulher, não! Seu cérebro, Weydson, nesse momento, deve estar fervendo. Eu, ateu, dizendo-lhe uma verdade, que é do conhecimento de quem estuda com profundidade a Bíblia e os costumes das sociedades hebraica e judaica. Weydson, estão enganando você, e seus enganadores não são os ateus. Seus enganadores são pessoas bem próximas a você. Veja, Weydson, que estou mostrando a você mais um erro na Bíblia, e um erro claro e cristalino que você ainda teima em não aceitar. É por isso que muitas pessoas riem de você. Weydson, depois de ler esse artigo, diga à sua esposa e filhos que o Deus hebreu fez uma lei permitindo que o homem casado possa fazer sexo com mulheres solteiras. Só não pode com a mulher DO PRÓXIMO. E diga à sua esposa e filhos que essa mesma lei não se aplicava à mulher casada. Essa jamais poderia fazer sexo com outro homem, mesmo que fosse solteiro. Você, Weydson, com certeza, não dirá isso à sua esposa e filhos. E não dirá por quê? Não dirá porque isso o envergonha. Ou seja, uma coisa que está na Bíblia o envergonha? Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (VII) Eustáquio Este é o sétimo artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 30 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a sétima “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “O próprio escritor francês Voltaire (1694 - 1786), apesar de ter passado para a história como ateu e perseguidor do evangelho, escreveu certa vez em uma de suas cartas ao imperador da Prússia, Frederico II (1712 - 1786): “A razão me diz que Deus existe, mas também me diz que nunca poderemos saber quem é.” Leitor amigo, mais uma vez pergunto-lhe: você entendeu a sétima “prova” da existência do Deus da Bíblia descoberta pelo pastor evangélico após vários anos de pesquisa? Se entendeu, meus eloquentes elogios. Caso você não tenha entendido, explicar-lhe-ei agora. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está dizendo que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo francês Voltaire acreditava nele. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor, se Voltaire acreditava em Deus, então Deus existe! Ora, a sétima “prova” apresentada pelo pastor está também repleta de erros. O primeiro erro é muito bobo. Infantil. Não traz prejuízo algum. Trata-se da data de falecimento do filósofo Voltaire. O pastor registra que Voltaire faleceu em 1786. Na verdade, faleceu em 1778. O segundo erro, o mais grave e o mais ingênuo, está na afirmação do pastor de que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo francês Voltaire acreditava em sua existência. Nessa afirmação, há duas grandes inverdades. A primeira inverdade é dizer que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo Voltaire assim o disse. Ora, o Voltaire não foi o único filósofo do mundo. Houve, e ainda há, milhares de filósofos no planeta Terra. Até em Sobral, minha querida cidade do Ceará, existem filósofos, imagine no mundo! E existem filósofos que acreditam em Deus, e filósofos que não acreditam em Deus. Se o pastor evangélico não fosse um crente, um cristão, mas um ateu, ele teria escrito que o Deus da Bíblia não existe porque o filósofo norte-americano Daniel Dennett assim o diz. E o pastor diria também que o Deus da Bíblia não existe porque o filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905 - 1980), do mesmo país de Voltaire, assim o dizia. Entendeu, leitor amigo, a ingenuidade da afirmação do pastor? Ora, eu não posso dizer que uma coisa existe apenas porque um filósofo diz que existe. Não posso porque outros filósofos dizem que essa coisa não existe. Ou seja, dizem o contrário. E aí, quem está com a razão? Os filósofos que dizem que Deus existe, ou os que dizem que Deus não existe? O pastor evangélico, para enfeitar a afirmação dele, trouxe, é óbvio, um filósofo que acreditava em Deus. Jamais o pastor iria citar um filósofo ateu. Percebeu, agora, o erro do pastor, caro leitor? A segunda inverdade está na afirmação do pastor evangélico de que o filósofo francês Voltaire acreditava na existência do Deus da Bíblia. Isso não é verdade! Como sempre digo, livros impressos em editoras evangélicas levam leitores facilmente ao erro. Os erros são inúmeros, como estou mostrando, ao analisar o do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Em livros religiosos, e somente em livros religiosos, é dito também que o filósofo grego Aristóteles acreditava no Deus da Bíblia. Eis outra mentira. Ora, a idéia de Deus dos filósofos nada tem a ver com a existência do Deus, ou deuses, dos religiosos. O Deus dos filósofos não é o mesmo Deus da Bíblia. O Deus do filósofo francês Voltaire não é o Deus da Bíblia. O Deus do filósofo grego Aristóteles não é o Deus da Bíblia. Ao contrário, são concepções de Deus completamente diferentes da concepção do Deus da Bíblia. Karen Armstrong, uma das mais influentes historiadoras de religião da atualidade, em seu livro “Uma História de Deus - Quatro milênios de Busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1ª edição, 1994, página 312, diz: “(...) Mas os filósofos do Iluminismo não rejeitavam a idéia de Deus. Rejeitavam o Deus cruel dos ortodoxos, que ameaçava a humanidade com fogo eterno (...) Voltaire equiparava ateísmo à superstição e fanatismo que os filósofos tanto ansiavam por erradicar...” A respeitada historiadora de religião diz, acima, que os filósofos do Iluminismo não rejeitavam a idéia de Deus. E ela cita, como exemplo, entre outros, o francês Voltaire. O mesmo filósofo citado pelo pastor evangélico. O pastor evangélico insinua que Voltaire acreditava no Deus da Bíblia. Eis o grande erro! Ao contrário! Voltaire, como diz Karen Armstrong, rejeitava o Deus cruel dos ortodoxos, dos religiosos, da Bíblia. Voltaire criticava a idéia do Deus da Bíblia, um deus que ameaçava a humanidade com fogo eterno. Voltaire, pois, não era ateu. Ele tinha sua idéia de Deus, um deus completamente diferente do Deus da Bíblia, do Deus que o pastor evangélico Jefferson Magno Costa adora. Portanto, quando o pastor escreve que Voltaire, no fundo, acreditava no Deus da Bíblia, está afirmando uma grande inverdade. O Deus idealizado por Voltaire nada tem a ver com o Deus da Bíblia. O Deus de Voltaire era o Deus criador que não ameaçava a humanidade com o fogo eterno, que não interferia nas relações humanas, que não brigava com o Satanás, que não morava no “Céu”, que não cobrava dízimos etc.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
O PORCO, A VACA, AS RELIGIÕES E O MARCELO REZENDE
@alphacentauro1210
@alphacentauro1210 7 жыл бұрын
Prof° Eustaquio de um tempo pra cá venho assistindo seus vídeos, todos são muito bons,mas este valeu minha inscrição no seu canal !
@eustaquio544
@eustaquio544 Жыл бұрын
Obrigado!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER EM CRISTO Eustáquio 18/07/2015 Amigo leitor, O jornal Correio Braziliense é o mais famoso no Distrito Federal. Ontem, sexta-feira, dia 17 de julho do corrente ano, na página 5, ele trouxe uma matéria que transcrevo aqui, integralmente: “JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER POR FIEL SOTERRADO A Igreja Apostólica Renascer foi condenada a indenizar em R$ 15 mil um fiel que foi soterrado no desabamento de um templo na Zona Sul de São Paulo em janeiro de 2009. A vítima, que esperava o início do culto quando o teto da construção caiu, sofreu corte na cabeça e fratura no fêmur. A indenização cobre despesas e danos médicos. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.” Resolvi, caro leitor, fazer uma pequena análise acerca dessa matéria para esclarecer alguns pontos. Diz o jornal que um fiel cristão, em janeiro de 2009, aguardava o início do culto em um templo da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, sediado na Zona Sul de São Paulo. O fiel cristão estava ali, muito feliz, com sua Bíblia em uma das mãos. De repente, o teto do templo desaba, caindo sobre vários fiéis. Houve mortos e feridos. O jornal trata somente do caso de um dos fiéis que conseguiu escapar com um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Pois bem! Em primeiro lugar, o triste fato nos mostra que fiel religioso algum está a salvo em igrejas. Ao contrário dos falsos discursos religiosos, não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem templos. Como qualquer outro estabelecimento, igrejas sofrem incêndios e desabamentos, causando mortes e ferimentos aos fiéis (crianças, mulheres grávidas, idosos e deficientes físicos). Nenhum ser humano está livre da ocorrência de acidentes. Nenhum estabelecimento está protegido por entidades sobrenaturais “espirituais”. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, pregam falsamente aos fiéis que o Deus Javé protege o cristão, principalmente aquele que se encontra nas igrejas. Mas os fatos estão aí, provando facilmente a falsidade dos discursos de alguns religiosos. É fácil a gente ouvir líderes religiosos evangélicos afirmando aos fiéis que aqueles jovens que morreram queimados e sufocados naquela boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, foram castigados pelo Deus Javé porque estavam cometendo vários pecados (consumo de bebidas alcoólicas, sexo e drogas). E os fiéis cristãos, em sua inocência, acreditam mesmo nesses discursos bobos, falsos e perversos. Se os fiéis cristãos parassem um pouquinho para pensar, para raciocinar, para comparar fatos, iriam descobrir facilmente a falsidade dos discursos de alguns líderes religiosos. Ora, se aquelas 236 mortes principalmente de jovens foi comandada pelo Deus Javé em razão de eles estarem se divertindo, como explicar as mortes de fiéis cristãos que ocorrem dentro de igrejas, e não em boates? Será que o Deus Javé está também punindo cristãos justamente porque estão orando para ele em igrejas? Ora, as desgraças que acontecem em cabarés, prostíbulos, boates, cinemas, escolas e hospitais são as mesmas desgraças que acontecem em templos e igrejas. Ou seja, ninguém está a salvo. Não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem ou punem estabelecimentos de qualquer espécie. Tudo isso é invenção do homem em sua loucura, em sua crença religiosa. Segundo o jornal, um fiel cristão da Igreja Apostólica Renascer em Cristo naquele dia, naquele momento, estava no templo, aguardando o início do culto. Ele não estava num cabaré, num prostíbulo, numa boate, num cinema. Ou seja, ele estava numa casa de oração. E o que aconteceu? Ora, o teto da igreja, da casa de oração, desabou, foi ao chão, causando mortes e ferimentos aos fiéis. O fiel, coitado, escapou por pouco. Teve um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Outros não tiveram a mesma sorte, se é que podemos chamar a isso de “sorte”. Só faltou aparecer algum líder religioso evangélico para dizer que aqueles fiéis cristãos foram punidos pelo Deus Javé porque não estavam recolhendo o dízimo ou não estavam dando ofertas para a igreja. Pois bem, caro leitor! Em segundo lugar, quero analisar o desespero do pobre fiel cristão que teve a cabeça e o fêmur atingidos pelo teto da igreja. Diz o jornal que esse pobre fiel cristão ganhou na Justiça. Ou seja, a Igreja Renascer em Cristo foi condenada a pagar a ele uma indenização. Veja, leitor amigo, que a decisão foi da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O que isso quer dizer? Ora, isso quer dizer que a Igreja Renascer em Cristo recorreu contra a primeira decisão que é dada por um juiz de Direito. Ou seja, a igreja recorre até o fim para tentar se livrar de uma responsabilidade que é apenas dela. Ora, leitor, quando uma igreja qualquer convida os fiéis para comparecerem a um de seus templos, ela deve se responsabilizar pela conservação física dos fiéis. Se um teto da igreja, ou uma parede dela, desaba sobre os fiéis, a igreja é a responsável pela tragédia. Ela deve indenizar os fiéis em razão dos danos causados. Essas despesas não podem ser debitadas na conta corrente do Deus Javé, nem nos paraísos fiscais, muito menos nos paraísos “espirituais”. E o que faz a Igreja Renascer em Cristo? Ora, ela recorre para adiar sua responsabilidade. Enquanto isso, o pobre fiel cristão, que contribuía com dízimos e ofertas, passa por um sofrimento atroz. Sua cabeça não será a mesma. Seu fêmur não será o mesmo. De um lado, uma igreja milionária. Do outro, um fiel pobre e necessitado. Quanta injustiça, não é mesmo, leitor? Em terceiro lugar, caro leitor, quero analisar o valor da indenização. Diz o jornal que a Igreja Apostólica Renascer em Cristo foi condenada a pagar a importância de R$ 15.000,00 (quinze) mil reais. O que você, leitor, acha do valor da indenização? É justo ou injusto? Se você, leitor amigo, acha que esse valor é injusto, receba desde já meus sinceros parabéns. É injusto mesmo! E bote injustiça nisso! O que esse pobre fiel cristão, que teve sua cabeça cortada e seu fêmur fraturado, dentro do templo, vai fazer com apenas quinze mil reais? Com certeza, esse dinheiro não é suficiente nem para comprar um lote no céu. No Brasil, as indenizações fixadas pelas leis são uma vergonha. Se esse fato tivesse ocorrido, por exemplo, nos EUA, a igreja iria pagar, no mínimo, 1 milhão de dólares ao pobre fiel cristão. Só para você, leitor, ter uma idéia de como a coisa funciona nos EUA, há poucos dias, um norte-americano ganhou uma indenização de uma empresa no valor de 2 milhões de dólares apenas porque, ao tomar um café, ele não estava na temperatura ideal. Apenas por isso, o branquelo norte-americano embolsou 2 milhões de dólares. Imagine se ele tivesse saído daquele estabelecimento comercial com a cabeça cortada e o fêmur fraturado, como ocorreu com o fiel cristão no Brasil. O pobre fiel cristão quase morre no templo da Igreja Renascer, e só vai receber apenas a mísera quantia de quinze mil reais. Que absurdo! E o pior é que isso ainda vai demorar porque a Igreja Renascer ainda vai recorrer. E, para terminar este artigo, os fundadores da Igreja Renascer em Cristo passaram por um vexame, nos EUA, que é do conhecimento público. Você, leitor, não sabe?
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
ROBERTO FER, sabe-se tudo sobre a vida de Herodes e de seus filhos. Nos livros de história das religiões, nos livros da história dos judeus, há tudo sobre o rei Herodes. Escavações arqueológicas nos mostram montanhas de documentos sobre rei Herodes. Mateus escreve que o rei Herodes mandou matar criancinhas de Belém para atingir o menino Jesus. O escriba que escreveu essa infantilidade queria relacionar Moisés a Jesus. Qualquer teólogo sério sabe disso. O rei Herodes mandou matar muita gente, mas nunca mandou matar criancinhas de Belém para matar o menino Jesus. E por que Mateus inventou isso? Para dizer que Jesus era o novo Moisés. Na lenda de Moisés, o faraó mandou matar os meninos hebreus. Moisés, menino hebreu, escapou da matança, assim também Jesus. Moisés escapou do Faraó, e Jesus escapou do rei Herodes. Percebeu? E o Mateus é tão infantil, tão ingênuo, que ele diz que o rei Herodes queria matar Jesus porque o menino ameaçava o seu reinado, ou seja, o menino seria um rei no futuro, logo teria que morrer. E Jesus nunca foi rei algum de Israel. Se você quiser saber um pouquinho do rei Herodes, apenas um resumo, leia o livro do doutor em história das religiões REZA ASLAN, com o título "Zelota - A vida e a época de Jesus de Nazaré". Um abraço!
@ARAMISUB40
@ARAMISUB40 7 жыл бұрын
Essa história de matar bebê é um troço edípico. É uma constante mitológica, né?
@darcicorreia322
@darcicorreia322 4 жыл бұрын
Muito interessante! Obrigado.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( III ) Eustáquio 3/03/2015 Este, amigo leitor, é o 3º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a Lua. No 2º, mais um erro bíblico sobre as estrelas. E neste, mais um erro bíblico sobre o planeta Terra. Em Gênesis 1: 1, está escrito: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Veja, com atenção, caro leitor, o relato lendário bíblico acima. O escriba hebreu escreveu acima que, no início, Deus criou os céus e a Terra. Então, Deus criou o quê? Os céus e a Terra! Vou colocar em destaque, distinto leitor, as criações de Deus: OS CÉUS E A TERRA Agora me responda, leitor: as criações acima estão no mesmo nível de importância? Ou será que apenas uma delas se destaca? O que você acha, leitor? Será que os céus e a Terra, essas duas criações, estão no mesmo plano de superioridade, ou será que uma dessas criações se destaca em relação à outra? A resposta é fácil, muito fácil: uma criação aí se destaca em relação à outra, ou seja, é mais importante do que a outra. E que criação é essa, os céus ou a Terra? Ora, a Terra! O planeta Terra, pois, se destaca, está no centro. Aqui, a Terra é muito mais importante do que os céus. Os céus nem nomes têm. Apenas céus! Já a outra criação tem até um nome: TERRA! Pois bem, amigo leitor! E aqui reside outro erro na Bíblia. O homem antigo tinha essa visão errônea sobre o planeta Terra. Ele via a Terra como a coisa mais importante. Já que o homem vivia na Terra, vendo animais, mares, rios, florestas, desertos, chuvas etc., ele pensou que a Terra era o máximo! Uma criação excepcional dos deuses. Os deuses colocaram o planeta Terra no CENTRO do Universo. E por que a Terra no CENTRO? Ora, porque as coisas mais importantes ficam no CENTRO! Você está entendendo, caro leitor? Imagine, leitor, uma fotografia numa sala de aula. Quem é a pessoa mais importante, que mais se destaca numa sala de aula? É o professor, não é mesmo? Por ser a pessoa que mais se destaca, então ele ocupa o CENTRO, o alvo das atenções. Se os alunos providenciarem uma foto com o professor, com certeza, ele ficará no CENTRO, entre os alunos, não é mesmo? O escriba hebreu, em sua ingenuidade, colocou a Terra no CENTRO, como criação máxima. Só que o planeta Terra não é criação dos deuses, não está no CENTRO de nada, e não é a coisa mais importante do Universo. Tudo errado! Em Gênesis 1: 16 - 17, está escrito: “16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. 17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra.” Percebeu, aí, caro leitor, o planeta Terra como CENTRO, como a coisa mais importante do Universo? Nesses relatos lendários e profundamente infantis, o escriba hebreu escreveu que Deus fez o Sol, a Lua e as estrelas para iluminarem a Terra. Ou seja, Deus colocou o Sol, a Lua e as estrelas no firmamento dos céus apenas para iluminarem a Terra. Isto é, o Sol foi feito apenas por causa da Terra. A Lua foi feita apenas por causa da Terra. As estrelas foram feitas apenas por causa da Terra. Viu, aí, leitor, a Terra vista erroneamente como o Centro? Na verdade, o Sol, essa grande estrela, não ilumina só o planeta Terra. O Sol ilumina inúmeros planetas. Ilumina até mesmo a Lua. Na Bíblia, a Lua é vista como um astro que emite luz. Outro erro, como já mostrei. E as outras estrelas não iluminam a Terra. Elas estão tão distantes que a luz emitida não causa efeito algum no planeta Terra. O planeta Terra, pois, não está no CENTRO de nada, muito menos no CENTRO do Universo. E não é a coisa mais importante do Universo. Ora, o SOL, que é uma estrela, é muito mais importante do que a própria Terra. Você sabia disso, caro leitor? E por que o Sol é mais importante do que o planeta Terra? Ora, o Sol é mais importante do que o planeta Terra porque, sem ele, a Terra simplesmente não existiria. É a Terra que depende do Sol, e não o Sol, da Terra? Se o Sol desaparecesse hoje, o planeta Terra, hoje mesmo, viraria pó. A Terra seria extinta. Ao contrário, se a Terra hoje mesmo deixasse de existir, o Sol continuaria do mesmo jeito. Viu como o Sol é mais importante do que a Terra, leitor amigo!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
UM TEÓLOGO E A BÍBLIA NAS IGREJAS Eustáquio 16/01/2015 Bart D. Ehrman, em seu livro “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”, editora Ediouro, 2010, página 244, escreve: “Ao longo de todo este livro tenho falado sobre problemas histórico-críticos com a Bíblia: contradições em detalhes, discrepâncias em importantes pontos de vista, autores alegando falsamente ser apóstolos, problemas históricos na reconstrução da vida de Jesus e assim por diante. Não são problemas que eu inventei ou descobri sozinho. São questões que os estudiosos discutem há dois séculos, que professores de universidades e seminários conhecem e ensinam desde que estamos vivos, que a maioria dos pastores aprende no seminário. São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Caro leitor, por favor, diga-me uma coisa: você já ouviu alguém falar acerca desse tal de Bart D. Ehrman? Será que ele é um cearense de Sobral, minha terra natal, com nome inglês? Se você, leitor, não sabe quem é esse cara, vai saber um pouquinho agora. Bart D. Ehrman é um teólogo norte-americano, doutor em Cristianismo, professor e diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Ele foi um fervoroso cristão, lia a Bíblia, respirava a Bíblia, comia a Bíblia, até que, infelizmente, a coisa mudou quando ele ingressou no doutorado de uma universidade norte-americana. Antes, ele acreditava tanto na Bíblia que resolveu estudar grego apenas com o objetivo de ler o Novo Testamento em original. E chegou até a decorar não apenas versículos bíblicos, mas capítulos inteiros. E, com o seu aprofundamento nos estudos sobre a Bíblia, o castelo de sonhos ruiu, foi ao chão. Eis, amigo leitor, apenas um pequeno resumo acerca do cidadão Bart D. Ehrman. O que ele afirma acima sobre a Bíblia? Ora, ele diz que a Bíblia está lotada de contradições, discrepâncias, erros históricos, autores falsos, adulterações etc. E faz questão de deixar bem claro que esses problemas da Bíblia são do conhecimento de qualquer teólogo. É o que se aprende e se discute em faculdades sérias de teologia. E, no finalzinho de sua afirmação, diz: “São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Entendeu, leitor amigo? Ele, doutor em Novo Testamento, está dizendo que esses problemas da Bíblia (contradições, discrepâncias, falsificações, adulterações, erros etc.) são bem conhecidos dos profissionais que estudam seriamente a Bíblia, mas não chegam ao conhecimento da pessoa comum, no caso, não chegam ao conhecimento dos fiéis cristãos que vão a igrejas cristãs. Entendeu, agora? Vou repetir: o doutor Bart D. Ehrman está afirmando que os inúmeros problemas da Bíblia não são do conhecimento dos cristãos que se sentam nos bancos das igrejinhas cristãs. Espero que agora você, leitor, tenha entendido. O que ele diz é a pura verdade. Regra geral, os cristãos que vão a igrejinhas não leem a Bíblia. E muito menos a estudam. A visão que esses cristãos têm da Bíblia é aquela colocada na cabeça deles pelos líderes religiosos. Ora, líderes religiosos cristãos não têm intenção alguma de mostrar aos fiéis que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, contradições, discrepâncias, erros etc. Já pensou, caro leitor, se isso ocorresse? Imagine um pastor evangélico, por exemplo, pregando, em culto, esses problemas da Bíblia! Qual seria a reação dos fiéis? Ora, como os fiéis acreditam na Bíblia, no dia seguinte, eles não retornariam às igrejas, e aí seria o fim. Você está entendendo, caro leitor? Líderes religiosos, obviamente, não têm interesse algum em propagar aquilo que é estudado no próprio curso de Teologia. Se espalharem, a casa cai, vai ao chão. Os cristãos, aqueles que se sentam nos banquinhos de igrejas cristãs, que colaboram com dízimos, ofertas e doações, pensam que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que não contém erro algum, contradição alguma, discrepância alguma, adulteração alguma, falsificação alguma etc. Tudo errado! Essa visão errônea dos pobres fiéis cristãos nada tem a ver com a visão séria da Bíblia que está nas faculdades de Teologia. Muitos cristãos enviam “comentários” para mim, na minha página do “You Tube”. E esses “comentários” são a maior prova de que eles levam a sério o que está na Bíblia. Sinceramente, sinto dó, uma tristeza em relação a essas pessoas. No fundo, são pessoas boas, íntegras, porém são enganadas facilmente por outras cujo objetivo se restringe, principalmente, à fome financeira. O dinheiro acima de tudo! Quando vejo um cristão afirmando que a Bíblia não contém erro algum, que é um livro que trata dos dias atuais, que contém “profecias”, que não contém lendas, uma dor profunda cutuca meu cérebro, deixando-me triste.
@eustaquio544
@eustaquio544 11 жыл бұрын
Caro ABIMAEL OLIVEIRA, mais uma vez, muito obrigado por sua opinião. Amanhã, dia 11 de junho, terça-feira, vou fazer um vídeo comentando seus recadinhos. Um abraço!
@geraldomuechi2029
@geraldomuechi2029 Жыл бұрын
Fico maravilhado com a sua explicação por possuir altíssimo teor científico!
@eustaquio544
@eustaquio544 Жыл бұрын
Valeu, GERALDO!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (VII) Eustáquio Este é o sétimo artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 30 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a sétima “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “O próprio escritor francês Voltaire (1694 - 1786), apesar de ter passado para a história como ateu e perseguidor do evangelho, escreveu certa vez em uma de suas cartas ao imperador da Prússia, Frederico II (1712 - 1786): “A razão me diz que Deus existe, mas também me diz que nunca poderemos saber quem é.” Leitor amigo, mais uma vez pergunto-lhe: você entendeu a sétima “prova” da existência do Deus da Bíblia descoberta pelo pastor evangélico após vários anos de pesquisa? Se entendeu, meus eloquentes elogios. Caso você não tenha entendido, explicar-lhe-ei agora. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está dizendo que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo francês Voltaire acreditava nele. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor, se Voltaire acreditava em Deus, então Deus existe! Ora, a sétima “prova” apresentada pelo pastor está também repleta de erros. O primeiro erro é muito bobo. Infantil. Não traz prejuízo algum. Trata-se da data de falecimento do filósofo Voltaire. O pastor registra que Voltaire faleceu em 1786. Na verdade, faleceu em 1778. O segundo erro, o mais grave e o mais ingênuo, está na afirmação do pastor de que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo francês Voltaire acreditava em sua existência. Nessa afirmação, há duas grandes inverdades. A primeira inverdade é dizer que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo Voltaire assim o disse. Ora, o Voltaire não foi o único filósofo do mundo. Houve, e ainda há, milhares de filósofos no planeta Terra. Até em Sobral, minha querida cidade do Ceará, existem filósofos, imagine no mundo! E existem filósofos que acreditam em Deus, e filósofos que não acreditam em Deus. Se o pastor evangélico não fosse um crente, um cristão, mas um ateu, ele teria escrito que o Deus da Bíblia não existe porque o filósofo norte-americano Daniel Dennett assim o diz. E o pastor diria também que o Deus da Bíblia não existe porque o filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905 - 1980), do mesmo país de Voltaire, assim o dizia. Entendeu, leitor amigo, a ingenuidade da afirmação do pastor? Ora, eu não posso dizer que uma coisa existe apenas porque um filósofo diz que existe. Não posso porque outros filósofos dizem que essa coisa não existe. Ou seja, dizem o contrário. E aí, quem está com a razão? Os filósofos que dizem que Deus existe, ou os que dizem que Deus não existe? O pastor evangélico, para enfeitar a afirmação dele, trouxe, é óbvio, um filósofo que acreditava em Deus. Jamais o pastor iria citar um filósofo ateu. Percebeu, agora, o erro do pastor, caro leitor? A segunda inverdade está na afirmação do pastor evangélico de que o filósofo francês Voltaire acreditava na existência do Deus da Bíblia. Isso não é verdade! Como sempre digo, livros impressos em editoras evangélicas levam leitores facilmente ao erro. Os erros são inúmeros, como estou mostrando, ao analisar o do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Em livros religiosos, e somente em livros religiosos, é dito também que o filósofo grego Aristóteles acreditava no Deus da Bíblia. Eis outra mentira. Ora, a idéia de Deus dos filósofos nada tem a ver com a existência do Deus, ou deuses, dos religiosos. O Deus dos filósofos não é o mesmo Deus da Bíblia. O Deus do filósofo francês Voltaire não é o Deus da Bíblia. O Deus do filósofo grego Aristóteles não é o Deus da Bíblia. Ao contrário, são concepções de Deus completamente diferentes da concepção do Deus da Bíblia. Karen Armstrong, uma das mais influentes historiadoras de religião da atualidade, em seu livro “Uma História de Deus - Quatro milênios de Busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1ª edição, 1994, página 312, diz: “(...) Mas os filósofos do Iluminismo não rejeitavam a idéia de Deus. Rejeitavam o Deus cruel dos ortodoxos, que ameaçava a humanidade com fogo eterno (...) Voltaire equiparava ateísmo à superstição e fanatismo que os filósofos tanto ansiavam por erradicar...” A respeitada historiadora de religião diz, acima, que os filósofos do Iluminismo não rejeitavam a idéia de Deus. E ela cita, como exemplo, entre outros, o francês Voltaire. O mesmo filósofo citado pelo pastor evangélico. O pastor evangélico insinua que Voltaire acreditava no Deus da Bíblia. Eis o grande erro! Ao contrário! Voltaire, como diz Karen Armstrong, rejeitava o Deus cruel dos ortodoxos, dos religiosos, da Bíblia. Voltaire criticava a idéia do Deus da Bíblia, um deus que ameaçava a humanidade com fogo eterno. Voltaire, pois, não era ateu. Ele tinha sua idéia de Deus, um deus completamente diferente do Deus da Bíblia, do Deus que o pastor evangélico Jefferson Magno Costa adora. Portanto, quando o pastor escreve que Voltaire, no fundo, acreditava no Deus da Bíblia, está afirmando uma grande inverdade. O Deus idealizado por Voltaire nada tem a ver com o Deus da Bíblia. O Deus de Voltaire era o Deus criador que não ameaçava a humanidade com o fogo eterno, que não interferia nas relações humanas, que não brigava com o Satanás, que não morava no “Céu”, que não cobrava dízimos etc.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E A MULHER ( XIV ) Eustáquio 13/02/2015 Este, caro leitor, é o 14º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Se alguém perguntar a você, distinto leitor, por que a mulher, na Bíblia cristã, é considerada um ser inferior ao homem, com certeza você saberá responder. A mulher é considerada um ser inferior porque a Bíblia foi escrita por sociedades patriarcais, nas quais a figura do homem, do macho, é o destaque, o máximo, em detrimento da figura feminina. Num mundo comandado e dominado pelo homem, pelo macho, obviamente a mulher não tem vez, não tem voz, não tem relevância alguma. Trago, agora, mais um exemplo bíblico da inferioridade da mulher. Analisarei o que está escrito em 1 Coríntios, capítulo 7, versículos 1, 2, 8, 9, 27 e 38. Ei-los: “Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher, 2 mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.” Os versículos bíblicos acima foram atribuídos ao apóstolo Paulo. Logo de início, você, leitor, já percebeu a visão errônea e preconceituosa do apóstolo Paulo acerca da mulher e do sexo, não é mesmo? E por que isso? Porque o apóstolo Paulo viveu numa sociedade patriarcal, a sociedade judaica, numa época muito distante. No mundo em que viveu o apóstolo Paulo, a mulher era tida como um ser inferior ao homem. Não podia falar em público, não podia trabalhar, não podia herdar do marido, não podia testemunhar etc. Na sociedade em que viveu o apóstolo Paulo, a única função da mulher era parir e ser obediente ao homem, ao macho. É por isso que o apóstolo Paulo escreveu as besteiras que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. Nos versículos acima, o apóstolo Paulo diz: “é bom que o homem não toque em mulher”. O “toque” aqui é no sentido sexual, ou seja, segundo Paulo, é bom que o homem não faça sexo com mulher. Ora, se o homem não pode fazer sexo com uma mulher, pode então fazer sexo com uma jumenta? Segundo o pensamento do apóstolo Paulo, também não! E se for uma jumenta cearense, de Sobral, minha terra natal, pode? Também não! Pois bem! Em seguida, caro leitor, o apóstolo Paulo diz que, em certa situação, é possível o homem fazer sexo com uma mulher. E qual é essa situação? No caso da impureza! Mas que “impureza” é essa de que trata o apóstolo Paulo? Ora, amigo leitor, por causa do desejo sexual. O apóstolo Paulo via o desejo sexual como uma coisa impura, nojenta, repugnante. Veja a total ignorância e atraso do apóstolo Paulo. E era esse o pensamento louco dos cristãos primitivos. E esse pensamento louco continuou ao longo da história do Cristianismo. Os cristãos viam o sexo e a mulher como coisas repugnantes, impuras. A orientação do apóstolo Paulo era: o homem não deve fazer sexo com mulher, mas, se não suportar o desejo sexual, o famoso “tesão”, essa “imundície”, então é melhor se casar. Que atraso e ignorância, não é mesmo, amigo leitor? Na verdade, o desejo sexual não é uma coisa impura, imunda, nojenta e repugnante. É uma coisa natural, normal e benéfica ao corpo porque o homem e a mulher são animais sexuados. O homem sente naturalmente o desejo sexual, e a mulher, também. E o desejo sexual não só existe quando um homem está casado com uma mulher, e vice-versa. O desejo sexual existe e brota na vida do ser humano muito cedo, pouco importando seu estado civil. E o apóstolo Paulo continua com suas loucuras. Veja o que ele diz, nos versículos 8 e 9: “8 E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. 9 Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.” Eis, caro leitor, mais uma vez, a visão negativa e errônea do apóstolo Paulo acerca da mulher e do sexo. Ele diz acima que os homens solteiros de seu tempo deveriam continuar virgens, sem fazer sexo. E também os homens viúvos. E, diz ainda o apóstolo Paulo, que esses solteiros e viúvos só deveriam se casar, caso não suportassem o desejo sexual. Você, leitor, percebeu a loucura do apóstolo Paulo, não é mesmo? Imagine, por exemplo, se os solteiros e viúvos da época de Paulo tivessem atendido ao seu pedido! Imagine solteiros virgens e viúvos, sem procurar mulher para sexo. Com certeza, não haveria um judeu vivo hoje. A geração do apóstolo Paulo teria desaparecido do mapa naquela época. Naquele tempo, sem sexo, não havia procriação. O apóstolo Paulo, em sua profunda ignorância, inconscientemente, estava pregando o fim da espécie humana. Ao aconselhar os jovens e viúvos a não procurarem mulher, o apóstolo Paulo estava levantando a bandeira contra a existência da espécie humana. Sem sexo, sua geração não produziria seres humanos. Seria o fim do homem na face da Terra. Que loucura! E veja, caro leitor, mais loucuras do apóstolo Paulo, nos versículos 27 e 38 do capítulo mencionado: “27 Estás casado? Não procures separar-te. Estás livre de mulher? Não procures casamento. 38 E, assim, quem casa a sua filha virgem faz bem; quem não a casa faz melhor.” Veja, caro leitor, o louco conselho do apóstolo Paulo. Ele diz aqui que, se um homem é virgem, solteiro, então não deve procurar uma mulher, não deve se casar. Ou seja, é bom que permaneça sempre solteiro e virgem. E diz ainda o apóstolo Paulo que um pai que casa sua filha virgem, faz bem, mas faria coisa melhor se obrigasse sua filha a ficar solteira para sempre. Percebeu, leitor amigo, a cabeça doentia do apóstolo Paulo acerca da mulher e do sexo? Segundo ele, o homem deveria permanecer virgem e longe das mulheres. A história do Cristianismo é uma história longa de hostilidade à mulher e ao sexo.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (IV) Eustáquio Este é o quarto artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 13 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a quarta “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “Os primeiros homens que povoaram a terra adoravam a Deus... Veremos, porém, que por influência de Satanás e seus anjos, ao longo dos séculos, a crença na existência de um único Deus soberano foi-se corrompendo no coração dos homens. O politeísmo (a crença na existência de vários deuses) mergulhou-os na idolatria, levando-os a ver deuses em todas as coisas, e a cultuá-los” Leitor amigo, o que foi? Por que você está rindo? Ah, você está rindo porque acabou de ler a quarta “prova” da existência do Deus dos cristãos. Obviamente, percebeu a ingenuidade e os erros da afirmação, não é mesmo? Isso mostra que você é uma pessoa estudiosa e inteligente. Fique, pois, sabendo que o estudo e a inteligência são coisas raras na humanidade. Só para você ter uma idéia, segundo dados do IBGE, no Brasil, quase 50% das pessoas acima de 40 anos são analfabetas funcionais. O analfabeto funcional é aquele que sabe ler e escrever, mas não consegue interpretar um texto por menor que seja. E você, leitor amigo, ainda bem que não está incluso nesse hediondo dado estatístico. Você, pois, consegue interpretar textos, descobrindo erros e absurdos contidos neles. Por isso mesmo, você está rindo da afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Portanto, os meus mais sinceros e honrosos parabéns. Mais uma vez, a afirmação acima do pastor evangélico Jefferson Magno Costa está lotada de erros. Porém, ater-me-ei apenas ao erro sobre a “prova” da existência do Deus dos cristãos. O pastor diz que os primeiros homens que povoaram a Terra adoravam a Deus. Confesso a você, leitor amigo, que, quando um amigo meu me entregou o livro para que eu fizesse um estudo sobre ele, ri muito da primeira a ultima página. Livros impressos em editoras evangélicas realmente levam os leitores sérios e estudiosos ao riso. Eles, obviamente, só agradam aos fiéis que pertencem àquele restrito círculo. Pois bem! Vou repetir: o pastor está dizendo que “os primeiros homens que povoaram a Terra adoravam a Deus”. Que loucura! Que ingenuidade! Analisarei 2 erros: O primeiro erro se encontra na conclusão do pastor de que Deus existe porque os primeiros homens que povoaram a Terra acreditavam nele. Segundo o “raciocínio” brilhante do pastor, se os primeiros homens acreditavam em Deus, então Deus existe! Ora, na verdade, os primeiros homens que povoaram a Terra viviam numa profunda ignorância. Eram analfabetos de pai e mãe! Não conheciam o meio ambiente em que viviam. Não conheciam astronomia, biologia, antropologia, sociologia, fenômenos meteorológicos etc. E, por estarem mergulhados nesse mundo de ignorância, os primeiros homens criaram deuses a rodo. Para eles, os deuses estavam por trás de tudo. O pastor, repito, conclui acima que, se os primeiros homens acreditavam em Deus, então Deus existe! Essa conclusão é completamente falsa. Na verdade, nem conclusão é. Dou exemplos: ora, os primeiros homens que povoaram a Terra, como eram profundamente ignorantes, acreditavam em infinitas fantasias. Eles acreditavam que a Lua, o satélite natural da Terra, tinha luz própria. E esse erro está na Bíblia, como mostrei em vídeo. Por que o homem da Pré-História acreditava que a Lua era um luzeiro, produzia luz? Ora, porque, ao olhar a Lua, ele a via clara. Ele via a Lua bem clarinha, e a claridade da Lua o enganou. E até hoje, apesar do avanço científico, bilhões de pessoas pensam que a Lua tem luz própria. E não tem mesmo. Quando a gente vê a Lua bem clara, na verdade, ela está recebendo luz do Sol. A gente não vê o Sol por causa do movimento do nosso planeta. Mas é o Sol que está clareando a Lua. A Lua é tão escura quanto a Terra. Ora, o pastor “conclui” que, se os primeiros homens acreditavam em Deus, então Deus existe! Ora, os primeiros homens acreditavam que a Lua tinha luz própria, e não tem. Ou seja, o fato de os primeiros homens acreditarem numa coisa, não significa que essa coisa exista ou que seja verdadeira. Você está entendendo, leitor amigo? Os primeiros homens acreditavam que a Terra era plana e que, na linha do horizonte, havia um grande abismo. O fato de eles acreditarem nessa fantasia não torna essa fantasia uma verdade, uma coisa real. Dessa forma, a Terra não é plana e não existe abismo na linha do horizonte. Os primeiros homens que povoaram a Terra e até mesmo depois de milhares de anos (Idade Média) acreditavam que a Terra era o centro do Universo e que era imóvel, não se mexia. E esse erro está na Bíblia também, como mostrei em vídeos. Ou seja, o fato de os primeiros homens acreditarem numa coisa não significa que essa coisa exista, ou que seja verdadeira. Viu, caro leitor, como o pastor evangélico está mais perdido do que cego em tiroteio? Portanto, os primeiros homens acreditavam que a Terra era o centro do Universo e imóvel, mas isso não é verdade. A Terra não é centro de nada e também se move, não está parada, imóvel. Ela se move muito mais do que uma mulher, numa cama, em busca do orgasmo. Poderia citar aqui uma infinidade de exemplos. Basta! O segundo erro do pastor está na expressão “Deus”. Masculino e singular. Tudo errado! E por que “errado”? Vou explicar-lhe, caro leitor. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está afirmando que os primeiros homens que povoaram a Terra adoravam ao Deus dos hebreus, dos cristãos, da Bíblia. Essa afirmação é uma loucura, que dói no cérebro de qualquer historiador de religião, antropólogo, sociólogo etc. E por que é uma loucura? A resposta é simples. O Deus dos cristãos é o Deus dos hebreus. Agora eu pergunto a você, leitor amigo: em que época surgiu o povo hebreu? Será que o povo hebreu existia na Pré-História, período mais longo da existência do homem na face da Terra? Claro que não! O povo hebreu apareceu no período chamado de História, com o advento da escrita. Os hebreus, pois, não foram os primeiros homens que povoaram a Terra. Nem os egípcios, nem os sumérios, nem os gregos etc. Essas civilizações surgiram apenas há 6 mil anos, e isso não é nada quando comparado à Pré-História. O homem passou a maior parte de seu tempo na Pré-História, antes do aparecimento da escrita. Como não havia o povo hebreu na Pré-História, não havia também os deuses adorados por esse povo, inclusive o Deus Javé. Por exemplo, o homem da Idade da Pedra Lascada não adorava o Deus dos hebreus porque não existiam os hebreus. O homem da Idade da Pedra Lascada adorava a outros deuses, e deuses criados pela imaginação dele. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz “Deus”, masculino e singular, porque ele é cristão. O Cristianismo é mais uma ilusão religiosa. E também não existiu na Pré-História. Tem apenas 2 mil anos de existência. Portanto, antes do advento do Cristianismo, nada de Jesus, de milagres, de anjinhos celestiais, de Satanás, de “Santíssima Trindade”, Céu, Inferno e outras superstições. Se o pastor evangélico Jefferson Magno Costa, por exemplo, não fosse um homem do nosso tempo, e sim mais um habitante de uma caverna na Idade da Pedra Lascada, certamente estaria adorando inúmeros deuses criados por aquele povo. E, pior ainda, o povo hebreu era um povo politeísta. Nada de “Deus” no singular. Esse povo só abraçou o monoteísmo muito tempo depois, após o exílio na Babilônia. Quando um estudioso sério abre a Bíblia, já vê ali uma infinidade de deuses, e não apenas 1 Deus. Mostrei, resumidamente, em 46 vídeos expostos no “You Tube”, alguns deuses que viviam no meio dos hebreus. Os próprios hebreus adoravam a vários deuses, e essa verdade está na própria Bíblia. O mundo antigo, e não só o hebreu, estava infestado de deuses. O romeno Mircea Eliade, falecido em 1986, considerado um dos melhores historiadores de religião de seu tempo, em seu livro “História das Crenças e das Idéias Religiosas - Da Idade da Pedra aos Mistérios de Elêusis”, volume I, editora Zahar, 2010, páginas 66 e 67, escreve: “Desde a mais alta antiguidade, a insígnia característica dos seres divinos era uma tiara com chifres. Na Suméria, portanto, como em todo o Oriente Médio, o simbolismo religioso do touro, atestado desde o neolítico, havia sido transmitido sem descontinuidade. (...) De acordo, por conseguinte, toda divindade era imaginada como um ser celeste; eis por que deuses e deusas irradiavam uma luz muito forte.” Como bem o diz o mestre, o mundo antigo estava infestado de DEUSES e DEUSAS.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (V) Eustáquio Este é o quinto artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 16 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a quinta “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “Em qualquer lugar onde se fale uma língua humana, por mais inculta e pobre que seja, nela sempre aparecerá um nome: Deus. Ora, essa idéia da existência do Criador espalhada na consciência de todos os povos nos leva a concluir que um sentimento comum a todos os seres humanos não pode ser falso. Aristóteles já dizia que “o que é inerente à essência, é universal: tudo quanto o homem tem instintivamente por verdadeiro, é uma verdade natural” Leitor amigo! Eis mais uma “prova” da existência do Deus hebreu apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Como você percebe facilmente, não se trata de prova alguma. Há muitos erros nessa “prova” fornecida pelo pastor evangélico. Destacarei 3 erros principais. Em resumo, o pastor diz que o Deus hebreu existe porque o nome dele aparece em qualquer lugar, em qualquer sociedade, em qualquer grupo social. Diz também que o Deus hebreu existe porque cada ser humano tem esse sentimento. E diz também que o próprio filósofo grego Aristóteles concorda com essa verdade. Eis, amigo leitor, os 3 pontos levantados pelo pastor. Interessante é que o pastor diz, no início do seu livro, que fez pesquisas durante vários anos para apresentar provas jamais reveladas da existência do Deus hebreu. Na verdade, o pastor não fez pesquisa alguma. Se tivesse realmente pesquisado, obviamente não teria escrito o livro. Mostrarei agora as 3 bobagens reveladas acima pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa. O primeiro erro cometido pelo pastor está na afirmação inicial “Em qualquer lugar onde se fale uma língua humana, por mais inculta e pobre que seja, nela sempre aparecerá um nome: Deus.” Pois bem! O pastor diz claramente que o nome “Deus” aparece em qualquer sociedade humana, desde as mais arcaicas. Então, Deus existe! Eis a “brilhante” conclusão a que chega o pastor. Veja bem, caro leitor, que o pastor usa a palavra “Deus”, no masculino e singular. Por que ele faz isso? Ora, ele usa a palavra “Deus” porque é cristão. E o deus a que ele se refere é o Deus hebreu, da Bíblia. E onde está o erro do pastor? Ora, eis o erro: o homem, ao longo de sua vida na face da Terra (Pré-História e História), adorou a vários deuses e deusas. Em toda a Pré-História, antes do aparecimento da escrita, período mais longo da existência do homem, não existia o Deus hebreu, não existiam os outros deuses adorados pelo povo hebreu, não existiam os deuses egípcios e assim por diante. O povo hebreu só apareceu no período chamado de História. A cultura do povo hebreu não existia na Pré-História. Então, o homem, na Pré-História, não adorava o Deus hebreu, o Deus do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Por exemplo, o homem, na Idade da Pedra Lascada, adorava outros deuses porque eram os deuses criados por ele. Cada sociedade tem cultura diferente, daí deuses e religiões diferentes. Na verdade, o pastor deveria dizer que o homem sempre adorou a deuses e a deusas. Mas ele não diz o que está em qualquer livro de História da religião, de Antropologia, de Sociologia, até mesmo de Teologia, porque ficaria numa situação difícil. O pastor seria obrigado a dizer o seguinte: o homem sempre adorou a deuses e deusas, logo, os deuses e as deusas existem! Você está entendendo, leitor amigo? O pastor, com sua própria afirmação, naufraga. Ora, ao longo de toda a Pré-História, o homem criou deuses e deusas e lhes prestava adoração. E também, no período conhecido por História, o homem continuou a criar deuses e deusas e a lhes prestar adoração. Ora, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa não vê a própria realidade do povo hebreu. O pastor ignora até mesmo a própria Bíblia. Até mesmo a civilização hebraica era politeísta, ou seja, adorava a vários deuses. E essa verdade está em qualquer livro de História, de Antropologia, de Sociologia, de Teologia e até mesmo na própria Bíblia. Os hebreus eram, pois, politeístas. Somente muito tempo depois, com o exílio na Babilônia, é que o povo hebreu passou a adorar também o Deus Javé, que é o Deus dos cristãos. O que estou afirmando aqui, amigo leitor, é a mais pura verdade que é conhecida por qualquer estudioso sério de religião. Em 46 vídeos, expostos no “You Tube”, mostro, resumidamente, os deuses adorados pelo próprio povo hebreu. É por isso que digo que a Bíblia é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental. O romeno Mircea Eliade, falecido em 1986, um dos maiores historiadores de religião, em seu livro “História das Crenças e das Idéias Religiosas - Da Idade da Pedra aos Mistérios de Elêusis” - volume I, editora Zahar, 2010, na página 177, sobre o politeísmo hebreu, escreve: “O essencial da revelação está concentrado no decálogo (Êxodo, 20:3-17; cf. Êxodo 34:10-27). Em sua forma atual, o texto não pode datar da época de Moisés, mas os mais importantes mandamentos refletem com toda certeza o espírito do javismo primitivo. O primeiro artigo do decálogo, “Não terás outros deuses diante de mim!”, demonstra que não se trata de monoteísmo no sentido estrito do termo. A existência de outros deuses não é negada. No canto de vitória entoado depois da passagem do mar, Moisés exclama: “Quem é igual a ti, ó Javé, entre os deuses?” (15:11).” O que o historiador afirma acima é do conhecimento de qualquer historiador de religião. A partir do primeiro livro da Bíblia (Gênesis), e do primeiro versículo, os deuses já estão ali. E, ao longo de toda a narrativa bíblica, até mesmo no Novo Testamento, os deuses são adorados. Imagine, amigo leitor, o pastor dizendo: “Os hebreus adoravam vários deuses, logo, os deuses existem!” Percebeu, leitor amigo, a infantilidade da afirmação do pastor? Laurence Gardner, historiador de religião britânico, falecido em 2010, em seu livro “A origem de Deus”, editora Madras, 2011, na página 49, escreve: “A essa altura, é evidente que, apesar da estratégica tradução incorreta do termo Elohim (Os iluminados) nas Bíblias cristãs - com poucas exceções, dignas de nota, em que o substantivo plural “deuses” foi mantido - a Bíblia hebraica, ao longo de sua narrativa, deixa bem clara a existência de vários deuses em vez de em um Deus único, como, por exemplo, em Gênesis 3:5: “Vós sereis como deuses” e no Salmo 82:1: “Levanta-se Deus na assembléia de deuses”. E todos sabem que o Deus Javé só apareceu muito tempo depois, durante o exílio na Babilônia. Ou seja, no mundo primitivo hebreu, o Deus Javé simplesmente não existia. Percebeu a infantilidade do pastor quando diz que o ser humano sempre adorou o Deus Javé? Não adorou, nem mesmo o povo hebreu. Eis a verdade! O segundo erro cometido pelo pastor está na afirmação; “Ora, essa idéia da existência do Criador espalhada na consciência de todos os povos nos leva a concluir que um sentimento comum a todos os seres humanos não pode ser falso”. Eis outro absurdo afirmado pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Entenda, leitor amigo! O pastor está dizendo que a idéia da existência de Deus, que está na consciência de todos os povos, é uma prova da existência de Deus. Ou seja, se todos os homens têm essa idéia, então, Deus existe! Que loucura! Ora, como já afirmei acima, o pastor naufraga na própria afirmação. O homem, ao longo de sua vida na face da Terra, em cada aldeia, tribo e sociedade, teve a idéia da existência não de 1 deus, mas de vários deuses e deusas. Então, o pastor deveria dizer que os deuses e deusas existem porque era essa a idéia da existência de divindades. Mas ele não diz porque pertence a uma ilusão religiosa chamada Cristianismo, que é monoteísta. Se o pastor evangélico fosse um adepto do Hinduísmo, estaria afirmando que deuses e deusas existem! Ou seja, cada macaco no seu galho! Ora, o homem, ao longo de sua existência, acreditou firme e instintivamente em várias coisas que não passam de ilusões, superstições. O fato de a humanidade acreditar na existência de alguma coisa não significa que essa coisa existiu ou exista. E poderia aqui dar milhares de exemplos. O homem sempre criou inconscientemente deuses e deusas. Por quê? Por vários motivos. Um deles, a ignorância, o desconhecimento sobre o meio ambiente em que vivia. Outro motivo, o medo, ante sua fragilidade. Outro motivo, a carência de proteção. O fato de o homem, pois, criar deuses e deusas, obviamente, não significa que esses deuses e deusas existam. E não existem mesmo! Só na imaginação do homem! E a imaginação humana é tão abundante que milhares de deuses e deusas foram criados e adorados. Como mostrei, o próprio povo hebreu adorava a vários deuses. Veja, leitor amigo, como a imaginação do homem é inesgotável. Veja a nossa sociedade, o Brasil. O povo brasileiro, ao longo de sua história, criou seres que também não existem: saci-pererê, lobisomem, boitatá, curupira, bicho-papão, duendes etc. Uma parte considerável da população acredita mesmo nesses seres, mas nem por isso eles passam a existir. Ninguém passa a existir apenas porque o povo acredita. Grande parcela da população brasileira acredita, também, na Astrologia. Outra superstição. E assim por diante (cartomancia, quiromancia, vidência, mau-olhado etc.) Ora, o sentimento leva o homem ao erro. Só a razão conduz o homem à verdade. Mostro, aqui, mais um exemplo. No mundo antigo, o homem, coitado, tinha a certeza de que a Terra era imóvel, parada. Ele não sentia que a Terra se movia. Claro, ele não tinha o conhecimento científico que nós alcançamos hoje, com a evolução. Pois bem! O homem da Idade da Pedra Lascada, por exemplo, estava com os pés no chão, e o chão não se movia. Aí, ele concluiu: “A Terra é imóvel, não se mexe!”. Viu aí, leitor amigo, como a mera sensação, o sentimento, leva a pessoa ao erro? O homem da Idade da Pedra Lascada, quando chovia, pensava que os deuses enviavam a chuva lá do firmamento. Eles jamais sabiam que aquela chuva que caía não era água dos céus, mas da própria Terra que subia em forma de vapor. E esse erro também está na Bíblia. E, por incrível que pareça, ainda há pessoas tão ignorantes ainda hoje que, por causa da religião, pensam que os deuses mandam chuvas e secas. Os cristãos, quando chove, dizem que o Deus Javé manda a chuva. E, diante da seca, dizem que Deus faz isso por causa dos pecados das pessoas. E são os líderes religiosos que se dão bem com essas bobas crendices. As contas bancárias das igrejas ficam lotadas de dinheiro. Em resumo, o mero sentimento, a mera sensação manifestada pela humanidade, só leva o homem ao erro. O terceiro erro do pastor está na afirmação “ Aristóteles já dizia que “o que é inerente à essência, é universal: tudo quanto o homem tem instintivamente por verdadeiro, é uma verdade natural!” Eis outra bobagem do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. E onde está o erro, a bobagem? É fácil! O erro está quando o pastor traz o filósofo grego Aristóteles para confirmar o que ele afirma nessa “prova” da existência de Deus. Tudo errado! Ora, religião e filosofia são coisas completamente diferentes. Religião é pura ilusão, fantasia e superstição. A filosofia, ao contrário, é um exercício de racionalidade, de estudo, comparação etc. A filosofia surgiu muito tempo depois na vida do homem como uma forma de evolução. E depois apareceu a Ciência. É muito comum líderes religiosos cristãos pregarem aos fiéis que Aristóteles acreditava no Deus hebreu, no Deus da Bíblia. Eis uma mentira que os fiéis agasalham como se verdade fosse. Isso é simplesmente triste! Mas, para arrecadar dinheiro, o que o homem não é capaz de fazer? Ora, a concepção, a idéia do Deus de Aristóteles nada tem a ver com o Deus dos cristãos. E digo mais: o Deus de alguns filósofos não é o Deus dos cristãos. No caso de Aristóteles, ele chamou de “deus” o motor imóvel. O Deus de Aristóteles, pois, não mora no Céu, não é uma entidade espiritual, não manda chuva, não briga com demônios, não interfere na vida das pessoas, não manda para o Inferno quem não acredita nele, enfim, não faz porra alguma. Eis o Deus de Aristóteles. Como o pastor mostra, mais à frente, uma “prova” citando Aristóteles, deixarei para explicar isso melhor lá. Grave, pois, uma coisa, amigo leitor: o Deus dos filósofos nada tem a ver com o Deus da Bíblia.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E A MULHER ( VI ) Eustáquio 2/02/2015 Este, caro leitor, é o 6º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Nos 4 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? No supracitado livro de Will Durant, na página 343, entre outras coisas, ele escreve: “(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.” Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor? Mostrarei, agora, mais uma prova da inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Em Gênesis, capítulo 1, versículo 27, está escrito: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Leitor, você já notou, nessa lenda bíblica, a inferioridade da mulher diante do homem? Se notou, parabéns, porque a marca da inferioridade da fêmea está aí. E, se não notou, ficará sabendo agora. Antes, porém, quero fazer uma observação. Esse relato lendário que está no primeiro capítulo de Gênesis é diferente do relato lendário que está no segundo capítulo de Gênesis. E por que são diferentes? São diferentes porque foram escritos por pessoas obviamente diferentes. Uma pessoa não pensa igualmente a outra pessoa. Daí as diferenças existentes nessas histórias criadas por 2 escribas. Nas igrejas cristãs, líderes religiosos dizem aos fiéis que foi Moisés quem escreveu o que está em Gênesis. Pura mentira! E os fiéis, lamentavelmente, acreditam no que dizem os líderes religiosos. Esse negócio de atribuir a Moisés os 5 primeiros livros da Bíblia é apenas uma tradição, uma ilusão. Veja, leitor, de início, uma diferença gritante entre o que está escrito no primeiro capítulo e no segundo capítulo. No primeiro capítulo, diz a lenda bíblica que o homem e a mulher foram criados ao mesmo tempo, ou seja, no mesmo dia. Já, no segundo capítulo, o homem e a mulher foram criados em momentos distintos, ou seja, a mulher só foi criada quando o Deus Javé percebeu que não era bom que o homem ficasse sozinho. No segundo capítulo, o homem vivia reclamando por não ter uma companheira. Só aí é que o Deus Javé resolveu fazer uma mulherzinha para o homem. Pois bem! Veja, agora, leitor, a inferioridade da mulher. Está escrito acima que Deus criou o homem à sua imagem. Agora, diga-me uma coisa, leitor amigo: a palavra “homem”, nessa oração, representa os dois sexos, ou seja, o homem e a mulher? O escriba, ao escrever “homem”, estava se referindo ao macho e à mulher, ou somente ao macho? Pois é, o escriba estava se referindo apenas ao macho, aquele que tem um pênis entre as pernas. Segundo esse escriba, apenas o macho foi criado à imagem de Deus. A mulher, não! O escriba escreveu essa besteira porque ele vivia numa sociedade patriarcal, daí a importância do homem, do macho. É óbvio que ele iria desvalorizar a mulher, a fêmea. Na primeira oração acima, ele escreve que Deus criou o homem, o macho, à sua imagem. Na segunda oração, que Deus criou o homem e a mulher. A expressão “à sua imagem” só aparece na primeira oração porque ali está o homem, o macho. Ou seja, o homem, o macho, foi feito à imagem de Deus, já a mulher foi feita de outra coisa. E a mesma coisa surge mais à frente. Veja o que está escrito em Gênesis 5: 1e 2: “5 Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; 2 homem e mulher os criou...” Percebeu, leitor? No versículo primeiro, está escrito que o homem, o macho, apenas o macho, foi criado à semelhança de Deus. Já, no versículo 2, está escrito que homem e mulher foram criados por Deus. Não diz obviamente como a mulher foi criada. E, na lenda bíblica, sabe-se como a mulher foi criada. E não foi criada à semelhança de Deus. Apenas o homem, o macho! Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar-lhe melhor. Veja! Na lenda bíblica do capítulo 2 de Gênesis, está escrito que Deus fez o homem, o macho, do pó da terra. Apenas o macho! E fez o macho à sua imagem, à sua semelhança. E a mulher, a fêmea? Como foi criada? Diz a lenda bíblica que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem. Ou seja, a mulher não foi criada diretamente por Deus, mas por via indireta. E a mulher não foi criada à imagem, à semelhança de Deus. E, caro leitor, por que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem? Por que o escriba inventou isso? A resposta é simples: o escriba inventou que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem com a finalidade de mostrar que a mulher só existe porque o homem existe. Ou seja, o escriba colocou que o homem, o macho, é o centro de tudo, o maior, o mais importante. Já a mulher é um ser inferior. É tão inferior que foi criada a partir de uma das costelas do homem. Ou seja, graças ao homem, é que Deus teve a idéia de criar a mulher. Se não houvesse o homem, o macho, não haveria uma costela humana, e a mulher não existiria. Percebeu, leitor, a visão doentia do escriba em relação à mulher? Essa ignorância está na Bíblia porque o escriba era um homem que vivia numa sociedade patriarcal em que o macho é o centro de tudo. Como ele vivia nesse meio, é óbvio que, em suas narrativas, iria escrever as besteiras que estão na Bíblia.
@eustaquio544
@eustaquio544 3 жыл бұрын
APÓSTOLO PAULO DE TARSO E A ESCRAVIDÃO kzbin.info/www/bejne/lYOZpmB_as91npo
@jorgepacheco5847
@jorgepacheco5847 10 жыл бұрын
Muito bom Eustáquio! Penso que o que vc quer dos seus espectadores são críticas ou até ataques aos seus argumentos, mas o que acontece são ataques pessoais por vc expor as contradições e irraciolnalidades dos religiosos e como é difícil para o crente perceber que suas crenças são irraconais, falsas, etc.. A falácia ad homen (ataque a pessoa e não ao argumento) é a mais usada por religiosos. Valeu!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Obrigado, JORGE!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
eustaquio544 . A CRUELDADE DO REI HERODES A religião só serve para espalhar a ignorância na face da Terra. Às vezes, afirmamos algo que não passa de mera fantasia, de mera retórica. Frei Betto, homem católico, sempre escreve para o jornal Correio Braziliense. Na edição do dia 24 de julho de 2009, sexta-feira passada, frei Betto escreveu o artigo “As ditaduras podem voltar”. Nesse artigo, ele abriu um parágrafo a seguir descrito: “Aliás, Tirano era o comandante da guarda do rei Herodes. Seu nome tornou-se sinônimo de crueldade por se atribuir a ele a execução da ordem real de decapitar, em Belém, todos os bebês, entre os quais estaria Jesus, se José e Maria não tivessem fugido com ele para o Egito”. Muito bem! Eis, aqui, uma afirmação fantasiosa. Mera questão de retórica. Frei Betto sabe muito bem que essa história de que Herodes mandou matar os inocentes com a finalidade de alcançar o menino Jesus é pura fantasia. Em nosso trabalho “Herodes manda matar os meninos recém-nascidos”, mostramos de forma clara e cristalina a verdade. Quem inventou essa matança de meninos foi o evangelho de Mateus. Como já sabemos, Mateus foi buscar lá, no Velho Testamento, no livro de Êxodo, na história lendária de Moisés, esse relato fantasioso. Mateus via a Jesus Cristo como o novo Moisés. Já que Moisés, ainda bebê, escapou de uma matança de criancinhas, então Jesus teria que passar pela mesma coisa. Assim sendo, Mateus inventou que o rei Herodes havia determinado a matança de crianças com o objetivo de atingir o menino Jesus. Nessa história fantasiosa de Mateus acerca do nascimento de Jesus Cristo, o menino Jesus só escapou porque foi levado por José e Maria ao Egito. Eis outra mentira. No relato de Lucas, acerca do nascimento de Jesus Cristo, a história é completamente diferente. Lucas narra, ao contrário de Mateus, que não houve nada de matança de inocentes determinada pelo rei Herodes, como também não houve viagem alguma feita ao Egito. Lucas, portanto, conta outra versão fantasiosa sobre o nascimento de Jesus Cristo. Os dois, Mateus e Lucas, mentem porque o objetivo deles é passar a mensagem de que Jesus Cristo foi a realização da profecia registrada no Velho Testamento. Outra mentira também. Qualquer teólogo sério sabe disso. Frei Betto também sabe disso. Ele só escreveu a frase acima por mera questão de retórica. No fundo, ele sabe que não houve essa matança de inocentes determinada pelo rei Herodes. Mais detalhes sobre essas fantasias podem ser vistos no nosso trabalho “José, o pai de Jesus Cristo”. A coisa mais fácil do mundo é descobrir as mentiras que estão por trás dos discursos religiosos. Nas missas, os padres dizem que o rei Herodes foi um homem muito perverso porque mandou matar inocentes. Nos cultos evangélicos, os pastores dizem a mesma coisa. Ou seja, para padres e pastores evangélicos, o rei Herodes foi um homem muito mau porque mandou matar seres indefesos. Da mesma forma, frei Betto escreveu acima que Tirano, comandante da guarda do rei Herodes, era um homem cruel porque decapitou os bebês de Belém. Ora, se padres, pastores evangélicos e fiéis cristãos dizem que quem mata seres inocentes é cruel e monstruoso, então forçosamente terão que afirmar que o Deus bíblico, juntamente com Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros “heróis” foram cruéis e monstruosos. A Bíblia é o livro sagrado dos cristãos. É a própria Bíblia que relata a crueldade de Deus e dos personagens bíblicos. Não são livros de ateus que atestam isso, mas a própria Bíblia. Só que, nas missas e nos cultos evangélicos, padres e pastores pregam que Deus é justo e misericordioso, um ser espiritual incapaz de cometer qualquer ato de maldade. Pregam a mesma coisa em relação a Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros. Os pobres fiéis cristãos acreditam mesmo em tudo o que eles dizem. Ora, a história do povo hebreu está registrada na Bíblia. Naqueles livros bíblicos que os cristãos chamam de Velho Testamento, que na verdade não são velhos testamentos, a maldade do Deus cristão e dos personagens bíblicos é clara e cristalina. Deus, Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros cometem crimes bárbaros, cruéis e sanguinários. O rei Herodes e seu comandante Tirano são fichinhas anêmicas diante das atrocidades cometidas pelo Deus dos cristãos e pelos personagens da história hebraica. O Deus da Bíblia matou milhares e milhares de seres inocentes, de criancinhas. No entanto, não é tachado de cruel pelos cristãos. Não é tachado de cruel pelo frei Betto. Da mesma forma, Moisés, Josué, Davi, Salomão e tantos outros mataram milhares de seres inocentes. No entanto, não são tachados de cruéis pelos fiéis cristãos. Roubos, homicídios, estupros, escravidão, invasão de terras, todas essas maléficas e hediondas ações praticadas pelo povo da Bíblia eram apoiadas pelo Deus dos cristãos. A Bíblia mostra que o Deus dos cristãos é que estava por trás dessas loucuras, e não o Satanás. Vejamos alguns exemplos da maldade, da crueldade do Deus dos cristãos: 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta näo atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. (Gênesis 4:4 e 5). Nessa lenda bíblica, vemos a maldade de Deus. Deus adorava sacrifícios e holocaustos. Adorava sentir o cheiro de carne queimada. Abel trouxe um carneiro a Deus. Caim, frutas e legumes. Como Deus gostava de carne, rejeitou o presente oferecido por Caim. Que Deus ingrato! Com essa rejeição por parte de Deus, Caim ficou irado, resolvendo matar o próprio irmão. Ou seja, Deus foi a causa da prática desse lendário homicídio. Se Deus não tivesse rejeitado o presente de Caim, este não teria matado Abel. Vejamos mais uma maldade de Deus: 6 Entäo arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coraçäo. 7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. (Gênesis 6:6 e 7). Vemos aqui um Deus completamente louco e cruel. Ora, Deus estava satisfeito, muito alegre com toda a sua criação. Depois, resolveu destruir muitas coisas que tinha feito. Resolveu destruir porque o homem ficou muito violento. Deus olhou para o planeta Terra e só viu um homem justo: Noé. Ou seja, em todo o mundo só havia um homem justo. Deus resolveu salvar também a esposa de Noé e os filhos juntamente com esposas. Nessa ira louca de Deus nem os pobres animais irracionais escaparam. Por causa do homem, Deus resolveu matar os animais irracionais que não fizeram porra nenhuma. Em todo o planeta Terra, as pessoas morreram afogadas. Milhares de criancinhas inocentes morreram afogadas pela ação cruel de Deus. E os cristãos dizem que Deus é justo e misericordioso. Já o rei Herodes era muito mau. Ora, nesse relato fantasioso do rei Herodes, ele mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Já o Deus cruel dos cristãos matou todas as criancinhas inocentes que havia no mundo. Portanto, o Deus dos cristãos foi muito mais cruel e hediondo do que o rei Herodes. Vejamos outra maldade do Deus dos cristãos: 4 Disse mais Moisés: Assim o SENHOR tem dito: Å meia noite eu sairei pelo meio do Egito; 5 E todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais. (Êxodo 11:4 e 5). Eis outra crueldade do Deus dos cristãos. Trata-se de um Deus completamente louco e cruel. Um Deus igual a tantos outros deuses espalhados por diversas religiões. O Deus da Bíblia representa a maldade pura e cristalina. Nesses versículos, temos a mitologia em torno da escravidão do povo hebreu no Egito. O faraó não deixava o povo sair do Egito. Deus mandou várias pragas que atingiram todo o povo do Egito quando a culpa era somente do faraó que tinha autoridade para deixar o povo sair. Porém, todas as pessoas do Egito foram atingidas pela ira do Deus dos cristãos. A última praga lançada por Deus foi a matança dos primogênitos. Todos os primeiros filhos foram mortos por Deus. Deus veio de casa em casa, matando as crianças inocentes que encontrava. Uma verdadeira carnificina. Deus foi pior do que o rei Herodes. No relato fantasioso da matança de inocentes, o rei Herodes mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Ele mandou matar. Não matou. Quem matou foi o seu comandante chamado Tirano. Já Deus foi muito mais perverso do que o rei Herodes. Deus não mandou matar. Ele mesmo matou as criancinhas inocentes. E não se contentou só com essa carnificina, não. Resolveu matar também todos os primeiros filhos até dos escravos egípcios. Nem os filhos dos escravos escaparam. Mas Deus não ficou só nisso, não. Resolveu também matar todos os filhotes dos animais irracionais. Que Deus louco! Descarregou toda a sua ira e maldade até sobre os pobres animais irracionais que não tem ligação alguma com as ações praticadas pelo homem. Bem. Vimos aqui 3 exemplos bíblicos que comprovam a crueldade de Deus. Na Bíblia, há milhares. Por enquanto, fiquemos com estes. Quem raciocina percebe com facilidade que padres e pastores evangélicos proferem discursos sem sustentação alguma. Não há lógica nas afirmações deles. Eles dizem que Deus é justo e misericordioso. Ora, justiça e misericórdia não são características do Deus bíblico. É a própria Bíblia que revela isso. Na verdade, se um padre qualquer ou um pastor evangélico condena um homem por ter praticado um ato de maldade, então com mais razão ainda deveriam condenar a Deus por ter praticado atos de extrema maldade. Porém, isso não ocorre no meio religioso porque a religião causa um frenesi, uma destruição dos neurônios, um distúrbio mental tão grande que os fiéis não veem o que está a um palmo do seu nariz.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E A MULHER ( XIII ) Eustáquio 12/02/2015 Este, caro leitor, é o 13º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Trago, agora, mais uma prova bíblica de que a mulher é considerada um ser inferior ao homem, ao macho. No Novo Testamento, em Tito 2: 3 a 5, está escrito: “3 Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, nas escravizadas a muito vinho, sejam mestras do bem, 4 a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, 5 a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada.” Ao ler os versículos bíblicos acima, você, caro leitor, já percebeu o grau de inferioridade da mulher na Bíblia cristã, não é mesmo? Como a mulher apanha, de Gênesis ao Apocalipse, não é mesmo? Os versículos acima foram atribuídos ao apóstolo Paulo. No capítulo 2 de Tito, Paulo transmite a alguns cristãos algumas regras profundamente ridículas sobre normas de comportamento. Ou seja, o apóstolo Paulo está dizendo aos irmãos cristãos, por exemplo, que as mulheres idosas, velhas, devem instruir as mulheres jovens recém-casadas a amarem seu marido e filhos. E diz também o apóstolo Paulo que as jovens recém-casadas devem ser sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas e sujeitas ao marido. E ele ainda afirma que as mulheres jovens casadas devem agir assim para que a palavra de Deus não seja difamada. Ou seja, na cabeça machista do apóstolo Paulo é da vontade de Deus que a mulher casada seja boa dona de casa e sujeita ao marido, ao macho. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Se você, leitor, já leu algum de meus artigos sobre o tema, sabe o porquê de o apóstolo Paulo pensar assim, erroneamente, acerca da mulher. Por que o apóstolo Paulo tinha essa visão errônea e preconceituosa acerca da mulher? Ora, amigo leitor, a resposta é simples: o apóstolo Paulo tinha essa visão errônea e preconceituosa acerca da mulher porque ele pertencia a uma sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela governada pelo homem, pelo macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Numa sociedade patriarcal, quem manda é o homem, o macho, e não a mulher. O homem, o macho, é o centro, o gostosão, o inteligente, o rei da cocada preta. Já a mulher, a idiota, a burra, a estraga-prazeres. O apóstolo Paulo vivia num mundo assim, daí a razão de ele colocar a mulher num plano profundamente inferior. E ele diz que é da vontade do Deus Javé que a mulher permaneça nesse estado social de inferioridade. Tudo isso loucura do cérebro do apóstolo Paulo. Na verdade, deuses não existem. Deus algum valoriza o homem, o macho. Deus algum desvaloriza a mulher, a fêmea. O homem é que cria essas bobagens. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. É o homem que cria um mundo de desigualdade entre os sexos. Portanto, a desigualdade entre o homem e a mulher é criação do homem, e não dos deuses. Basta ver que hoje, no Brasil, a mulher está equiparada ao homem em direitos e obrigações, como o confirma a Constituição federal. Já na Arábia Saudita, localizada no Oriente Médio, a mulher não pode sequer dirigir um carro. Percebeu, leitor amigo, como é o homem que cria desigualdades entre o macho e a mulher? No Brasil, um mundo de igualdade entre o homem e a mulher. Quem criou essa igualdade? O homem! Na Arábia Saudita, um mundo de desigualdades entre o homem e a mulher? Quem criou essas desigualdades? O homem! Para entender a Bíblia, é preciso que a pessoa estude acerca do mundo em que ela foi escrita. A Bíblia é um conjunto de livros muito antigo e foi escrita ao longo de mil anos. E ela foi escrita por homens, por machos, dentro de uma sociedade patriarcal. É por isso que a mulher sofre desde o Gênesis até o Apocalipse. O apóstolo Paulo viveu há cerca de 2 mil anos, numa sociedade patriarcal, num mundo marcado pela ignorância, intolerância religiosa, pobreza, analfabetismo e violência. É por isso que o apóstolo Paulo escreveu as besteiras que estão na Bíblia cristã. O espanhol Juan Arias é jornalista e teólogo. Estudou também Filosofia, Psicologia, línguas semíticas e Filologia comparada na Universidade de Roma. Como jornalista, no Vaticano, acompanhou os papas Paulo VI e João Paulo II, em inúmeras viagens ao redor do mundo. Eles só não foram à cidade de Sobral, no Ceará, minha terra natal. Não tiveram consciência do que perderam! Pois bem! O teólogo Juan Arias publicou vários livros. Em um deles, “Madalena - O Último Tabu do Cristianismo”, editora Objetiva, 2006, página 90, ele descreve os costumes da sociedade judaica na época em que viveu o apóstolo Paulo. Entre outras coisas, diz o teólogo Juan Arias: “Para começar, as mulheres judias eram proibidas de estudar. (...) Seu lugar era o lar, e sempre deviam manter a cabeça coberta com o manto. Para o historiador judeu Flávio Josefo, a mulher judia “é inferior ao homem em todos os sentidos”. No Templo, não podia passar do vestíbulo; e na sinagoga nunca podia tomar a palavra. Não podia ler em público as Escrituras. A mulher adúltera era condenada à morte por apedrejamento. Sua palavra não tinha nenhum valor e seu testemunho não era válido nos julgamentos.” Viu, aí, leitor amigo, como era o mundo em que viveu o apóstolo Paulo? Naquele mundo, a mulher era considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Ela só servia para parir e ser governada pelo homem, pelo macho. O lugar dela era o lar, a casa. Não podia abrir a boca para falar em público. Não servia como testemunha. Não podia herdar do marido. Ora, o apóstolo Paulo vivia num mundo assim, logo, não poderia escrever outra coisa sobre a mulher, a não ser as loucuras que estão na Bíblia cristã. Nas igrejas cristãs, principalmente nas evangélicas, é dito que, na Bíblia, a mulher é um ser maravilhoso, criado pelo Deus Javé, que ocupa a mesma posição social do homem porque foi criada por um Deus bom e misericordioso. Tudo conversa fiada! E o pior é que os fiéis acreditam nesse discurso.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (II) Eustáquio Este é o segundo artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. E Assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 11 do supracitado livro, o autor traz a 2ª “prova” da existência de Deus. Ei-la: “Todos os grandes estudiosos das religiões, em todos os tempos e entre todos os povos, confirmam que a crença na existência de Deus é universal. Nunca existiram povos ateus” Qualquer leitor inteligente, estudioso de história e de religião, ao ler a afirmação acima, percebe facilmente que está diante de um falso argumento. Aliás, nem argumento também existe nessa afirmação. Essa 2ª “prova” da existência de Deus é igual à 1ª. Trata-se, na verdade, de duas grandes idiotices. O pastor evangélico afirma que Deus existe porque, em todas as sociedades humanas, o homem sempre acreditou em Deus. Segundo o raciocínio do pastor, se é que podemos chamar a isso de raciocínio, se todas as sociedades humanas acreditavam em Deus, então isso prova que Deus existe. Que conclusão profundamente infantil! O primeiro grande erro da afirmação acima reside na palavra “Deus”. O pastor diz que “a crença na existência de Deus é universal”. Essa afirmação comprova a total ignorância do pastor evangélico Jefferson Magno Costa sobre o fenômeno religioso. Na verdade, a crença na existência de Deus não é universal. O pastor, como é cristão, diz “Deus”, referindo-se ao Deus Javé, dos hebreus, da Bíblia. Ora, a crença na existência do Deus da Bíblia nunca foi universal. E até hoje não é universal. Como sempre afirmo em meus vídeos sobre religião, atualmente, no planeta Terra, existem 2 mil deuses. E são deuses diferentes porque cada sociedade os cria à sua imagem e semelhança. O Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, é mais um deus entre milhares de deuses. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais perdido que cego em tiroteio. A própria Bíblia cristã coloca na lata de lixo a afirmação do pastor de que a crença na existência de Deus é universal. Ora, o povo hebreu adorava vários deuses, como mostro, resumidamente, em 46 vídeos expostos no “You Tube”. E cada vídeo com as passagens bíblicas correspondentes. O Deus Javé, na própria história dos hebreus, surgiu muito tempo depois. Foi criado muito tempo depois. Basta ver que o lendário Abraão e sua família acreditavam em vários deuses. E assim também Jacó, Labão, Salomão e outros. A crença na existência do Deus Javé não era universal nem mesmo na sociedade hebraica que o criou. Os hebreus, pois, acreditavam em outros deuses. Só para citar um exemplo, em Êxodo, capítulo 32, hebreus, não acreditando no Deus Javé, no deus dos cristãos, criam mais um deus, o Deus Bezerro de Ouro. E passam a adorar esse deus. E diz a Bíblia que Moisés, sob as ordens do Deus Javé, manda matar, ao fio da espada, quase três mil hebreus que estavam adorando outro deus. Nessa lenda bíblica, está comprovada a maldade de um povo que não aceitava a liberdade religiosa. Vê-se, pois, que a crença no Deus do pastor evangélico Jefferson Magno Costa não era universal nem mesmo na própria sociedade hebraica, pior ainda em outras sociedades. Você está entendendo, leitor amigo? A crença na existência do Deus da Bíblia não era universal nem mesmo na época da civilização hebraica. Os egípcios, por exemplo, não acreditavam na existência do Deus Javé. Eles tinham seus deuses, e eram, obviamente, deuses diferentes. Logo, a crença na existência do Deus da Bíblia não era universal, e nem hoje o é. O segundo grande erro da afirmação do pastor de que a crença na existência de Deus é universal está na própria existência do povo hebreu. O Deus Javé, que é o deus dos cristãos, foi também mais um deus dos hebreus. Ora, antes da existência do povo hebreu, antes do surgimento dessa civilização, não havia o Deus Javé. O Deus Javé só veio a existir com o surgimento do povo hebreu. E o povo hebreu é muito novo na longa história do homem na face da Terra. Tem apenas 4 mil anos de existência. E o homem está no planeta Terra há 2 milhões de anos. Na Pré-História, antes do surgimento da escrita, não havia as civilizações egípcia, hebraica, suméria, grega etc. Como não existiam esses povos, também não existiam os deuses criados por esses povos. Entendeu, leitor amigo? Na Pré-História, período mais longo da existência do homem na Terra, não havia o povo hebreu, não havia o Deus Javé e os outros deuses adorados por esse povo. E não havia, claro, também Jesus e o Cristianismo. O Cristianismo surgiu apenas há 2 mil anos. E isso não é nada na longa existência do homem na face da Terra. Percebeu, leitor amigo, como é idiotice afirmar que a crença na existência do Deus da Bíblia sempre foi uma crença universal, de todos os povos? Até hoje, no planeta Terra, a crença na existência do Deus da Bíblia não é universal, como diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Existem milhares de sociedades espalhadas nos vários continentes que criam deuses diferentes do Deus Javé. Que não têm idéia alguma do Deus Javé, da Bíblia, do Cristianismo, do Islamismo, do Corão etc. E isso ocorre porque cada povo, cada sociedade, cria seus deuses e religiões à sua imagem e semelhança. O terceiro grande erro da afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa surge quando ele diz que Deus existe porque nunca existiu povo ateu. Segundo o torto raciocínio dele, se os povos sempre acreditaram na existência do Deus bíblico, então isso é sinal de que o Deus bíblico é real, verdadeiro. Que loucura! Só mesmo cristãos para acreditarem no livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Ora, como já expliquei acima, não é verdade que todos os povos da face da Terra tinham ou têm a crença na existência do Deus Javé. Na verdade, a coisa é bem diferente. O homem, ao longo de sua existência na face da Terra, sempre criou deuses e religiões. E os criou porque vivia num mundo de completa ignorância, de desconhecimento diante do mundo hostil em que vivia. E o homem não criou apenas 1 deus, o Deus Javé, como diz o pastor evangélico. Nada disso! O homem, sim, criou vários deuses. E isso está nos melhores livros de história das religiões, das civilizações. Qualquer historiador de religião, qualquer teólogo sério, sabe que os deuses abundavam no passado e muitos ainda se destacam no presente. O fato de o homem criar deuses não significa que eles existam de fato. São criações imaginárias do homem. A raça humana adora ilusões, fantasias, alucinações. Cria deuses, deuses não existem. Cria lobisomens, lobisomens não existem. Cria bicho-papão, bicho-papão não existe. Nem tudo o que o homem cria, existe! Afirmar, pois, que uma coisa existe porque o homem crê nela, é uma verdadeira idiotice humana. Veja mais alguns exemplos. No mundo antigo, os povos acreditavam que a Terra era o centro do Universo e imóvel. E esse erro está na própria Bíblia. Ai daquele que dissesse o contrário. Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, por exemplo, discordavam. E quem estuda sabe das perseguições a Galileu. Pois bem! Os povos acreditavam nessa bobagem, nessa ilusão, nessa fantasia. E essa fantasia não se transformou em verdade apenas porque todo mundo acreditava nela. Se a população mundial acredita numa fantasia, essa fantasia não se transforma em verdade apenas porque todo mundo acredita nela. Percebeu, leitor amigo, o raciocínio infantil do pastor evangélico Jefferson Magno Costa? Veja outro exemplo. No mundo antigo, mergulhado numa profunda ignorância, os povos acreditavam que apenas o homem tinha a essência da vida. Ou seja, apenas o homem gerava um ser por meio do espermatozoide. O espermatozoide trazia o novo ser, e a mulher servia apenas como um depósito de esperma. Milhares de anos depois, com a descoberta do óvulo feminino, chegou-se à verdade: o homem, para a formação de novo ser, entra com 50%, e a mulher, também com 50%. Ou seja, o espermatozóide produzido pelo homem, sozinho, não gera um novo ser. É indispensável o óvulo produzido pela mulher. E assim por diante. Portanto, a crença dos povos em algo não significa que esse algo existe ou tem um formato X, Y ou Z. Vê-se, pois, que a 2ª “prova” da existência de Deus apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro, é mais uma ilusão religiosa. Não é “prova”, não tem fundamentação alguma e leva facilmente um leitor inocente ao erro.
@gentooser8656
@gentooser8656 3 жыл бұрын
também sou de Brasília e ateu. parabéns pelos vídeos.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Jesus não foi um deus. O que você vê no NOVO TESTAMENTO é apenas uma visão fanática dos seguidores de Jesus que, obviamente, não foi o MESSIAS aguardado pelo povo judeu. Naquele tempo, mergulhado na ignorância e no analfabetismo, apareceram vários fanáticos religiosos, dizendo ser o MESSIAS. Jesus foi apenas mais um deles. E após a morte de Jesus, surgiram outros Messias. Jesus era judeu e nasceu numa sociedade marcantemente religiosa. Desde criança, ouvia dizer que o Messias haveria de aparecer para salvar o povo judeu do domínio romano. E aí ele assumiu essa figura. Seu pai José, sua mãe Maria e seus irmãos de sangue acharam que Jesus era um lunático, uma pessoa sem juízo. E os judeus, obviamente, achavam a mesma coisa. E deu no que deu. Jesus não salvou o seu povo do domínio romano. Foi trucidado pelos romanos, pelos invasores. Em muitos vídeos, ainda vou explicar isso direitinho. Jesus, que dizia ser o Messias, não foi o Messias, e até hoje os judeus aguardam o seu Messias que, obviamente, nunca virá. Jesus pregava o fim do mundo, o fim do sofrimento para aquele tempo, para sua época. Portanto, Jesus não foi criado pelo homem porque nunca foi um deus. Os deuses, sim, são criados pelo homem. Na própria Bíblia, temos ali o povo hebreu criando mais um deus, o deus bezerro de ouro. Veja em Êxodo, e confira o que digo. Ali o povo hebreu criou mais um deus, e o Deus Javé ficou puto de raiva porque não admitia que alguém adorasse outro deus. Veja que loucura, STARFOX85! Um Deus Javé com raiva do seu próprio povo apenas porque esse povo ignorante estava adorando um deus feito à base de ouro. Só que tudo isso é mais uma lenda bíblica, e não um fato histórico. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Antonio Edilson Com certeza, ANTONIO! O Weydson não entende essa verdade científica (Sociologia) por causa da cegueira religiosa. Para uma pessoa ter acesso a essa verdade, nem precisa estudar Ciência. Basta pensar, basta ver outras sociedades. É a cultura que determina em que deus ou deuses acreditar ou a que religião pertencer. As sociedades são diferentes e, às vezes, fazem intercâmbio com elementos de sua cultura. Por exemplo, o FUTEBOL nasceu na Inglaterra. E um brasileiro foi lá e, ao retornar ao Brasil, trouxe uma bola, e aí começou o futebol no Brasil. Duas culturas diferentes (Inglaterra e Brasil). Houve um intercâmbio (uma bola de futebol). Ou seja, uma cultura (inglesa) entrou em outra cultura (brasileira). Assim também o cristianismo. De Portugal ( uma cultura) para o Brasil (outra cultura). Se fosse o IRÃ, seria o ISLAMISMO no Brasil, e hoje o Weydson e os demais cristãos seriam fiéis do Islamismo, estariam lendo o Corão e louvando a Maomé. Até um cachorro vira-lata do meu vizinho, aqui em Fortaleza, consegue captar essa verdade. Os fanáticos, porém,,,,
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XIV ) Eustáquio 14/03/2015 Este, amigo leitor, é o 14º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. E, neste, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. Em Gênesis 1: 24-25, está escrito: “24 Disse também Deus: Produza a Terra seres viventes, conforme a sua espécie; animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. 25 E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.” Você, amigo leitor, já descobriu o grande erro que está nos versículos bíblicos acima? Se não descobriu ainda, vou ajudá-lo a descobrir. O escriba hebreu (não foi Moisés), em seu 1º relato lendário acerca da criação de todas as coisas, escreveu que Deus criou seres viventes, conforme sua espécie; animais domésticos, conforme sua espécie; animais selváticos, conforme sua espécie; e répteis, conforme sua espécie. Para ficar mais claro, vou repetir esses dados abaixo: a) SERES VIVENTES, conforme SUA ESPÉCIE; b) ANIMAIS DOMÉSTICOS, conforme SUA ESPÉCIE; c) ANIMAIS SELVÁTICOS, conforme SUA ESPÉCIE; d) RÉPTEIS, conforme SUA ESPÉCIE; E agora, leitor amigo, já descobriu mais um grande erro da Bíblia? Veja com cuidado cada item acima. Não precisa abrir um livro de Biologia. Basta que você raciocine um pouquinho. E agora, já descobriu mais um erro ingênuo e infantil da Bíblia? Se, ainda assim, leitor, você não descobriu o erro bíblico, vai conhecê-lo agora. O erro do escriba hebreu está no item “B”. Ele, em seu relato imaginário, diz que Deus fez os animais domésticos, conforme sua espécie. Ora, NÃO existem animais DOMÉSTICOS, conforme sua ESPÉCIE. Ou seja, NÃO existem animais DOMÉSTICOS que já surgiram no planeta Terra como animais domésticos, em razão de sua ESPÉCIE, de sua NATUREZA. Você entendeu, caro leitor? NÃO existem, pois, ANIMAIS DOMÉSTICOS, conforme sua espécie. Na verdade, existem animais DOMESTICADOS. E aí está a diferença. O escriba hebreu, coitado, em sua profunda ignorância, pensava que havia animais domésticos por sua própria natureza. E aí escreveu essa ingenuidade que está gravada para sempre na Bíblia. Segundo o ponto de vista do escriba hebreu, Deus criou os ANIMAIS RÉPTEIS, conforme sua espécie. Criou também os ANIMAIS DOMÉSTICOS, conforme sua espécie. E aqui está o erro ingênuo do escriba. NÃO existem ANIMAIS DOMÉSTICOS, conforme sua espécie. Não existem animais domésticos que, por sua própria natureza, já nasceram domésticos. Que loucura! Que infantilidade! Que ingenuidade! Como já disse, na verdade, existem ANIMAIS DOMESTICADOS. E a diferença é gritante. Você, leitor amigo, sabe me dizer o que é um ANIMAL DOMESTICADO? Se não sabe, vai sabê-lo agora. Um ANIMAL DOMESTICADO é aquele que, vivendo em seu mundo selvagem, por sua própria natureza, é retirado pelo homem desse mundo selvagem e levado para o convívio (lar) desse homem. A partir daí, aquele ANIMAL SELVAGEM passou a ser um ANIMAL DOMESTICADO pelo homem. Entendeu, leitor? Para você, leitor, entender melhor, dar-lhe-ei alguns exemplos. Pegue, por exemplo, um CAVALO. O cavalo é um animal irracional. Ele surgiu na Terra como animal selvagem, por sua própria natureza, por sua própria espécie. O que o homem fez? Ora, o homem retirou o cavalo de seu meio ambiente, de seu estado selvagem, levando-o para o seu convívio (sítio, fazenda, chácara). E aí o cavalo passou a ser um ANIMAL DOMESTICADO pelo homem. Entendeu, agora, leitor? Percebeu a infantilidade do relato imaginário da Bíblia? Veja outro exemplo, caríssimo leitor! O GATO! O gato, por sua própria natureza, por sua própria espécie, sempre foi um animal SELVAGEM. O que o homem fez? Ora, o homem retirou o GATO de seu mundo selvagem, levando-o para sua residência. E, a partir daí, o GATO passou a ser um ANIMAL DOMESTICADO pelo homem. Entendeu, leitor amigo? Outro exemplo: o CACHORRO! O cachorro, o cão, está presente em muitos lares. Muita gente adora esse animal. Pois bem! Por sua própria natureza, por sua própria ESPÉCIE, o CACHORRO sempre foi um ANIMAL SELVAGEM. O que o homem fez? Ora, o homem retirou esse animal de seu meio selvagem, levando-o para sua residência. E, a partir daí, o cachorro passou a ser um ANIMAL DOMESTICADO pelo homem. Viu o erro infantil e ingênuo do relato bíblico? O CAVALO, o GATO e o CACHORRO não surgiram no planeta Terra como ANIMAIS DOMÉSTICOS, conforme SUA ESPÉCIE, como diz erroneamente a Bíblia. Esses animais foram, muito tempo depois, DOMESTICADOS pelo homem. Entendeu, leitor, a ingenuidade da Bíblia? A infantilidade do relato lendário bíblico é tão grande que isola dos outros grupos os animais irracionais domesticados, como se fossem animais de natureza diferente. Explico melhor: segundo a Bíblia, existe um grupo dos animais “domésticos”, um grupo dos animais répteis, um grupo dos animais “selváticos” etc. E, segundo a Bíblia, esses grupos são diferentes, não se misturam. Outro erro! Ora, o cavalo, o cão e o gato, por exemplo, pertenciam ao grupo de ANIMAIS SELVAGENS. E pelo homem foram retirados desse grupo. Ou seja, o homem pegou animais de outros grupos, transformando-os em ANIMAIS DOMESTICADOS. Ou seja, o grupo dos ANIMAIS DOMESTICADOS não existe porque o homem pratica a domesticação de vários animais que pertencem a grupos diferentes. O COELHO não pertence ao grupo dos CAVALOS, mas esses animais são DOMESTICADOS pelo homem. O PAPAGAIO não pertence ao mesmo grupo do GATO, mas os dois são também DOMESTICADOS pelo homem. Entendeu, leitor, a ingenuidade da Bíblia? O homem pega animais de vários grupos, e pratica a DOMESTICAÇÃO. E aqueles animais de vários grupos se misturam. Percebeu a loucura do relato bíblico? Por que esses erros estão na Bíblia? Ora, estão na Bíblia porque ela é um conjunto de livros de caráter eminentemente religioso. Ela não trata de Biologia, de Zoologia. Os escribas hebreus, ao escreverem o que está na Bíblia, queriam apenas, em sua inocência e ingenuidade, mostrar que todas as coisas foram criadas pelo deus em que eles acreditavam.
@eustaquio544
@eustaquio544 11 жыл бұрын
Quanto à Teologia, leia os livros de Bart D. Ehrman, doutor em Novo Testamento, Juan Arias, John Dominic Crossan e Jack Miles. Lendo esses livros, você terá um esclarecimento melhor. Um ABRAÇO!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (IX) Eustáquio Este é o nono artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 73 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a nona “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “(...) sabe-se que Nietzsche passou os últimos dez anos de sua vida sob o peso de imensos remorsos, sofrendo constantes crises de desespero. A inteligência que tanto blasfemara contra Deus mergulhou nas trevas da loucura. Nietzsche morreu louco. Sim, pois Deus “olha para todo soberbo e humilha-o, e esmaga os ímpios no seu lugar (Jô 40:12)” Eis, acima, a nona “prova” da existência do Deus bíblico apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? Caso não tenha entendido, explicar-lhe-ei agora. O pastor evangélico afirma acima que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo ateu alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) morreu louco. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor evangélico, já que o ateu Nietzsche morreu louco, então está comprovado que o Deus da Bíblia existe! Diz o pastor que Deus castigou o ateu Nietzsche com a loucura porque quem blasfema contra o Deus da Bíblia será castigado. Por que você está rindo, leitor amigo? Por favor, controle-se. O ateu Sigmund Freud (1856 - 1939), o Pai da Psicanálise, foi um ferrenho crítico da religião. Ele afirmou que “a religião é uma neurose obsessiva universal da humanidade”. A neurose é uma espécie de distúrbio mental que leva o indivíduo a ter uma vaga noção de seu problema. A pessoa neurótica não é louca, porém cria inconscientemente um mundo de regras que passa a controlar o seu comportamento. Ou seja, não vive de forma completa a realidade. Freud afirmou, com acerto, que a religião surgiu de uma necessidade de defesa do homem contra as forças da natureza. Para ele, as idéias religiosas são ilusões, realizações dos mais antigos e fortes desejos da humanidade. Freud tem realmente razão. O homem primitivo, diante das forças desconhecidas da natureza, sentiu a necessidade de proteção. Já que ele sentia temor, por exemplo, de relâmpago, trovões, terremotos etc., buscou inconscientemente proteção nos diversos deuses. Por isso, o homem foi um grande criador de deuses. A civilização egípcia criou vários deuses antropozoomórficos. A Hebraica, entre outros deuses, um Deus único e espiritual. A grega, também vários deuses. A indígena, inúmeros deuses e assim por diante. O homem religioso é, no dizer de Freud, realmente um neurótico no sentido de que tem uma vaga noção da realidade. Ele coloca na cabeça os dogmas religiosos e passa a viver de acordo com eles. Os dogmas religiosos, que são apenas criações humanas, passam a controlar todo o procedimento do homem religioso, levando-o a uma fuga da realidade que o cerca. E posso citar aqui vários exemplos que comprovam a neurose coletiva do mundo religioso. A Igreja Católica Apostólica Romana, em toda a sua existência, criou vários dogmas. Em defesa desses dogmas criados por sacerdotes, a Igreja Católica, voltada para um mundo irreal, torturou e matou milhares e milhares de pessoas inocentes. Isso foi uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio torturar e matar pessoas por discordarem de dogmas impostos por outras? O homem religioso, com frequência, provoca atentados terroristas, ceifando a vida de milhares de pessoas inocentes, almejando a conquista de um “céu” repleto de mulheres virgens. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual vai ao orgasmo com a morte cruel de pessoas inocentes? O homem religioso cristão protestante fundou, em 1865, nos Estados Unidos da América do Norte, a organização Ku Klux klan que queimou e matou centenas de negros, católicos, ateus e judeus. Isso foi uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual vai ao ápice da felicidade, ao sentir o cheiro de carne humana queimada? O homem religioso (Jim Jones, Jong-Min, Jeffrey Lundgren, Joseph di Mambro e outros) conduz milhares de pessoas a cometer suicídios coletivos com o objetivo de se encontrarem com Deus. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio crer que uma entidade espiritual deseja que todos se suicidem? O homem religioso pratica sacrifícios (holocaustos, extração do pênis, açoitamentos, eliminação do clitóris, jejuns etc.), em homenagem à divindade. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual adora sentir o cheiro de carne queimada, detesta ver o homem com o pênis dependurado, odeia o orgasmo feminino, aprecia um corpo humano mutilado? Pois bem, amigo leitor! Deixo agora o Freud em paz, e volto à afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Você já esqueceu a nona “prova” da existência do Deus da Bíblia descoberta pelo pastor durante vários anos de “pesquisa”? Ora, o pastor afirma que o Deus da Bíblia existe porque castigou o filósofo ateu Nietzsche com a loucura. Essa afirmação do pastor evangélico é mais uma prova da verdade afirmada pelo psicanalista Sigmund Freud. De fato, a crença religiosa é uma neurose coletiva obsessiva do homem. Um distúrbio mental, no dizer de Freud. O filósofo alemão Nietzsche era ateu e realmente morreu louco. Todavia, a loucura dele não foi um castigo dos deuses e, muito menos, do Deus da Bíblia. Como sempre mostro em vídeos e artigos, os deuses são um produto da imaginação humana. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Já que os deuses não existem de fato, é óbvio que eles não castigam os ateus, e nem protegem as pessoas que acreditam neles. Ou seja, os deuses são indiferentes às pessoas. Vou citar aqui vários exemplos, caro leitor, que comprovam a verdade de minha afirmação. O pastor evangélico afirma que o ateu Nietzsche ficou louco porque Deus o castigou. Que loucura! Ora, em todo o planeta Terra, existem pessoas loucas, com gravíssimas deficiências mentais. Conheço inúmeras pessoas loucas que estão internadas em estabelecimentos apropriados para esse fim. No Brasil, milhares de famílias sofrem com pais, filhos, sogros e netos portadores de doença mental grave. Se você, leitor amigo, fizer uma pesquisa nos hospícios, encontrará ali pessoas loucas. E pessoas loucas religiosas, em sua quase totalidade. Nos nosocômios, quase não há ateus. Ou seja, a quase totalidade das pessoas loucas existentes no mundo, é religiosa, e não atéia. O que as estatísticas provam? Ora, as estatísticas provam que a loucura atinge qualquer pessoa, independentemente de raça, cor, opção religiosa ou não. Percebeu, caro leitor, que o pastor evangélico Jefferson Magno Costa delira quando diz que Deus castiga os ateus com a loucura? Como, se o maior número de loucos é constituído por pessoas religiosas, e aí estão inseridos os cristãos? A loucura, o câncer, a depressão, o diabetes, a hipertensão, o mal de Parkinson, o mal de Alzheimer, a diarréia (caganeira, no Ceará), a sífilis, a gonorréia, o AVC, a paralisia infantil, enfim, todas as desgraças atingem todas as pessoas, pouco importando se elas são crentes ou atéias, ou se são criancinhas inocentes ou não. Não existe, pois, deus algum por trás dessas moléstias. Vê-se, pois, que o pastor evangélico delira! Ele escreve essas bobagens, e os fiéis acreditam mesmo. Em minha página no “You Tube”, sempre recebo “comentários” de cristãos, dizendo que Deus vai me castigar por eu ser ateu. Quando leio essas “preciosidades”, rio muito, mas fico triste. Rio porque as manifestações são cômicas. E fico triste por ter certeza de que as pessoas adoram ser enganadas, ludibriadas, em nome da religião. No dia 18 de janeiro de 2009, o teto da Igreja Cristã Apostólica Renascer em Cristo, localizada no Cambuci, São Paulo, desabou sobre os fiéis. Morreram 9 cristãos. 100 ficaram feridos. Será que o Deus da Bíblia os puniu por ficarem prestando culto a ele? Os cristãos pensam que estão protegidos dentro de igrejas. Pura ilusão! E aqui mais um exemplo. Cristãos estavam no templo, cantando hinos ao Deus de Abraão. E o que aconteceu? O teto da igreja desabou! 9 cristãos morreram, e 100 ficaram feridos. Até hoje a família dos mortos e feridos lutam na Justiça em busca de indenizações. E a igreja recorrendo, recorrendo, recorrendo. Veja a loucura religiosa, leitor amigo! Se o teto não fosse de uma igreja, mas de um auditório repleto de ateus, os cristãos iriam dizer que os 9 ateus morreram porque o Deus da Bíblia os castigou. Percebeu a criatividade dos cristãos, leitor? Karol Wojtyla, o papa João Paulo II, foi atingido por 3 balas disparadas não por um ateu, mas por um fanático religioso. Sempre a religião! Pois bem! Depois dos tiros, nunca mais o papa teve saúde. Mais de 1 bilhão de católicos romanos oravam pela saúde do papa, e, quanto mais oravam, mais o papa tinha sua saúde deteriorada. Isso prova que oração não serve para nada. A cada mês, o papa era levado a um dos melhores hospitais da Itália. O papa recorrendo à Ciência, é claro. Se tivesse ficado no Vaticano, com orações, teria morrido muito antes. Para piorar a situação, o mal de Parkinson. Foi submetido a inúmeras cirurgias. Já não andava, não falava, não mastigava, porque seus músculos internos estavam enrijecidos pela terrível doença. E o povo católico orando, e o papa piorando! Claro, orações não servem para nada! O pobre papa teve ainda que passar por uma traqueostomia, terrível procedimento cirúrgico. E assim morreu! Veja agora, leitor amigo, a loucura religiosa! Se não fosse o papa Karol Wojtyla, mas um ateu famoso, por exemplo, o neurocientista Sam Harris, que tivesse passado por esse sofrimento, os cristãos iriam dizer que o ateu Sam Harris sofreu muito porque o Deus da Bíblia resolveu castigá-lo. Viu, leitor amigo, como o Sigmund Freud tinha razão quando disse que a religião é uma neurose, um distúrbio mental? No Brasil, como em qualquer lugar do planeta Terra, igrejas e templos são destruídos por incêndios, atentados, intempéries do tempo e outros motivos mais. Eis algumas igrejas cristãs destruídas por incêndio: Igreja Católica Vista Gaúcha (no Rio Grande do Sul), Igreja Católica Senhor Bom Jesus (em Curitiba), Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário (em Pirenópolis, Goiás), Igreja Mundial do Poder de Deus (em Santo Amaro). Será que o Deus da Bíblia ficou enfurecido com essas igrejas, resolvendo tocar fogo nelas? Claro que não! Deuses não existem, obviamente, não protegem igrejas e fiéis, e não castigam ateus. Tudo isso são loucuras religiosas. Mais uma vez, leitor amigo, veja a loucura religiosa! Se não fossem igrejas, mas auditórios frequentados por ateus, cristãos iriam dizer que os incêndios foram um castigo do Deus da Bíblia. Percebeu, leitor, como Freud tinha razão? Poderia citar uma infinidade de casos, porém creio que os mencionados acima já são o suficiente para o meu objetivo. O pastor evangélico escreve que Deus castigou o filósofo alemão ateu Nietzsche com a loucura. E que isso “prova” a existência do Deus da Bíblia. Tudo errado! Se o pastor evangélico raciocinasse um pouquinho mais, ele iria perceber que não só a loucura, mas também inúmeras doenças, atinge até mesmo os animais irracionais que não criam deuses.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
A CRUELDADE DO REI HERODES A religião só serve para espalhar a ignorância na face da Terra. Às vezes, afirmamos algo que não passa de mera fantasia, de mera retórica. Frei Betto, homem católico, sempre escreve para o jornal Correio Braziliense. Na edição do dia 24 de julho de 2009, sexta-feira passada, frei Betto escreveu o artigo “As ditaduras podem voltar”. Nesse artigo, ele abriu um parágrafo a seguir descrito: “Aliás, Tirano era o comandante da guarda do rei Herodes. Seu nome tornou-se sinônimo de crueldade por se atribuir a ele a execução da ordem real de decapitar, em Belém, todos os bebês, entre os quais estaria Jesus, se José e Maria não tivessem fugido com ele para o Egito”. Muito bem! Eis, aqui, uma afirmação fantasiosa. Mera questão de retórica. Frei Betto sabe muito bem que essa história de que Herodes mandou matar os inocentes com a finalidade de alcançar o menino Jesus é pura fantasia. Em nosso trabalho “Herodes manda matar os meninos recém-nascidos”, mostramos de forma clara e cristalina a verdade. Quem inventou essa matança de meninos foi o evangelho de Mateus. Como já sabemos, Mateus foi buscar lá, no Velho Testamento, no livro de Êxodo, na história lendária de Moisés, esse relato fantasioso. Mateus via a Jesus Cristo como o novo Moisés. Já que Moisés, ainda bebê, escapou de uma matança de criancinhas, então Jesus teria que passar pela mesma coisa. Assim sendo, Mateus inventou que o rei Herodes havia determinado a matança de crianças com o objetivo de atingir o menino Jesus. Nessa história fantasiosa de Mateus acerca do nascimento de Jesus Cristo, o menino Jesus só escapou porque foi levado por José e Maria ao Egito. Eis outra mentira. No relato de Lucas, acerca do nascimento de Jesus Cristo, a história é completamente diferente. Lucas narra, ao contrário de Mateus, que não houve nada de matança de inocentes determinada pelo rei Herodes, como também não houve viagem alguma feita ao Egito. Lucas, portanto, conta outra versão fantasiosa sobre o nascimento de Jesus Cristo. Os dois, Mateus e Lucas, mentem porque o objetivo deles é passar a mensagem de que Jesus Cristo foi a realização da profecia registrada no Velho Testamento. Outra mentira também. Qualquer teólogo sério sabe disso. Frei Betto também sabe disso. Ele só escreveu a frase acima por mera questão de retórica. No fundo, ele sabe que não houve essa matança de inocentes determinada pelo rei Herodes. Mais detalhes sobre essas fantasias podem ser vistos no nosso trabalho “José, o pai de Jesus Cristo”. A coisa mais fácil do mundo é descobrir as mentiras que estão por trás dos discursos religiosos. Nas missas, os padres dizem que o rei Herodes foi um homem muito perverso porque mandou matar inocentes. Nos cultos evangélicos, os pastores dizem a mesma coisa. Ou seja, para padres e pastores evangélicos, o rei Herodes foi um homem muito mau porque mandou matar seres indefesos. Da mesma forma, frei Betto escreveu acima que Tirano, comandante da guarda do rei Herodes, era um homem cruel porque decapitou os bebês de Belém. Ora, se padres, pastores evangélicos e fiéis cristãos dizem que quem mata seres inocentes é cruel e monstruoso, então forçosamente terão que afirmar que o Deus bíblico, juntamente com Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros “heróis” foram cruéis e monstruosos. A Bíblia é o livro sagrado dos cristãos. É a própria Bíblia que relata a crueldade de Deus e dos personagens bíblicos. Não são livros de ateus que atestam isso, mas a própria Bíblia. Só que, nas missas e nos cultos evangélicos, padres e pastores pregam que Deus é justo e misericordioso, um ser espiritual incapaz de cometer qualquer ato de maldade. Pregam a mesma coisa em relação a Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros. Os pobres fiéis cristãos acreditam mesmo em tudo o que eles dizem. Ora, a história do povo hebreu está registrada na Bíblia. Naqueles livros bíblicos que os cristãos chamam de Velho Testamento, que na verdade não são velhos testamentos, a maldade do Deus cristão e dos personagens bíblicos é clara e cristalina. Deus, Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e tantos outros cometem crimes bárbaros, cruéis e sanguinários. O rei Herodes e seu comandante Tirano são fichinhas anêmicas diante das atrocidades cometidas pelo Deus dos cristãos e pelos personagens da história hebraica. O Deus da Bíblia matou milhares e milhares de seres inocentes, de criancinhas. No entanto, não é tachado de cruel pelos cristãos. Não é tachado de cruel pelo frei Betto. Da mesma forma, Moisés, Josué, Davi, Salomão e tantos outros mataram milhares de seres inocentes. No entanto, não são tachados de cruéis pelos fiéis cristãos. Roubos, homicídios, estupros, escravidão, invasão de terras, todas essas maléficas e hediondas ações praticadas pelo povo da Bíblia eram apoiadas pelo Deus dos cristãos. A Bíblia mostra que o Deus dos cristãos é que estava por trás dessas loucuras, e não o Satanás. Vejamos alguns exemplos da maldade, da crueldade do Deus dos cristãos: 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta näo atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. (Gênesis 4:4 e 5). Nessa lenda bíblica, vemos a maldade de Deus. Deus adorava sacrifícios e holocaustos. Adorava sentir o cheiro de carne queimada. Abel trouxe um carneiro a Deus. Caim, frutas e legumes. Como Deus gostava de carne, rejeitou o presente oferecido por Caim. Que Deus ingrato! Com essa rejeição por parte de Deus, Caim ficou irado, resolvendo matar o próprio irmão. Ou seja, Deus foi a causa da prática desse lendário homicídio. Se Deus não tivesse rejeitado o presente de Caim, este não teria matado Abel. Vejamos mais uma maldade de Deus: 6 Entäo arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coraçäo. 7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. (Gênesis 6:6 e 7). Vemos aqui um Deus completamente louco e cruel. Ora, Deus estava satisfeito, muito alegre com toda a sua criação. Depois, resolveu destruir muitas coisas que tinha feito. Resolveu destruir porque o homem ficou muito violento. Deus olhou para o planeta Terra e só viu um homem justo: Noé. Ou seja, em todo o mundo só havia um homem justo. Deus resolveu salvar também a esposa de Noé e os filhos juntamente com esposas. Nessa ira louca de Deus nem os pobres animais irracionais escaparam. Por causa do homem, Deus resolveu matar os animais irracionais que não fizeram porra nenhuma. Em todo o planeta Terra, as pessoas morreram afogadas. Milhares de criancinhas inocentes morreram afogadas pela ação cruel de Deus. E os cristãos dizem que Deus é justo e misericordioso. Já o rei Herodes era muito mau. Ora, nesse relato fantasioso do rei Herodes, ele mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Já o Deus cruel dos cristãos matou todas as criancinhas inocentes que havia no mundo. Portanto, o Deus dos cristãos foi muito mais cruel e hediondo do que o rei Herodes. Vejamos outra maldade do Deus dos cristãos: 4 Disse mais Moisés: Assim o SENHOR tem dito: Å meia noite eu sairei pelo meio do Egito; 5 E todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais. (Êxodo 11:4 e 5). Eis outra crueldade do Deus dos cristãos. Trata-se de um Deus completamente louco e cruel. Um Deus igual a tantos outros deuses espalhados por diversas religiões. O Deus da Bíblia representa a maldade pura e cristalina. Nesses versículos, temos a mitologia em torno da escravidão do povo hebreu no Egito. O faraó não deixava o povo sair do Egito. Deus mandou várias pragas que atingiram todo o povo do Egito quando a culpa era somente do faraó que tinha autoridade para deixar o povo sair. Porém, todas as pessoas do Egito foram atingidas pela ira do Deus dos cristãos. A última praga lançada por Deus foi a matança dos primogênitos. Todos os primeiros filhos foram mortos por Deus. Deus veio de casa em casa, matando as crianças inocentes que encontrava. Uma verdadeira carnificina. Deus foi pior do que o rei Herodes. No relato fantasioso da matança de inocentes, o rei Herodes mandou matar somente as criancinhas abaixo de 2 anos e que viviam somente em Belém. Ele mandou matar. Não matou. Quem matou foi o seu comandante chamado Tirano. Já Deus foi muito mais perverso do que o rei Herodes. Deus não mandou matar. Ele mesmo matou as criancinhas inocentes. E não se contentou só com essa carnificina, não. Resolveu matar também todos os primeiros filhos até dos escravos egípcios. Nem os filhos dos escravos escaparam. Mas Deus não ficou só nisso, não. Resolveu também matar todos os filhotes dos animais irracionais. Que Deus louco! Descarregou toda a sua ira e maldade até sobre os pobres animais irracionais que não tem ligação alguma com as ações praticadas pelo homem. Bem. Vimos aqui 3 exemplos bíblicos que comprovam a crueldade de Deus. Na Bíblia, há milhares. Por enquanto, fiquemos com estes. Quem raciocina percebe com facilidade que padres e pastores evangélicos proferem discursos sem sustentação alguma. Não há lógica nas afirmações deles. Eles dizem que Deus é justo e misericordioso. Ora, justiça e misericórdia não são características do Deus bíblico. É a própria Bíblia que revela isso. Na verdade, se um padre qualquer ou um pastor evangélico condena um homem por ter praticado um ato de maldade, então com mais razão ainda deveriam condenar a Deus por ter praticado atos de extrema maldade. Porém, isso não ocorre no meio religioso porque a religião causa um frenesi, uma destruição dos neurônios, um distúrbio mental tão grande que os fiéis não veem o que está a um palmo do seu nariz.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E A MULHER ( VII ) Eustáquio 3/02/2015 Este, caro leitor, é o 7º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Nos 6 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? Domingo passado, dia 1º de fevereiro do fluente ano, anteontem, o jornal Correio Braziliense, que é o maior do Distrito Federal, aqui, em Brasília, na página 13, trouxe um artigo com o título “À flor da pele”. É um artigo que trata da mulher, da situação da mulher. Foi escrito por Carmen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Carmen Lúcia, a exemplo de qualquer pessoa inteligente e estudiosa, sabe muito bem que, no mundo antigo, a mulher era vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Era tão humilhante a posição social da mulher que chegou a ser equiparada a um objeto, a uma coisa. Entre outras coisas, a ministra do STF escreve: “É de sempre que a violência golpeia o mais fraco. Por isso, historicamente, em casa, a mulher é alvo permanente. Do tabefe ao assassinato, passando por todas as perversidades praticadas entre as paredes do que não pode ser tido como lar, a crueldade histórica não diminuiu. Registra-se o seu aumento.” Entendeu, leitor, o que escreve acima a ministra Carmen Lúcia? Ela diz a pura verdade! Ela está dizendo que a violência golpeia sempre o mais fraco. Ou seja, numa dada sociedade, existem pessoas que dominam, e outras que são dominadas. Em sociedades patriarcais, em que se sobressai a figura do homem, do macho, o varão é o dominador. É quem dá as ordens, é quem manda no pedaço. A mulher, ao contrário, é a criatura dominada, desprezada. Daí a razão pela qual a violência a golpeia com frequência. E a ministra diz também que essa violência, essa crueldade contra a mulher, é histórica, e está presente até hoje. E cita, como exemplos de violência contra a mulher, os tabefes e os assassinatos que ocorrem dia a dia, figurando a mulher como alvo principal. Todos os dias, em ruas, em condomínios residenciais, há, no mínimo, uma mulher que apanha, que é agredida, que é assassinada. Só para você, leitor, ter uma idéia da violência contra a mulher, no Brasil, por exemplo, a cada dia dez mulheres são assassinadas. E quem as agride? E quem as mata? Ora, regra geral, o homem, o macho. E por que o homem, o macho, pratica essas maldades contra a mulher? Ora, porque ele pensa que é o gostosão, o manda-chuva, o proprietário do “objeto” chamado mulher. Só que o homem está completamente enganado. A mulher não é um objeto, não é uma coisa, não é propriedade do macho. Pois bem! Esse quadro terrível da mulher é o mesmo quadro da mulher na Bíblia cristã. É por isso que sempre digo que a mulher apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. E não só na Bíblia, não! No Corão, também a mulher apanha muito. Os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, não percebem a maldade que está na Bíblia de que a mulher é alvo. E não percebem por quê? Não percebem por causa do fanatismo religioso, que os cega. Líderes religiosos dizem aos fiéis que a mulher é valorizada na Bíblia. Uma grande mentira! Porém, os cristãos acreditam nessa mentira porque quem está dizendo isso é o pastor evangélico, é o padre, é o bispo etc. E por que a mulher apanha tanto na Bíblia? Ora, porque a Bíblia é um conjunto de livros muito antigo e foi escrito numa sociedade patriarcal, em que o homem, o macho, é que dava as cartas. É por isso que a inferioridade da mulher é gritante no livro “sagrado” dos cristãos. As maldades que estão na Bíblia contra a mulher foram criadas, não por uma entidade espiritual chamada Deus Javé, mas pelo próprio homem. É o homem que cria seus deuses, atribuindo a eles suas idéias loucas e insanas. Você está entendendo, leitor amigo? A ministra Carmen Lúcia diz acima que a mulher, ainda hoje, é vítima de tabefes e assassinatos. A palavra “tabefe” significa soco, tapa. A ministra tem razão em sua afirmação. Porém, no mundo da Bíblia, a violência contra a mulher era dez milhões de vezes pior do que a que temos hoje no Brasil. E por que era pior? Ora, era pior porque as leis hebraicas (Velho Testamento da Bíblia cristã) e judaicas (Novo Testamento) apoiavam essa violência contra a mulher. Ou seja, as leis permitiam que as mulheres fossem agredidas e assassinadas pelo homem, pelo macho. Hoje, no Brasil, você, leitor, não encontra uma lei sequer que permita ao homem agredir ou matar a mulher. Entendeu, agora, quando eu digo que o mundo de hoje é dez milhões de vezes melhor que o mundo da Bíblia, o mundo antigo? Veja, caro leitor, o que diz o historiador norte-americano Will Durant (1885-1981) em seu livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, página 343, em relação à posição social da mulher na sociedade judaica, na época das lendas do Novo Testamento: “(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.” Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar um tabefe, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. E veja, leitor, que aí já houve uma pequena evolução. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor? Vou trazer, agora, leitor amigo, mais uma prova da inferioridade da mulher no mundo da Bíblia. Em Levítico, capítulo 12, versículos 1, 2 e 5, está escrito: “12 Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. 5 Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação;...” Percebeu, caro leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia? Nessas passagens bíblicas acima é clara e cristalina a ignorância do homem antigo sobre a mulher, o parto e a menstruação. Os erros são inúmeros aí. Só que estou tratando da inferioridade feminina na Bíblia. Pois bem! No versículo 1, está escrito: “Disse mais o Senhor a Moisés”. Isso aí é lenda, criação do escriba. Deus algum disse alguma coisa a Moisés. Deuses não existem. O homem é que cria deuses, e coloca na boca dos deuses sua ignorância. O escriba hebreu, profundamente ignorante em relação à mulher, ao parto e à menstruação, escreveu essas loucuras aí e as atribuiu ao Deus Javé. Veja, distinto leitor, a profunda ignorância do que está escrito aí. Veja a clara e cristalina inferioridade da mulher nas narrativas lendárias da Bíblia. Diz a lenda que o Deus Javé afirmou que, se uma mulher parir um filho, um menino, um macho, será imunda por sete dias, ou seja, uma semana. E se a mulher parir uma filha, uma menina, uma mulher? Diz a lenda bíblica que ela será imunda por duas semanas. Percebeu, agora, leitor amigo, a inferioridade da mulher na Bíblia? A verdade é uma coisa linda, mas dói, não é mesmo? Veja o absurdo: se uma mulher parir um filho, um macho, será imunda por 7 dias. Se parir uma menina, uma filha, uma mulher, será imunda durante 14 dias. Ou seja, se for mulher, o dobro na imundície. Que absurdo, não é mesmo? O que agrava a situação da mãe que pariu é o fato de o bebê ser uma filha, uma mulher. É o sexo que faz a diferença. Que monstruosidade, não é mesmo?
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
MEU DEUS É CIUMENTO! Eustáquio 25/01/2015 Caro leitor, você sabe me dizer o significado do vocábulo “ciúme”? Sabe, ou não sabe? O que você entende por “ciúme”? O que é ter “ciúme” de alguém, de alguma coisa? Bem! Se você, distinto leitor, não sabe o verdadeiro significado dessa palavra, saberá agora. Quando alguém quer saber o sentido de uma palavra, obviamente, deve abrir um dicionário. Com certeza, a palavra procurada estará lá, à disposição de qualquer curioso, não é mesmo? O dicionário é o melhor livro de todos. Mostra-nos a palavra, sua origem, seus vários significados, suas variantes linguísticas e até mesmo sua pronúncia correta. É uma pena que o brasileiro, regra geral, não consulte com regularidade os dicionários. E o que dizem os dicionários da língua portuguesa acerca do vocábulo “ciúme”? Ora, eles dizem que ter ciúme é ter zelo, cuidado, ardor, inveja. O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa diz também que ciúme é “um sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto, o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade fazem nascer em alguém.” Você entendeu, amigo leitor, a definição de “ciúme” dada pelos dicionários, em especial o do Aurélio? Ora, ter “ciúme” é, regra geral, ter o desejo de posse, a suspeita, a incerteza. Se “ciúme” é isso o que dizem os dicionários, e é mesmo, então, amigo leitor, responda à seguinte pergunta? O ciúme é um sentimento sadio ou doentio? Em outras palavras, uma pessoa que tem ciúme de outra é uma pessoa sadia ou doentia? Se você, leitor, acha que uma pessoa ciumenta é uma pessoa doentia, então você está dizendo que o Deus da Bíblia é um ser doentio. Calma, leitor, se você é uma pessoa cristã, não precisa ficar aborrecida comigo por ter levado você a raciocinar! Mas aí está a verdade, não é mesmo? Explicarei isso melhor! O ciúme, esse sentimento doentio e doloroso causado pelo desejo de posse, pela suspeita, pela incerteza, é uma das causas da alta taxa de criminalidade que incide sobre as mulheres brasileiras. Você sabia disso, leitor amigo? Se não sabia, fique, pois, sabendo agora. No Brasil, a cada dia, no mínimo, 10 (dez) mulheres são barbaramente assassinadas pelo esposo, namorado, amante, estuprador e latrocida. Nos casos em que a mulher é assassinada pelo esposo, namorado ou amante, o ciúme, essa coisa doentia, é a causa mais frequente. Uma pessoa ciumenta torna a vida da outra um autêntico inferno. Talvez, você, leitor ou leitora, seja vítima do que afirmo aqui, não é mesmo? O ciúme não é uma prova de amor, mas uma obsessão, uma anomalia, um desejo doentio de posse. Pois bem! Esse ciúme doentio é o mesmo ciúme de que é portador o Deus da Bíblia, o Deus dos cristãos. O Deus criado pelo povo hebreu é um deus extremamente ciumento, capaz de cometer as piores barbaridades por causa do ciúme. São os ateus, como eu, que dizem isso? Não! É a própria Bíblia cristã, o livro “sagrado” dos cristãos, que traz o ciúme como um elemento característico do Deus Javé. Os ateus são inocentes! Agora, leitor amigo, responda a mais uma pergunta: por que o Deus dos cristãos é um Deus ciumento? Por que o Deus Javé ficava morrendo de ciúmes quando seu povo adorava a outros deuses? Por que esse ciúme doentio, esse desejo mórbido de posse? Ora, a resposta é simples: na verdade, não existe deus algum. Não existem entidades espirituais, que sofrem de um ciúme mórbido, doentio. Tudo isso é invenção do homem. Como invenção do homem? Ora, é o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Mostrei esse fenômeno em meu artigo “O homem: o criador de deuses!” Pois bem, caro leitor! É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança! O homem cria deuses, projetando neles sua personalidade, caráter, costumes, defeitos etc. Conhece-se, por exemplo, um povo, observando apenas os deuses criados por esse povo. No caso do Deus dos cristãos, da Bíblia, ele é ciumento porque o povo hebreu, que o criou, era um povo ciumento. Transmitiu, pois, o ciúme para o Deus criado. E esse passou a ser um Deus ciumento. Viu, caro leitor, como é simples a explicação, não é mesmo? Veja outro exemplo: o povo hebreu era também um povo nômade, ou seja, vagava por vários lugares. Como esse povo era nômade, então o Deus Javé também era um deus nômade. Viu aí, leitor, o criador (povo hebreu) projetando uma qualidade sua no ser criado (Deus Javé). É tão simples uma pessoa entender esse processo! E veja mais um exemplo: o povo hebreu vivia em conflitos violentos com outros povos. Ao criar o Deus Javé, obviamente, transmitiu a esse Deus essa outra característica, a de um povo guerreiro. E é por isso que o Deus da Bíblia é um deus guerreiro, o Senhor dos Exércitos. Percebeu, leitor, como é fácil comprovar que o homem cria deuses à sua imagem e semelhança? Em meu artigo mencionado acima, fiz referência a dois estudiosos de religião, no sentido da afirmação de que o homem cria deuses à sua imagem e semelhança. Pois bem! Neste artigo, trago aqui mais um exemplo. Trata-se do astrônomo norte-americano Carl Sagan, infelizmente falecido em 1996. Em seu maravilhoso livro “Pálido Ponto Azul - Uma visão do futuro da humanidade no Espaço”, editora Companhia das Letras, 1996, página 47, Sagan transcreve uma afirmação de Xenófanes, filósofo grego do século VI a.C.: “Os etíopes atribuem a seus deuses pele preta e nariz arrebitado; os trácios dizem que os seus têm olhos azuis e cabelo vermelho... Sim, e se os bois, os cavalos ou os leões tivessem mãos, pudessem pintar e produzir obras de arte como os homens, os cavalos pintariam os deuses sob a forma de cavalos, e os bois lhes dariam a forma de bois...” Percebeu, caro leitor, a inteligentíssima observação do filósofo grego Xenófanes, trazida aqui pelo não menos inteligentíssimo Carl Sagan? O que o filósofo está dizendo? Será que ele está apenas “filosofando”? Não, não está “filosofando”. Está simplesmente afirmando uma coisa que é de uma clareza incontestável: é o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança! No período verbal acima, o filósofo Xenófanes mostra as provas. Diz ele que o povo etíope atribui a seus deuses pele preta e nariz arrebitado. Por que os deuses etíopes possuem a pele preta e nariz arrebitado? Ora, porque os etíopes têm essa característica, logo os deuses criados por esse povo terão as mesmas características. Percebeu, leitor? Diz o filósofo também que o povo “trácios” diz que seus deuses têm olhos azuis e cabelo vermelho. Por que os deuses trácios possuem olhos azuis e cabelos vermelhos? Ora, porque o povo que criou esses deuses possui olhos azuis e cabelos vermelhos. Viu aí, leitor, como o homem cria deuses e projeta neles suas características? O filósofo Xenófanes, de forma inteligente, mostrou as diferenças entre os deuses dos etíopes e os dos trácios. Mostrou que os deuses são diferentes porque os povos são diferentes. Cada povo criando seus deuses conforme suas particularidades. E isso é a mais pura e bela verdade! E olhe, caro leitor, que o filósofo disse essa verdade no século VI a.C. E ele foi mais longe ainda: disse que, se os cavalos fossem racionais como o homem, e pudessem pintar, seus deuses teriam a forma de cavalos. Com os leões, a mesma coisa: seus deuses teriam a forma de leões. Com os bois, idem: seus deuses teriam a forma de bois. Ou seja, cada um criando seus deuses à sua imagem e semelhança. Percebeu, leitor, a verdade? Tão simples, não é mesmo? É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Por isso mesmo, o Deus dos Cristãos, criado pelo povo hebreu, é um Deus muito ciumento. E é ciumento porque o povo que o criou tinha essa característica. Era um povo intolerante, que não permitia a liberdade de crença. Quando assumiu o monoteísmo, esse povo queria adoração exclusiva ao Deus Javé. Ai daquele que adorasse a outro deus. Um ciúme mórbido, doentio!
@josesandro6116
@josesandro6116 6 жыл бұрын
Se Deus existisse hoje taria fora moda!! O homem inventou Deus
@eustaquio544
@eustaquio544 6 жыл бұрын
Valeu, SANDRO!
@eustaquio544
@eustaquio544 11 жыл бұрын
Caro ROGER COSTA, muito obrigado por sua manifestação. Existem inúmeros eventos que ainda não são explicados pela Ciência. Porém, isso não quer dizer que eles sejam SOBRENATURAIS. Na LITERATURA CIENTÍFICA, inúmeros eventos considerados SOBRENATURAIS foram desvendados, e deixaram de ser SOBRENATURAIS. Só são SOBRENATURAIS enquanto a CIÊNCIA não os revela. O problema é que as pessoas adoram ser enganadas. Acreditam piamente em tudo. A Ciência requer provas, evidências e vestígios. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
kzbin.infovideos RELIGIÃO: ILUSÃO, FANATISMO E SUPERSTIÇÃO
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I ) Eustáquio Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo. Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve: “As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.” Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões? Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares. Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos. Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais. Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse. Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos: “8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo. 9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.” Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu? Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
@marceloantunes8053
@marceloantunes8053 10 жыл бұрын
eustáquio admiro sua sabedoria e paciência com os ignorantes cristãos ,sou orgulhoso de ser ateu juntamente com minha esposa e filhos,parabéns
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
MARCELO ANTUNES, mais uma vez, obrigado por suas palavras gentis. Também sinto orgulho em ser ateu porque me orgulho da verdade. A verdade acima de tudo. E a verdade está aí, pura, cristalina e visível. Infelizmente poucas pessoas conseguem vê-la. Eu e sua família conseguimos. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
kzbin.info/www/bejne/poLceXSZpa5qgNE MONTA UMA IGREJA, CARA!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
ATEU JOSÉ SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS Eustáquio 1º/10/2015 Caro leitor, Neste artigo, resolvi abordar um pouquinho um vídeo que circula no “You Tube” com o seguinte título: “SARAMAGO FALA DA BÍBLIA E DE DEUS” No vídeo acima, com duração de apenas 5 minutos e 48 segundos, o escritor português José Saramago (1922-2010), ateu, num canal de televisão português, fala acerca do lançamento de um de seus inúmeros livros. Irei, caro leitor, abordar o que Saramago diz logo no início do vídeo até os 53 segundos. Eis suas palavras: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe. Eu disse que, na Bíblia, há crueldade, há incestos, há violência de todo tipo, há carnificinas. Isto é indesmentível! E bastou que eu tivesse dito, como se fosse uma revolução insólita, como se fosse até mesmo uma calúnia, aí vem a Igreja... é... vê que não é capaz de conter a sua...digamos...a sua tendência prosélita, mas de uma maneira que...em fim...um pouco despeitada. O bispo Manoel comenta dizer que eu sou um ingênuo. E eu respondi que não tem ingenuidade minha. Comprometi-me ler aquilo que estava escrito.” Você, caro leitor, entendeu a fala acima do inesquecível escritor José Saramago? Vou explicar melhor para você. Saramago está dizendo que um bispo católico português havia dito que ele (Saramago) era um ingênuo. E por que o bispo cristão católico disse que José Saramago era um ingênuo? Ora, porque o José Saramago havia dito que a Bíblia está repleta de crueldade, incestos, homicídios, genocídios, estupros, carnificinas, e tudo isso sob a ordem do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Entendeu, caro leitor? E o Saramago diz que não entendeu a manifestação do bispo católico, já que as crueldades, os incestos, os homicídios, os genocídios, os estupros e as carnificinas comandados pelo Deus hebreu estão registrados na própria Bíblia. Ou seja, na verdade, a ingenuidade não é do Saramago, mas do próprio bispo e da própria Igreja, que não estão lendo a Bíblia, ou fazem de conta que não entendem. Veja, leitor, mais uma vez, a fala de Saramago sobre essas monstruosidades da Bíblia: “O que é curioso é que eu não... é que eu não disse nada, senão aquilo que qualquer pessoa sabe.” Saramago, com sua inteligência brilhante, diz que não entende por que o bispo Manoel disse que ele era ingênuo. Ora, Saramago apenas disse aquilo que qualquer pessoa sabe, ou seja, que a Bíblia está repleta de crueldades, incestos, homicídios, genocídios, estupros e carnificinas, tudo isso sob as ordens do Deus hebreu, do Deus dos cristãos. Saramago diz que não está inventando nada. Diz que sua afirmação é completamente verdadeira. Basta alguém abrir a Bíblia para se certificar de que ele está dizendo apenas a verdade, e nada mais além da verdade. Para Saramago, parece até que os católicos não leem a Bíblia. Saramago está com toda razão! Ingênua é aquela pessoa que lê a Bíblia e não vê as monstruosidades que estão lá, todas comandadas pelo Deus Javé. Mas não se trata de ingenuidade! O problema aqui, caro leitor, é o fanatismo religioso, que cega aquele que tem uma crença. Quando um crente bota na cabeça que um livro qualquer é “sagrado”, então tudo está perdido. O fanatismo religioso não permite que o crente veja, no próprio livro “sagrado”, o fim de sua crença, o ponto final de sua ilusão religiosa. E o Saramago sabia disso, que o problema é o fanatismo religioso. Ele falou sobre a ingenuidade do bispo porque era uma pessoa muito educada. Veja, leitor, um exemplo de crueldade que está registrada na própria Bíblia. Não é invenção do ateu José Saramago! Está na própria Bíblia para qualquer pessoa ver. Pessoas mentalmente sadias, claro! Em Êxodo 32: 27 e 28, está escrito: “27 aos quais disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, cada um, a seu amigo, e cada um, a seu vizinho. 28 E fizeram os filhos de Levi segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.” Percebeu agora, caro leitor, como o ateu José Saramago tem toda razão quando diz que a Bíblia está lotada de crueldades patrocinadas pelo Deus Javé? E a prova está aí, acima, na própria Bíblia. O capítulo 32 do livro de Êxodo traz uma carnificina, uma série de homicídios bárbaros, determinada pelo Deus Javé por causa de sua intolerância religiosa. Veja que absurdo, caro leitor! Nesse relato mergulhado em sangue humano, uma parcela do povo hebreu estava aguardando a descida do lendário Moisés do monte. Como Moisés demorava a descer, essa parcela do povo pensou que ele havia morrido. E o povo hebreu, como adorava criar deuses, resolveu criar mais um: o deus bezerro de ouro! E passou a adorar esse deus, em vez de adorar o Deus Javé. O que, na lenda, fez o Deus Javé, o Deus dos cristãos? Ora, ficou com muito ciúme! Imagine, caro leitor, uma entidade “espiritual” sofrendo de ciúmes! Que loucura, não é mesmo? Pois bem! O Deus Javé, com bastante ciúme, ordenou que Moisés e seus soldados matassem aqueles hebreus que estavam adorando o deus bezerro de ouro. Moisés foi lá e fez o serviço: matou quase 3 mil pessoas. Coitadas, apenas porque estavam adorando outro deus. Entendeu, leitor, como o ateu José Saramago falou a verdade? A carnificina bíblica comandada pelo Deus Javé é clara, cristalina e pública. Basta qualquer pessoa abrir a Bíblia. As carnificinas bíblicas têm endereço certo: livros, capítulos e versículos. Quem não enxerga é porque não quer enxergar! O crente não vê essa verdade por causa do fanatismo religioso. Imagine, caro leitor, se essa carnificina bíblica acontecesse hoje, no Brasil, no estado de São Paulo, por exemplo. Imagine a matéria estampada no jornal O Estado de São Paulo: “GRUPO DE RELIGIOSOS MATA, AO FIO DA ESPADA, 3 MIL PESSOAS QUE ADORAVAM OUTRO DEUS, NO BAIRRO DO MORUMBI.” Essa carnificina religiosa seria manchete nos jornais, nas televisões, em livros, em revistas etc., não é mesmo, caro leitor? Até mesmo os cristãos iriam ficar indignados com tamanha barbaridade, não é mesmo, caro leitor? Só que essa barbaridade está na própria Bíblia, mas os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. Na verdade, Deus algum existe! O homem é que cria deuses à sua imagem e semelhança. O povo hebreu, a exemplo de outros povos daquela época, não respeitava a liberdade de crença. Ao criar mais um deus, o Deus Javé, esse povo passou essa intolerância para esse deus.
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@eustaquio544 9 жыл бұрын
LEONARDO BOFF: ONDE DEUS ESTÁ? Eustáquio 24/09/2015 Caro leitor, Este é o 4º artigo em que analiso a fala do teólogo Leonardo Boff, ao ser entrevistado pelo competente jornalista Kennedy Alencar. A entrevista está à disposição de qualquer pessoa no “You Tube”, em 3 vídeos. Estou, no momento, analisando a 2ª parte. Para que você, leitor, encontre facilmente os vídeos, eis o título como eles se apresentam lá: “Leonardo Boff fala sobre Deus 2/3” O teólogo Leonardo Boff dispensa comentários, não é mesmo? Quem estuda religião conhece muito bem o Boff. Sem dúvida alguma, ele é o teólogo brasileiro que possui o maior número de livros publicados no Brasil e no exterior. É mais um dos teólogos que eu chamo de sério, a exemplo de Rubem Alves e de Frei Betto. Neste artigo, distinto leitor, analisarei, pois, a fala de Leonardo Boff que começa aos 10 minutos e 40 segundos e vai até os 11 minutos e 5 segundos. Veja, leitor, o vídeo e confirme o que diz abaixo o teólogo Boff. Como mostrei no 1º artigo, o jornalista Kennedy Alencar faz a seguinte pergunta ao teólogo: “Qual é a prova da existência de Deus, Leonardo?” E o teólogo Leonardo Boff passa a falar sobre seu conceito de Deus, como mostrei nos 3 artigos anteriores. Neste, exatamente aos 10 minutos e 40 segundos, o jornalista Kennedy Alencar se manifesta assim: “Mas nós nunca vamos encontrar essa prova, no mundo material, da existência de Deus. É uma questão de fé, Leonardo, de acreditar que existe! Nunca poderá ser verificado!” O jornalista tem toda razão! Jamais alguém apresentará uma prova da existência do Deus dos cristãos. Por quê? Porque os deuses não existem fora da imaginação humana. O homem é que cria deuses à sua imagem e semelhança. Já que os deuses são uma criação do cérebro humano, jamais alguém apresentará uma prova de sua existência no mundo material. Você, leitor, entendeu? Caso não tenha entendido, entenderá agora com exemplos mais simples. Veja, leitor, o lobisomem! Jamais alguém apresentará uma prova da existência do lobisomem! Por quê? Porque o lobisomem, a exemplo dos deuses, são uma criação do cérebro humano. Só existe no cérebro humano, uma fantasia! Veja também, leitor, o saci-pererê! O saci-pererê é um negrinho, com uma perna só e um cachimbo na boca. Pois fique sabendo, caro leitor, que jamais alguém apresentará uma prova da existência do saci-pererê! Por quê? Ora, porque ele, a exemplo dos deuses, só existe na imaginação, na fantasia criada pelo cérebro humano! Entendeu, agora, amigo leitor? Portanto, o jornalista Kennedy Alencar fez uma afirmação verdadeira e muito inteligente. Ele disse ao Boff que Deus é apenas uma questão de fé, de acreditar que existe! E é isso mesmo, caro leitor! O Deus dos cristãos é apenas uma questão de fé, de acreditar que existe, de mera crença, como também os demais deuses espalhados pelo mundo. Você sabia, leitor, que hoje existem, no mínimo, 1.000 deuses no planeta Terra? É fácil perceber que o cérebro humano é uma fábrica de deuses que são criados à imagem e semelhança de muitos povos. Povos diferentes, deuses diferentes! Veja, leitor, o que Leonardo Boff disse em seguida ao jornalista: “Não! Eu acho que o lugar de Deus não é na razão . Eu acho que o grande equívoco de toda a modernidade foi colocar Deus na razão. E Pascal já viu que não é a razão que sente Deus. É o coração que sente Deus! Deus é uma experiência, uma profundidade!” No fundo, Leonardo Boff, que é doutor em Teologia, sabe muito bem que a expressão Deus é apenas uma abstração, uma ideia. No vídeo, mais à frente, ele revela essa verdade, que vou mostrar em outro artigo. Quando alguém diz que Deus está no coração, e não na razão, aí já surge a ilusão, a fantasia. O cérebro é o homem, e não o coração. O cérebro, caro leitor, é o único órgão do corpo humano que pensa, que raciocina. O coração, na verdade, não pensa, não raciocina. É apenas um motor que envia sangue para todo o corpo por meio das veias e artérias. Você sabia, amigo leitor, que no mundo antigo o povo, por não conhecer o coração, pensava que era o órgão pensante do corpo humano? No mundo da Bíblia, esse erro está lá, como já mostrei em artigos. De Gênesis ao Apocalipse, o coração humano aparece como o órgão em que nasce a angústia, o ódio, a raiva, o amor, a maldade, a bondade etc. E não se trata de sentido figurado, não! É pura ignorância mesmo! Depois de milhares de anos, é que a Ciência descobriu a verdadeira função do coração. Descobriu-se que aquilo que era atribuído ao coração, na verdade pertence ao cérebro. Entendeu, leitor? Se você quiser mais detalhes, leia algum livro de medicina ou converse com seu cardiologista que ele vai lhe dizer exatamente o que escrevo agora. O Deus de Leonardo Boff é uma abstração, uma ideia, uma experiência, uma profundidade! É o sorriso de uma criança, é a amizade, é a fraternidade. Entendeu, leitor?
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
DEUS AJUDA A QUEM CEDO MADRUGA Eustáquio 29/09/2015 Caro leitor, Com certeza, você já ouviu ou viu esse adágio popular que constitui o título deste artigo, não é mesmo? É muito comum as pessoas dizerem que Deus ajuda a quem cedo madruga! E aí, leitor, você concorda com essa “sabedoria” popular? É realmente uma verdade que Deus ajuda a quem cedo madruga? Decidi fazer este artigo sobre o tema quando estava lendo o livro do jornalista Gonçalo Junior, intitulado “É uma pena não viver - uma biografia de Rubem Alves.” O livro é novo. Foi lançado agora, em junho, e trata da história de Rubem Alves. Você, leitor amigo, conhece Rubem Alves? Já ouviu alguém falar sobre ele? Já leu algum livro dele? Caso você, leitor, não conheça nada acerca dele, permita-me, resumidamente, apresentá-lo. Rubem Alves nasceu, em 1933, na cidade Boa Esperança, situada no sul de Minas Gerais. Formou-se em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, no estado de São Paulo. Depois fez mestrado e doutorado pelo Seminário Teológico de Princeton, nos Estados Unidos da América do Norte. Foi pastor protestante da Igreja Presbiteriana do Brasil. Além de teólogo, foi filósofo, psicanalista e escritor. Tempos depois, abandonou a religião. Faleceu em 2014, com 80 anos de idade. Pois bem! Na página 125 do livro supracitado, está escrito: “O ditado afirma que ‘Deus ajuda a quem cedo madruga’. Rubem madrugava, inutilmente, para ser pianista, porque certamente Deus não conhecia o tal ditado e não o ajudava. “Mas Deus amava Nelson de um jeito que não me amara. Aprendi que o ditado verdadeiro é: ‘Aqueles que Deus ama não precisam madrugar’.” O teólogo Rubem Alves, como você, leitor, vê acima, era uma pessoa bastante crítica diante da ignorância humana. Para ele, o ditado “Deus ajuda a quem cedo madruga” era mais uma ignorância do homem. E o Rubem estava com toda razão, como vou mostrar facilmente neste artigo. No trecho acima, está dito que Rubem Alves adorava música. Seu maior sonho era ser um pianista. Todos os dias acordava cedo para tocar piano em sua própria casa. Acreditava no ditado popular “Deus ajuda a quem cedo madruga”. Todo seu esforço foi em vão. Num tom de humor, dizia que Deus não o ajudou a ser um pianista, apesar de madrugar todos os dias, porque a divindade não conhecia o tal ditado. Se Deus tivesse ciência do ditado, tê-lo-ia ajudado. E Rubem dizia que Deus amava o Nelson de um jeito que não me amara. O Nelson citado aí era um grande pianista que, obviamente, não madrugava. Mesmo assim, era um grande pianista. E, repito, Rubem Alves tinha toda razão! O povo constrói adágios que nada têm a ver com a realidade. E aqui está um bom exemplo da infantilidade humana. O ditado “Deus ajuda a quem cedo madruga” não tem validade alguma, ou seja, não serve para nada. É mais uma fantasia, uma ilusão humana. Por quê? Ora, porque os deuses não existem. Logo, os deuses não ajudam a ninguém. Principalmente, não ajudam aqueles que madrugam, que acordam mais cedo. Essa ajuda divina é mais uma ilusão humana! E vou provar aqui, de forma clara e cristalina! O primeiro exemplo é o do próprio Rubem Alves. Ele era um cristão que lia a Bíblia 24 horas por dia. Respirava a Bíblia. Frequentava a Igreja Presbiteriana do Brasil. Formou-se em Teologia. Depois fez mestrado e doutorado em Filosofia e Teologia nos EUA. Foi pastor. Um de seus sonhos era ser um grande pianista. Acordava todos os dias bem cedo para treinar piano. Madrugava, confiante no ditado popular de que “Deus ajuda a quem cedo madruga”. E dizia ele que, apesar de todo esse amor e dedicação a Deus, a divindade não o ajudou. Ele nunca foi um bom pianista. Entendeu, leitor, como realmente o ditado popular em exame é uma fantasia humana? Veja, leitor, outro exemplo: milhões de brasileiros trabalham incansavelmente todos os dias, até mesmo sem folga alguma, de segunda a segunda. Essas pessoas acordam todos os dias de madrugada. Saem de casa, geralmente situada em bairros distantes do trabalho, pegam metrô, ônibus, trens etc. Chegam ao trabalho já cansadas. Retornam para casa, à noite, completamente liquidadas pelo cansaço. Não têm nem tempo de ver os filhos. Ganham um salário miserável. E, infelizmente, apesar de madrugarem todos os dias, sua vida sofrida e difícil nunca mudará. Ou seja, a ajuda de Deus não chega, não vem. Percebeu, leitor, como o adágio popular é infantil e falso? Todos os dias a gente vê filas e mais filas de pessoas sofridas e pobres à espera dos transportes coletivos, não é mesmo? Que sofrimento, não é mesmo? E essas pessoas pobres saíram de sua casa, de madrugada. E, lamentavelmente, a situação delas não melhora. Vão continuar morando distante do trabalho, ganhando um salário miserável, passando necessidade, sem ver os filhos, mesmo acordando de madrugada, mesmo levantando-se muito cedo. A coisa é bem diferente, caro leitor, com os políticos. Por exemplo, deputados federais e senadores, aqui, em Brasília, não madrugam. Nenhum deputado federal ou senador acordam de madrugada para trabalhar. Nada disso. Eles acordam lá pelas 10 horas da manhã. E não ficam em filas de ônibus e metrô para se deslocarem ao trabalho, ao Congresso Nacional. Eles têm motorista e carro oficial. Ou seja, não gastam um tostão com o deslocamento até o seu trabalho. E trabalham apenas 3 dias na semana. Ou seja, deputados federais e senadores não madrugam, mas têm uma vida maravilhosa, com salários excelentes, carros oficiais e motorista pago com o dinheiro público, e patrimônio invejável. Será, leitor, que Deus inverteu o ditado popular, ou seja, está ajudando a quem não madruga? Deus ajuda os deputados federais e senadores que não acordam de madrugada, e deixa de ajudar milhões de trabalhadores miseráveis que acordam de madrugada? Percebeu, leitor, a infantilidade do ditado popular?
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
O EX-CRISTÃO FERREIRA RASSIER E A BÍBLIA Eustáquio 19/10/2015 Caro leitor, Neste artigo, resolvi abordar um pouquinho um dos vídeos do gaúcho Ferreira Rassier, que estão expostos no “You Tube” à disposição de qualquer pessoa. Eis o título do vídeo: “CCB - SAÍDA TRIUNFAL” Pois bem! Esse vídeo, amigo leitor, tem duração de 16 minutos e 5 segundos. Como diz o próprio título, Ferreira Rassier narra sua saída triunfal da Igreja Congregação Cristã do Brasil (CCB). O estopim dessa saída foi o fato de o Rassier ter flagrado um dos líderes religiosos de sua igreja entrando num motel, acompanhado por uma das fiéis mais bonitas. Ao ver aquela cena, diz o Ferreira Rassier que ficou com ânsia de vômito. E ficou ainda com mais vontade de vomitar quando viu, no púlpito da igreja, o próprio líder religioso pregando moralismo cristão. No dia seguinte, o Rassier deu adeus àquela fantasia religiosa. É importante esclarecer que a verdadeira razão da saída do Rassier da igreja CCB não foi o adultério do líder religioso. O que fez com que o Rassier abandonasse sua igreja foi o seu questionamento acerca da própria Bíblia. Foi o estudo e a pesquisa acerca da Bíblia. O adultério do líder religioso foi apenas uma gota d’água no vasto oceano. Mas, caro leitor, quero abordar neste artigo a fala do Ferreira Rassier que vai de 1 minuto e 36 segundos até 2 minutos e 18 segundos. Veja, leitor, o que ele diz acerca da Bíblia cristã: “A maioria das coisas aqui não presta, não vale pra nada porque esse livro aqui foi feito para a Ásia. Não foi feito para a América. Como nós moramos na América (somos americanos), esse livro aqui não... não me serve. Ele é descartável. Não podemos seguir as regras que estão aqui porque foi feito para outro povo, uma outra... vamos dizer assim: uma outra ideia, uma outra tradição. Tá, e são outros costumes. É outra cultura! Então, para nós não serviria.” Você, leitor, entendeu o recado acima do Ferreira Rassier? Caso não tenha entendido, entendê-lo-á agora. Talvez, mesmo sem saber, o inteligente Ferreira Rassier acabou de dar uma verdadeira aula de Ciência. Ele fez uso de duas ciências: Antropologia e Sociologia. O Rassier está afirmando, com toda verdade científica, que a Bíblia cristã não foi escrita para nós, brasileiros; que a Bíblia cristã é um livro estranho à nossa cultura brasileira; que a Bíblia cristã foi escrita para outro povo; que a Bíblia cristã contém costumes de outra cultura; que a Bíblia cristã, em razão desses elementos, não serve para nós. Entendeu agora, leitor, não é mesmo? O Ferreira Rassier tem toda razão! As duas ciências (Antropologia e Sociologia) estudam o homem sob os mais diversos pontos de vista. Elas provam que o homem (macho e fêmea) está espalhado por todo o planeta Terra. Ou seja, os 7 bilhões de pessoas não vivem no mesmo lugar. Não vivem, por exemplo, no Brasil. Não existe apenas a cultura brasileira, mas inúmeras culturas: norte-americana, europeia, asiática, africana etc. Quando o homem se espalha por todo o planeta Terra, evidentemente forma grupos sociais diferenciados. Forma clãs, tribos e sociedades mais complexas. Cada grupo social, cada tribo e cada sociedade criam suas leis e seus costumes. E são leis e costumes diferentes. Se você, leitor amigo, fizer uma comparação, por exemplo, entre a cultura brasileira e outra cultura qualquer africana, verá que existem leis e costumes diferentes. Ou seja, você, leitor, não pode pegar um costume de uma cultura africana e impô-lo aqui, no Brasil, na nossa cultura. Da mesma forma, não pode pegar um costume praticado aqui, no Brasil, e impô-lo num país africano. Como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho. A Antropologia e a Sociologia, ciências humanas, nos dizem que, no fundo, não há culturas superiores às outras, mas culturas diferentes. Ou seja, as leis e os costumes devem ser vistos sob a ótica de cada grupo social, de cada sociedade. Percebeu, leitor, como o Ferreira Rassier deu uma verdadeira aula de Antropologia e Sociologia? Talvez essa nem tenha sido sua intenção. Mas a coisa é tão óbvia, tão natural, que o Rassier não encontrou outro caminho. Ele diz acima que a Bíblia cristã não vale para o Brasil, para a cultura brasileira. Por quê? Ora, porque foi escrita para outra cultura, a asiática. Brasil e Ásia são culturas extremamente diferentes. Ora, um conjunto de livros (Bíblia) escrito em épocas diferentes e num país qualquer não pode ser aplicado em outro país, sob pena de cometermos verdadeiros absurdos. O Ferreira Rassier, repito, diz acima que a Bíblia não vale para a cultura brasileira porque foi escrita para outra cultura (a asiática). Por que ele tem razão? Ora, ele tem razão porque realmente a Bíblia não é brasileira. Ela é um conjunto de livros estranho à cultura brasileira. Diz respeito a outro povo, à outra sociedade. As provas dessa verdade estão aí, de forma clara e cristalina. Em que línguas a Bíblia foi escrita? Hebraica, aramaica e grega! Percebeu, leitor, como a Bíblia é estranha à cultura brasileira? Ora, a cultura brasileira possui várias línguas indígenas e a língua portuguesa. Nenhum brasileiro convive com as línguas hebraica, aramaica e grega, as línguas com que a Bíblia foi escrita. A Bíblia só chegou ao Brasil em 1500, com o descobrimento. Os portugueses trouxeram o cristianismo para cá. Ou seja, ela foi trazida, conduzida para cá porque obviamente veio de outra cultura. Os índios brasileiros que aqui viviam (mais de 5 milhões) obviamente nem sabiam que a Bíblia existia. Por quê? Porque ela não fazia parte de nossa cultura. Os índios criaram também seus deuses e seus costumes. E muito diferentes dos deuses e dos costumes do povo que escreveu a Bíblia. Como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho. A Bíblia cristã, que não tem origem brasileira, nem portuguesa, foi escrita ao longo de mil anos. O Velho Testamento data de quase 4 mil anos. O Novo, 2 mil anos. Basta ver que são escritos muito antigos, retratando leis e costumes de épocas distantes. E escritos que não servem para o mundo de hoje, até mesmo na Ásia e na África. Imagine no Brasil! O problema da Bíblia é a religião! Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição! A religião, em sua fantasia, transforma a Bíblia num conjunto de livros que deve ser observado por todos os cristãos. Isso é uma loucura, uma insanidade mental! Ninguém pode pegar um livro antigo, com leis e costumes arcaicos, e impô-lo em sociedades modernas e evoluídas. Só mesmo a religião para fazer tal desgraça, tal monstruosidade. Você, leitor, está entendendo, não é mesmo? Observe, leitor, com atenção, o que ocorre, por exemplo, no Brasil. É comum líderes cristãos pregarem aos fiéis que a Bíblia condena a homossexualidade, ou seja, a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo. Ora, a Bíblia, como já disse, foi escrita há quase 4 mil anos, numa cultura hebraica completamente diferente da cultura brasileira atual. As culturas evoluem, mudam suas leis, seus costumes etc. Veja o caso do Brasil. Como a cultura brasileira mudou de 1500 para cá, não é mesmo? Tivemos aqui, inicialmente, o Brasil colonial. Depois, o Brasil imperial. E hoje o Brasil republicano. Quanta evolução, não é mesmo? Na história do Brasil, houve a famigerada escravidão de seres humanos. Já pensou, caro leitor, se hoje aparecesse um brasileiro desejando a volta da escravidão, a volta da lei trágica antiga? Seria um absurdo, não é mesmo? Pois age assim um líder religioso cristão que invoca uma lei que está na Bíblia proibindo a homossexualidade. A loucura é a mesma! Ora, as leis e os costumes da civilização hebraica mostram o atraso e a visão errônea, quando comparados com a civilização brasileira atual. Ninguém, em sã consciência, recorre a leis antigas e absurdas. Leis antigas e absurdas devem continuar mortas, apenas como objeto de estudo e nada mais. O povo hebreu matava os homossexuais. Que absurdo! Que selvageria! E esse mesmo povo matava também as pessoas que prestavam culto a outros deuses. Que absurdo! Que selvageria! Quando um líder religioso cristão invoca a Bíblia para condenar a homossexualidade, deveria também invocar a mesma Bíblia para condenar à morte, no Brasil, quem prestasse culto a um deus diferente do Javé; deveria também invocar a mesma Bíblia para condenar à morte o filho brasileiro que desobedecesse a seus pais; deveria também invocar a mesma Bíblia para condenar à morte, por apedrejamento, uma pessoa brasileira adúltera. Que loucura, não é mesmo, leitor? Parabéns, portanto, ao Ferreira Rassier!
@gabrielladosanjos2382
@gabrielladosanjos2382 10 жыл бұрын
Vms ver se Deus ñ existe no dia de arrebatamento! Todo joelho se dobrará e toda língua confessará q só o Senhor é Deus!
@divinomoab8264
@divinomoab8264 8 жыл бұрын
+Gabriella Dos Anjos mais uma Maria vai com as outras
@eustaquio544
@eustaquio544 8 жыл бұрын
kzbin.info/aero/PLP62horXsCbe5z8jCHI3bw0E9io6vyw61 O DEUS DE EINSTEIN
@artedougvideos
@artedougvideos 10 жыл бұрын
EXCELENTE VÍDEO. Argumentações muito bem embasadas! Muito elucidativo. Parabéns.
@eustaquio544
@eustaquio544 10 жыл бұрын
Obrigado, DOUGLAS!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (VI) Eustáquio Este é o sexto artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 22 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a sexta “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “Milhões e milhões de globos celestes a rolar pelos espaços do universo, descrevendo com incrível rapidez suas gigantescas trajetórias, sem nunca se desviarem dos eternos e invisíveis eixos onde foram colocados, proclamam a glória de Deus.” E aí, caro leitor? O que você achou de mais uma “prova” da existência do Deus dos cristãos? Você entendeu o que o pastor evangélico Jefferson Magno Costa afirmou acima? Se não entendeu, esse cearense aqui, de Sobral, linda cidade do estado do Ceará, comedor de rapadura, vai explicar-lhe em detalhes. Leitor amigo, o pastor evangélico está dizendo que o Deus hebreu existe porque, no Universo, milhões e milhões de globos celestes rolam pelo espaço em suas órbitas, sem nunca desviarem dos eternos eixos feitos pelo Deus da Bíblia. Ou seja, o pastor está afirmando que a perfeição do Universo é uma “prova” de que Deus existe. Segundo o “raciocínio” brilhante do pastor evangélico, se o Universo é perfeito, então o Deus da Bíblia existe! E agora, amigo leitor? Você entendeu a afirmação do pastor, não é mesmo? Agora, pergunto-lhe: é verdade o que o pastor está dizendo? O Universo é perfeito, como ele o diz? A perfeição do Universo realmente prova que o Deus da Bíblia existe? É verdade que milhões e milhões de astros celestes rolam pelo espaço, em órbitas, sem jamais desviarem dos seus eixos? Se você, caro amigo, disse “sim” às perguntas por mim formuladas acima, então receba desde já meus pêsames. Você, distinto leitor, está tão errado quanto o pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Esses livros impressos em editoras evangélicas só levam os leitores ao erro. E o pior é que eles fazem sucesso no mundo da fé religiosa. Tudo errado na afirmação do pastor evangélico. O primeiro erro está na afirmação “milhões e milhões de globos celestes”. Na verdade, é um erro simples, banal. Talvez o pastor evangélico quisesse dizer o que vou escrever agora. No Universo, não existem “milhões” e “milhões” de astros celestes, mas bilhões e bilhões de astros celestes. Centenas de bilhões de galáxias, planetas, sóis, luas, meteoros, asteróides, cometas etc. Tudo no Universo se resume em bilhões, bilhões e bilhões. Uma verdadeira loucura, uma verdadeira inutilidade. O astrônomo norte-americano Carl Sagan, infelizmente falecido em 1996, considerado o astrônomo mais famoso do mundo, entre outros livros, escreveu um com o título “Bilhões e Bilhões”, publicado após sua morte, em 1997. Tenho todos os livros do inesquecível Sagan. Viu aí, leitor amigo, como o doutor em Astronomia sabia que, no Universo, há centenas de bilhões e bilhões de astros celestes? O segundo erro da afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa reside quando ele diz que os astros celestes rolam pelo espaço sem se desviarem de seus eixos. Ele diz que existe “perfeição” nos astros celestes. Grande erro! Se o astrônomo Carl Sagan, ou qualquer outro, tivesse lido essa afirmação do pastor, o grande mestre da Astronomia não teria morrido de câncer, mas de um ataque cardíaco. E, antes do ataque cardíaco, Sagan teria sofrido de uma diarréia “braba”, como se diz no meu Ceará, teria se cagado todo, diante da tamanha ignorância do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Ora, qualquer astrônomo, físico ou astrofísico´, sabe muito bem que não existe essa “perfeição” no Universo. Ao contrário, no Universo, a imperfeição se destaca. E como se destaca! É tão grande a Imperfeição no Universo que o físico brasileiro Marcelo Gleiser, que mora há muitos anos nos EUA, publicou um livro, em 2010, com o título “Criação Imperfeita” - Cosmo, Vida e o Código Oculto da Natureza”. Ou seja, Universo imperfeito, e não “perfeito”. Esse livro de Gleiser foi publicado pela editora Record, 4ª edição, em 2010. Na página 15, ele escreve: “Não há dúvida de que a simetria tem o seu valor e continuará sendo extremamente útil na construção de modelos que descrevem a realidade física em que vivemos. Porém, por si só, a simetria é limitada: toda transformação que ocorre no mundo natural é resultado de alguma forma de desequilíbrio” O desequilíbrio, o caos, está, pois, presente em todo o Universo. E isso é uma verdade científica. O pastor evangélico diz que milhões e milhões de astros celestes rolam em seus eixos sem jamais se desviarem, numa sinfonia de perfeição. Ora, na verdade, bilhões e bilhões de astros celestes rolam loucamente pelo Universo, desviando-se de seus eixos, causando destruições por onde passam. Nada de perfeição! O caos, o desequilíbrio, a imperfeição, é tão grande no Universo que o astrônomo Carl Sagan mostra essa verdade em seus maravilhosos livros. Em seu livro “Pálido Ponto Azul - uma visão do futuro da humanidade no espaço”, editora Companhia das Letras, 1996, ele dedica um capítulo inteiro para mostras as imperfeições do Universo. O título do capítulo é: “Violência interplanetária de rotina” e está localizado nas páginas 339/362. Logo no início do capítulo, página 341, o astrônomo mostra uma fotografia captada pelo telescópio Peter McGregor e escreve ao lado: “Um cometa colide com Júpiter. O maior pedaço, fragmento G do cometa Shoemaker-Levy 9, atinge Júpiter em 18 de julho de 1994.” Ora, a fotografia obtida por um telescópio mostra o impacto de um cometa no planeta Júpiter. Ou seja, um cometa é um astro celeste. E aqui esse cometa sai de seu “eixo”, chocando-se contra um planeta. E causa uma grande destruição. E o pastor evangélico não sabe disso. Para ele, os astros celestes jamais saem de seu eixo, jamais se chocam contra qualquer coisa no espaço. Puro engano do pastor! Na página 346, Carl Sagan, entre outras coisas, escreve: “Fobos, a lua mais próxima de Marte, tem uma grande cratera chamada Stickney; Mimas, uma lua próxima de Saturno, tem uma grande cratera chamada Herschel. Essas crateras - como as de nossa própria lua e, na realidade, de todas as que existem no Sistema Solar - são produzidas por colisões”. Ora, na passagem acima, o inesquecível Carl Sagan mostra algumas luas com suas imensas crateras. Crateras são um caos, um desequilíbrio. E são crateras causadas por colisões. Colisão quer dizer impacto, choque, caos, desequilíbrio. Ou seja, corpos celestes errantes, sem rumo e controle, se chocam contra outros, causando destruições. Nada de perfeição, de harmonia, mas o caos. E o pastor evangélico não tem esse conhecimento. Telescópios mostram com frequência fotografias, captando colisões, impactos, choques, entre corpos celestes. Bilhões de corpos celestes, numa velocidade inimaginável, errantes, se chocam contra outros. Nada de perfeição, e harmonia, mas o caos, o desequilíbrio estabelecido. Cometas, meteoros e asteróides, desgovernados, causam colisões, trazendo destruição. A própria Terra é vítima desses corpos celestes desgovernados. Na Namíbia, África, caiu o meteorito chamado Hoba West. É, hoje, o maior meteorito que já caiu sobre a Terra. Trata-se de um bloco imenso de ferro, pesando mais de 60 toneladas. Está exposto à visitação pública. No Brasil, já caíram muitos meteoritos. Na Bahia, caiu um meteorito perto do riacho Bendegó, a 48 quilômetros da cidade de Monte Santo. Foi encontrado em 1784. É o maior meteorito brasileiro, pesando 5.360 kg, constituído por ferro e níquel. Em Marília, no estado de São Paulo, em 5 de outubro de 1971, caiu um meteorito. O choque de um meteorito com a terra produz tragédias, um verdadeiro caos. E o nosso planeta Terra não está livre de uma destruição total, de um choque catastrófico com um desses corpos celestes que andam desgovernados pelo universo. Os asteróides, que são corpos celestes maiores, estão aí, dançando perto da Terra. E são blocos de rocha e ferro que não servem para nada, apenas para causar destruição, caos. E a própria Terra sofre de imperfeições. Não é, evidentemente, uma obra totalmente perfeita, construída pelos deuses. Vejamos abaixo algumas imperfeições do nosso planeta. Em todo o planeta Terra, temos a presença, em grau menor ou maior, dos abalos sísmicos, conhecidos popularmente por terremotos. Eles ocorrem devido a falhas geológicas. O vocábulo “falhas”, obviamente, significa imperfeição, defeito, erro. Representa um caos, e não uma ordem natural. O nosso planeta Terra está repleto de falhas geológicas. Está repleto de defeitos geológicos. Essas falhas ou defeitos geológicos se estendem por milhares e milhares de quilômetros em grande parte da estrutura da Terra. E, como é do conhecimento de todos, os efeitos dos terremotos são catastróficos: abertura de crateras no solo, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, destruição de edifícios, perda de vidas humanas, prejuízos financeiros, desabrigo de milhares de pessoas etc. E os vulcões? Eis outra imperfeição presente em nosso planeta Terra. Essa imperfeição se localiza também na estrutura geológica da Terra. Camadas internas da Terra chegam a temperaturas altíssimas. Os gases escapam pela superfície terrestre, provocando explosões horríveis. É um verdadeiro espetáculo de terror. É um verdadeiro caos, e não uma ordem natural. Os efeitos dos vulcões são também catastróficos: perda de vidas humanas, destruição de plantações, prejuízos financeiros, desabrigo de milhares de pessoas etc. E os furacões? Eis outra imperfeição, outro desastre natural presente em nosso planeta Terra. Eis outro caos, e não uma ordem natural. Os furacões são fenômenos climáticos naturais. A força dos ventos é assombradora. Os efeitos dos furacões constituem um verdadeiro caos: destruição total de habitações, perda de vidas humanas, prejuízo financeiro etc. Percebeu, leitor amigo, que o Universo não é essa “perfeição” propagada pela religião?
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (X) Eustáquio 11/11/2015 Este é o décimo artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 81 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a décima “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “(...) Ao contrário do que muitos ateus pensam, as maiores inteligências que o mundo já viu, os gênios que deixaram as marcas mais profundas de sua passagem sobre a face da Terra, reconheceram a existência de Deus.” O pastor evangélico Jefferson Magno Costa traz mais uma “prova” da existência do Deus da Bíblia. E, ele afirma, no início de seu livro, que essas “provas” foram um produto de vários anos de pesquisa. Imagine se ele não tivesse “pesquisado”. Tudo errado na afirmação acima! Leitor amigo, o pastor está dizendo que as “maiores inteligências” que passaram pela humanidade reconheceram a existência do Deus da Bíblia. E o pastor ainda afirma que os ateus não têm conhecimento dessa realidade. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor evangélico, já que as “maiores inteligências reconheceram a existência do Deus bíblico, então isso quer dizer que o Deus da Bíblia existe mesmo! Há dois erros claros e cristalinos nessa afirmação. O primeiro erro está na insinuação de que as pessoas inteligentes reconhecem a existência do Deus bíblico. Ora, a inteligência nada tem a ver com crença religiosa. Ao contrário! Segundo os dicionários, em resumo, inteligência significa a faculdade de raciocinar, de apreender, de intelecto, de comparação etc. Já a crença religiosa, em deuses, é coisa completamente diferente. A crença em deuses não exige o raciocínio, a apreensão, o intelecto. É apenas uma questão de fé, e nada mais. Você entendeu, caro leitor? Deixe-me explicar-lhe melhor. A inteligência de uma pessoa não é necessária à sua crença em deuses. Isto é, a crença em deuses dispensa a inteligência. Por quê? Porque, para uma pessoa crer em deuses, basta a fé, basta a crença. A fé religiosa e a crença em deuses não são elementos oriundos de um processo de raciocínio, de intelectualidade, qualidades próprias da inteligência. E as provas dessa verdade estão no Brasil e em todo o planeta Terra. Existem, pois, pessoas inteligentes, ou não, que acreditam em deuses. Viu, aí, amigo leitor? Pessoas não inteligentes acreditam também em deuses, e não apenas as pessoas inteligentes. E, se alguém fizer uma pesquisa bem acentuada em igrejas e templos, verá que há ali mais pessoas não inteligentes que propriamente inteligentes. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) faz estudos sobre o grau de instrução e a religião dos brasileiros. E o resultado dessas estatísticas está lá, na página do instituto, à disposição de qualquer pessoa. Acesse, leitor amigo, a página do IBGE, e você verá o que afirmo aqui. Ora, segundo dados desse instituto, quase 50% (cinquenta) dos brasileiros acima de 40 (quarenta) anos de idade são analfabetos funcionais. Esse quadro é triste, envergonha o país. Você sabe, amigo leitor, o que significa a palavra “analfabeto funcional”? O analfabeto funcional é aquela pessoa que sabe ler, mas não consegue interpretar um texto por menor que ele seja. Pois bem! Agora, pergunto-lhe: no Brasil, onde está esse universo imenso de pessoas que não consegue interpretar sequer um parágrafo de um texto? Esses analfabetos funcionais acreditam no Deus da Bíblia, estão nas igrejas, ou são pessoas ateias? Pois bem! Essas pessoas acreditam no Deus da Bíblia e muitas frequentam igrejas e templos. E, por serem analfabetas funcionais, não possuem uma inteligência apurada, segundo métodos culturais. Viu, aí, leitor amigo, o erro do pastor evangélico quando diz que, se uma pessoa é inteligente, então vai reconhecer a existência do Deus da Bíblia! Errado! Ora, em toda a extensão do território brasileiro, nos municípios e distritos mais miseráveis, com uma população constituída por analfabetos propriamente ditos e analfabetos funcionais, as igrejas ficam lotadas por pessoas consideradas não inteligentes. E, nesses lugares miseráveis, é que as igrejas fazem sucesso espetacular. Eis a verdade pura e cristalina, comprovada por pesquisas e pela convivência diária. Segundo dados do IBGE, no mundo religioso, o espiritismo Kardecista (Allan Kardec) é que possui um quadro de pessoas com excelente nível cultural. Portanto, inteligência nada tem a ver com a crença religiosa. A crença em deuses não é um resultado da inteligência, mas apenas da fé, e a fé não exige raciocínio, intelecto etc. O segundo erro do pastor evangélico está em afirmar que as “maiores inteligências” que o mundo já viu, reconheceram a existência do Deus da Bíblia. Essa afirmação também não corresponde à verdade. Como exemplos de “maiores inteligências” que acreditaram no Deus bíblico, o pastor evangélico cita o filósofo grego Aristóteles, o naturalista inglês Charles Darwin, o físico inglês Isaac Newton, o físico francês André-Maria Ampere, o físico judeu Albert Einstein e outros. E por que não é verdadeira a afirmação do pastor evangélico? Ora, não é verdadeira porque as pessoas citadas acima não acreditavam na existência do Deus da Bíblia. Ao contrário. Aristóteles, Isaac Newton, Charles Darwin, André-Maria Ampere e Albert Einstein formularam, cada um, sua idéia de Deus, com particularidades diferentes. Ou seja, o Deus mentalizado por esses estudiosos nada tem a ver com o Deus da Bíblia, o Deus dos cristãos. O pastor evangélico tenta colocar na cabeça de seus leitores que o Deus das pessoas acima é o mesmo Deus da Bíblia. Em minha página no “You Tube”, recebo “comentários” de cristãos nesse sentido, afirmando que o filósofo Aristóteles acreditava no Deus da Bíblia. Fico triste diante de tamanha ignorância. Mas os fiéis, aqueles que vão a igrejinhas, não têm culpa. A culpa é dos líderes religiosos que colocam minhocas na cabeça dos fiéis. Mas aí o interesse é outro! Karen Armstrong, uma das mais respeitadas historiadoras de religião da atualidade, com livros publicados em vários países, em seu “Uma História de Deus - Quatro milênios de Busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1994, na página 177, escreve: “(...) Hoje, nos habituamos a ver a ciência e a filosofia como antagônicas à religião...” E, mais à frente, na página 178, continua: “(...) Vimos que o Deus dos filósofos gregos era muito diferente do Deus da revelação: a Suprema Divindade de Aristóteles e Plotino era atemporal e impassível; não tomava conhecimento das questões mundanas, não se revelava na história, não criara o mundo e não o julgaria no fim dos tempos.” Percebeu, leitor amigo, o que a historiadora de religião está dizendo? Ora, ela está afirmando o que já é do conhecimento de qualquer historiador de religião, de qualquer estudioso de filosofia. O Deus dos filósofos não é o mesmo Deus da Bíblia. Ao contrário. Os filósofos rejeitavam a idéia do Deus da Bíblia. É óbvio que o pastor evangélico não vai revelar essa verdade, do contrário... Veja, amigo leitor, algumas diferenças gritantes entres as concepções de Deus. o Deus dos filósofos O Deus dos cristãos a) Não criou nada a) Criou todas as coisas b) Não toma conhecimento das b)Toma conhecimento questões do mundo. das questões do mundo. c) Nada julga. c) Vai julgar as pessoas no fim dos tempos. Viu, aí, leitor amigo, as diferenças entre as idéias (apenas idéias) de Deus! E assim por diante. O Deus de Albert Einstein, Descartes e Spinoza também não era o mesmo Deus dos cristãos. Ao contrário. Eles rejeitavam a idéia do Deus da Bíblia. Viam o Deus bíblico como forma de superstição, ignorância. O Deus dos cristãos é um deus ciumento, violento, que briga infinitamente com o Satanás, que mora no Céu, que praticou barbaridades descritas na Bíblia, que vai julgar as pessoas no fim dos tempos, que vai receber no Céu apenas quem acredita nele e outras loucuras mais. Esse é o Deus dos cristãos, do pastor evangélico, que nada tem a ver com o Deus imaginado por Aristóteles, Albert Einstein, Descartes, Spinoza e outros. Repito: o Deus da Bíblia era visto por filósofos e cientistas como forma de superstição e ignorância. Eis a verdade pura e cristalina que o pastor evangélico não escreve, não mostra. Na página 313, Karen Armstrong escreve: “(...) Spinoza tem sido encarado como ateu, mas acreditava num Deus, embora esse Deus não fosse o da Bíblia.” Eis, leitor amigo, a verdade pura e cristalina!
@leblack4650
@leblack4650 3 жыл бұрын
@@eustaquio544 na verdade não provou nada, sabia quê pra quem tem um conhecimento mínimo sobre ciência irá lhe dizer quê isso são apenas palavras não provas.
@ricromo
@ricromo 9 жыл бұрын
A maioria dos vídeos postados aqui no KZbin tem inúmeros cortes, mas você grava sua fala de uma tacada só e sem se atrapalhar. Meus parabéns.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
RICARDO, quando faço vídeos, não ensaio, não treino. Ligo a câmera, e vou logo falando. Não mexo com técnica alguma. Um abraço!
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I ) Eustáquio Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo. Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve: “As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.” Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões? Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares. Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos. Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais. Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse. Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos: “8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo. 9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.” Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu? Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
@eustaquio544
@eustaquio544 9 жыл бұрын
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( I ) Eustáquio 28/02/2015 Este, caro leitor, é o 1º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Por que a Bíblia está repleta de erros das mais variadas espécies? A resposta é bem simples: está lotada de erros porque se trata de um conjunto de livros que foi escrito há muitos anos. No mundo em que foi escrita a Bíblia, ao longo de 1.000 anos, a visão do homem era bastante reduzida, em razão da ausência dos recursos imensos que se fazem presentes atualmente. Como tudo na vida, o homem evolui. Nas épocas da confecção da Bíblia, o homem, por exemplo, não conhecia o telescópio, o microscópio, a fisiologia humana, o cosmo etc. Via tudo apenas com a mera observação, apenas com os olhos. E uma visão apenas com os olhos leva facilmente o homem aos erros. Daí os inúmeros erros contidos na Bíblia. Arqueólogos bíblicos, historiadores bíblicos e teólogos sabem muito bem que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas e erros. E tudo isso é mostrado em faculdades sérias de Teologia. Um estudo sério de Teologia é aquele que estuda a Bíblia com isenção, com imparcialidade. Estudar um livro com isenção, com imparcialidade, significa abrir mão de qualquer preconceito em relação a esse livro, de qualquer conceito pessoal em relação a esse livro. Só assim, chegar-se-á à verdade sobre esse livro. Você está entendendo, não é mesmo, caro leitor? Quando uma pessoa religiosa, por exemplo, diz que um livro tal é “sagrado”, ela está mergulhada num mundo de enganos, num mundo de infinitos erros. Por quê? Porque não existe apenas 1 religião no mundo. Hoje, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. E existem inúmeras religiões que possuem livro próprio, e cada uma considera seu livro como o “sagrado”. Ao atribuir o caráter de “sagrado” a um livro qualquer, a pessoa religiosa passa a delirar. Fica reduzida àquele mundo de fantasia. Fecha os olhos para mundos diferentes. Você está entendendo, leitor amigo? Para minha afirmação ficar mais clara, dar-lhe-ei alguns exemplos. Pergunte a um cristão católico apostólico romano qual é o livro “sagrado” para ele. Depois, amigo leitor, faça a mesma pergunta a um cristão evangélico.Após, faça a mesma pergunta a um cristão ortodoxo. Em seguida, formule a mesma pergunta a um religioso judeu? Você já está cansado de tanto perguntar, amigo leitor? Calma! Pergunte também a um fiel do Islamismo. E faça a mesma pergunta a um fiel do Hinduísmo. E aí, leitor amigo, qual é o livro “sagrado”? Ora, você, caro leitor, ouvirá das pessoas acima que existem vários livros ditos “sagrados”, dependendo da religião a que pertencem. E o pior é que cada religião considera apenas o seu como o “sagrado”, o verdadeiro, o que diz a verdade. E esse pensamento torto, muito mais torto do que o olhar do Nestor Cerveró, é que vai proteger inutilmente o livro dito “sagrado”. Percebeu, leitor amigo, como cada fiel defende inutilmente seu livro “sagrado”? É por isso que os cristãos evangélicos, por exemplo, não conseguem ver as lendas, os mitos, as alegorias, as hipérboles, as fábulas e os erros contidos na Bíblia. Sua crença religiosa cria falsamente uma proteção à Bíblia. Eles, por causa do fanatismo religioso, veem a Bíblia como um livro que só revela a verdade. Para eles, o que está na Bíblia é a verdade pura. Não adianta alguém mostrar claramente os inúmeros erros da Bíblia porque os fiéis fanáticos não vão aceitá-los. E, comumente, eles veem esses erros, mas se negam a revelá-los porque causaria um estrago irreparável à própria fé. Você se lembra, amigo leitor, daquele lama tibetano culto e inteligente que não aceitou as explicações de seu colega de religião Stephen Batchelor? Mostrei esse caso real e verdadeiro em meu artigo “Os cristãos e as fantasias da Bíblia”. O budista Stephen Batchelor, oriundo da Inglaterra, durante 2 horas, tentou convencer um lama do Tibete, região atrasadíssima, de que o planeta Terra é redondo, tem a forma arredondada. Não convenceu! O lama tibetano, culto e inteligente, preferiu ficar com as lições do Buda e de seus seguidores. Para aquele lama, a Terra era um continente triangular porque assim o diziam as lições budistas. Percebeu, leitor, como a crença religiosa protege seu livro, mesmo que ele registre o absurdo? O mesmo fenômeno ocorre com cristãos (evangélicos, católicos, ortodoxos), fiéis do Islamismo, do Judaísmo, do Hinduísmo etc. Pois bem! De Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia cristã está lotada de erros. Vou começar com o erro sobre o satélite natural da Terra: a Lua! No mundo antigo, marcado pela ignorância e analfabetismo, o homem pensava erroneamente que a Lua era um astro que produzia luz. E por que o homem pensava assim? Ora, pensava assim porque ele via, durante a noite, lá em cima, a Lua bem clara e branca. Por ver a Lua bem clara, o homem pensava que ela produzia luz. Como escrevi acima, o homem antigo via as coisas apenas com os olhos. Apenas com a mera e simples observação. Ele não tinha o telescópio, não tinha os satélites artificiais, não tinha os foguetes espaciais, não tinha as sondas espaciais etc. Daí o erro sobre a Lua. E esse erro está registrado em toda a Bíblia. Veja, amigo leitor, como até hoje a humanidade, em larga escala, é ignorante. Aqui, no Brasil, milhões de brasileiros, por pura ignorância científica, ainda pensam que a Lua produz luz, que a Lua é um luzeiro. Que a Lua clareia a Terra. Faça um teste, leitor, aí, onde você mora. Aqui, em Brasília, sempre o faço, e é tiro e queda. E faço também quando estou em Fortaleza e em Sobral. Também é tiro e queda. Inúmeras pessoas pensam, ainda hoje, que a Lua clareia a Terra durante a noite, e que o Sol clareia a Terra durante o dia. Na verdade, o Sol clareia a Terra durante o dia (manhã e tarde). E, durante a noite, mesmo sem ser visto, ele ainda clareia um pouquinho uma parte da Terra por intermédio da Lua. Como assim? Ora, quando a gente vê a Lua, lá “em cima”, durante a noite, bem clara, aquela claridade é causada pelo Sol. É o Sol que ilumina a Lua. É o Sol que clareia a Lua. A Lua é tão escura e sem luz quanto o planeta Terra. Entendeu, caro leitor, o erro que está na Bíblia e na cabeça ainda de milhões de brasileiros? Em Gênesis 1: 16 e 17, está escrito: “16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. 17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a Terra.” Percebeu, leitor, o erro sobre o satélite natural da Terra? Nesse relato lendário bíblico, o escriba errou feio por pensar que a Lua produzia luz. Ele via a Lua bem clara durante a noite, e imaginou que ela era um luzeiro, algo que produzia luz. Puro erro! E há mais erros nos versículos acima, porém, no momento, estou tratando apenas da Lua. Diz o escriba hebreu que o Deus Javé fez 2 grandes luzeiros: o Sol e a Lua. O Sol é um luzeiro. A Lua, não! Eis aí o erro ingênuo registrado na Bíblia. E é um erro facilmente justificado: o escriba hebreu, coitado, não tinha o conhecimento científico de hoje. Exigir dele a verdade acerca da constituição da Lua é um absurdo. É preciso ver o escriba hebreu com suas limitadas noções acerca de tudo que o cercava. Daí esse erro visível e palpável. E esse erro está em toda a Bíblia. Em Isaías 30: 26, está escrito: “26 A luz da lua será como a do Sol, e a do Sol, sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a ferida do seu povo e curar a chaga do golpe que ele deu.” Percebeu, leitor, o erro mais uma vez? O escriba aqui diz que a luz da Lua será como a luz do Sol. Não existe obviamente “a luz da Lua”, mas apenas a luz do Sol. É apenas a luz do Sol que incide sobre a Lua. Só que o escriba, coitado, não sabia disso. Ele nem imaginava que era o Sol que estava iluminando a Lua. E não imaginava, porque ele não via o Sol, devido à rotação da Terra. Via apenas a Lua, e pensou erroneamente que a Lua tinha luz própria. Em Jeremias 31: 35, está escrito: “35 Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas, à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome.” O escriba aí diz que o Senhor dá o Sol para a LUZ do dia e as leis fixas, e que o Senhor dá a Lua e as estrelas para a LUZ da noite. E aqui outro erro: as estrelas, na verdade, não iluminam a Terra durante a noite. Na verdade, a única estrela que ilumina a Terra é o Sol. À noite, a gente consegue ver pontos luminosos bem distantes que não clareiam a Terra. São bilhões e bilhões de estrelas bem distantes. Essas estrelas não iluminam a Terra durante a noite, como está descrito na Bíblia. Nem elas, nem a Lua. Tanto é verdade que, à noite, a escuridão toma conta da Terra. Se não fosse a energia elétrica, com postes iluminando as ruas, tudo ficaria às escuras, não é mesmo, caro leitor? Bom! Aqui termino esse artigo com alguns exemplos bíblicos do erro sobre a Lua. Leia a Bíblia, leitor amigo, que você encontrará centenas e centenas de versículos trazendo esse erro ingênuo.
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