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Assista o podcast completo 👉 • PODCAST COM MANO CHABA...
O estrelado artístísco de Mano Chaba e a profundidade poética da sua letra é uma raridade na nova geração artístista angolana. Nascido no guetão do paraíso, periferia de Luanda em Cacuaco, com sua caneta, Jeremias Ekundi Tchucúlia era fonte de esperança e luz para crianças, jovens e mais velhos.
Com apenas 17 anos de idade, Jeremias Ekundi Tchucúlia já tinha a clareza dos seus sonhos, o entusiasmo, a convicção, o vigor e a coragem que falta a muitos coroas escondidos em desculpas para correr e transpor os desafios da vida em busca da sua realização.
Teve contacto com a música na infância através do coral da Igreja por influência da família. Mas é na adolescência em que ganhou o gosto pelo Kuduro, aguçando a sua imaginação e criatividade para interpretar e cantar sobre a dura realidade da vida nos bairros de Luanda e de Angola no geral.
Mesmo contra a vontade do pai com quem apenas veio a se reconciliar nos últimos meses de sua vida, no início de 2024, o jovem que em pouco tempo viria ser o diamente da música popular, encarnando a voz dos sem vozes, fazendo eco pelo país inteiro, saiu da casa da velha começando uma estrada que no início faltava tudo e todos para viver, excepto o fôlego e o sonho vivo de um dia vencer, brilhar, sorrir fazer sorrir.
Não era tudo pelo Kuduro, era tudo sobre a realização de um sonho maior do que ele mesmo conforme cantou para todos nós.
A sorte favorece os audazes e mano Chaba foi uma criança e um jovem muito audaz, por isso, no percurso encontrou gente maravilhosa que o abraçou, o acolheu, entendeu seu propósito e com ele trabalhou. Hoje todos choram pela morte cruel e tão prematura daquele sorriso contagiante e olhar puro.
Consola-nos saber que em menos de um ano sua música ecoou para os quatro cantos de Angola e além fronteiras, impactando vidas, conquistando uma legião de fãs. Estava sim, a viver o sonho e o fruto da coragem, do foco, da humilidade, do talento, do trabalho e da dedicação.
Mano Chaba não era um músico light ou superficial como a nova de artistias nos acostumou, era um mensageiro para a mudança de mentalidades. Em ORAÇÃO, SONHOS, TÁ GIRAR MUNDO, É PELO POVO E REGRA DO JOGO a estreta angolanda cantou sobre o amor, o perdão, o trabalho, família, amizade, humilidade e patriotismo, talvez seja por isso que é impossível ouvir suas músicas e não se sentir tocado.
Através de sua música, o filho do paraíso devolvido ao paraíso pela Kianda no dia 21 de Janeiro de 2025, nunca vai morrer, porque sua peregrinação por este mundo foi tão profunda que nos ensinou em todos os momentos sobre o valor do presente e da acção individual em busca dos nossos sonhos.
FICHA TÉCNICA
Conteúdo original da Epandy Tv
Coordenação geral
Enoque Lúcio
Texto e voz off
Alfredo Alvez Seyungo
Edição de vídeo
Noah