O QUE É IDENTITARISMO BURGUÊS? | Virgínia Fontes

[@violinoable]

Excelente. Apenas para comentar: é uma pena que a classe média, por se julgar "rica" participe ao lado dos donos do capital e não ao lado do povo, do qual ela também é parte, mas se recusa a reconhecer!

[@pelaaharmoniaentretodososp1280]

E a esquerda ao invés de orientar nessa situação, preferem mais atacar a classe média do que atacar a própria burguesia...Resultado? A situação continua a mesma...

[@rodrigoferreira9527]

Se recusam por estarem conformados e adormecidos. É o poder sublime,sorrateiro e sutil advindo d ideólogos.

[@rodrigoferreira9527]

@@pelaaharmoniaentretodososp1280 Sim...continuando a se manter no centro da atenção...são os apelos propagandísta(midiático) orquestrado por esses farsantes.

[@brunofroesassped7105]

Oque falta a classe média e entender a velha consciência de classe.

[@Leon-eh4ke]

Ou a classe media so quer trabalhar e garantir o pao de cada dia

[@daniellecruz2257]

Professora, a classe dominante viu no identitariamo a chance de dividir, diminuir para lutas comunitárias a luta de classes e aparelhar essa luta. Hj, a burguesia é grande financiadora de grupos identitários no Bradil e no mundo.

[@leoflyguns8388]

Até que fim um comentário grandioso! Parabéns! Esse povo identário é como água de um lago se achando oceano. E por isso, não tomam consciência de sua condição.

[@lucas.tubino]

👏👏

[@fabioviana653]

Exatamente. Perfeito. Esse identitarismo importado dos Eua é o que há de pior aqui no Brasil. Esses colonizados por esse identitarismo que não se aplica no Brasil, estão criando um apartheid, um segregacionismo bi racial aqui.

[@Souza-yg5xm]

Só a esquerda não se deu conta disso. Equiparar identitarismo às lutas trabalhistas é erro grotesco da esquerda.

[@danieleferrazbatista2651]

Amo ver e ouvir a minha eterna professora de História: Virgínia Fontes!

[@renatagoncalves9493]

Excelente, Virgínia! Eu acrescentaria à sua belíssima exposição a incompreensão de parte significativa da esquerda a esse importante debate teórico e político.

[@fabiom1964]

Virgínia, você me comove, sua defesa clara e tão bem fundamentada da democracia e das lutas sociais não pode ser questionada. Muito obrigado pelo seu trabalho. Fora Bolsonaro!

[@marlisilva1108]

O problema é que as classes dominantes hoje usam as lutas populares. Quem denominada hoje as lutas de identitárias é a classe dominante através de ONGs ligadas a CIA e aos interesses do Império, estas ONGs tornaram as lutas superficiais, para servir à vários propósitos. O mais grave é enterrar a luta de classes. Ao enterrar a luta de classes, eles conseguem aprofundar as desigualdades e manter a estrutura de classes vigente, com grande parcela de pobres para ser escravizados. Logo as lutas apontadas como identitárias são as praticadas de forma totalmente superficial pelos agentes do Império, pelos burgueses, independente se estes burgueses se declaram de direita ou esquerda. Já que a CIA inclusive pode estar dentro da própria esquerda.

[@carlaisidoro2491]

Que perspetiva interessante. Que ONGs são essas?

[@lucianafernandes5054]

Virgínia! Sempre a acompanho, porém você não apontou os limites dessas lutas dentro do limite do capital. Essas lutas são muito limitadas, apesar de muito importantes. Faltou também pautar a natureza da burguesia brasileira. Espero por seus próximos vídeos.

[@silviooliveira6172]

Excelente apontamento.

[@CorinaEstrela]

Também sou admiradora e acompanho a professora Virgínia, mas concordo.com a colocação de Luciana pois é notório o investimento do capital nas lutas ditas identitárias nos EUA e fora da LG. No Brasil o "filantropo" George Soros! investe em ONGS em defesa de negros, mulher etc A tática de dividir para conquistar e assim impedir o avanço da luta comum dos trabalhadores..

[@lucianafernandes5054]

@@CorinaEstrela seu comentário é perfeito. ✊🏼✊🏼

[@hugooliveira1177]

Acho que é medo. Depois de tanto livros, Tccs, teses, classes e afins sobre expressões identitárias das "classes sociais", dizer: O CAPITAL ELABOROU UMA IDEOLOGIA QUE DESTRUIU POR DENTRO A LUTA DE CLASSES E NOS FOMOS PARTE ATIVA DISSO. Essa é a grande questão. Devemos nos desapegar de nossas referências teóricas recentes e realizar a crítica adequada desse período e das suas obras. Não existe identitarismo burguês, mas identitarismo. E todo identitário falseia uma contradição que só, em última instância, a violência de setores mais prejudicados da classe trabalhadora resolveria. Já a luta sindical existe em função da solidariedade, algo que os interesses capitalistas não possuem. O identitarismo não é solidário, mas concorrente, ou seja, uma manifestação do capital.

[@lucianafernandes5054]

@@hugooliveira1177 sua explanação é arrasadora. Espero que a Virgínia veja, pois merece um outro vídeo para a resposta.

[@LuizaCoppieters]

Querida profa., me permita apontar algumas lacunas. 1) Não há um tipo organização desses grupos da mesma forma que os sindicatos. Estão, no máximo, em coletivos e grupos como herdeiros dos Novos Movimentos Sociais. Não há uma federação feminista brasileira. Não há identidade em o chamado "movimento" LGBTIQA+ (pelo contrário, há conflito e muito ódio). Há muita disputa nos grupos de movimentos negros. E, em todos os segmentos, há principalmente indivíduos atuando na lógica da concorrência. 2) Não sei até que ponto não há interesse dos capitalistas nessas lutas, já que estão sendo assimiladas e incorporadas em diversos setores, da publicidade a conselhos de jornais, passando por novelas e Netflix. O ódio contra as cotas raciais não anula o fato de que as cotas são políticas liberais compensatórias ou reparadoras (lembra quando se lutava por uma universidade para todos? Por que quem se forma na escola pública não tem direito a ensino superior público?) 3) Há uma diferença ontológica na luta contra o Capital e o capitalismo: quem produz a riqueza. Que ontologia do ser social se produz a partir das lutas antiopressão? 4) Por fim, há lutas e lutas, e a astúcia da pós-modernidade é tratar de um tema real e de opressões, mas sem alterar o caráter da exploração. Por isso não se pode colocar no mesmo balaio as lutas antiopressão e a luta contra a exploração, tampouco as lutas antiopressão são todas iguais e quem luta por elas têm os mesmos interesses, o do Capital. Aliás, o que temos visto é o contrário. Bem-vinda de volta!

[@milplanos]

Ótima colocação! Se possível, veja o comentário que fiz na mesma linha que a sua. Acho que é preciso desmistificar a luta identitária, no fundo uma armadilha burguesa.

[@lus.n7009]

Por que todo comentário que leio parece que tem gente ignorando que luta anti-opressão não precisa ser separada de classe?! Meu deus, é como não ter lugar para ir, você não quer ir para junto dos liberais porque entende a opressão de classe, e não quer ficar perto de uns "comunistas" porque querem caçar minorias como se fossem tudo identitário(no sentido de não se importar com a exploração).

[@mariasandragama9148]

@@lus.n7009 perfeito comentário 👏🏽👏🏽👏🏽

[@fabianol.2550]

@@lus.n7009 acho que vc não entendeu a colocação do(a) Milplanos. Não é a luta de classe que se descola das lutas "anti-opressão do indivíduo" mas essas lutas identitárias é que se descolam da luta que unificaria todos, a luta de classes. Nunca vi mega corporações, nem empresas médias do capital financiando sindicatos e movimentos socialistas ou comunistas, mas pautas identitárias já é difícil achar uma que não apóie. No liberalismo político e econômico todos somos (ou deveríamos ser) iguais para se dar bem ou se ferrar.

[@edsonsantana6573]

Gostei do comentário, mas sinceramente ainda não entendi qual seu viés político e de vida. Se puder comentar sobre, ficarei grato, para que eu entenda melhor seu comentário. Obrigado!

[@Jsccompany]

Que maravilhoso! Virgínia Fontes é FUNDAMENTAL! Bravo!!!

[@leandromendonca3269]

Uma pena ter descoberto o canal agora... Nunca é tarde para ouvir e aprender sobre lutas de classes... Tema bem abordado e elucidativo. Parabéns!

[@lucianolima6480]

Elegantemente maravilhosa. Saudade das suas aulas. 😍

[@cesarfontesfontes4252]

Excelente professora Virgínia Fontes.

[@ULYaneRibeiro]

Escutar a Professora Virginia com sua clareza é sempre tão recompensador... Mesmo quando discordo em algum ponto , como em relação ao identitarismo , por exemplo, ainda aprendo muito. 👍👆

[@duardomon]

Obrigado Virginia e Boitempo, precisamos de mais videos como esse circulando em nossa sociedade.

[@RodolfoFSantos]

Obrigado, Virginia!

[@alexsandraandradeneves7273]

Professora Virgínia .. impecável e como sempre precisa em suas colocações!!! 👏🏼👏🏼👏🏼✊🏼🌹

[@mariarosarioborges4553]

Excelente, é tudo que precusava saber pra confirmar o que venho falando pra meus companheiros.

[@domalltobello2759]

QUE PENA NÃO TER ESCUTADO ESSES INCRÍVEIS ESCLARECIMENTOS QUANDO EU TINHA 14 ANOS.

[@AiwaLover]

Amei, cara professora Virginia e Boitempo! Adorei o fato de citar os LGBTI. Porque há uma ala conservadora e egoísta (redundante) nas semi-esquerdas que nunca incluí os LGBTI ao citar as minorias grupais que o capitalismo especialmente esmaga Apenas falam de mulheres, pretos e indígenas. Adorei o fato de também apontar que o termo "identitarismo" é usado para desqualificar as minorias como grupos nas condições de classe pelas elites. Essa crítica é necessária porque simplesmente se refere a algo real..Mas, considero importante falar que, tão rreal quanto são, sim, alguns muitos sujeitos neoliberais econômicos que pertencem às minorias e que usam as lutas dos grupos também para ocultar as lutas das classes. E eles agem sim como verdadeiros "identitaristas".

[@Jucasbc1]

Precisamos de mais canais como este.

[@FranklinCanela]

Obrigado pela aula onde sempre ganhamos um novo olhar sobre o tema. Parabéns à Boitempo pelo tempo do vídeo mais resumido, dá para assistir vários.

[@carmenchamun2069]

Maravilhosa Clara Precisa

[@ambrosinalins1893]

Vdd.. .Obrigada ,por informar aos que ñao sabem...

[@a.e.neuman4702]

👍😘 q saudade de vc, e suas análises! 💝que bom seu retorno a "resistência".💡🎯🏴

[@samuellustosa7190]

Nada é mais identitário e liberal do que a frase “vocês que lutem!”.

[@fabi7347]

Tem muita gente da esquerda se utilizando do "identitarismo" para promover e depois falar exatamente isso aí;. "Vocês que lutem!"

[@samuellustosa7190]

@@fabi7347 isso não é esquerda. É social liberalismo. Não existe, para quem tem compromisso coletivista, “vocês”. Existe “nós”.

[@isabeln.gimenezlupi5064]

Que aula obrigada Prof.a por compartir 👏👏👏

[@miltonjota8114]

Espetáculo de pensamento crítico necessário neste momento, para darmos continuidade à defesa do que tem sido desdenhando e malogrado, por parte da burguesia, a respeito dos movimentos de emancipação. O elo é um só, e não pode ser destruído por este identitarismo burguês. Parabéns professora.

[@franciscopinheiroreis531]

Excelente análise das relações de classe!!

[@musicas700]

Virgínia é inspiração. Obrigado

[@luziamonteiro2904]

Obrigada!

[@rodrigorangel9766]

É ótimo ter a professora de volta ajudando a iluminar o debate político.

[@rosemarysantana8758]

Muito obrigada!!

[@purpleraze]

a pauta universal é única e difícil derrubar, mas haverá sempre alguém tentando nos dividir / fragmentar a pauta/nos separarmos de nós mesmo = divididos somos mais fracos.

[@aryannacarvalho]

Virgínia 👏🏾👏🏾👏🏾

[@AntonioCarlos-fy4zc]

Adoro seus comentários. Adoro quando vc diz a palavra fascista. Apesar de achar até romantico quando vc diz "Burguesia". Considero esses dois termos anacrônicos. Só temos que ter a coragem de trabalhar e nos aperfeiçoar. Em toda reunião de classe sempre existirá uma cúpula que irá parasitar seus subordinados. Seja nos sindicados, nos indigenas, ou qq outra. O bom da mídia moderna. É que podemos avaliar os dois lados. Considero até sorte termos um Governo que briga pela liberdade. Se o Pt governasse esse País. Estariamos em uma miseria maior. Como disse Churchil, "O capitalismo não bom, mas é o menos pior". Te acompanhando do RJ.

[@mariasaxavier6807]

Maravilhoso

[@andressadeandrade5542]

Belíssimo texto, professora.

[@lilianavivialubochinski6899]

Sempre grande mestra Virginia.

[@marceloburmann3866]

Que aula!

[@cicerolima1970]

Foi a tempo atrás, mas o Carrasco dos direitos universais continua solto e afrontando a justiça!

[@miriambenvenutti3301]

Excelente, mas, o que fazer ?

[@ruijunior4977]

Bem vinda de volta! Suas análises fazem falta.

[@carmemcoaracy5092]

Aprendi q o identitário defende somente a ele sem se ligar a luta comunitária e defesa dos q mais precisam. Não gosto de identitário

[@laffaalvares]

Aprendeu com quem?

[@carmemcoaracy5092]

@@laffaalvares Com os próprios identitários, prestando atenção ao que falavam e vendo que o espaço q das falas,muitas vezes corretas, eram restritas ao mundo deles. Foi dessa maneira que aprendi

[@pelaaharmoniaentretodososp1280]

@@carmemcoaracy5092 Quem quer conservar um "mundo restrito" é a classe média branca, que passa mal toda vez que vê um pobre, um negro, uma mulher ou um homossexual, protestando ou simplesmente se expressando politicamente...A vontade de vocês é de calar todos eles, mas não vão conseguir. Nós somos a maioria.

[@fabioviana653]

Exatamente. Os identitários dividem. E são colonizados pelo que há de pior dos Eua.

[@foradabolhahumor]

Esclarecedora, vai direto ao ponto! 🌺

[@milplanos]

Professora, refletindo sobre as lutas identitárias é possível concluir que ocultam a base real dos conflitos capitalistas que é a luta de classes, dividindo a esquerda na real batalha contra o poder imperialista. As lutas identitárias podem até ser válidas mas servem a uma pequena minoria de uma classe média privilegiada. Quando lutam, por exemplo, por mais presença de negros nas empresas, o embate em nada muda a condição do oprimido pobre e preto das camadas mais desvalidas da nossa sociedade (principalmente das mulheres negras que são as que mais sofrem). Sigo seus vídeos desde o PHA e gosto muito, porém, neste vídeo não ficou claro (pelo menos para mim) sua posição com relação aos movimentos identitários. Em um vídeo mais antigo, a professora fala claramente como a política do Banco Mundial contra a fome no governo Lula, competentemente, disfarçou a verdadeira causa da fome: a luta de classes e a concentração de riqueza nas mãos da burguesia. Chamou esta política de “pobretologia”. Quem sabe, querida Virgínia, em outro vídeo possa-nos esclarecer um pouco mais sobre o identitarismo burguês. De qualquer forma foi importante para elevar o debate. Obrigado!

[@AlexandreLimaBezerra]

Claro q sobre por ou tentar alinhar ás causas identitárias a luta dos trabalhadores, que é o principal combatente do capital selvagem. É uma forma de justificar essa invasão e troca das principais pautas do trabalho. Chega parecer um cavalo de tróia introduzido pelo capital na verdadeira luta pela devida valorização do trabalho!

[@eniolima9814]

@@AlexandreLimaBezerra p

[@moscanaveia]

Então quando a população trans ou negra denuncia o assassinato da sua juventude, você finge que não ouve pra focar só na reivindicação liberal por representações minoritárias nas estruturas de poder da sociedade? Você parece querer tomar uma parte pelo todo: quem milita por direitos para minorias é muito capaz de reconhecer essa cooptação das reivindicações contra a opressão, da mesma forma que você o faz. A diferença é que você se coloca num pedestal moral acusando de identitários movimentos legítimos com pautas amplas e profundas, às quais você finge desconhecer. A transgeneridade, a homossexualidade, a raça, o gênero, todas estas características de identidade perpassam todas as classes, e os privilégios da classe média (um conjunto de privilégios bem ilusório e ainda subordinado à boa vontade das classes econômicas dominantes) nem sempre diluem os efeitos da opressão que você desfigura como um mimimi liberal burguês

[@fabi7347]

@@moscanaveia o problema está nos representantes que quando atingem a fama, se vendem pra burguesia e passam a ignorar as pautas pelas quais foram escolhidos para representar.

[@moscanaveia]

@@fabi7347 Eu diria que o problema está mais numa sociedade doente cuja única concessão aos movimentos das minorias é vender merchan com um arco íris enquanto de um lado chama as reivindicações de mimimi e do outro chama de neoliberais e pede silêncio e que esperemos "a nossa vez de falar", que virá tão somente quando superarmos o capitalismo.

[@montenegromf]

Professora, obrigado pelo vídeo e envio minhas saudades daqui da Suécia, onde moro há 6 anos. Eu tenho uma dúvida sobre esse assunto. Eu observo que muitas dessas ditas classes identitárias não possuem consciência de que são classe trabalhadora, e por vezes até acompanham pautas burguesas. A classe trabalhadora conservadora e muitas vezes religiosa muitas vezes enxerga essas lutas universais como distantes dos seus interesses imediatos como trabalho e saúde, e me parece que a burguesia acaba usando isso a seus interesses. O trabalhador acaba usando essas pautas chamadas identitárias como um alvo a ser atacado, fazendo a classe dominante observar de longe a rivalidade Intra Classe trabalhadora - identitária ou não- enquanto mantém seus privilégios capitalistas. Qual a saída prática para tal situação? Obrigado pelos seus vídeos

[@leobrandao6767]

Que maravilhosaaaa 👏🏻👏🏻👏🏻

[@wilsonpessoa9568]

Útil importante relevante excelência

[@gabeplaygames]

Me ajudou a esclarecer algumas coisas

[@carmensouza268]

EXCELENTE, VIRGÍNIA!!!!

[@franklinrios]

obrigado Pró!

[@professorronaldoef]

Apaixonante Virgínia.Muito obrigado

[@marivalmattos475]

Excelente reflexão.

[@lucieneassuncao8736]

Ótima fala. Fico aqui pensando na ideia da hiper fragmentação dos novos movimentos sócias. Não teria algo que efetivamente os une? A luta pelos direitos humanos não poderia ser esse algo? Alguns autores dizem que não são movimentos revolucionários, ou seja, que visem derrubar as estruturas do capitalismo. São movimentos reformistas que querem viver no capitalismo com o direito a ter direitos.

[@guariba63]

Foi minha professora na UFF nos na segunda metade dos anos 80!

[@kennavilanova2643]

Terrível. Muito boa reflexão. Obrigada

[@niltonperes2849]

Muito claro! Parabéns pela explanação!

[@fernandafachina5112]

maravilhosa

[@anapaulamellopeixoto3556]

Querida Virginia, que alegria vê-la e ouvi-la novamente!

[@lisandramorais5273]

Perfeita, nunca errou! ❤️

[@Felprado]

Discordo em grande parte. Primeiro quanto ao pachequismo de qualificar em " perfeito" e " nunca errou"; só pode ser sarcasmo com o título. O identitarismo é visto em geral. Inclusive com as classes que buscam representatividade. Todos moldados ao consumo e moldados naquilo que consomem por fetiche próprio e pela falsa sensação de pertencimento. Cito também que em em pleno capital autômato financeirizado e com o operariado trocado pela robotização; todos tornaram se "burgueses" e " self made Man "de suas vidas diante ao "Deus" mercado.

[@anagrein9384]

Obrigada Virgínia pela belíssima aula! Sempre aprendo muito com vc. Até hoje não tinha entendido direito essa questão do identitarismo. Agora que vc explicou eu finalmente consegui entender. Gratidão ❤️ ❤️ ❤️

[@lu.ca.queiroz]

Nossa Virgínia, tem gente aqui nos comentários que simplesmente não ouviu você, só ouviu o que já pensam sobre o assunto mdsss

[@carlosandino821]

Eis uma coisa que noto muito, nem falo das lutas legítimas dos trabalhadores pelo direito de existirem, mas sim daqueles que usam da luta de todos em favor de picuinhas particulares, vulgos "RADs". Acham que a luta de todos pertence somente ao seu umbigo e sequer questionam o que está causando a desigualdade, agindo, realmente, como cupinchas dos Think Thanks que tanto conhecemos. Esse canal precisa ser mais divulgado e discutido em todos os lugares.

[@antoniosergiomarcelinodias8294]

Foi uma abordagrm muito interessante !!!!

[@duduguerreiro3933]

Um assunto importantíssimo abordado por uma grande pensadora que possui uma bela voz de dubladora rsrs♥♥

[@PedroPetipa]

Obrigado, professora! Você é incrível! Feliz em tê-la de volta! Adoraria ver um vídeo sobre psicanálise e marxismo. Um grande abraço!

[@dionisiasilveirabusato8670]

Excelente análise

[@claudiavasconcelos7862]

Parabéns!

[@iranildeguedes3415]

Excelente!!!

[@ingridilainecarreiro1272]

Maravilhoso!!!!

[@ladymorwendaebrethil-feani4031]

Se os sindicatos não forem antimercado e anticapitalistas, eles são inúteis. Sindicalismo precisa ser revolucionário. Esse eh o problema do Brasil hoje, o sindicalismo é totalmente cooptado pelo establishment.

[@yurirochaSage]

Obviamente, atrás das cortinas aqueles que planejam se sindicalizar são ameaçados a perderem seus empregos, deixarem de conseguir pagar as contas, e por fim, se tornarem sem teto. Logo vemos que a pobreza e a miséria é muito útil como ferramenta de incitação ao medo. Ninguém quer ser enquadrado como pobre ou miserável, então, esta muito possível chance de ser rotulado como um desses já é o suficiente para dissolver qualquer modelo de sindicalização radical e anticapitalista. Temos aí quase que um paradoxo, que só será quebrado quando o instinto de autopreservação humana for sobreposto pela empatia pela comunidade e com o próximo.

[@luizoliveira1339]

Sindicatos são importantes na vida dos trabalhadores em especial em países em que há desigualdades brutais. Entretanto, sindicatos são lugares de burocratas - que vivem sem limites enclausurados em viagens, se apegam ao cargo, fazem lutas corporativas, alguns, são economicistas em suas lutas, usam o sindicato para alçaram voos à política partidária, fazem.dessa luta sua opções carreristas , isto pqê se " enganam " que as ( suas ) lutas podem transformar, sociedades liberais . O golpe, a reformas trabalhistas, previdenciária poucos sindicatos salvaram, em 5 anos do golpe o país experimentou o que significa lutar nos limites do capitalismo em sociedades liberais. Qm ainda não percebeu acorde não ha solução se nossas lutas se, se fizer nos limites do capitalismo. Hje é luta de classese morte aos opressores, pois eles , hje, já não tem dúvidas.......vão nos eliminar

[@ladymorwendaebrethil-feani4031]

@@yurirochaSage Sim. Eh um paradoxo. Mas eu considero o cooperativismo, caso implementado em conjunto com os sindicatos, um antídoto contra esse tipo de ameaça. As ameaças contra a sindicalização poderão não soar tão pesadas, já que elas podem ajudar não só a absorver os trabalhadores do exército de reserva, como também podem criar uma pressão por melhores condições de trabalho e salários. A coordenação do sindicalismo e do cooperativismo pode criar uma estratégia potente contra o patronato, já que a ação de um pode potencializar a ação de outro. Cooperativas podem, quando plenamente estabelecidas, absorver os trabalhadores demitidos e podem ajudar a compor o caixa dos sindicatos. Já as greves no setor privado podem ajudar as cooperativas, que por já serem autogestionado pelos próprios trabalhadores, poderiam usar os momentos de greve para crescerem. Nos últimos anoss essa estratégia começou a ser aplicada nos Estados Unidos e está dando resultado agora: os trabalhadores do setor privado já estão fazendo mais greves que os do setor público. Obviamente essa retomada do sindicalismo se deve a outros fatores (trabalhadores percebendo na pandemia que seus patrões os matariam de covid e a a ampliação da rede de auxílio na pandemia, permitiu os trabalhadores temerem menos a demissão e mais pelo fim de suas vidas). Mas o movimento de expansão de cooperativas dos trabalhadores cresce lá desde a crise de 2008, possuindo ramificações em vários setores e sendo coordenado com organizações socialistas e com sindicatos radicalizados como o IWW.

[@ladymorwendaebrethil-feani4031]

@@luizoliveira1339 Por isso o sindicalismo precisa ser horizontal. Existir uma burocracia dirigiente em um sindicato faz ele ser cooptado. A gestão do sindicato deve ser autogestionária. Delegados devem possuir mandatos votados em assembléia geral e com a penalidade serem destituidos caso votem contra. Sortear os delegados e secretários ou mesmo criar uma lista rotativa (não deixando nenhuma finção ser monocrática), é uma voa idéia, já que o poder carismático eh perigoso e sempre pessoas egoistas em busca de ascenção individual vão procirar usar as eleições sindicais para levar vantagem. Essa diferença na organização eh o que em ingles eles chamam de "tradeunion" e "syndicate". O tipo de sindicato que nós temos no Brasil são equivalentes as tradeunions dos Estados Unidos e Inglaterra (em geral ligadas ao partido democrata e saudosistas do reformismo do New Deal ou ao trabalhislo inglês). Já o termo sindicato é utilizado para descrever os sindicatos do IWW ou da AIT e outras organizações anarcossindicalistas. Se todos forem dirigentes, não só vai haver uma prefiguração da sociedade pós-revolucionária através de um ensaio de democracia radical (as cooperativas possuem a mesma finalidade como eu disse no outro comentário), como esse tipo de organização impede a corrupção dos individuos pelo poder. As funções deixam de ser monopólios de uma burocracia e se tornam postos rotativos regidos por mandatos que obrigam as pessoas que estiverem nelas, prestarem contas de tudo a assembléia. Usar listas rotativas e sorteios oninvés de eleições eh fundamental: a eleição é um mecanismo político birguês que favorece liderança carismatica e também a não prestação de contas as demais pessoas, favorecendo a compra dos que estão concorrwndo ao cargo por endinheirados com interesses, que transformam as eleições em um leilão. E em geral o sistema eleitoral representativo sem mandatos favorece uma minoria bem organizada sobre uma maioria pouco organizada que acaba nunca sendo representada. O sorteio é uma forma de todos terem a mesma chance de participar, as listas garantem que todos participem caso exista número suficiente naquela função para criar essa distribuição rotativa de funções. E obviamente o mandato votado em assembléia garante que esses delegados, secretários, organizadores de mesa e etc, nunca façam algo sem prestar contas. Se favorecerem o patrão perdem o cargo automaticamente. Nesse tipo de organização a unica forma de um acordo ser feito eh caso a maioria concorde em assembleia. Dessa forma eh impossivel os patres corromperem a organizaçao toda. A unica forma deles apaziguarem o sindicato vai ser aumentando salarios e melhorando as condiçoes de trabalho.

[@yurirochaSage]

@@ladymorwendaebrethil-feani4031 Meu temor é a velocidade em que a "uberização" do trabalho vem se alastrando na vida e mentalidade dos trabalhadores. A individualização do esforço, e do ganho, exime o trabalhador de qualquer noção coletiva de luta. Todo ganho passa a ser individual e todo fracasso também. Mas ainda espero que haja uma via concisa, como a que você citou, e que a saída não se revele apenas quando chegarmos ao fundo do poço.

[@estefaniosantos9728]

Gratidão por sua contribuição no entendimento e importância das lutas organizadas contra as diferentes estruturas de dominação, e opressão, que atualmente seguem em intensa vigência no nosso país. Excelente análise. Fora Fascismo, fora Bolsonaro !

[@ariari2325]

O fato da burguesia agir de forma totalitária, leva muitos a não perceberem o quanto seu corporatismo é uma atuação extremamente identitária... o identitarismo mais presente em nossa sociedade.

[@otaviochaves9091]

Parabéns pelo vídeo! muito bom!

[@kaioroberto4295]

Neemias acrescentou: "Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor os fortalecerá". Neemias 8:10 pois eles, em vez de darem água e comida aos israelitas, tinham contratado Balaão para invocar maldição sobre eles. O nosso Deus, porém, transformou a maldição em bênção. Neemias 13:2 por isso enviei-lhes mensagei­ros com esta resposta: "Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me com vocês?" Neemias 6:3 Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus. Neemias 1:4 Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos recons­truir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante. Neemias 2:17

[@jorgeschroder4071]

Bem vinda de volta caríssima Virgínia Fontes!!! mais uma chance que temos de aprender sobre o país e sobre a sociedade burguesa!!!

[@fatimadecarvalho7611]

Aguardo ansiosamente pelo dia as lutas identidarias tais quais dos LGBTQIs , negros, mulheres, entendam que a grande luta é a luta de classes! Que entendam isso e participem das manifestações contra Bolsonazi.

[@malucunha5479]

Perfeito!!!!!!

[@felipelucas7320]

Virgínia sempre certeira! Amei o vídeo. Tava com saudades dos vídeos.

[@jav4.05]

Fascismo é uma ferramenta liberal, também sempre pensei assim.

[@geraldoramos7350]

Grato. Se possível gostaria que você falasse sobre o uso da religião como dominação social e a diferença que existe entre a religião usada pelo burguês e a do trabalhador. Por que ao burguês é oferecido algo como a meditação e ao trabalhador o neo pentecostalismo?

[@fernandomorari]

Virginia linda, gostaria que vc falasse, de um ponto de vista pessoal, qual é o seu sonho para o mundo e como você imaginaria a sociedade comunista, em termos de economia, política e cultura. 😘

[@vitorvasconcelos2846]

"Idiotice morrer pela pátria. Todo patriota é um ser desprezível, e quem fomenta dar a vida por políticos não merece viver mesmo!" (Anônimo)

[@Brazilian-Nationalist]

E os soldados soviéticos? Eles são desprezíveis?

[@VSZ-zd0]

Maravilhosa ❤❤

[@serafimsoriano257]

Valeu pela sua volta Virgínia, ABS.

[@marceloortolani629]

eu gostaria de saber sua opinião sobre a luta indígena

[@shinhabach201]

Vc é maravilhosa!

[@wilsonfilho1906]

Grande explanação...

[@BiaSimi]

Excelente, professora Virgínia! Muito obrigada pelo retorno! Senti mesmo sua falta. Espero que tudo esteja bem.

[@neuzalira5495]

Essa professora é demais!! Salve Virgínia Fontes!!

[@mauricioferreira729]

Muito bom

[@jqcoimbra]

Estava esperando por esse trabalho. Num contexto de arrasadora derrota política da esquerda não entendo o preconceito contra a vitalidade das manifestações dos grupos identitários. A meu ver a esquerda teria que aproveitar o vigor e incorporar sem medo a luta dos identitários

[@SuperAragas]

Reflexão boa, mas é preciso levar em conta q, infelizmente, o capital já capturou pra si essas pautas identitárias há algum tempo e com isso vai minando a luta de classe por dentro dela. “Por mais CEOs trans!” Rsrsrs gente, se os bancos e a esquerda estão nessa eh pq alguém tá enganando alguém… parabéns para a professora, viva a reflexão e o bom debate!

[@carlosmiguel8257]

Na verdade, essas lutas identitárias surgem com o movimento pós-moderno, surgem como negação da luta de classe como fator central, daí o pq ouvimos sobre luta reducionista, economistas etc. Essa política sempre foi anti popular. A fala da professora mais embola que ajuda.

[@carlosmiguel8257]

Historicamente essas lutas quando populares esteve lado a lado com a luta de classes.

[@tcbotelho]

Bem vinda de volta!! É certo utilizar o termo "totalitarismo" termo tão caro ás experiências socialistas

[@evaldoeliezer7360]

Parabéns, professora! Sua fala é extremamente esclarecedora! O que se poderia fazer para que ela chegasse, de maneira compreensível, aos trabalhadores?

[@ricardoantonioprado4330]

Excelente aula como sempre 👏🏼👏🏼👏🏼 este governo "cheira a estrebaria"!!! Ótima!

[@andressatakao8199]

Ótimo tema, porém, há uma "esquerda" identitária neoliberal sim...infelizmente a classe média também adotou essas pautas e inclusive o Bolsonaro manipula isso.

[@soacreditovendo8674]

Exatamente. Bolsonaro cresce muito por conta disso

[@pelaaharmoniaentretodososp1280]

Atacar, ridícularizar e desclassificar mulheres, negros, pobres, homossexuais com a justificativa de "combate ao identitarismo"...Isso é uma ótima porta de entrada para o fascismo.

[@andressatakao8199]

@@pelaaharmoniaentretodososp1280 Compa, você interpretou de forma equivocada. Não se trata de ridicularizar ninguém, apenas ter o bom senso e autocrítica necessários para construção do pensamento.

[@pelaaharmoniaentretodososp1280]

@@andressatakao8199 Não difícil de perceber aonde essa discussão vai chegar...A burguesia joga lança a música e a esquerda dança junto...Sabia que já tem movimentos de "esquerda" que chamam feministas de feminazi? Cultivam ódio contra homossexuais, negros, chamam pobre de alpinista social...Sim, essa situação já existe! Agora, pergunto a você, isso tende a "evoluir" para qual lado? Para o lado dos trabalhadores?

[@andressatakao8199]

@@pelaaharmoniaentretodososp1280 Sigo pela leitura atenta dos textos marxistas. Creio que quando a esquerda abandonou essa perspectiva caiu em várias ciladas do imperialismo.

[@Peupatro]

👏👏👏

[@viniciussimoes4865]

Não entendi por que leva o nome de burguês sendo que, segundo a própria autora é uma crítica usada pela burguesia contra segmentos específicos das lutas populares.

[@guilhermedias1983]

A fala da professora sugere que toda luta "corporativa", "sindicalista", "identitária", enfim, acaba sendo uma luta anti-sistêmica, anti-capitalista. Discordo. Tem muita gente que quer exatamente o oposto: quer fazer parte do capitalismo, quer mais mercado. A burguesia adora isso!