O que é não-diretividade?

O que é não-diretividade?
A não-diretividade é o conceito mais utilizado para caracterizar a Abordagem Centrada na Pessoa.
Nesse video falaremos sobre o que significa esse conceito para ACP, sua origem e a sua evolução.
Você entenderá também porque esse conceito foi substituído pela expressão “centrada no cliente” ou “centrada na pessoa”.
Fique comigo até o final do vídeo!
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Anita Bacellar
CRP 12/01329

[@eudavip]

Eu não faço faculdade de psicologia, mas gosto muito desses assuntos pra aprendizagem pessoal

[@renanfelzufes]

Amei ! Obrigado !! ❤️

Eu que agradeço sua mensagem Renan! Ela me motiva a continuar compartilhando minhas reflexões por aqui! forte abraço

[@rmstore_]

Já escutei de um cliente se o que eu fazia era psicologia por ser não diretiva. Quando o cliente já se trabalhou em outra abordagem até aceitar essa postura é um processo. Um abraço afetuoso. Sua voz me acalma🙌🏼☁️

Sim! É mesmo um processo de mudança de postura na nossa vida e por isso vamos construindo passo a passo junto. Que bom saber que o vídeo contribuiu com seu processo de aprendizagem. Estaremos por aqui! Forte abraço,

[@durcineiaferreiradelima1858]

É libertador ser acolhido. É exatamente isso que fazemos numa escuta sensível. Obrigada pela contribuição.

Que bom saber que o conteúdo fez sentido para você. Trabalhar com a ACP é poder estar junto nessa relação sempre aberto a construir algo novo com o cliente. E isso eu acho profundamente realizador! Conte comigo nesse processo! Forte abraço

[@joaovictorsouza1635]

Esse vídeo está sendo tão fundamental pra mim, como pessoa e como profissional de um, a forma inexplicável. Muito obrigada.

Olá, João! Que bom saber que as reflexões estão fazendo sentido para sua caminhada! Obrigada pelo feedback, ele me motiva a continuar compartilhando minhas aprendizagens por aqui! Forte abraço,

[@eduardo.s.j9151]

Obrigado pelo vídeo 😃. Eu tenho tanta dificuldade em não ser diretivo. Mesmo eu explicando no inicio do trabalho terapêutico como funciona e o que está em jogo, grande parte dos clientes querem direção para situações práticas cotidianas. Poucos mantém a terapia, mas a maior parte não aderem ao modelo de trabalho. Para não perder mais clientes, sigo os princípios facilitadores de Carl R. na relação e quando preciso intervir, utilizo a psicologia baseada em evidências. Consigo bons resultados, mas tenho receio de não criar minha identidade terapêutica. Tantos colegas falam que não se pode misturar técnicas, mas os princípios facilitadores do CR julgo fundamentais para qualquer relação de ajuda e não sei abrir mão.

Olá Eduardo! Suas percepções sobre a dificuldade de se manter em uma postura não-diretiva é uma dificuldade frequente. Entendo que um dos motivos é o fato de vivemos em uma sociedade em que predomina a atitude diretiva. Mas independente das dificuldades é possível desenvolver essa postura se estivermos abertos para aprender cada vez mais sobre ela com pessoas que tem experiência nessa área. Forte abraço, Anita

[@NandaBotelho]

olha eu misturo técnicas, não posso nem dizer que tenho uma abordagem, pois ela é uma mistura de tudo que aprendi e gosto. Tenho visão própria do mundo e de como o comportamento humano se estabelece, e olho pra pessoa que está na minha frente e pra mim, momento a momento pra me guiar nessa interação

[@diegodias5498]

@@NandaBotelho Eu faço o mesmo, e segui ACP por ela me permitir ter essa liberdade. hehe Mando que uso ACP apenas para dizer que tenho uma abordagem, só que sempre que pesquiso sobre ACP, noto que estou seguindo a ACP mesmo. hehe Acho que tem psicólogos que não são muito sociáveis, e têm de aprender psicologia em livros e seguirem regras. Para mim que sou mais sociável, e busco aprender sobre vários conhecimentos de todas as áreas, a ACP me ajuda muito a ter liberdade.

[@elainewolff4471]

Adorei explicação, muito clara e de fácil compreensão , parabéns !

Obrigada pelo carinho e feedback Elaine! que ótimo saber que o vídeo pode contribuir com suas dúvidas sobre o tema. Sua mensagem me motiva a compartilhar novos conteúdos por aqui! Um grande abraço

[@NandaBotelho]

Eu adoro a filosofia que o Rogers iniciou, mas me percebo como uma pessoa que naturalmente dirige, ou seja, interpreta, intervém e dá conselhos... rsrs Neste ponto eu sou desviante da prática ACP. Eu ajo mais na congruência e no estabelecimento da confiança a partir desta aceitação de mim mesma, é a parte ACP de meu atendimento rsrs

Olá, Nanda! Obrigada pelo seu comentário. Adoro essas reflexões e estou encantada com sua percepção sobre você. Vivemos mesmo em um mundo muito racional e é comum na nossa prática irmos pela justificativa e interpretação. Porém, se tivermos perto dos nossos limites é possível encontrarmos novas formas de estar com eles. Ter ao seu lado pessoas que consigam ser mais experienciais e não diretivas podem te ajudar a ser mais fluída no processo. Será um enorme prazer te acompanhar nesse processo! Conte comigo! Forte abraço.

[@NandaBotelho]

@ Obrigada pela atenção! Eu fico bem com minha "diretividade", levei tempo pra aceitá-la e conviver bem com ela. Também aprendi a gostar de ser desviante, de não seguir tudo que dizem ser melhor. rs De Rogers fico com a aceitação de mim e a congruência. Não reconheço a diretividade como um limite pra mim. É só uma forma de existir, que por incrível que pareça combina com muitas outras pessoas no mundo. rsrs

[@nuriafloriano8243]

Estou amando suas explicações e a forma como dividiu os tópicos!!! Parabéns. Muito obrigada por compartilhar tão rico conhecimento!!!

que bom que gostou Núria! Ficamos muito felizes em saber que estamos contribuindo ❤

[@katlynsantos6488]

Essa abordagem é muita perfeição!! ❤

[@larissatvdr]

Que riqueza de conteúdo ❤ Obrigada, espaço viver 😊

Olá, Larissa! Que ótimo saber que as minhas aprendizagens fazem sentido para você! Continue nos acompanhando, que sempre vamos compartilhar novos conteúdos por aqui. Estou organizando alguns temas bem importantes para nossa prática. E se você tiver indicações ou sugestões, deixe por aqui, vou adorar saber!

[@diegodias5498]

Uma coisa que eu acho estranha, é que uma professora na faculdade me dizia que eu não poderia investigar o paciente, quando ele me contasse algo. Ao invés disso, eu deveria ficar calado, só ouvindo o paciente. Um caso foi de uma aluna cuja paciente vivia uma relação de separados de corpos com o marido. Quando comecei a perguntar mais detalhes sobre a vida da paciente, a professora disse que eu não deveria fazer isso, que a pessoa falaria só se ela quisesse, se ela não falou, não tem porquê eu perguntar. E o outro aluno me disse que eu agindo fazendo perguntas, eu agiria como detetive, e não psicólogo. Achei isso um absurdo, me calei mas discordei. Hoje sou psicólogo, sigo essa abordagem, e sempre que pesquiso sobre ela, não encontro nada do que eles disseram. Sempre escuto, faço perguntas, dou minhas opiniões e ofereço ao paciente a visão de que ele pode escolher continuar ou permanecer na situação, e mostro as possíveis consequências. Como em casos onde a pessoa saiu de um relacionamento, ainda gosta o ex, que a abandonou e continua mantendo contato com ele como amigo, mesmo que só por mensagens, e em alguns casos até tendo recaídas de encontros de sexo casual. Eu gosto dessa abordagem porque ela me permite usar o conhecimento de outras abordagens, sem ter que ficar engessado nas técnicas delas. Nisso acabo tendo dúvidas se estou usando ACP, mesmo. No entanto, tudo que leio sobre ACP, eu noto que estou fazendo certo. Já que eu crio um vínculo terapêutico com o paciente, enorme, desde a primeira sessão, o respeitando, e fazendo ele se sentir a vontade comigo. O interessante é que por usar conhecimentos de outras abordagens, eu consigo entender as coisas que ele me conta, sob a perspectiva de outras abordagens, porém, a ACP me permite utilizar meu próprio modo de ser, usando conhecimento de várias abordagens, pra eu poder escolher como lidar com aquela situação, explicando pra ele o que sente, os motivos, e as escolhas que ele tem. E o ajudo a concretizar o que ele escolhe, sempre lhe mostrando que ele tem liberdade pra mudar a escolha. Como no caso das pessoas que tem ex namorados, e recaídas com eles.

[@GleireEcar]

Muito esclarecedor! Gratidão!

[@SERGIOOLIVEIRA-bf2cb]

Anita, boa noite. Agradeço sua apresentação tão valiosa. Permita-me, por favor, colocar aqui o que entendi para você me ajudar. O princípio da postura não-diretiva é o de abrir mão de intervir, de interpretar e de dar conselhos para as pessoas. E este princípio está "ancorado" em três valores essenciais: 1) Perceber que um teoria não tem a capacidade de alcançar toda a singularidade de uma pessoa; 2) O desejo de estabelecer uma relação de confiança entre terapeuta e cliente - através de um interesse genuíno e verdadeiro pelo Outro e, 3) abrir mão da "autoridade", do conhecimento e de um saber teórico sobre o Outro. Será que entendi direito suas palavras, Anita? Estou estudando e preparando algo para um grupo de estudo entre voluntários, aprofundando o entendimento sobre a ACP. Suas considerações me parecerem bem profundas, dando um alicerce ao agir. Eu confesso que aprecio muito o conceito de 'Orientação Não-Diretiva". que pode parecer pouco preciso para descrever o que Rogers buscava [ ACP é bem mais amplo e esclarecedor, sem dúvida... : ) ], mas com suas palavras e esclarecimentos a 'não-diretividade' acaba me parecendo um termo bem apropriado também. Sérgio - assistente social e counselor.

Olá, Sergio! Agradeço a sua mensagem. É sempre muito bom ter noticias de vocês e espero que um dia possamos nos encontrar presencialmente. Você fez uma síntese bem compatível com o que apresento no vídeo. Fico muito feliz em saber que o video esteja te ajudando a construir uma fala que possa te ajudar a ir além. Conte comigo para o que precisarem. Com carinho. Anita

[@danielyquina27]

Vim para esclarecer uma dúvida e acabei sendo inspirada pela sua forma tão doce e singela de falar. Obrigada!

Daniely, sua mensagem chegou como um abraço! Obrigada pelo carinho. É muito bom saber que o vídeo pode contribuir com você. Estou por aqui! Forte abraço!

[@lucasbarbosa1277]

Olá Anita. Acabei de ler o capítulo 1 de Psicoterapia e Relações Humanas (vol. 1) e seu vídeo e sensibilidade na fala me ajudaram muito a compreender ainda mais profundamente a temática. Obrigado!

Olá, querido Lucas! Obrigada por acompanhar meu vídeo. Fico muito feliz quando tenho o retorno de vocês. Que ótimo saber que meu vídeo pode contribuir com a sua compreensão sobre a não diretividade. Conte comigo para continuarmos as reflexões. Forte abraço

[@lilianedutra5726]

Sempre bom te ouvir, Anita!

Gosto muito de compartilhar as descobertas que fazem sentido para mim…e quando recebo uma mensagem como a sua penso: que bom que as minhas compreensões está ajudando a alguém descobrir as delas. Obrigada pelo carinho!

[@verandiaaguiar7105]

Amo seus vídeos. Virei fã do seu canal

[@izagoespsicologiaresponsav6734]

Anita essa abordagem ACP tem bons resultados com clientes com uma problemática de Vícios em Geral.. Drogas, jogos...

Oi, Iza! Como eu não foquei minhas aprendizagens profissional nessa área de estudos não saberia te dizer com precisão. Mas o que eu sei é que por onde passei…processos de desenvolvimento, psicologia hospitalar, psicoterapia individual, casal e família entre outras… vi que existe um vasto conhecimento teórico. Eles me ajudaram e me ajudam até hoje a reconhecer o meu território de trabalho. Já a ACP me serviu de guia para estar com as pessoas para além do conhecimento e construir relações que aproximam as pessoas das suas potencialidades. Todos nós podemos desenvolver essa habilidade. O caminho não é tão operacional quanto gostaríamos, mas tem valido muito a pena para mim e penso que pode ajudar muito na sua caminhada. Um abraço forte! Anita

[@diegocassetari]

Muito bom acompanhar o tema!

[@mateusdossantosguidotti5694]

O questionamento na ACP faz parte das diretrizes desta abordagem? Pq as vezes parece que o que faço não é com base na acp por mais que exista a aceitação incondicional e compreensão a não diretividade é um pouco confusa pra mim

Olá, Mateus, que ótima pergunta! A base da ACP se constitui muito a partir da relação construída nesse processo, por isso é tão importante as 3 atitudes propostas por Carl Rogers. E a atitude da autenticidade, fala sobre nossa presença enquanto terapeuta. Desenvolver essas atitudes na relação é um processo de abertura para sempre estarmos dispostos a nos conhecer para que possamos estar cada vez mais presente nessa relação. E fazer esse processo de desenvolvimento é importante que seja realizado com relações que estão nesse caminho também. Vou adorar acompanhar a sua caminhada. Quem sabe nos encontramos na Escola da ACP? Vou adorar estar com você nesse processo Forte abraço.

[@mateusdossantosguidotti5694]

@ obrigado, gostaria muito também de me especializar na ACP.

@@mateusdossantosguidotti5694 que ótimo saber do seu interesse em se aprimorar na Abordagem Centrada na Pessoa. Vou deixar aqui o link da Escola da ACP: www.escoladaacp.com.br, espero te encontrar por lá! Assim consigo ir acompanhando a sua caminhada profissional! Forte abraço

[@eloasantosranamenezes5904]

Bom dia,Anita.Adoro sua forma de abordagem e seu conhecimento..onde posso fazer aula presencial?

Bom dia, Eloá! Que bom saber que você gostou das minhas reflexões. É muito bom saber que elas fizeram sentido para você! Vou adorar ter você conosco no nosso curso presencial. Vou deixar o link do whatsapp para você conversar com a monitora dos cursos, que vai te passar todas as informações! wa.me/message/2PSGKXKWJ5BAG1 Fico na torcida para estarmos juntas! forte abraço

[@lurdesavelar3410]

Que ro psicologia

Oi, Lurdes! Que bom saber que você tem interesse nessa área. Temos uma plataforma com muitos cursos e aulas sobre psicologia. Vou te passar o link do Whatsapp para você conversar com a equipe do Espaço Viver. wa.me/[phone]