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8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES.
Nessa data, é comum empresas e organizações felicitarem suas funcionárias; homens saudarem suas amigas, mães, irmãs e companheiras; e mulheres congratularem umas as outras com votos de “Feliz Dia das Mulheres”.
Mas, como mais um dia emblemático cooptado pelo sistema capitalista e destituído de seus conteúdos políticos e sociais, mensagens ou presentinhos acabam “maquiando” a história desse movimento tão importante no passado e ainda tão necessário no presente.
E uma data rica de histórias e significados profundos acaba sendo um tanto banalizada e esvaziada na nossa sociedade atual.
Assim, aqui vai uma singela contribuição para ajudar a lembrar da importância que esse dia representa.
Em 1975 este dia foi instituído pela ONU como o DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES.
Uma data que não deveria ser vista como de "celebração", e sim de CONSCIENTIZAÇÃO.
Relembrando como a nossa sociedade já mudou com relação às desigualdades históricas de gênero.
Mas também convidando à reflexão sobre as múltiplas formas como o machismo estrutural ainda se manifestam.
Enfim, sobre o muito que nos falta mudar...
Lembrando que esse é um debate profundamente influenciado pela questão racial e de classe (e que “mulheres” não são algo homogêneo nem restrito ao fator biológico), desejo que nesse Dia das Mulheres os padrões de silenciamento, apagamento, misoginia, objetificação, machismo e racismo possam ser vistos, compreendidos e transmutados.
Pois a data só se torna “feliz” quando o compromisso de mudar esses padrões são assumidos no cotidiano.
E vistos como uma tarefa de todos!
Obrigada
Érika Fernandes Pinto