O que é o Capitalismo Fóssil? EP #5

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O que é o Capitalismo Fóssil? EP #5

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Күн бұрын

Os combustíveis fósseis não são uma mercadoria qualquer. São a base energética para toda a produção e distribuição de mercadorias do capitalismo global, e representam 80% da fonte de energia utilizada pela sociedade. Ao mesmo tempo, é essa fonte de energia que provoca o aquecimento global. Neste episódio vamos mostrar como e porque o capitalismo passou a depender dos combustíveis fósseis, e como essa fonte de energia impulsionou o período chamado de “a grande aceleração” e como ele se relaciona com o capitalismo monopolista imperialista. Também vamos explicar como a enorme dependência dos combustíveis fósseis cria obstáculos para a transição energética de outras fontes renováveis.
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📚 Referências
► DURÁN, Ramón Fernández Durán; REYS, Luis González. En la espiral de la energía. Volumen I: Historia de la humanidad desde el papel de la energía (pero no solo). Libros em Ación: Madri. 2012.
► CARRINGTON, Damian. Fossil fuel industry gets subsidies of $11m a minute, IMF finds. The Guardian, 06/10/2021. Disponivel em: www.theguardia...
► LENINE. V. I., O imperialismo. Fase superior do capitalismo. In: Obras Escolhidas V.2. Edições Avante: Lisboa, 1984.
► MALM, Andreas. Fossil Capital: The Rise of Steam Power and the Roots of Global Warming. Nova York, Verso, 2016.
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📺 Episódio: Como capitalismo está levando o clima ao colapso
• Saiba como capitalismo...
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📖 Estudo publicado pelo International Institute for Sustainable Development (IISD) que analisa os investimentos em energia fóssil até 2030. Navigating Energy Transitions: Mapping the road to 1.5°C. Olivier Bois von Kursk, Greg Muttitt, Angela Picciariello, Lucile Dufour, Thijs Van de Graaf, Andreas Goldthau, Diala Hawila, Mohamed Adow, Kyla Tienhaara, Frederic Hans, Thomas Day, Silke Mooldijk, Mara Abbot, Andrew Logan on October 21, 2022. Disponível em: www.iisd.org/p...

Пікірлер: 22

@vicentejouclas2518 Ай бұрын

O problema do petróleo é sua associação com _energia_ Esquecemos de seu potencial de tornar-se material, proteína, fertilizante, plástico para grandes estruturas (pontes, painéis solares, torres eólicas, tetos de policarbonato, veículos, tecidos, etc.) substituindo a madeira, o cimento e aço. O asfalto já é um uso muito mais nobre do que sua simples queima. Outra vantagem de não queimá-lo precipitadamente é que enquanto se pesquisa ele fica bem estocado como sempre.

@marcio99_ Ай бұрын

Proteína?

@vicentejouclas2518 Ай бұрын

@@marcio99_ ; sim, proteína, usando-se bactérias que comem a base petrolífera produsindo-se proteínas.

@odairjesus8837js Ай бұрын

Saudação camaradas revolucionário PSTU conhecimento que liberta na, política brasileira e no marxismo,meio ambiente 🆗 SP presente!!!.

@karolinaneznamy7929 Ай бұрын

ansiosa!

@waltinhoitapiracaba Ай бұрын

Parabéns pelo vídeo! 👏🏽 👏🏽

@wellerpereiragoncalves4723 Ай бұрын

Muito bom!

@marcussodre5662 Ай бұрын

Show!

@manoelsilveira4280 Ай бұрын

Olá. Ótimo tema. Parabéns.

@pedroaranha2228 Ай бұрын

Muito bom e didático.

@ivantargino4557 Ай бұрын

Importante projeto e iniciativa, camarada! Avante...

@mariadasdoresribeiro6623 Ай бұрын

Valeu! 👍 Muito obrigada! ✊

@AlexanderDenarelli Ай бұрын

Ótima Reflexão !!!

@diegocruz1754 Ай бұрын

Muito bom

@heberpelagio7161 Ай бұрын

Em 1986, na Ucrânia, aconteceu Chernobyl, o mais trágico acidente nuclear até hoje. Ele é um bom exemplo do descaso soviético com o meio ambiente e com seus cidadãos. Mas existem muitos outros. O artigo “Environmental disaster in eastern Europe, publicado em 2000 pelo Le monde diplomatique diz o seguinte: Ao optar pelo desenvolvimento econômico através de uma industrialização a todo pano e agricultura intensiva, a União Soviética e os países da Europa Oriental mostraram pouco interesse pelo meio ambiente. A bacia do mar de Aral foi transformada em uma vasta plantação de algodão, enquanto atividades nucleares se concentraram no mar de Barents, apesar da fragilidade dos ecossistemas locais… (A crise) Foi agravada por uma obstinada centralização que ignorou condições locais… Controle de poluição do ar, tratamento de água e modernização do aparato produtivo foram todos negligenciados. Grandes extensões de terra foram severamente danificadas pela coletivização da agricultura, e o uso maciço de irrigação causou vasta erosão e salinização do solo. Políticos e cientistas aderiram ao princípio da biosfera “auto-purificável”… Segundo o mesmo artigo, a situação no noroeste da Rússia é catastrófica. Áreas como a península de Kola e a ilha de Novaya Zemlya foram devastadas. O ar foi poluído por metalúrgicas e fábricas de celulose, assim como a maior parte das florestas locais destruída. O Mar de Berings foi usado como lixo para resíduos nucleares de usinas e testes militares. A história do Mar de Aral é particularmente triste. Os problemas começaram na década de 20, quando os planejadores soviéticos decidiram desviar as águas de dois dos seus principais afluentes, os rios Amu Darya e Syr Darya, para irrigação de terras desérticas. Em 1987, o lago, que já havia sido o quarto do mundo, tinha diminuído ao ponto de se dividir em dois, o Aral do Norte e o do Sul. O processo continuou e, hoje, ele já perdeu 80% do seu volume e três quartos do seu espelho de água. Em menor escala, mas ainda assim dramática, o mesmo está acontecendo com o Mar Cáspio. Em artigo de 1992, intitulado “Why socialism causes pollution”, Thomas Dilorenzo, economista americano francamente liberal cita outros exemplos do fenômeno. Na União Soviética, relata, a maioria das cidades não tinha rede nem tratamento de esgoto. O mais importante rio da Rússia e mais longo da Europa, o Volga, recebia esgoto in natura das cidades e efluentes tóxicos de centenas de indústrias às suas margens. Tudo isso desaguava no debilitado Cáspio, respondendo por metade da sua poluição. O Mar Negro, por décadas, teve areia, cascalho e árvores livremente retiradas de suas margens para alimentar a construção civil. O resultado foi que a erosão destruiu metade da sua área costeira até o ponto em que desabaram casas, hospitais e hotéis próximos às margens. Na Polônia, segundo a Academia Polonesa de Ciências, um terço dos 38 milhões de habitantes do país viviam em áreas de desastre ecológico. E 65% das águas do país eram impróprias até para uso industrial. Na antiga capital, Cracóvia, a chuva ácida destruiu o teto recoberto de ouro numa igreja do século XVI. Em Katowice, região industrial, a acidez corroeu as linhas de trem ao ponto de limitar a velocidade de tráfego a 40 km por hora. Na antiga Checoslováquia, o excesso de uso de fertilizantes criou uma grossa camada de solo tóxico em amplas áreas rurais. Na região da Boêmia, a poluição do ar era tão ruim que causou desflorestamento maciço. A concentração de dióxido de enxofre no país era oito vezes maior que a americana. Na Alemanha Oriental, em Leipzig, metade das crianças era tratada, todo ano, de doenças advindas da poluição do ar. Por ironia, o colapso do comunismo e a recessão que o seguiu levou de roldão as indústrias e reduziu a poluição. Foi por isso que a Rússia não hesitou em assinar Kyoto. Fonte: www.oeco.org.br/colunas/17190-oeco-23227/ Observação: não é a sociedade capitalista que depende dos combustíveis fósseis, e sim a civilização industrial, INDEPENDENTEMENTE de qual seja o modelo econômico adotado.

@EcologiaPoliticaMarxista 26 күн бұрын

É verdade que a URSS depois da contrarrevolução stalinista adotou o modelo fóssil para o desenvolvimento industrial. Sua "pegada ecológica" não é nada desprezível. Mas pretendo mostrar que haviam outros caminhos que poderiam ser percorridos. Os primeiros anos da Revolução Russa foram marcados por uma imensa explosão criativa, inclusive nas ciências. O movimento conservacionista só era comparável aos que existia nos EUA, e seu auge foram as criações das zapovedniks. Na agricultura haviam pesquisas pioneiras que poderiam resultar no que hoje chamamos de agroecologia. E no planejamento urbano, os arquitetos e planejadores urbanos foram pioneiros na formulação de projetos de cidades verdes. Cada desses temas vai ganhar um episódio aqui neste canal.