🌲🌷🦋. Hoje dia.do.indio e os outros 364?? Há tenho saudades de um tempo que não sei nem quando nem onde mas.quando ouço essa.poesia da um aperto.no peito acho que vivi nesse tempo🌲🌷🌿🌳🌾🌻🌹
@odoneramos60484 жыл бұрын
O poeta, demonstra conhecimento da historia gaúcha e vive no versoque declama,baita poeta.
@charlesluizfollmer58973 жыл бұрын
Mateando do fim do dia Não vi o tempo passar Não vi a noite avançar Nem as estrelas surgindo De relance olhei pro céu Parecia um poncho azul E vi o cruzeiro do sul No alto treme luzindo Contemplativo em silêncio Aquela visão me trouxe O meu passado tão doce E o meu pai, meu velho amigo Que contava um causo antigo De olhos fixos no braseiro Me explicando que o cruzeiro Era marca de um xiru O índio Sepé Tiarajú Um Guarani, um guerreiro E contava que este índio Tinha na testa uma cruz Que irradiava uma luz Maior que a luz de um candeeiro E esse líder missioneiro Ao morrer num escarcéu Levou sua cruz pro céu E assim surgiu o cruzeiro Deitei pensando e dormi E dormindo tive um sonho Sepé Tiarajú risonho Me surgiu em carne e osso Reconheci o índio moço Por sua auréola formosa Natesta a cruz luminosa E outra pendente ao pescoço Que sonho amigos, que sonho Que lembrança tão ditosa Empessamos uma prosa Que na memória me fica Contou-me a experiência rica Da sua Missões querida Por quem entregou a vida Ali na Sanga da Bica Parece que ainda escuto Na voz do próprio Sepé Muito antes do massacre No Arroio Caiboaté Conheci felicidade Com paz e fraternidade Ao lado do povo meu Na terra que nos gerou Que Tupã abençoou E o arcanjo Miguel nos deu Sepé tomou mais um mate Outra herança que seu povo deixou pra nós E devolvendo-me a cuia Continuou a narrativa Contendo a emoção na voz Era lindo nosso modo De viver em sociedade Cada um participava Com sua possibilidade E cada um recebia Conforme a necessidade Era uma terra sem males Onde os órfãos e as viúvas Viesse sol, viessem chuvas Tinham no Potiguaçu Seu amparo e proteção E a sua manutenção Fruto de trabalho e fé Vinha do Tupã Paé Casa de Deus meu irmão Plantar, colher, criar gado Dividir com igualdade Praticar a caridade Viver comunhão cristã Levantar cada manhã Respirando liberdade E rezar nos fins de tarde Agradecendo a Tupã O oposto do bem é o mal E o mal bem de perto eu vi O tratado de Madri entre Portugal e Espanha Trouxe a guerra e sua sanha Sede de mando, capricho Pra quem gente é como bicho Não tem rosto, nem vontade Nem direito a liberdade É escória, é cisco, é lixo Criança fala com os santos na crença do índio cristão E um piá da redução Nos falou com voz de anjo Eu vi São Miguel Arcanjo Por sobre os campos andando E mandou morrer peleando Pra defender nosso chão E disse: esta terra é nossa, Esta terra é Guarani Só Deus e Miguel Arcanjo Podem nos tirar daqui Foi por isso que lutei E que lutando morri Não morrestes Tiarajú Vives no teu ideal A batalha desigual Da lança contra o canhão Te levou a condição De mártir, guerreiro e santo Lugar que tens, te garanto No altar do meu coração Irmão de ideal e crença Escuta este meu pedido Pelos pobres e excluídos Relegados no abandono Acorda deste teu sono Brande a lança novamente E vem gritar com tua gente Que esta terra tem dono Que esta terra tem dono Que esta terra tem dono
@Eltiburon5449 жыл бұрын
O.Ramos,baita poeta! Como nao sentir orgulho em ser gaucho?
@jsmrcorrea12 жыл бұрын
esse gaudério é um dos maiores poetas da atualidade na minha modesta opinião de peão FARROUPILHA...!!!
@isadoraroccodeoliveira96299 жыл бұрын
poderia ter a letra! amei essa poesia, vou declama-la no colégio!❤
@alaidemartins72693 жыл бұрын
Muito bom.
@alaidemartins72693 жыл бұрын
Amo estás declamações. Quero vê-lo declamando minhas poesias.
@charlesluizfollmer58973 жыл бұрын
Mateando do fim do dia Não vi o tempo passar Não vi a noite avançar Nem as estrelas surgindo De relance olhei pro céu Parecia um poncho azul E vi o cruzeiro do sul No alto treme luzindo Contemplativo em silêncio Aquela visão me trouxe O meu passado tão doce E o meu pai, meu velho amigo Que contava um causo antigo De olhos fixos no braseiro Me explicando que o cruzeiro Era marca de um xiru O índio Sepé Tiarajú Um Guarani, um guerreiro E contava que este índio Tinha na testa uma cruz Que irradiava uma luz Maior que a luz de um candeeiro E esse líder missioneiro Ao morrer num escarcéu Levou sua cruz pro céu E assim surgiu o cruzeiro Deitei pensando e dormi E dormindo tive um sonho Sepé Tiarajú risonho Me surgiu em carne e osso Reconheci o índio moço Por sua auréola formosa Natesta a cruz luminosa E outra pendente ao pescoço Que sonho amigos, que sonho Que lembrança tão ditosa Empessamos uma prosa Que na memória me fica Contou-me a experiência rica Da sua Missões querida Por quem entregou a vida Ali na Sanga da Bica Parece que ainda escuto Na voz do próprio Sepé Muito antes do massacre No Arroio Caiboaté Conheci felicidade Com paz e fraternidade Ao lado do povo meu Na terra que nos gerou Que Tupã abençoou E o arcanjo Miguel nos deu Sepé tomou mais um mate Outra herança que seu povo deixou pra nós E devolvendo-me a cuia Continuou a narrativa Contendo a emoção na voz Era lindo nosso modo De viver em sociedade Cada um participava Com sua possibilidade E cada um recebia Conforme a necessidade Era uma terra sem males Onde os órfãos e as viúvas Viesse sol, viessem chuvas Tinham no Potiguaçu Seu amparo e proteção E a sua manutenção Fruto de trabalho e fé Vinha do Tupã Paé Casa de Deus meu irmão Plantar, colher, criar gado Dividir com igualdade Praticar a caridade Viver comunhão cristã Levantar cada manhã Respirando liberdade E rezar nos fins de tarde Agradecendo a Tupã O oposto do bem é o mal E o mal bem de perto eu vi O tratado de Madri entre Portugal e Espanha Trouxe a guerra e sua sanha Sede de mando, capricho Pra quem gente é como bicho Não tem rosto, nem vontade Nem direito a liberdade É escória, é cisco, é lixo Criança fala com os santos na crença do índio cristão E um piá da redução Nos falou com voz de anjo Eu vi São Miguel Arcanjo Por sobre os campos andando E mandou morrer peleando Pra defender nosso chão E disse: esta terra é nossa, Esta terra é Guarani Só Deus e Miguel Arcanjo Podem nos tirar daqui Foi por isso que lutei E que lutando morri Não morrestes Tiarajú Vives no teu ideal A batalha desigual Da lança contra o canhão Te levou a condição De mártir, guerreiro e santo Lugar que tens, te garanto No altar do meu coração Irmão de ideal e crença Escuta este meu pedido Pelos pobres e excluídos Relegados no abandono Acorda deste teu sono Brande a lança novamente E vem gritar com tua gente Que esta terra tem dono Que esta terra tem dono Que esta terra tem dono
@AlmaSerrana134 жыл бұрын
Odilon Ramos, cuera bagual na declamação.
@alexandreantoniotimbane51844 жыл бұрын
Conheça a Revista que homenageia Sepé Tiarajú. Trata-se da Revista Njinga & Sepé: www.revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape Alguém pode escrever poesias, histórias, ou contar atividades em homenagem a Sepé para publicar na nossa revista? Usar qualquer língua indígena será também elogiado e recebido. A revista incentiva a escrita em línguas indígenas brasileiras.
@felipetosonbraga6 жыл бұрын
Sepé Tiaraju é um mártir, deveria ser canonizado pela igreja católica pois ao acreditar na promessa e na palavra da religião católica pagou com a própria vida. Linda poesia
@carlosaguiar7896 жыл бұрын
O GOVERNO GAÚCHO QUÊ CRIE VERGONHA E ERGA UM MONUMENTO NA CAPITAL
@elizeteprado94304 жыл бұрын
🌲🌷. Oque diria Sepé nós tempos de hoje???
@FLTOMM12 жыл бұрын
Este era Taura!!! Viva o Riogrande Livre!
@ricardomoraes8422 Жыл бұрын
Sim eu tambem mateio com sepe tiaraju .e tudo que espero a cada alvorecer e ver nosso governador tomar ..kep cooler bem longe daqui o no mas voltar pra casa no taim. E mesmo que reconece campanha aproveitando sinais de transito que nunca mais seja eleito neste pais...