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Os salmos na nossa vida - Salmo 3,3-4 - Luz da Vida - 29/09/2024
Dom José Francisco Falcão de Barros reflete o Salmo 3, versículos 3 e 4. Cita Santo Agostinho e Teodoro de Mopsuestia: "Uma multidão inteira grita a meu respeito: Não, não há mais salvação para ele em seu Deus!" Salmo 3,3 “‘Uma multidão inteira grita a meu respeito: Não, não há mais salvação para ele em seu Deus!’ É óbvio que não o matariam se não houvessem perdido a esperança de que ele ressuscitaria. Em tal sentido são válidas as palavras: ‘Se és Filho de Deus, desce da cruz’ (Mt 27, 40) e: ‘A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!’ (Jo 27, 42). Nem Judas, portanto, o trairia, se não fosse do número dos que desprezaram a Cristo, dizendo: ‘Para ele não há salvação junto de Deus’” Santo Agostinho (354-430) Enarrationes in Psalmos, 3, 2 “Senhor, como são numerosos os meus perseguidores!”. São tantos que não faltou, nem mesmo do número dos discípulos, quem aumentasse o número dos perseguidores” Santo Agostinho (354-430) Enarrationes in Psalmos, 3, 2 "Mas vós, Senhor, para mim sois um escudo; vós sois minha glória, vós me levantais a cabeça" Salmo 3,4 “‘Mas vós sois, Senhor, para mim um escudo’. Dirige-se a Deus, enquanto homem, porque o Verbo se fez carne assumindo a natureza humana. ‘Minha glória’. Declara também que Deus é sua glória, aquela que o Verbo recebeu de tal modo que, com ele, se tornasse Deus. Aprendam os soberbos que não ouvem de bom grado que se lhes pergunte: ‘Que é que possuis que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que haverias de te ensoberbecer como se não tivesses recebido?’ (1Cor 4, 7). ‘Vós me levantais a cabeça’. “A meu ver, cabeça é aqui o espírito humano, chamado, com justeza, cabeça da alma, a qual aderiu e se uniu a excelente supereminência do Verbo, que assumira a natureza humana, de tal sorte que não foi deposta nem diante da grande humilhação da paixão” Santo Agostinho (354-430) Enarrationes in Psalmos, 3, 3 “A força de um espírito inabalável que é submetido fortemente à prova nas adversidades deve ser admirada, porque, quando possui a esperança não cede, mesmo nas maiores angústias. Eu afirmo que esses que zombam dizem isso para aumentar a minha pena. Eu não deixarei de esperar naquilo em que acreditei, porque tu, Senhor, és o socorro das minhas ações. Tu proteges o meu caminho do perigo do mal. Tu restabeleces a minha honra e o meu valor” Teodoro de Mopsuestia (350-428) Comentário aos Salmos, 3, 5.