Acredito que o raciocínio esteja equivocado. Vamos la, para isso ser verdadeiro é preciso que: 1. A definição de magia não considere um conhecimento ou técnica para a realização de determinado efeito 2. Magia e práticas religiosas sejam exatamente a mesma coisa Bem, Digo isso, porque o intuito principal aqui não é a consequência secundária e aparente (descrita nos grimorios como a transmutação da forma), mas sim, busca-se a comum união com o Divino (consequência final, sem qualquer relação com uma técnica ou prática mágica, pois nenhuma é capaz de efetiva-la), através desta cerimonia instruida pela própria divindade encarnada. Desta forma, das duas uma: ou o sacerdote pratica magia "sem querer e sem entender" (incoerente com a propria natureza da magia), ou o efeito se concretiza por misericórdia divina (coerente com a natureza da divindade em questão). O segundo ponto foca nas diferenças entre um conhecimento acessado pela razão ou iluminação humana (capazes de, somado à vontade, realizar certos efeitos - magia) e um conhecimento proveniente de revelação divina (religioso).