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Livro: Tudo ou nada, Eike Batista e a verdadeira história do Grupo X: amzn.to/2ymAf89
Eike Batista. Um fenômeno bilionário.
Para muitos um injustiçado, para outros um enganador.
De toda forma, Eike Batista alcançou uma fortuna que nenhum outro brasileiro conseguiu alcançar. Mas, de que forma? A qual preço?
Para responder estas e outras perguntas, contaremos neste vídeo a história da ascensão de Eike Batista. E como ele criou uma fortuna bilionária praticamente do zero.
Eike Fuhrken Batista da Silva nasceu em 3 de Novembro de 1956 em Governador Valadares, Minas Gerais.
Filho do ex-presidente da Vale do Rio Doce e Ex-Ministro de Minas e Energia, Eliezer Batista e da alemã Jutta Furkhen, Eike também tem outros seis irmãos.
Devido ao emprego prestigiado do pai, Eike teve uma juventude confortável. Apesar disso, segundo ele, ainda que o pai fosse bem remunerado, as despesas com os sete filhos faziam com que o dinheiro do executivo não fosse capaz de prover grandes luxos para a família.
Ainda, em razão da carreira profissional, Eliezer Batista e a família tiveram uma vida praticamente nômade, e Eike passou a infância no Brasil, mas durante a adolescência morou nas cidades de Genebra, na Suiça; Dusseldorf na Alemanha e Bruxelas na Bélgica.
A vida na Europa deu a Eike a oportunidade de se candidatar em uma Universidade na Alemanha, e assim aos 18 anos, ele entrou para o Curso de Engenharia Metalúrgica, na Universidade Técnica da cidade de Aachen.
A ideia inicial era que Eike se formasse e seguisse carreira como engenheiro, assim como seu pai. E por conta disso, a família manteve Eike na Alemanha, mesmo voltando ao Brasil na mesma época.
Para Eliezer, o investimento na educação do filho seria extremamente importante, e um diploma de uma instituição no exterior seria um grande orgulho. O Executivo, tinha seguido carreira na Vale do Rio Doce, e foi um dos responsáveis por tornar a empresa uma das principais companhias do Brasil, levando os serviços da empresa para todo o mundo. Por conta de sua capacidade como gestor, ele foi convidado para ser ministro de Minas e Energia entre 1961 e 1964, no Governo João Goulart. Com a deposição de Jango, Eliezer foi demitido da Vale e passou por uma série de companhias privadas no Brasil e no Exterior. Porém, voltou à presidência da Vale durante o Governo de João Figueiredo em 1979, onde permaneceu até 1986. Por sua atuação na Vale, Eliezer ganhou o apelido de o Engenheiro do Brasil.
Enquanto Eike cursava a Universidade, ele começou a descobrir seu lado empreendedor.
Apesar de ter uma condição econômica que o permitia viver na Alemanha, Eike percebeu que seus colegas de Faculdade tinham uma vida muito mais confortável. E assim ele logo percebeu que precisaria arrumar um trabalho para ter uma renda extra que lhe permitisse ter um status mais próximo ao dos colegas.
Pensando nisso, Eike conseguiu um trabalho como vendedor de seguros de porta em porta. A atividade lhe garantiria uma comissão sobre cada apólice vendida, e rapidamente se tornou uma fonte de renda interessante. E mais do que isso, a experiência com vendedor deu a ele os primeiros ensinamentos sobre vendas e apresentação de produtos, habilidades que seriam essenciais em sua carreira. Em entrevistas, ele já assumiu que o período foi fundamental em sua vida.
Assim, em poucos meses ele se tornou independente dos pais e começou a reunir suas primeiras economias para dar passos ainda maiores.
Ainda na Alemanha, Eike descobriu através de amigos e reportagens, que havia uma febre no Brasil em torno de mercado de ouro, e que havia uma grande procura por ouro na Amazônia, em um mercado considerado totalmente selvagem, mas com grande possibilidade de lucro.
O mercado era bastante inóspito, e pessoas de todo o Brasil tentavam a sorte de encontrar ouro na região, na esperança de ter uma vida melhor. Por conta disso, o ambiente era desorganizado, e enquanto era praticamente uma corrida entre garimpeiros avulsos, não havia nenhuma grande empresa explorando a região.
Interessado pela região, Eike decidiu verifica in loco o potencial da região, e ficou tão encantado que nunca mais voltou para a Universidade. Quando informou ao pai sobre sua volta ao Brasil, ouviu de Eliezer que aquela ideia era literalmente como um diploma de idiota.