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“O Concílio fez a Constituição sobre a liturgia Sacrosanctum Concilium, mas Paulo VI foi muito além da Sacrosanctum Concilium. Por exemplo, a Sacrosanctum Concilium diz para dar algum espaço ao português, à lingua vernácula dentro da Missa. Paulo VI liberou tudo! Paulo VI foi além daquilo que o Concílio tinha colocado”.
Sobre a Fraternidade São Pio X:
“Eles são Padres e Bispos da Igreja Católica, mas que não têm uso de ordem canônico regular. […] Eles estão numa situação canônica irregular”.
“Eles têm uma série de questionamentos a respeito do ensinamento do Concílio. Então a grande dificuldade é a seguinte: o Papa irá ou não irá aceitar que haja dentro da Igreja um grupo de sacerdotes e de bispos que oficialmente, claramente e em público, colocam pontos de interrogação sobre alguns ensinamentos conciliares. Pergunto: ‘ah, mas isso é absurdo, como é que eles vão contestar um Concílio?’. Não, não é absurdo porque eles não estão contestando um Concílio dogmático, não é? Aliás, eu tenho certeza absoluta que se eu fosse ler alguns trechos do Concílio para algumas pessoas hoje em dia, tenho certeza absoluta que as pessoas não aceitariam o que está no Concílio. […] Está cheio de gente criticando o Concílio dentro da Igreja”.
“De uma forma geral, parece que sempre houve um pouco dois pesos e duas medidas. Ou seja, se você critica para ser mais avançado, mais progressista, mais à frente, então pode. Mas se você critica para pôr um freio-de-mão e dizer: ‘espera lá, vocês estao indo longe demais’, então não pode”.
“Me parece que o chefe da FSSPX, Dom Fellay, quer a união com Roma, ele vê que o Papa Bento XVI está sendo muito sincero e honesto com ele, e ele quer corresponder a esta mão estendida do Santo Padre. Acontece que existem pessoas que durante estes anos ficaram tão feridas com uma série de personagens e de atitudes com relação a eles, que os demonizava, que os tratava de forma inóspita, que as pessoas estão com medo, com medo de que isso seja uma espécie de armadilha”.
“Eu não vejo porque é que nós devamos agora tratar como criminosos pessoas que querem simplesmente fazer aquilo que a Igreja inteira fazia há 60 anos atrás, 70 anos atrás. Não é sério, não é, digamos, decente, é dar um tiro no pé, é cortar o galho no qual nós estamos sentados, nós agora criminalizarmos aquilo que todo mundo fazia há 100 anos”.
“Alguns pessoas infelizmente trataram, não somente os documentos do Concílio, mas certas coisas do "Espírito do Concílio" - muitas aspas no "Espírito do Concílio", que ninguém sabe onde é que está, porque não está em documento nenhum… - trataram este Espírito do Concílio como se fosse um super-dogma, um dogma que teria anulado todos os dogmas anteriores, como se agora o Vaticano II fosse o único Concílio e os outros 20 não valessem mais. Nós temos aqui um grupo de pessoas que quer insistir: ‘olha, vamos lembrar dos outros 20 concílios, vamos lembrar daquilo que nos sempre fomos'”.
FONTE: fratresinunum....