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Conhecida pelo funk e pelos memes nas redes, Pepita há pouco mais de dois anos se tornou mãe do pequeno Lucca, junto ao seu marido, Kayque.
Mas as coisas não foram fáceis. Apesar do instinto materno existir desde muito tempo dentro do seu peito, as falas preconceituosas da sociedade chegaram a afetar Pepita, principalmente após a chegada de Lucca.
Ainda assim, ela sacode a poeira e peita os preconceituosos: "quem é você pra dizer que eu não posso ser mãe?"
@MulherPepita sempre soube que era uma mulher. Ainda bem novinha, ela deixava de comer na escola para poder comprar hormônios que a faria transicionar.
Quase ninguém sabia que ela tomava hormônios, com exceção do rapaz que vendia a medicação para ela. Ela não se orgulha de fazer uso dos medicamentos sem indicação, mas por outro lado, fica feliz por ter seguido o seu instinto.
Conforme foi crescendo, se tornou quase impossível esconder quem ela era. E ao saber de toda a verdade, a mãe da Pepita fez questão de ser a primeira pessoa a lhe presentear com o seu primeiro sutiã.
Ainda assim, só Pepita sabe o desconforto que é ouvir as pessoas questionando sobre o seu gênero. Ela diz que, antes de tudo, as pessoas deveriam se preocupar em cuidar das próprias vidas.
Quando se tornou mãe, Pepita enfrentou mais uma vez o preconceito, principalmente nas redes. Quando publicou uma foto com seu filho no Instagram, no Dia das Mães, as pessoas questionavam sua maternidade.
Apesar das falas transfóbicas machucarem, Pepita aprendeu a ligar o foda-se! Ela decidiu que o preconceito não vai ditar a sua vida, tampouco as suas decisões. RAAAAAM! Grandona pra caralho mesmo!
Hoje, Pepita é mil mulheres em uma só: ela é intérprete, atriz, apresentadora, madrinha de bateria da Unidos de São Lucas, travesti e mãe do @mundodeluquinha.
No fim, algo que Pepita diz é verdade: pessoas trans precisam de oportunidades. Pessoas trans precisam de empregos, de direitos garantidos e de, acima de tudo, saberem que podem e que serão amadas da forma que são.
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