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Em 2015, após anos viajando pelo sistema solar, a sonda New Horizons da NASA finalmente chegava em Plutão, pouco tempo depois ela enviaria as primeiras imagens desse mundo distante. E o que foi visto deixou todo mundo impressionado!
Por décadas, Plutão foi um planeta evolvido em teorias e hipoteses. Considerado o nono planeta do nosso sistema solar, foi reclassificado, debatido e alvo de muita curiosidade. Isso porque até mesmo nos telescópios mais poderosos, Plutão era apenas um ponto borrado. Mas em 2015, mais de 80 anos após sua descoberta, tínhamos finalmente, as primeiras imagens detalhadas de Plutão.
A sonda revelou um mundo repleto de características geológicas que indicavam não só uma história de atividade, mas a possibilidade do planeta anão ainda estar ativo. Montanhas imponentes, vales profundos e vastas planícies sugeriam um mundo em processo de mudança, não um fóssil congelado no passado, como era esperado. Mas a descoberta mais surpreendente foi a forte evidência de um oceano subterrâneo escondido abaixo das camadas de gelo. Essa descoberta nos fez reconsiderar Plutão e abriu novas portas para a possibilidade de vida além da Terra. Já que se um planeta supostamente "morto" nos confins do sistema solar pode abrigar um oceano, o que mais podemos encontrar à medida que avançamos mais fundo no cosmos?
A evidencia de um oceano subterrâneo em Plutão levantou questões críticas. Como um objeto a mais de 6 bilhões de quilômetros do Sol, com temperaturas de -228 graus Celsius, poderia ter um oceano sob sua superfície? O que realmente está acontecendo dentro de Plutão que cria uma geologia ativa nesse mundo distante? E, por último mas não menos importante, por que alguns astrônomos querem que a União Astronômica Internacional reconsidere o status planetário de Plutão?