Pode Isso? Mesmo Teor de Fósforo no Solo e Diferentes Adubações Corretivas!!!

[@florianobarbozadasilva1012]

Parabéns prof.Valdir Carlos colpo.

[@rodrigorodriguesalmeida5606]

Muito bom professor!! Professor faz um vídeo com os tipos de recomendações pra melhorar o perfil do solo. Abraço!

[@wilsoncostapile1762]

Ótimo professor, melhor explicação de recomendação de fósforo até agora, para mim.

[@betogoncalvessilva9394]

Como as coisas chega pra nós de forma correta.

[@flaviomachado5051]

Excelente explicação

[@flavioviana4421]

Parabéns ótima explicação parabéns

[@pedrofilho3734]

Ótima explanação.

[@jaimemoisesdacruz2694]

Muito bom ,parabéns professor vídeo muito esclarecedor.

[@SoloEquilibrado]

Olá Jaime, seja bem-vindo e obrigado pelos elogios!!!

[@yuripremoli6799]

Só serve pra sequeiro e cultura anual ? Trabalho com café conilon aqui no Espírito Santo , posso usar o mesmo parâmetro?

[@SoloEquilibrado]

Olá Yuri, pode usar sim!

[@eriveltonoliveirasouza5321]

Parabéns ótima explicação, uma dúvida, após fazer a correção de fósforo do solo tenho que somar o valor de correção com o valor de extração da cultura certo? Ou apenas o valor de correção é suficiente?

[@SoloEquilibrado]

Obrigado Erivelton! Sim é preciso aplicar o fósforo para o plantio da cultura. A quantidade de fósforo aplicada na correção do nutriente visa elevar o teor aos níveis adequados do P no solo e não deve fazer parte do cálculo da adubação necessária para o plantio da cultura.

[@viniciossilva8596]

Bom dia Sr Valdir, no caso de região de Mata Atlantica, poderia seguir 'o nível crítico de P' do cerrado? Aqui no extremo sul da Bahia já procurei informações sobre 'nível crítico' para essa região, mas acredito que não tem

[@SoloEquilibrado]

@Vinicios, vc pode utilizar o nível crítico de P do Cerrado, sim. O nível crítico do fósforo extraído em P-Mehlich1 acompanha com bastante acurácia o teor de argila do solo e consequentemente o poder tampão de fosfatos do solo. Já o fósforo extraído em Resina, usado principalmente no estado de São Paulo, também acompanha a capacidade tampão de fósforo do solo em função do teor de argila do solo e por conseguinte ambos os métodos podem ser utilizados para avaliação da disponibilidade de fósforo nos solos de maneira geral.

[@viniciossilva8596]

@@SoloEquilibrado muito obrigado, parabens pelo excelente canal

[@guilhermeeduardoschwengber6413]

Boa noite, professor! Obrigado pela excelente explicação! Tenho algumas dúvidas: 1. Foi ilustrado no exemplo o cálculo para elevar o P em 1 dm3. Se formos corrigir esse fósforo na camada 0-20 cm, deveremos multiplicar a quantidade final de Super Fosfato Simples por 2 (x2), certo? 2. Para este tipo de correção, devemos levar em consideração um solo corrigido? Ou seja, com pH em torno de 5,5 a 6,0? Ou mesmo numa terra de abertura, como solo ácido, eu posso adotar esse critério? Se para solos ácidos houver alguma prática diferente, existe algum fator de correção para ser adotado? 3. Talvez a resposta da pergunta 2 seja a mesma para esta aqui: Sabemos que na grande maioria dos casos das terras de abertura os nossos solos são ácidos e as operações de correção (calcário, gesso, fósforo) quase sempre serão simultâneas. Se eu for corrigir fósforo nas camadas mais profundas, para aproveitar a operação de grade nesta abertura, certamente estarei colocando o fósforo junto com calcário. Muito desse fósforo será adsorvido pois p calcário ainda não terá reagido. Nesse caso, devo aumentar a quantidade de fósforo a ser incorporado? Existe alguma fator de correção para esse caso?

[@SoloEquilibrado]

@Guilherme, excelentes perguntas. A respeito da primeira pergunta, a resposta é não, não deve ser multiplicado o valor de SSP por dois, o cálculo apresentado no vídeo já contempla a correção do P para a camada de 0-20 cm. Com relação a segunda pergunta, vc tem razão em relação ao problema da fixação de P em solos ácidos, primeiro é preciso corrigir a acidez para, somente após a elevação do pH, fazer a correção do fósforo no solo. E não, não existe um fator de correção para solos ácidos, realmente a melhor maneira de corrigir o P é elevando primeiro o pH do solo e corrigindo a acidez. No terceiro questionamento, a resposta é a mesma da segunda, ou seja, a aplicação de calcário e gesso não deveria ser simultânea à aplicação de fósforo, sob pena de perda pela fixação de grande parte do P aplicado. No caso de corrigir o P em camadas mais profundas, para aproveitar a operação da grade, infelizmente muito desse P vai sofrer os processos de fixação. E, de novo, não existe fator de correção para esses casos, o que pode ser feito é aumentar a dose na expectativa de que mais P sobre livre da fixação.

[@guilhermeeduardoschwengber6413]

Professor, Entendido! Realmente uma terra de abertura não é fácil para se corrigir o P nas camadas mais profundas. Muito obrigado pela atenção e agilidade em responder meu questionamento! Um forte abraço!

[@sandesmarcelinodelemesneto608]

Top demaes

[@SoloEquilibrado]

@Sandes, vlw obrigado!

[@arturtr3752]

Ótimo video amigo

[@videosadventistas]

Valdir, Se o pH do solo for previamente corrigido, os teores de fósforo disponível irão aumentar. É outra questão que nos preocupa? Neste caso, creio que seja recomendável realizar outra análise de solo para nutrientes que tem a sua disponibilidade variando com o pH, como fósforo, boro e molibdênio.

[@SoloEquilibrado]

Olá Esperança, obrigado pelos comentários!!! Com a calagem e consequentemente aumento do pH do solo, é possível a liberação de parte do fósforo que encontra-se fixado pelos minerais de argila, principalmente em solos altamente intemperizados como são os solos da maior parte do Brasil. Então é recomendável reanalisar o solo um ano após a aplicação do calcário para avaliar os níveis dos nutrientes no solo, não só para o fósforo, como também para os demais nutrientes. De qualquer modo, a correção do fósforo deve ser feita no primeiro ano, 60 dias após a aplicação do calcário, para aproveitar todo o potencial agrícola que o solo pode proporcionar. Essa correção segue as doses recomendadas pela pesquisa. O mesmo raciocínio aplica-se ao boro e molibdênio.

[@joaostelutti9845]

Professor essa adubação é corretiva? No caso da soja eu teria a partir disso fazer a adubação por extração de P por tonelada produzida ou essa aí é já adubacao para uma cultura?

[@SoloEquilibrado]

Olá João, sim essa adubação é para elevar o teor do fósforo ao valor do nível crítico (adubação corretiva). A partir daí vc pode fazer a adubação de acordo com a extração do fósforo pelas culturas (depende da produtividade obtida), mantendo o teor do P no solo igual ou acima do nível crítico.

[@milanegomesesilvaandrade6839]

como converter de mhelich 3 para mhelich 1?

[@SoloEquilibrado]

@Milane, para converter P-Mehlich3 para P-Mehlich1 use essa fórmula PM1 = PM3/[ 2 - (0,02 x arg)], onde PM1 é o valor de P-Mehlich1; PM3 é o valor de P-Mehlich3 e arg é o teor de argila do solo.

[@milanegomesesilvaandrade6839]

@@SoloEquilibrado Obrigado pelo retorno. Uma última dúvida, sem progamas/planilhas ou quaisquer recurso dessa natureza, qual a média de tempo que um profissional leva para interpretar e emitir um laudo de recomendação de calagem e adubação?

[@SoloEquilibrado]

@Milane, depende da capacidade do profissional e da qualidade do trabalho. Se for para recomendar a calagem e adubação sem preocupação com o equilíbrio de nutrientes é relativamente rápido. Porém se quiser fazer a recomendação com base no equilíbrio dos nutrientes eu posso garantir que é bastante demorado. E estou me referindo a alguém com conhecimento aprofundado em equações químicas e cálculos matemáticos.

[@laboratorioqualitaagroambi5790]

qual a relação entre fosforo resina e fosforo Mehlich-1 ?

[@SoloEquilibrado]

Olá Jose Carlos, existe a tendência do fósforo em resina apresentar valores mais elevados que o fósforo obtido pelo Mehlich-1. No entanto a correlação entre os dois métodos não é considerada boa, portanto é melhor evitar fazer inferências a partir dos valores obtidos com cada um dos métodos em relação ao outro. O que varia grandemente são os níveis críticos do fósforo no solo entre os dois métodos. Enquanto o nível crítico para o fósforo obtido em resina é praticamente constante, não variando em função do teor de argila do solo, o nível crítico do fósforo obtido pelo método Mehlich-1 varia expressivamente em função do teor de argila.

[@physioatacconsultoria5614]

Parabéns professor! Para a região sul também posso utilizar estas referências de capacidade tampão ou são apenas para Cerrado?

[@SoloEquilibrado]

Olá Physioatac, vc pode utilizar como parâmetros gerais essas informações. Porém, existem diversos trabalhos aí para a região sul estimando a capacidade tampão do fósforo em função dos teores de argila do solo. Dr. Sirio Wiethölter possui diversos trabalhos nessa linha avaliando a capacidade tampão de P em função do teor de argila, para solos de RS e SC.

[@leandrolorentz2107]

Sou inscrito e seu fã já há algum tempo! Bueno... tenho una pergunta: há alguma época preferencial para aplicação de fósforo em campo nativo na região da campanha, no RS? Seria utilizado MAP, com dosagem de aproximadamente 80kg/ha. Desde já agradeço a atenção.

[@SoloEquilibrado]

Olá Leandro, obrigado! Existe uma tendência de aplicar os adubos no início da estação das chuvas, o que normalmente coincide com o começo da primavera. Mas o fósforo mantém-se disponível para as plantas independente da época de aplicação. Evidentemente que é necessário corrigir a acidez do solo antes com uso de calcário, pois em solos ácidos o nutriente tem alta taxa de fixação pelos coloides do solo. Sempre que possível prefira incorporar o fósforo a uma profundidade de uns 10 cm, uma vez que o mesmo fica praticamente imóvel no solo.

[@leandrolorentz2107]

@@SoloEquilibrado entendido, professor. Muuuito obrigado pela atenção. Otimo 2021 pra toda a turma por aí. Abração.

[@arlondavid6910]

Excelente explanação

[@SoloEquilibrado]

Obrigado, @Arlon