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#Biologia #Polinização #Dispersão
Aula voltada para o Ensino Médio e estudantes do ENEM sobre polinização e dispersão.
Roteiro do vídeo:
Após entender que as plantas, em especial as angiospermas, utilizam flores para fazer o cruzamento, ou seja, para transferir o polem para o estigma da outra, precisamos ver quais são os agentes que fazem esse processo, que é chamado de polinização. Sendo assim, vou apresentar para vocês os tipos diferentes de polinização:
• Anemofilia: através do vento
• Entomofilia: Termo geral para todos os meios de polinização através de insetos,[2] como exemplo a polinização efetuada por moscas ou a Melitofilia;
• Cantarofilia: com auxílio de besouros;
• Falenofilia: através de mariposas
• Ornitofilia: polinização feita por aves;
• Hepertofilia: polinização feita por anfíbios e répteis;
• Melitofilia: polinização feita por abelhas, abelhas sem ferrão e vespas;
• Hidrofilia: através da água;
• Artificial: através do homem;
• Quiropterofilia: polinização feita por morcegos;[2]
No caso das plantas Gimnospermas a polinização é quase sempre anemófila. Isso pode ser resultado do período que essas plantas surgiram, já que provavelmente naquela época os insetos e animais conhecidos por polinizar ainda não exisitam, assim, a variação morfológica deste grupo também é pequena.
Mas você já deve ter pensado “Se existe gameta masculino e feminino na planta, como eles não se fecundam?”, para isso preciso dizer que pode haver também a autopolinização, quando uma flor recebe seu próprio pólen.[5]
Claro que isso evolutivamente não é muito eficiente então em muitos casos, a flor possui mecanismos que rejeitam o pólen produzido em suas anteras. Mas, indivíduos de algumas espécies não apresentam esses mecanismos, e aproveitam do seu próprio pólen para produzir sementes e garantir a estabilidade de sua população. Então vamos falar de alguns mecanismos que a planta tem para essa situação:
• Dicogamia: consiste no amadurecimento dos órgãos reprodutores em épocas diferentes; a dicogamia pode ser de dois tipos:
• Protandria: quando amadurecem em primeiro lugar os órgãos masculinos e posteriormente os órgãos femininos.
• Protoginia: quando amadurecem primeiramente os órgãos femininos e posteriormente os órgãos masculinos.
• Dioicia: aparecimento de indivíduos com sexos separados: uma planta masculina e outra feminina.
• Hercogamia: ocorre uma barreira física, que separa com filetes curtos e estiletes longos.
• Heterostilia: ocorrência, nas flores, de estames com filetes curtos e estiletes longos
• Auto-esterilidade: neste caso, a flor é estéril ao pólen que ela mesma produziu.
• Casmogamia: fecundação que ocorre após a abertura da flor (oposto de clistogamia.
Agora, uma vez que existe a fecundação, a planta irá criar os frutos, que comentamos em outra aula aqui do canal, e dai passamos para a segunda parte da aula, a dispersão, que segue um padrão parecido com os anteriores, vocês vão ver. Vale lembrar que muitas espécies de plantas necessitam de dispersão por outros animais, pois são tão adaptadas a isso que sem o animal que a ajuda, ela não cresce e se desenvolve. Devido a falta de dispersão ou até mesmo a necessidade de quebrar a dormência das sementes.
Tambem temos que destacar que as plantas criam muitas vezes os frutos como forma de recompensar seu dispersor os alimentando, tornando essa relação bem interessante.
Então vamos as dispersões:
ANIMAIS (zoocoria): -
Répteis (SAUROZOOCORIA): Ex.: Jacarés e iguanas comem, no mangue, frutos de Annona glabra, realizando a dispersão. Os répteis são sensíveis às cores laranja e vermelho e têm olfato desenvolvido
Peixes (ICTIOCORIA): Ex.: Pacu e Piranjuba: comem frutos de Inga (Leguminosae), dispersando as sementes.
Pássaros (ORNITOCORIA):
Mirmecocoria é o nome dado à dispersão feita por formigas;
Mamaliocoria é a dispersão feita por mamíferos;
Quiropterocoria é a dispersão por morcegos.
Mamaliocoria: é a dispersão efetuada por mamíferos
Endozoocoria - ingestão e posterior liberação do diásporo. -
sinzoocoria - diásporos carregados deliberadamente. -
epizoocoria - diásporos carregados acidentalmente, como aquelas plantas que ficam engaixadas em suas roupas
A planta pode utilizar também modificações físicas em suas sementes para fazer a dispersão sem necessitar de um agente biológico, é bem comum também isso acontecer. Então dependendo da modificação você vai ter um agente diferente para a dispersão, mas eles vão se basear em dois grupos:
HIDROCORIA: Dispersão pela água, como por exemplo o coco que vem boiando para outros litorais.
dispersão é através do vento (anemocoria), como por exemplo a planta dente de leão.