Por que as mulheres tendem a ganhar menos que os homens?

Descubra os motivos por trás da disparidade salarial entre homens e mulheres com Haroldo! Neste vídeo, ele explora os estudos da renomada Claudia Gondin, vencedora do Nobel.
Venha desvendar conosco as razões por trás dessa diferença salarial e aprofundar-se nessa conversa crucial.
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Sobre o Haroldo
E aí, Juventude?
Sou o Haroldo Torres, Economista pela Universidade de São Paulo, com mestrado e doutorado em Economia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. Atualmente, é Gestor de projetos do PECEGE e docente da Faculdade Pecege. Também é criador e idealizador do Canal EconomicaMente.
O canal surgiu da necessidade de simplificar o “economês”. Por aqui vocês encontram diversos termos e ideias para auxiliar no entendimento do tema. Sejam bem vindos!
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#economicamente #pecegeprojetos #argentina #desafioseconomicos

[@octaviocarpini6602]

Professor, sem querer ser 'negacionista', mas buscando entender o fenômeno: Eu percebo que a diferença salarial existe quando analisada no contexto macroeconômico (questão da eficiência que foi abordada no vídeo), por que na prática, na vida real, um empregador não pode anunciar uma vaga de Analista Financeiro por exemplo e definir a remuneração do profissional de acordo com o sexo (R$4 mil se for homem R$3.8 mil se for mulher), isto seria absurdo. Sendo assim, a tese de que homens ganham mais que mulheres exercendo as mesmas funções não seria uma falácia do ponto de vista prático? (ou o que eu entendi errado?)

[@thierrycunha6561]

A disparidade salarial normalmente não ocorre no início, mas, sim, ao longo da relação de trabalho. Esse fato ocorre quando a mulher tem de se afastar das atividades (normalmente pela gestação) e assim os homens continuam trabalhando e, por óbvio, aumentando o seu salário (mesmo exercendo função igual à mulher). Uma das tantas consequências desse fato, é que, estatisticamente, as mulheres estão cada vez mais engravidando mais tarde, tendo menos filhos ou optando por não ter filhos, justamente para não perder as oportunidades de sua carreira profissional. Um exemplo de como a gravidez afeta o desenvolvimento profissional da mulher é perceptível com a invenção da pílula anticoncepcional, que aumentou a participação feminina em grandes porcentagens a partir de sua invenção. Logo, não é uma falácia, mas um tema complexo que cada vez mais irá afetar a economia global. Por isso, estuda-se que, possivelmente, um trabalho flexível para todos os gêneros atenue ou resolva em parte o problema.