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Realizadores
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Costureiras de Histórias
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Produtores executivos:
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Incentivadores
Ana Elisa Santana, Antonio Luiz Gonçalves Albernaz, Camila Barbosa Martins Nogueira, Carla de Oliveira Tôzo, Clarissa Paulo Barreira, Cleusa Rocha Asanome, Daniel Burle Orlandine, Daniel Fernando Francener, Fabiola Gomes, Gabriel Gauss de Moraes Morais, Glaucio Henrique Chaves, Ilce Mara de Syllos Cólus, Lucas Maier, Pris Normando, Priscila Drumond Pinheiro, Ralfer Zaidan, Tais Oliveira Peyneau, Vanessa Ferreira Pinheiro. William Grasel
Apoiadores
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E mais dezenas de apoiadores listados no primeiro vídeo de introdução da série -- • Pedagogia da Autonomia...
Trilha sonora: Hermeto Pascoal - Viva Jackson do Pandeiro
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Nas primeiras palavras Paulo Freire faz um convite para que o leitor crítico interfira no seu texto pra incorporar novos elementos na análise. De certa forma, é isso que estou fazendo com esses vídeos.
E ao justificar a retomada de temas que ele já havia analisado nas obras anteriores, ele explica, inclusive de forma coerente com a sua pedagogia, que o que ele faz não é apenas repetir o que já havia escrito. Porque o seu próprio pensamento se transformou, as suas ideias se desenvolveram no decorrer dos anos e isso o levou a rever as suas reflexões sob novos ângulos.
Ou seja, ele deixou explícita a sua consciência de que todo conhecimento é inacabado, no sentido de que é um processo que se desenvolve continuamente, incorporando novas referências e jamais deixando de questionar, sobretudo a si mesmo.
Isso tem a ver com uma noção freireana importante, que parte do princípio de que o próprio ser humano é um projeto ainda inconcluso. E a perspectiva de Paulo Freire é que se nós participamos da humanidade, com a nossa inteligência e com a nossa sensibilidade, relacionando os conhecimentos com o mundo, é assim que nos humanizamos. Mas se a gente apenas se adapta ao mundo, nós estamos desperdiçando a oportunidade de nos humanizarmos. De participar do mundo.
A noção de consciência ingênua, ou consciência mágica, e a conquista da consciência crítica pela educação é outro princípio fundamental da pedagogia da autonomia. A consciência mágica é aquela que atribui um poder superior ao conhecimento, às coisas e às relações, de modo que a pessoa se sente necessariamente dominada e subjugada por uma força que ela não se sente capaz de compreender, e muito menos de interferir.
Por isso, a pessoa simplesmente se rende a alguma autoridade que se anuncia como detentora do saber, como se o conhecimento fosse uma propriedade inabalável, inatingível, inquestionável, restando à pessoa aceitar a realidade, se adaptar e se submeter àquele modelo de educação autoritário e desumanizador que mencionamos no vídeo anterior.
Já a consciência crítica é aquela que parte do princípio de que os conhecimentos, a cultura e a história são produtos humanos e se transformam permanentemente a partir da nossa ação sobre o mundo.
E é aí que compreendemos, mais uma vez, o sentido de humanização da pedagogia da autonomia.
E assim ele reafirma a sua crítica àquele modelo escolar regido pela ideologia do mercado, que para ele, está focado em treinar alunos para que ele se adaptem às regras que restringem as suas potencialidades.
Aquele modelo que, no lugar do diálogo, ensina a repetição de um slogan.
#Educação #Pedagogia #PauloFreire