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A realidade dos pais de pessoas com deficiência (PCDs) já não é fácil. Aqueles que vivem em vulnerabilidade então, é ainda mais difícil. Foi pensando naqueles que precisavam trabalhar e deixar seus filhos em um lugar de confiança, a socióloga Maria Cristina Cordeiro Caldas criou, em 1985, o Lar Vida. Para isso, ela precisou convencer o seu marido, Guilherme da Silva Caldas, que cedeu, depois da persistência da esposa. "Ela era o coração e ele a cabeça", disse Reinaldo Cardoso, Gerente administrativo da instituição.
Aquilo que era para ser uma creche comunitária, contudo, foi se tornando uma creche. Muitos pais passaram a deixar os seus filhos e não mais buscar. Foi quando a instituição firmou um convênio com a Prefeitura de Salvador, se tornando oficialmente um lar de acolhimento. O lar cresceu, o casal envelheceu e faleceu, mas os seus filhos e funcionários permaneceram no propósito.