PSICOLOGIA - REAÇÃO A YAGO MARTINS, SUA TRUPE E "PSICOLOGIA É DE DEUS OU DO DIABO?"

[@RushdoonyBrasil]

Contra a Psicologia Humanista! Vamos que vamos!

[@orlandoterceiro]

Vamos com tudoooo

[@camilaguerra2694]

16:31 sou estudante de psicologia, e desde que comecei a faculdade, tenho estudado bastante e visto vários desses erros em todas as teorias, nenhuma realmente pode ser utilizada como um todo, principalmente por essa visão de homem que se afasta daquela exposta na bíblia. Mas, tenho pensado e gostaria de uma opinião sobre isso, que existem em algumas abordagens métodos que, dependendo do caso ( transtorno alimentar, ansiedade) alinhado a aconselhamento pastoral podem ser utilizados, para atuar na redução de sintomas? Outro ponto que vocês poderiam abordar é o aconselhamento bíblico e o redentivo, que são duas visões que se aproximam da psicologia mas atuam com base bíblica, vocês conhecem? E podem falar mais sobre essa dificuldade de redimir a psicologia? Gostaria também de indicação de livros que falem específicamente de antropologia, se possivel for. Obrigada pelo conteúdo preocupado com as escrituras, como sempre!

[@orlandoterceiro]

Primeiramente, gostaria de expressar minha profunda gratidão pelo comentário que você fez. Realmente, entre todas as reflexões que surgem fora do círculo de pessoas intelectualmente envolvidas e com as quais mantenho proximidade e trabalho, este foi um dos mais bem elaborados e elegantes que já recebi. É raro ver alguém com tanto interesse e capacidade de discussão sobre um tema tão complexo como a relação entre psicologia e aconselhamento pastoral. Sobre a possibilidade de integrar técnicas de abordagens psicológicas ao aconselhamento pastoral, preciso ser sincero: acredito que sim, isso é viável, desde que feito com discernimento e cuidado. Como pastor e estudioso de diversas técnicas, vejo que é possível, em determinados casos, reconhecer e tratar transtornos como os alimentares ou a ansiedade, mesmo que eu não me identifique, por exemplo, com a perspectiva do behaviorismo. O ponto central é que a análise deve estar sempre submetida à palavra de Deus, que ocupa um lugar superior a qualquer processo técnico. Assim, a primeira tarefa é buscar identificar se há aspectos da vida da pessoa que não estão de acordo com as Escrituras, se há algum pecado ou falha na aplicação dos ensinamentos bíblicos que possam estar influenciando o problema. Consideremos, por exemplo, o transtorno alimentar. É possível que uma pessoa se encontre nessa situação devido a sentimentos intensos que a levam à compulsão, como a ansiedade, mas não somente isso. Eu mesmo já vivi momentos assim, onde percebi que faltava uma renovação da mente, um alinhamento da satisfação pessoal com o propósito divino. Essa falta de renovação na mente pode ser um ponto de queda, onde a pessoa esquece que a verdadeira satisfação deve ser buscada em Deus. Claro, isso é um resumo bem sintético, mas dá para expandir muito mais essa ideia. O importante é que essa análise não busca manipular ou distorcer a ciência, mas sim submeter as práticas a um princípio superior, o princípio bíblico. Essa abordagem se alinha muito bem ao que Vincent Cheung propõe em "Cativa Razão", onde ele destaca que as leis e regras da ciência devem ser julgadas e analisadas a partir de pressupostos cristãos. Afinal, o cristianismo oferece a resposta mais coerente, com o axioma mais sólido para se lidar com questões humanas. Isso me permite usar algumas práticas comportamentais, não para me submeter a elas, mas para submeter essas práticas ao crivo da Palavra de Deus. Assim, posso utilizar técnicas como suporte, desde que elas não contradigam os princípios bíblicos. Sobre o aconselhamento redentivo e o bíblico, conheço ambos e nutro grande respeito por figuras como o reverendo Wadislaw, que desenvolveu o aconselhamento redentivo. Embora eu não seja um profundo conhecedor dessa abordagem, admiro sua metodologia e pretendo me aprofundar mais por meio de cursos, inclusive de seus discípulos. Meu enfoque, porém, tem sido uma síntese de práticas oriundas do aconselhamento bíblico, com influências patrísticas e puritanas. Essa mescla cria uma base que chamo de psicologia patrística puritana, que fundamenta tanto a teoria quanto, em muitos casos, a prática do meu trabalho pastoral. No que se refere à aproximação da psicologia com essas abordagens, acredito que a questão deveria ser invertida: devemos perguntar qual delas mais se aproxima das Escrituras, e não da psicologia em si. É nesse ponto que retorno aos ensinamentos dos puritanos e à tradição patrística, que me oferecem as bases mais confiáveis. A dificuldade de redimir a psicologia moderna é clara. Enquanto na biologia é possível encontrar uma base comum de análise, mesmo com suas limitações, a psicologia se apresenta como uma ciência fragmentada. As diferentes escolas-de Jung e suas inclinações místicas, ao behaviorismo puramente materialista-mostram como é difícil encontrar um fio condutor coerente com a cosmovisão cristã. A psicologia aborda a alma, a mente e o coração, áreas de imenso valor segundo as Escrituras, que vão além da regeneração inicial e tocam todo o processo de santificação. Quando falamos de uma abordagem para cristãos redimidos, é necessário tomar cuidado, pois a psicologia, em sua origem e desenvolvimento, está pautada por pressupostos muitas vezes contraditórios ao cristianismo. Até autores como Viktor Frankl, que parecem mais conciliáveis, acabam se distanciando em seus fundamentos. Portanto, como redimir algo que, em sua fonte, já se encontra comprometido e oferece resultados, na melhor das hipóteses, fragmentados? Para leitura e aprofundamento em antropologia cristã, recomendo obras como "Cativa Razão" e "Questões Últimas" de Vincent Cheung, além de "A Doutrina do Homem" de Gordon Clark. Esses textos oferecem uma perspectiva robusta e fundamentada para começar a explorar a complexa relação entre antropologia, teologia e aconselhamento.

[@moisesSantos-uc9bz]

Quais livros indica para iniciar os estudos de cosmovisão cristã?

[@intelectualidadereal9928]

Questões últimas da vida - Vincent Cheung, a melhor introdução existente.

[@guimatosabe]

Bom que trouxe o carinha que funciona como canal subsidiário do Dois Dedos de Teologia! Ele tem um excelente canal como retransmissor do Yago Martins, é vídeo falando dele dia sim e dia também. Veio aqui nesse canal e não foi diferente

[@RushdoonyBrasil]

falou o cara que viu dois ou três vídeos do meu canal.

[@guimatosabe]

@RushdoonyBrasil Não foi fácil, acredite! Mas eu consegui, com muito esforço!

[@orlandoterceiro]

Interessante notar que a crítica mais potente que sua mente atrofiada pode criar é simplesmente uma pseudo tentativa de inventar uma espécie de fanatismo por um tema. Realmente, diferente de você, assumo da minha parte que tenho grande fanatismo em seguir a Cristo e destruir, principalmente ideias internas na Igreja, que não correspondem com a Palavra. Sobre citar Yago, te faltou ver meus vídeos, comecei isso antes do Gabriel, mas ele tem feito um trampo genial, e estou aqui para continuar num apoio firme contra a "genteboice" desses pseudo teólogos. Liberal bom é liberal assumido. Enquanto não assumirem, vamos continuar desmascarando.

[@guimatosabe]

@@orlandoterceiro interessante notar o quanto a crítica de uma mente atrofiada mereceu uma resposta tão longa e olavística! Que honra!

[@orlandoterceiro]

@@guimatosabe A misericórdia e humildade não morrerão mediante sua burrice.