Boas festas Cinematicos , adorei conhecer o podcast
@gabriela.szulcsewski5 күн бұрын
eu quero muuuuuuuuuuuuuuuuuuito veeeeeeerrrrr, só que quase não tem sessão nos cinemas aqui do sul :/
5 күн бұрын
Ronald fez o que eu espero de todo convidado: cantar MAS ANTEEES junto. 😂😅 Aliás, no episódio de Wicked, com 2 cantoras convidadas, foi uma oportunidade desperdiçada de ter um MAS ANTES com harmonia. 😂
@robertanegraes42465 күн бұрын
Pessoal, a cena do delírio dele, em que ele atira na cabeca do Eugene é biográfica. O Borroughs, numa festa com amigos, todos bêbados, colocou um copo na cabeça da mulher dele e atirou e explodiu a cabeça dela. Era a 2a mulher dele e disse que junca se recuperou disso. Ah, e Bia, eu tb assisti Tommy bem nova e explodiu a kinha cabeça. Eu era criança e descobri Elton Jhon nesse filme
@Shot16086 күн бұрын
so pra mim que o audio ta cortando?
@danielesantana90416 күн бұрын
Ta cortando o tempo todo
@cora_66876 күн бұрын
Eu só precisei fechar e abrir o app e resolveu
@MariaTavares-ml1jy23 минут бұрын
Boa, galera. Sempre ouço os episódios de vocês e curto muito o trabalho, mas esse foi um episódio que me incomodou bastante porque algumas análises feitas são bem equivocadas. Acredito que teria sido importante pesquisar mais sobre certos aspectos antes de abordar o tema no episódio. Em primeiro lugar, quero pontuar a questão da ayahuasca no filme. A relação das pessoas com esse ritual, especialmente a forma como a branquitude tem se apropriado dele, é algo que vem sendo amplamente questionado. Muitas vezes, essa prática é tratada como uma “viagem muito louca,” sem qualquer compreensão do que ela significa e representa para os povos originários. Esse desrespeito precisa ser discutido. Além disso, a geração beat é profundamente marcada por essa busca de “autodescoberta” por meio do uso de entorpecentes, mas é fundamental fazermos um recorte histórico. Esse movimento literário, por mais importante que seja para a literatura, está inserido em um período de racismo e misoginia evidentes. Precisamos, sim, considerar o contexto histórico, mas também questionar como as ideias desse período são reproduzidas hoje, em 2024. O filme em questão reforça várias problemáticas que, dentro da comunidade e da teoria queer, já foram amplamente discutidas e superadas. Vocês mencionaram no episódio que qualquer pessoa não-heterossexual compreenderia o momento em que os personagens entram naquela “brisa,” mas isso me fez questionar muito. Como vocês podem afirmar isso sem entender o que é esse ritual e o que ele significa? Existe, sim, uma tendência de tornar a nossa sexualidade mítica, algo transcendental e fora do comum, mas isso não corresponde à realidade. Nossa sexualidade é o que é, simples assim. Colocar esse filme em um pedestal e apresentá-lo como uma grande representação queer é preocupante. A narrativa gira em torno de um homem de meia-idade que quer transar com um jovem que atende a todos os padrões heteronormativos e que sequer se identifica como queer. A solidão do homem gay de meia-idade, de fato, é um tema relevante e deve ser abordado, mas idealizar um filme que mostra esse homem implorando e pagando por afeto, buscando entorpecentes para encontrar algum tipo de conexão, é problemático. Talvez eu tenha uma birra com o diretor, pois vejo Me Chame Pelo Seu Nome como um filme feito para heterossexuais se sentirem aliados. Ele repete as mesmas problemáticas de relações pouco genuínas e baseadas na idealização de padrões heteronormativos, algo contra o qual parte da comunidade luta tanto. Sobre a geração beat: ela não envelheceu bem. Chamá-la de marginalizada, em 2024, dentro de um filme que usa a América Latina como pano de fundo, cita povos originários de maneira piadista e coloca dois estadunidenses para usar alucinógenos no Equador, é complicado, né? Esse é um filme que conta a história do William e como ele se relaciona com sua sexualidade. E só. Não dá para apresentá-lo como uma grande obra sobre pessoas LGBTs de forma geral, como foi colocado no episódio. O personagem Lee é uma caricatura, e a atuação do Daniel acentua ainda mais isso. O único personagem que pode, de fato, ser lido como LGBT é o amigo dono do bar. E, quando o assunto for ayahuasca, é preciso tratá-lo com mais cuidado e atenção. Ah, e sobre o comentário de que a geração beat “escrevia sem vírgula”: Saramago já fazia isso, e muito melhor. Eles apenas escreviam no fluxo de consciência. A ausência da vírgula não era uma questão de estilo, mas de prática não estruturada. Logo, não era subversiva. Por fim, é importante lembrar que Jack Kerouac, a alma da geração beat, era um reacionário antissemita que chegou a simular um ataque da Klan. O que isso significa aqui? Que precisamos olhar para as obras desse período com um olhar crítico, compreendendo como elas se relacionam com questões como sexualidade e drogas. Não há nada de marginal na geração beat. Eles não eram marginais, mas playboys entediados tentando fazer algo significativo.