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Mais uma vez o Queijo da Região da Serra da Canastra foi destaque no Mondial du Fromage et des Produits Laitiers de Tours, realizado na França entre os dias 12 e 14 de setembro. Das 331 medalhas do concurso, o Brasil levou 57, sendo o segundo país com mais medalhas. Cinco produtores mineiros, que fazem parte da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), estão entre os premiados.
A valorização do Queijo da Canastra trouxe medalhas no passado e tem se fortalecido cada vez mais com o apoio do SICOOB Saromcredi, cooperativa parceira da Aprocan, que tem investido na qualificação do produto e das queijarias.
Um dos produtores da Serra da Canastra que levou a medalha para casa foi Sérgio de Paula Alves, o Serjão, cooperado da Saromcredi, que ganhou um Super Ouro com a apresentação do queijo com 100 dias de maturação.
A vitória do Serjão foi destacada hoje (14/09) pelo jornalista Alexandre Garcia em suas Redes Sociais, que reforçou a qualidade do Queijo da Canastra. Apreciador confesso, ele afirma em suas próprias palavras que “quanto mais maduro, melhor fica. Mais saboroso. Nós temos queijos que competem com os franceses, assim como temos espumantes que competem com o champanhe”, disse.
O produtor Ivair José de Oliveira, da região do Queijo da Canastra, foi premiado pela segunda vez com o Super Ouro, sendo novamente destaque no Mundial. Os produtores Johne Santos Castro, Rogério Júlio Soares Ferreira e Silmar de Castro Mota Fazenda também ficaram entre os premiados na competição internacional. Todos fazem parte da Aprocan.
A Aprocan, que esse ano não esteve ativamente no concurso devido principalmente à Pandemia, divulgou uma nota parabenizando os vencedores e considerou que espera estar no evento nos próximos anos.
O Sicoob Saromcredi, cooperativa que atua na valorização e qualificação do Queijo da Canastra, em parceria com a Aprocan desde sua fundação em 2005, também parabenizou os premiados e destacou que no ano passado o setor gerou uma receita de R$ 28 milhões para região, com média de R$ 457 mil/produtor. Com o aumento de renda, foram gerados 250 empregos diretos nos municípios participantes.
O modelo de desenvolvimento do agronegócio artesanal na Canastra tem tornado inspiração para todo Brasil, fortalecido agora com a Escola de Mestres Queijeiros, que já iniciou suas atividades.