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Cerca de 50% das pessoas que têm a forma mais grave de sepse - o choque séptico - sobrevivem no Brasil. E nem todas saem do hospital com a saúde restaurada.
As sequelas da sepse são várias e atingem o sistema neurológico - como a perda de memória -, o sistema cardiovascular e o sistema imunológico. Neste caso, há diminuição da capacidade de combater cânceres e infecções.
Quem detalha as sequelas da sepse é José Carlos Alves Filho, farmacologista do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid) da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.
Ele é um dos autores de uma pesquisa publicada pelo grupo no site da Nature Communications (www.nature.com/articles/ncomm.... Os cientistas investigaram o papel de uma substância chamada Interleucina 33 na diminuição da imunidade de pessoas que sobrevivem à sepse.
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• Sepse e imunossupressão
Reportagem: Ana Paula Chinelli, Gabriel Soares e Thaís Cardoso | edição: Ana Paula Chinelli e Lucca Chiavoni Alves | Realização: Núcleo de Divulgação Científica da USP