Questões de Literatura de Língua InglesaComo foi lido o romance policial inglês?

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Convidados: Vanessa Hanes e Leandro Almeida.
Mediação: Solange Pinheiro.
A constante reinvenção do romance policial no Brasil: o caso das traduções de Agatha Christie
Vanessa Hanes
Professora de Língua Inglesa na Universidade Federal Fluminense, em Niterói-RJ, onde ministra também disciplinas na área de tradução. Atua ainda como docente da Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É doutora em Estudos da Tradução pela UFSC. Desenvolveu sua tese tendo como tema as representações escritas do discurso oral em traduções de obras de Agatha Christie para o mercado editorial brasileiro. Sua pesquisa atual enfoca abordagens da tradução da oralidade e de variações linguísticas em diferentes mídias e seus diversos desdobramentos, os quais culminam no estabelecimento de especificidades tradutórias brasileiras.
O objetivo dessa fala será, sob uma perspectiva descritivista, apresentar alguns fatos acerca da presença de Agatha Christie no Brasil através da tradução, usando estes fatos para ilustrar como o romance policial tem, ao decorrer das décadas, ocupado lugar de destaque no que Even-Zohar (1979) chamaria de polissistema da literatura traduzida no Brasil. Serão propostas reflexões sobre como o caso de Agatha Christie permite compreender a entrada desse gênero literário específico em nosso país, tendo encontrado aqui as condições perfeitas para se manter atual e ser reinventado a cada ano por editoras nacionais, levando inclusive ao questionamento do seu status como literatura de massa/ de bolso diante de sua relação singular com obras consideradas como cânone. Através de elementos macroestruturais, visa-se ampliar o entendimento do contexto sistêmico (conforme postulado por Lambert e Van Gorp, 1985) que rodeia a obra de Christie e o gênero romance policial no Brasil, numa análise sincrônica e diacrônica.
Sherlock no Brasil: 1907-1930
Leandro Almeida
Doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), professor de Ensino de História e Estágio Supervisionado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). É vice-coordenador do grupo de pesquisa Humor e História (USP) e coordenador do grupo de pesquisa e extensão Roda de Histórias (UFRB).
Sua intervenção tratará da recepção da ficção policial no Brasil entre 1907 e 1930, especialmente da famosa personagem Sherlock Holmes, de Conan Doyle. Falará dos suportes de difusão e das diversas apropriações dos leitores do país, especialmente aquelas relacionadas ao sherlockismo e ao humor. Enfatizará como a imitação de Sherlock Holmes se relacionava a processos mais amplos de urbanização, expansão das mídias de massa e intenção de renovação policial, e como a representação humorística desses processos mobilizava o Sherlock para apontar limites e problemas das narrativas de progresso no país.

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