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@hss64222 жыл бұрын
O argumento da Cora sobre a livre argumentação é correta! Desde q, todas as partes envolvidas neste assunto, tivessem forças equivalentes! No ensino médio eu fui com minha amiga comprar uma lapiseira, ela escolheu uma, e a dona da papelaria respondeu a ela: "Essa não é para o seu bolso". A dona nunca havia falado isso para mim. Essas provocações para o debate podem até ser saudáveis para uma sociedade disposta a mudar, o que nao é o caso. A mare já é forte o bastante contra os grupos minoritários. Qual a intenção de ajudar a essa atravessia ser mais difícil? Porque? As provocações, argumetos contrários serão instigantes o dia em que a cor de pele não for pré-requisito para comprar uma lapiseira. Podem ter havido reações desnecessárias, podem! Justifica? Não! Mas vamos combinar?! São os grupos que reinvindicam por mais direitos que nao podem errar, não é dado a eles o direito de redirecionar a rota, sempre tem que ser muito polidos, delicados e se lhes dão uma cacetada na cabeça, cobram um comportamento sereno, educado. Deve cansar muito nadar contra mare.
@juliotedesco2 жыл бұрын
exato! provocações sobre gosto de sorvete, ok... provocações sobre racismo? sobre o sofrimento de alguns? quando quem sofre se fode faz séculos? sei não.....
@EleonoraIgnez2 жыл бұрын
Muito bom!!!
@davimota31752 жыл бұрын
Aliás, eram mortos por serem quem são. Ops, desculpe, são mortos por serem quem são. Ainda precisam ser "bondosos"? Super educadinhos? Claro, que a violência gera violência, mas o que foi feito, foi brutal, e quem leva um tapa na cara, seu instinto lhe faz desviar da segunda tentativa. É automático.
@rayaneluiza91312 жыл бұрын
Melhor comentário já lido a respeito. Me senti representada nele. Parabéns.
@thiagogomesdasilvanunes-pe34982 жыл бұрын
A professora foi extremamente precisa em suas considerações, em poucos minutos esclareceu o problema central dos movimentos identitários.
@allanvictor45452 жыл бұрын
Tbm achei, ela foi perfeita. Gostei mais dos argumentos dela do que do Pedro. Pelo que vi o cara não foi racista, ele fez uma provocação, até pq o cara é antropólogo tbm.
@paulocezharluz2 жыл бұрын
Ano passado recebi um convite via whatsapp para ingressar numa Associação cujos objetivos envolviam os negros( participação social, educação, etc.) Depois de ter visto a lista de cargos a serem ocupados, me deparei com menção ao tipo físico para se ingressar: o candidato teria de ser negro, pardo ou mulato. Na hora percebi de que se tratava da criação de um nicho, algo distanciado da mestiça sociedade brasileira. Afinal, um japonês poderia trabalhar em tal organismo utilizando sua competência em prol dos negros. É óbvio que não entrei para tal associação, porque nós, negros, temos que lutar para integrar e não criar mecanismo de isolamento. Creio que o jornalista ( desculpe, mas não guardei o nome) tentou atacar este ponto, mas usou a tática errada, porque o Racismo é uma estrutura bem fechada em si mesma e que há séculos repete o próprio esquema. Por tudo isso, ao se opor ao Racismo neste país, deve - se não enfatizar o diferencial e se isolar numa redoma, mas insistir para que o indivíduo tenha o direito a ascensão social, política, econômica, artística, justamente por ser um cidadão brasileiro, independente da cor de sua pele.
@karamoojobell7 ай бұрын
O futebol é um exemplo de ambiente onde o negro é mais integrado. Resultado: Quase 100% dos jogadores negros se casam com mulheres brancas louras e se veem na obrigação apoiarem, financeiramente, seus cunhados brancos. A família dele fica desamparada pelo caminho. O racismo anti negro é um rolo compressor implacável.
@robertodalessandro8712 жыл бұрын
Apoio a elegancia e profundidade com as quais voces desenvolvem todos os assuntos. Na minha opinião o espaço de manifestaçao das etnias sejam os indigenas, negros e outros se veem com um problema inicial: a profunda desigualdade economica a que as populaçoes etnicas sao submetidas desde sempre do ponto de vista do colonizador ou do capitalista. As desigualdades forjam e sao a base do modus operandi do sistema economico.
@paulocesarnunesmindicello23512 жыл бұрын
Pausei o video pra poder me expressar. Bom, concordo em certas partes sobre essa tribalização e que sem dúvidas existe uma tendência a violência quando falamos sobre isso. Mas acho tendencioso quando se espera que apenas os movimentos "identitários" sejam capazes de sentar e ouvir, quando um discurso que é pregado é radicalmente agressivo e fere uma noção muito básica de existeência. Chego a concordar que pode sim existir preconceito contra todos os povos e concordo também que racismo é algo muito diferente de preconceito. Mas agora falando especificamente de algo que pra mim é mais fácil de se falar, eu como LGBTQIAP+ posso dizer que a violência com que os conservadores atacam e tem a possibilidade de atacar, não só virtualmente mas, efetivamente como uma organização política, como as diversas bancadas conservadoras que querem cercear os diretos básicos, hoje eles tem poder de efetivamente restringir nossa existência e nossos direitos. Então me pergunto até onde e quanto devemos ser tolerantes, compreendo que o discurso apontato pode parecer algo a ser considerado como "pluralidade de opinião" quando coloca em cheque algo já estabelecido pela ciência social... talvez tenha me estendido, mas no final acredito que faz muito pouco tempo que as minorias conseguem se organizar politicamente sem serem violentamente massacradas, e isso só acontece hoje, porque existe um mal estar social com a violência explicita, já que as minorias continuam sendo rechassadas e violentadas de uma maneira muito mais sofisticada de silenciamente e intimidação.
@oieusouobixo2 жыл бұрын
a ilusão do marketplace of ideas é que as palavras dos diferentes não têm pesos iguais. a violência da reação de um grupo que não tem a voz levada em conta ou mesmo reconhecida é bem diferente da serenidade das palavras do privilegiado. o que se chama de identitarismo é medido pela agressividade de poucos, enquanto gente com poder de fala comete violência com repercussão real com voz de veludo.
@joseadailtonsantanajesus14232 жыл бұрын
Concordo com a Cora. Apesar de achar o texto ruim. Temos que entender a falta de paciência na discussão quando um dos lados sofre violência a séculos e está constantemente sobre injustiça.
@Roberto.C.S2 жыл бұрын
Só parar de procriar e evitar sofrimento pros futuros.
@elizasantu2 жыл бұрын
Grande debate. Grandes ideias de dois ótimos pensadores. Penso como a Cora: o discurso de ódio de alguns lados é aceito. E deveriam ser repelidos de qualquer lado que viessem.
@viniciussoad2 жыл бұрын
Eu sou absolutamente despreparado pra tirar qualquer conclusão embasada sobre o assunto, mas a minha impressão é de que tanto essa tribalização (que indubitavelmente existe) quanto, principalmente, a percepção (que me parece superestimada) dessa tribalização são inerentemente atreladas ao efeito das redes sociais. Na minha bolha cruzada entre virtual x presencial, eu percebo algumas coisas que ao meu ver amenizam de certa forma o cenário real. A mais nítida, pra mim, é que as pessoas mais engajadas em pautas políticas específicas se manifestam de forma muito mais visceral nas redes do que no contato concreto entre pessoas que se conhecem. Gente que, nos facebooks da vida, dão impressão de ser radfems, ultrareacionários, ou pertencentes a qualquer dessas supostas tribos intolerantes, acabam se mostrando muito mais equilibradas, sensatas e abertas ao diálogo e a fazer concessões numa conversa direta do que nas redes. Ainda relacionado ao ponto anterior: mesmo fora das limitações de caracteres de um Twiter, nenhuma rede social é especialmente arquitetada pra recompensar exposições mais profundas. Isso faz com que as pessoas sempre procurem o meio mais ágil de expressar o sentido geral de suas opiniões, deixando camadas e mais camadas por dizer. Basicamente tudo vira meme, frase de efeito ou imagem simplórios. Isso também contribui para a impressão de que cada determinado post seja mais radical e intransigente do que a intenção real de quem postou. Seguindo na esteira argumentativa, o ponto anterior faz com que os conteúdos mais rasos e "lacradores" viralizem mais. São muito mais compartilhados os posts rasos, que dizem pouco, com pouca profundidade, mas que agradam aos ouvidos que já queriam ouvir aquilo. E esses compartilhamentos também geram mais adesão; é muito mais provável alguém abrir um link que diz "olha aqui tudo que você queria pra confirmar a sua opinião prévia" do que um que diz "mas veja bem, as coisas são mais complexas do que isso, existem outras variáveis a se ponderar". Com isso, pessoas públicas com opiniões centradas e razoáveis passam ao largo dos top trends, e fica parecendo que todo mundo é muito belicoso e intolerante. Por fim, reforçando que estou me baseando na minha bolha, as pessoas com quem tenho as melhores e mais profundas conversas sobre política são absolutamente inativas nas redes. Me parece que quem de fato tem algo a dizer evita se manifestar nas redes, justamente porque por lá o debate enriquecedor quase inexiste. Mas o mundo real está repleto dessas pessoas. Eu não quero, com tudo isso, dizer que não existe radicalização e intolerância no debate político pra além das redes. Óbvio que há. Sempre houve. Mas eu acredito que as redes pintem um cenário mais catastrófico nesse sentido do que aquele que existe na realidade mais ampla. Agora, se as redes sociais dão um diagnóstico equivocado (ao meu ver) da realidade, também existe o efeito devastador do próprio diagnóstico equivocado acabar por gerar a doença. Algo como uma profecia autorrealizável. Como se fosse medida a pressão de alguém que acabou de subir 12 lances de escada, o resultado da medição fosse (compreensivelmente) de pressão alta, e a ciência do resultado da medição desencadeasse uma crise de ansiedade que, por sua vez, faria com que a pessoa de fato passasse a ter pressão alta. Embora eu acredite que as redes passem a impressão de uma radicalização maior do que a que existe de fato, também acredito que essa impressão acabe gerando mais radicalização no mundo real. E isso é um problemasso com o qual nós temos que lidar urgentemente.
@hortensiafracalanza2812 жыл бұрын
Sinto que a sua bolha é mais interessante que a minha… De qualquer forma, a galinha do vizinho é sempre mais gorda, não é mesmo?
@marcmagand Жыл бұрын
Discutamos as próprias estatísticas que embasam ações e políticas recentes. Somos mestiços, não brancos e negros. Provavelmente já leram o artigo de José Murilo de Carvalho que fala a respeito. As políticas identitárias são políticas de guetos, políticas supostamente progressistas que dividem ao invés de unir. Não há democracia racial na prática mas é importante que ela esteja no horizonte.
@videosluminar2 жыл бұрын
Identitarismos não unem sociedades, mas as dividem e diluem a força mobilizadora das grandes narrativas. Cada identitarismo é um puzzle de estruturas desejantes e personalismos que incidem em divergências autofágicas levando os próprios movimentos a se fracionarem continuamente! Nenhum movimento social é dono de verdades indiscutíveis, se alguma houver... Alem disso, não deve existir assunto tabu (todos os assuntos são discutíveis) numa democracia!
@danieltcosta2 жыл бұрын
Cora tem toda a razão. Não se cala um debatedor, argumenta-se melhor que ele.
@darcyfacundo43432 жыл бұрын
Poucos aceitam debate. Sou ateu, quando entro em qq grupo ou rede social tentam de toda maneira me ofender. Sempre perguntam se o candidato acredita em deus, aí já começa a expurga do ateu
@marciotobias16372 жыл бұрын
Darcy, conheço isso. Já fui ateu e já passei por isso. Muitos me olhavam com um misto de espanto e desprezo.
@Roberto.C.S2 жыл бұрын
Ateu até o elevador começar cair, ou qualquer acidente acontecer. Ae acredita até em pomba mágica pra se livrar do sofrimento.
@darcyfacundo43432 жыл бұрын
@@Roberto.C.S pela publicação não sabe que o ateu nasce ateu . Já estive desenganado em hospital e nunca me recorri a deus algum. Esperei a morte com serenidade. Com a espero todos os dias. Sou humilde sei que não tenho forças sobrenaturais para me proteger. Se você tem parabéns você é superior ...
@RaphaelMunhoz2 жыл бұрын
"Eles querem que alguém Que vem de onde nóis vem Seja mais humilde, baixa a cabeça Nunca revide, finja que esqueceu a coisa toda" - Emicida. Como o Risério não foi rascista????? A existência desse artigo já é o rascismo cuspido e escarrado. A Senhora Rónai, com todo respeito, foi muito infeliz na fala introdutória.
@Ed.vulkaum2 жыл бұрын
Ela concorda bb. Simples, faz o discurso do liberal q nao eh bm assim, tipico.
@canaldolufe2 жыл бұрын
Que bom que não foi só eu que ache isso uma passada de pano violenta no racista. Eles tem que entender que ninguém quer interditar o debate, não é transformar o assunto em tabu mas sim exigir honestidade intelectual no argumento.
@PauloRicardo-fc4li2 жыл бұрын
@@canaldolufe Claro que não foi. O posicionamento dos jornalistas tentando censurar e taxar de supremacista um colega foi um negócio pavoroso de se ver.
@alanbreeee2 жыл бұрын
Perfeito. Concordo com você. Passaram pano pra racista
@ericksilver2 жыл бұрын
Que debate importantíssimo este de vocês hoje! Obrigado! Não li o artigo. Nem conhecia quem escreveu. Eu sigo no Twitter alguns que foram contra o autor do texto. Achei extremamente violento as ações contra o texto escrito e o seu autor. Mas em nenhum lugar vi uma via para debater a ideia contida no texto. Vi um vídeo ontem do Pedro sobre o assunto e continuo a concordar com ele. Essa gritaria não leva a lugar nenhum. Não se avançam nas discussões. Apenas afasta e separam todos de algum futuro melhor em convivência social.
@marlonfuhlendorfАй бұрын
Como só fui ver esse vídeo hoje? Amei. Concordo 100% com a Cora. E essa conversa de vocês, prova isso! Um debate com pontos de vista diferentes. Com muito respeito e argumento de ambos os lados. Como, infelizmente, atualmente não se tolera mais. Graças ao identitariamo ou tribalização, como preferirem. Sou Gay e vejo muito isso dentro da própria comunidade. E isso é verdade em muitas camadas. Enfim, parabéns!
@familypiresmanssur92242 жыл бұрын
Desculpe Cora, mas é difícil querer ter um debate sobre racismo! Racismo é inadmissível e sequer mencionar racismo reverso. Entendo que pressionar por calar uma voz adiciona uma gota d água num universo de repressão e que um dia pode custar caro, mas para mim, debater racismo é como debater a Terra plana. É indebativel, não dá. Se eu pudesse gostaria que todos os terraplanistas parassem de falar essas porcarias e a sociedade dedicasse mais tempo a debates relevantes. Eu acho que quando a gente faz parte de alguma dessas minorias sente a questão diferente. É revoltante ver a sociedade discutindo sobre como você é, julgando se é certo, errado, melhor ou pior. Como homem gay, eu sinto isso e para mim isso deveria ser um não assunto, no sentido de que a polêmica não deveria nem existir. Quem é negro é o que é. Gay, mulheres, somos o que somos, não se muda. Não deveria haver distinção e eu acho que pessoas que falem contra os princípios básicos da vida e da humanidade deveriam se envergonhar e não deveriam ganhar ibope de jornais etc. Nesse sentido, eu não me oponho a carta contra o autor. Escrever coisas absurdas, desrespeitosas e abusivas não pode ficar de graça.
@neenem102 жыл бұрын
Defendeu seu ponto brilhantemente Pedro.
@giovanifm19842 жыл бұрын
Cora consegue se comunicar de maneira direta e sincera sobre o assunto. Dória estava tão "cheio de dedos", pensando 50x antes de falar, que fica difícil crer que o que ele falou é realmente sincero, que não seja uma opinião filtrada e pasteurizada para agradar ao máximo o possível certos grupos, ou a maior parte dele.
@karamoojobell7 ай бұрын
Ficou no sapatinho, saia curta. O caminho é longo para o negro se libertar.
@diegomonteiro34482 жыл бұрын
Será que 'racismo estrutural' é um termo útil pra mesmo? Pra mim é só um nome prafrentex pra algo um tanto trivial: uma sociedade acumulou tantas distinções e heranças socioeconômicas derivadas da discriminação racial que a distribuição de poder político e a possibilidade ascensão econômica ficaram intimamente correlacionados com a cor da pele. É só a ideia de que existe uma estrutura socioeconômica constitutivamente racialista que concede status na esfera social de maneira proporcionalmente diferente entre brancos e não brancos. Não é nada arcano, é bem óbvio. Não é nenhuma entidade miasmática infestando o ar que a gente respira. Pros estruturalizantes é como se o próprio funcionamento da vida social nos moldasse pra sermos "agentes reprodutores do racismo", esse princípio organizador da sociedade. Do jeito que falam, o racismo se autonomiza dos indivíduos e vira uma força social que se encarna toda vez que alguém é racista, sem que se defina o que é isso de maneira fundamental. Chega-se ao ponto de conceber o racismo como uma membrana social que paira pra além das atitudes individuais e só é revelada através das estatísticas. Sim, as estatísticas dizem a verdade, mas são uma coleção de atitudes e decisões localizadas no tempo e no espaço. Sem entender o que motiva as ocorrências individuais, o conceito de racismo estrutural mais mistifica do que explica. Tampouco dá pistas boas e empíricas que informem políticas públicas pra combater a discriminação racial. Claro que instituições têm inércia e as pessoas reproduzem práticas anteriores. Porém, sou inescapavelmente materialista, atomista neste caso. Todo sistema é composto por unidades. Não existe sistema desacoplado das interações entre seus elementos constitutivos. Os agentes do racismo são pessoas que têm atitudes racistas. Tem pessoas que são racistonas, têm ideias idiotas sobre raça. Mas todo mundo tá propenso a discriminar, até mesmo de maneira infraconsciente. Isso vem sendo estudado de forma experimental (Tony Greenwald, Mahzarin Banaji, Brian Nosek). Ao fim e ao cabo, estamos falando de atitudes que envolvem julgamentos feitos por mentes humanas. Não há vetores com norte social na mente (pra se falar em racismo reverso, inverso, transverso). Há vieses. E mentes são capazes de combinar vieses pra operar de maneira nova. A cultura não determina como funciona a mente. Nossas mentes são qualitativamente iguais. A espécie é uma só. Qualquer um pode ser racista, ainda que historicamente o racismo daqueles com poder tenha se acumulado e tomado forma institucional contra negros.
@FelipeKana12 жыл бұрын
Ótima observação! Agora precisamos de algum modo de passar essa ideia de modo menos complexo, porque parece que a maioria não chega nessa reflexão, nem depois de muita conversa. (como me pareceu ser o caso do Pedro, nesse debate)
@henriqueaugusto65832 жыл бұрын
"A cultura não determina como funciona a mente." Caro colega, neste ponto específico eu discordo de você. Obviamente a cultura não faz uma nova mente humana, por assim dizer, mas a cultura influencia profundamente as associações que as pessoas fazem em suas vidas. Quando digo associações, quero dizer que se um país como o Brasil que teve quase 400 anos de escravidão e com isto uma naturalização muito eficaz quanto à inferioridade das pessoas pretas, levando em conta que nossa fundação se deu com força de trabalho preta, sendo o país com mais africanos traficados no mundo. E o catolicismo juntamente, pregando que as pessoas pretas não possuíam alma e mais futuramente, o racismo científico dando suporte para que a população negra continuasse na marginalidade pois ali era o lugar delas, enfim; Tivemos 400 anos disso tudo e apenas um pouco mais de 100 depois da abolição, sem nenhuma medida contundente pela promoção da pessoa negra como sujeito na sociedade brasileira, apenas esta abolição tardia e mal feita(a última no mundo). Depois de tudo isto exposto, creio que a psicologia pode me amparar quanto às influências drásticas num modo de pensar e agir racista do povo brasileiro. Vide os números dos homicídios por parte da polícia para com pessoas pretas. Vide os números de encarceramento em massa para com pessoas pobres, em sua maioria pretas. Vide a expectativa de vida das pessoas pretas em comparação com pessoas brancas no Brasil, principalmente homens. As diferenças são gritantes e não devem ser ignoradas nas Políticas Públicas brasileiras. Não argumento que o Brasil está fadado à ter multidões de pessoas racistas por sua fundação ser totalmente ligada a este fenômeno. Apenas que, se quisermos de fato olhar para as atitudes racistas das pessoas e suas especificidades, nós precisamos levar em conta a nossa história, política-econômica. Não vejo como separar distúrbios e ignorâncias individuais de seu contexto histórico neste caso.
@felipingus2 жыл бұрын
O Pedro justificou por que não entraria muito no mérito da Folha, mas fiquei esperando uma visão também do papel de um jornal nesse cenário. Eu particularmente acho válidas as colocações da carta dos jornalistas porque ela chama a atenção para algo que considero uma contradição: um jornal reconhece todo o debate científico que existe sobre o racismo no Brasil, coloca isso entre suas premissas. As premissas do jornal permitem identificar os equívocos do autor do texto. A partir disso, por que seria "missão fundamental" de um jornal dar espaço a uma ideia que o próprio veículo considera equivocada? A função de um jornal é apenas ser um reflexo da sociedade e do debate público ou também contribui para o seu aperfeiçoamento? Não sei, mas justamente nessa percepção que vocês relatam que as reações à publicação do artigo são totalmente previsíveis é que acho que o jornal acaba errando.
@johncypher12 жыл бұрын
Ele não faria isso. Pq falar dos.jornais prós jornalistas é como atacar a liberdade de impressão.
@felipingus2 жыл бұрын
@@johncypher1 talvez você não conheça jornalistas então (já conhece um, olá, muito prazer). Ou não compreende bem o que é liberdade de expressão.
@johncypher12 жыл бұрын
@@felipingus não, eu sei o que é. Não sei pq vc se ofendeu com a minha colocação. Mas concorda que se eu acuso a folha de faltar com a verdade, que ela deve ser responsabilizada juridicamente pelo que pública, não podendo se esconder atrás da liberdade de expressão pra isso, eu logo serei taxado atacar a liberdade de expressão não jornalista? Porque pelo q.sei, jovem pan e Gazeta do povo usaram esse escudo e quando foram criticados jornalistas já chegaram com o "veja bem..". É corporativismo safado e esse presidente vai cair e esses pseudo.jornalistas ficarão impune por causa desse escudo .
@felipingus2 жыл бұрын
@@johncypher1 não me ofendi não, se é que essa foi uma preocupação sua. O que os jornalistas mais estão acostumados é que seu trabalho e valores sejam questionados. E precisam ser questionados sim, até porque nossa diferença está no fato de que fazemos profissionalmente o que todos tem direito, que é informar e ser informado. E sim, existe corporativismo. O que questionei é a validade de um jornal dar espaço a um tipo de ideia em nome de uma "liberdade de expressão". Não vejo essa leitura feita do racismo como algo passível de divergência de opiniões. A existência do racismo e a inexistência do racismo reverso são fatos. Quanto ao seu ponto, jornalistas que não compõem um conselho editorial, ou quadro societário, podem ter pouco poder de argumentação nas decisões de uma redação. Mas pode ter certeza que há questionamentos sim. Inclusive nesse caso quase 200 jornalistas não acharam que seria um ataque a liberdade de expressão questionar a decisão do jornal.
@LiteraturacomH Жыл бұрын
Deus do céu! Esse é o Pedro Doria? "Agrobrancos" ? "A escravidão em África era diferente" (sim, e por isso ignorar?) O cara não deixa a convidada falar... uma pergunta leva 15min.
@kaiquecarvalho63892 жыл бұрын
O argumento da Cora do debate com debate nas palavras séria o ideal se todos os grupos tivessem paridade de força no debate público. Eu penso que os "grupos identitária" pra serem ouvindos de alguma forma tiveram que gritar e a internet foi a ferramenta que possibilitou essa reação. A empresa de comunicação em questão, nunca convida alguém pra fazer um artigo sobre essas pautas no jornal, a sequência é sempre a mesma. Algum colunista vai lá e detona uma grupo identitária, a internet reage pq é a única ferramenta que temos, aí depois algum representante vai lá escrever um artigo como direito de resposta. Entretanto, eles não nos chamam ao debate, sempre pra reagir ao alguma coluna, o que sempre faz parecer como o identifico raivoso.
@fnunan2 жыл бұрын
Estou com o Pedro...racismo reverso eh problema pequeno de gente branca, que esta somente incomodado, nada mais. Isso nao eh nada perto do racismo verdadeiro, que mata, nao deixa a pessoa ter as mesmas oportunidades na vida, que humilha.
@abranco45232 жыл бұрын
Portanto, cada um com seus problemas.
@the_bear_and_the_hare2 жыл бұрын
Um debate como esse não poderia ter se furtado a apontar quais são os principais problemas do texto do Risério.
@gildarnascimento2 жыл бұрын
Pedro deu clareza aos fatos. Mexer com o elo fraco não demonstra empatia. O agronegócio causa um dano irreparável . Não há motivo p se falar em Racismo Reverso no Brasil.
@BrunoNogueira14087 ай бұрын
Vc diz isso porque nunca falaram pra vc "sai daqui que aqui não é o seu lugar, palmito".
@isaiasmartins30072 жыл бұрын
Meu like vai para a racionalidade do Doria. Tentar incriminar a reação radical do movimento negro é querer dizer que a dor e as injustiças devem ser amenizadas.
@johncypher12 жыл бұрын
Puto problema é pegar gente extremada das redes sociais como se fosse regra do movimento negro. Teve críticas maravilhosas do Silvio de Almeida e do Jones Manoel sobre isso. Mas não, preferem falar do seu Zé pedindo a cabeça do cara.
@dududududutube2 жыл бұрын
Concordo com a cora em relação ao ódio q acaba sendo emitido em reação a alguma coisa q desagrade determinado grupo, mas concordo muito mais com o pedro q acha q esse tipo de debate e a maneira como foi colocado perante q opinião pública, é extremamente equivocado e as consequências ja eram até esperadas, ou seja, tudo isso parecia ja ter sido arquitetado desde o inicio para dar essa confusão toda.
@mariaeduardanevesdegusmao84392 жыл бұрын
cora e pedro, parabéns pela discussão me ajudou bastante a enriquecer o repertório sobre o assunto. obrigada por ampliarem e furarem a bolha acerca do debate.
@ZecaDiabo9632 жыл бұрын
A posição de Cora me fez lembrar de um tal Monark do Flow Podcast. Será que o oprimido precisa reagir bem mansinho ... para não magoar o opressor.
@karamoojobell7 ай бұрын
Ela é judia militante.
@renatocrus88792 жыл бұрын
Cora Ronei ,a senhora é muito inteligente e sensata , parabéns.
@mariadelmarreyes71062 жыл бұрын
Debate sempre relevante. Como contribuição queria indicar o documentário "Coded Bias" na Netflix, para trazer a conversa para o âmbito da tecnologia, que considero um tema interessante para este canal.
@ericagomes86962 жыл бұрын
Eu posso dizer que hoje eu concordei 100% com o Pedro, concordo com ele no Atacado e discordo no varejo, eu concordei com ele até na hora em que ele concordou com a Cora. Não me pareceu que a Cora reconhece os outros grupos identitárias como de fato grupo identitário, nós estamos diariamente sendo impulsionados a escolher um lado, sem as vezes de fato conhecer o outro lado. Em momentos evidenciamos e gastamos energias somente em nossas diferenças e não evoluímos por não impulsionar nossos pontos comuns.
@charlie70922 жыл бұрын
Engraçado que se o ataque fosse antissemita ela não diria que a reação foi exagerada. Então, alguns grupos na sociedade são mais protegidos que os outros, né Cora?
@augustoforsch16482 жыл бұрын
Melhor programa do canal até hoje. E olha que acompanho vocês desde o primeiro vídeo.
@abelcarvalho59972 жыл бұрын
É óbvio que o Brasil é um país racista , onde pessoas negras tem dificuldade de chegar aos espaços públicos sem serem destratadas e até humilhadas , o artigo do Risério tem uma crítica certa ao identitarismo que é um problema já que a militância não prega união e sim ódio , ninguém fala que militante nunca procura harmonia e sim o mais puro ressentimento.
@taketakk2 жыл бұрын
Saudações, Pedro e Cora! Tenho que ficar mais do lado do Pedro nesse debate, gostaria de lembrar alguns pontos: um jornal da grande circulação não é uma grande ágora, os colunistas não emergem de uma necessidade do pensamento crítico do povo, mas são selecionados segundo algum critério editorial, portanto privado, que deve gerar responsabilidade sobre toda ideia ali propagada. Uma ideia proferida por um colunista de um jornal de grande circulação nunca terá o mesmo peso da opinião de uma pessoa comum, e daí vem a necessidade da reverberação popular de repúdio quando ideias tão deletérias quanto o racismo reverso são propagadas por alguém que tem voz como formador de opinião. Por último, é importante lembrar o que sempre é dito pelo Reinaldo Azevedo, existe fake opinion, que é a opinião baseada em premissas falsas, e essa deixa de ser somente uma opinião, passa a ser veículo de discriminação e munição para discursos de ódio e intolerância, me levando a refletir que a Cora está certa em dizer que vozes não podem ser silenciadas, mas lembrando que isso não quer dizer que essas vozes não devam se calar quando na iminência de causar um mal maior. Nos últimos tempos, surpreso com tantas amostras de negacionismo e reacionarismo, percebo que a janela de Overton se move, mas a paisagem percebida é diferente para a sociedade e para o indivíduo. A Cora tem boas razões para defender a liberdade de expressão de maneira tão ampla, posto que viveu os tempos da censura, mas as novas gerações precisam estar atentas para não deixarem emergir monstros que deveriam ser enterrados para sempre, como é o caso da minimização do racismo.
@mariaizabelmontenegro4152 жыл бұрын
Pedro, o programa de recrutamento do magazine luiza provou que o problema para alcançar vagas e cargos de gerência não é só despreparo. Muitas pessoas pretas muito preparadas que não tinham oportunidade. Só um lembrete. Discussão ótima! Bom ver pessoas discordando com educação. Mesmo que nao discordando no macro 😉 Cora, alguma agressividade é necessária para romper a barreira da invisibilidade. Ela também me incomoda. Mas vejo como necessária. Super concordo com você! Estamos correndo o risco de interditar o debate calando as pessoas. O que é um desafio com os novos meios de comunicação. Mas prefiro xingamentos e chamadas ao cancelamento (que tem nome é cara) do que robôs que denunciam uma conta fazendo ela sair do ar. Se o jeito deles é gritar e agredir, a dor deve ser grande e estão no direito. Tirar do ar com subterfúgios técnicos já é de fato censura/interdição.
@fabiofernandesdarocha2 жыл бұрын
Pedro fez uma intervenção magistral na conversa trazendo a perspectiva factual sobre o racismo, o início da conversa em que se levantou abordada o anti-semitismo como ódio entre raças, mesmo que sem a intenção, estava conduzindo a uma comparação entre anti-semitismo e escravatura. Muito incorreto, muito deturpado, um horror não alivia o outro…
@lucassouza62002 жыл бұрын
Bom ver pessoas brancas falando sobre racismo. Muitos usam um conceito distorcido de lugar de fala para poderem se omitir.
@thiagoalexandre58542 жыл бұрын
Lugar de fala é baboseira
@mariaizabelmontenegro4152 жыл бұрын
Lugar de fala é o lugar do qual cada um está falando. Pedro do lugar de homem, branco, hetero … e Cora do lugar dela: mulher, branca, etc. só isso. Lugar de fala não é um “lugar de direito” e sim de onde (de quem) vem aquela fala… sobre qualquer assunto. Todos têm direito de opinar, do seu lugar.
@fernandosiena38462 жыл бұрын
@@mariaizabelmontenegro415 enfim, o antigo ponto de vista
@SephirothBR12 жыл бұрын
@@mariaizabelmontenegro415 Lugar de fala é demência ideológica da extrema esquerda indentitária, não tem sequer um único átomo de lógica. Em resumo, uma mulher urologista sabe mais sobre o corpo homem que 99% deles, um homem ginecologista sabe mais do corpo de uma mulher que mais 99% delas, um historiador que escutou dezenas de relatos de sobreviventes de uma guerra, sabe mais dessa guerra que 99% das pessoas que estavam nessa guerra, em resumo lugar de fala é negação da transmissão do conhecimento, uma completa e cristalina estupidez.
@mariaizabelmontenegro4152 жыл бұрын
@@SephirothBR1 eu tento ouvir as pessoas, não rotula-las e não diminuir o que falam ou sentem com base no meu conceito sobre elas. O lugar de fala, no sentido de “sei do que estou falando por experiência”, surgiu de um grupo de pessoas que veem o grupo hegemônico dizer o que elas sentem, como entendem o mundo, etc. a partir do seu ponto de vista/lugar, que compreende da melhor maneira possível, que uma pessoa que não vive a situação pode compreender. A urologista pode saber mais sobre a anatomia do corpo masculino do que o homem. Mas é ele quem sofre a dor. Como se ela pudesse, ao fazer um procedimento invasivo no penis dele, pelo conhecimento dela, dizer para ele: deixa de mimimi, você não conhece a dor do parto. E ele pudesse falar para ela: vai se f**** a dor é minha é só eu sei o quanto dói em mim - talvez um outro homem consiga entender melhor a dor que sinto. Só para esclarecer… não sou de esquerda. Me considero liberal progressista.
@katianunes44122 жыл бұрын
Acho que as pessoas têm o direito as suas opiniões, certas ou não, mas não podem ser censuradas ou caladas por isso, e me admirei muito ao ver um jornalista como o Pedro, ficar em cima do muro em um assunto tão importante, principalmente para a profissão dele. Imagina se amanhã não se gosta do que ele pensa e se fazem campanha para que ele se cale, ele ficaria em cima do muro? Não gostei da postura dele, enquanto concordo completamente com a da Cora.
@fernandosiena38462 жыл бұрын
cora pragmática e sensata, racismo existe, é fato, por isso não pode virar assunto taboo
@giselemoraes23072 жыл бұрын
Gostei muito do tema mas nao deveriamos levar em consideração a teoria da "Janela do discurso". Sera que nossa sociedade esta amadurecida suficiente para deixar esse discurso livre da forma que teorizam? Gostaria que sim, mas as consequencias são mais destrutivas que positivas.
@deinha14752 жыл бұрын
Excelente debate! Seu espaço continua sendo um oásis, Pedro e Cora, na internet para uma troca de ideias profícua! Tema espinhoso mas tratado com bom senso e abertura, o que tem faltado no debate público brasileiro.
@tomazendor2 жыл бұрын
Cora fala indignada que acusam o autor de supremacista, mas ele chamar movimentos negros de supremacistas tá tudo bem? Se liberdade de expressão é falar o que quer, também é então ouvir o que não quer.
@simyoliveira68642 жыл бұрын
Nossa, discordei de tanta coisa que a cora falou que dá até preguiça de enumerar. Mas é isso aí, o debate é importante sempre.
@chiiago52832 жыл бұрын
Eu sempre fico pasmo com todo esse debate de violência que não faz o menor sentido. Tem uma galera que simplesmente não entende. Pra uns violência é cancelamento e comentários agressivos em rede social. Pra outros violência é ser morto dentro de um supermercado com todo mundo filmando na frente da sua esposa e filho.
@brunocarvalho51472 жыл бұрын
A discussão é pertinente, mas o momento é inadequado. Num momento em que as minorias estão se vendo ameaçadas pelo governo e seu séquito não é o melhor de se descutir isso, assim como não se discutia o holocausto no pós segunda guerra. Fora o fato que o Pedro colocou muito bem: essa radicalização não está somente nas questões identitárias, mas sim virou o modo de se operar política. Colocar essa conta nos movimentos identitários é muito injusto.
@wthsimon2 жыл бұрын
Prezado Pedro, você esá muito ligado à política carioca. Em Sao Paulo, apesar de haver muito menos negros que no Rio, o movimento negro é muito mais influente politicamente que os evangélicos. Não quer dizer que tenham representantes, mas lembro que já tivemos aqui um prefeito negro e nunca um bispo (evangélico ou não). Mais, era um negro "de direita". Aqui temos a Universidade Zumbi,,uma prova de força, seu criador e eterno reitor ou lider, fala frequentemente na televisão. A Folha tem uma pauta identitária muito forte, a ponto de irritar muita gente com bobagens como substituir a palavra dono por tutor de animais de estimação (como assim tutor, se eu posso comprar e vender um animal de estimação?!). A força da pauta negra, não necessáriamente do movimento negro, é vencedora. O STF aprovou as cotas, contra a letra da Constituição (todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza). Relativizou que alguns são mais iguais, dizendo que a adoçao de cotas raciais será temporária... Há demonstração de força maior? Por mais justo que seja, aqui temos o guardião da Constituição decidindo contra a própria e contra uma cláusula pétrea. Por outro lado, dizer que racismo é uma relação de força, é dizer nada. Tudo é uma relação de força. Uma relação conjugal, uma relação de trabalho, uma equipe esportiva, uma escola, etc. Até animais vivem em relações de força, como em uma alcatéia, uma relação entre os pais e sua prole, etc. Há relação de força quando há um caso individual de racismo (por exemploi, quando uma família não aceita uma relação afetiva por causa da raça - e aí há um caso em que encontramos racismo de negros) ou quando é uma norma, escrita ou não, como aquele clube de tênis de São Paulo que rejeitava candidaturas a sócios de imigrantes italianos, judeus, ou árabes. Pretos e mestiços também, claro, A não ser que fossem quatrocentões... Por outro lado, ao citar como correto os número que resultaram de um jeitinho do IBGE, vc repetiu um erro, O IBGE somou pretos com pardos para obter negros. Porém, não podemos esquecer a definição de pardo é mestiço. Há, portanto, pardos que são descendentes de povos nativos com brancos, asíaticos ou mesmo descendente de asiáticos com brancos. Ou seja, provavelmente não há uma maioria de descendentes de africanos no Brasil. Não que faça muita diferença no que se refere ao racismo, mas mostra como a pressa levou a uma solução horrorosa do ponto de vista demográfico e, novamente, a força da pauta antirracista no Brasil. Além disso, a grande maioria desses é descendente de brancos também. Surpresa nenhuma. Quase todos os escravos eram homens. Portanto, se há tantos descendentes de escravos, só podem ser mestiços. Você que morou nos EUA sabe que o que é branco aqui, nem sempre é branco lá. (Sem levar em conta quenos EUA somos todos latinos - latinos pretos, latinos brancos, latinos asiáticos, etc). Está mais que óbvio que estamos vendo a criação de um mito, o mito do negro oprimido da opressão que é fruto de uma relação de poder dentro da sociedade capitalista branca, substituindo o mito da democracia racial. Ambos mitos, ambos com algo de real e algo de imaginário. Muito mais de imaginário que de real, como sempre nos mitos. Por último, lembre-se que a Califórnia rejeitou pela segunda vez, as cotas em plebiscito, na eleição que elegeu Biden. Por uma maioria maior que da vez anterior, apesar da fortíssima campanha da mídia e dos donos do dinheiro favorávewl às cotas. Isso não foi por acaso. Foi o primeiro estado a adotar cotas raciais e o primeiro a abandoná-las. Será que isso não indica algo? Abraços
@wellingtoncarvalho7023 Жыл бұрын
Muito interessante seu comentário! Estuda o assunto??
@suzanamonteiro21842 жыл бұрын
Concordo plenamente com o ponto de vista do Pedro.
@franciscodonizetidasilva95702 жыл бұрын
Racismo reverso é um termo preconceituoso. Racismo é uma coisa só, pra qualquer etnia/ cor da pele, etc. Não se trata de uma exclusividade do Negro, enquanto vítima. Hutus x Tutsis (negro x negro); Cambas x Collas (Descendentes x indígenas - Bolívia); Coreanos x Japoneses (oriental x oriental); Romanos x povos eslavos (branco x branco); Mouros x Europeus (Negros x Brancos), and so on. Afoxé Filhos de Ghandi, bloco de Salvador, no passado, restringia a participação, nos desfiles, de mulheres e homens brancos. Poderiam ser acusados de Misóginos e/ou Racistas?
@videosluminar2 жыл бұрын
Concordo!
@mariadelindabianchi17282 жыл бұрын
Pedro gostaria q VC desse pitaco na carta q jornalista instauram a Censura,... A pior posição é o Silêncio "Quem Cala Consente"
@lorenasoares28712 жыл бұрын
A Cora é tanta calmaria! Como chegar nesse estado?
@fredericomoreira18482 жыл бұрын
Concordo plenamente com a visão da Cora. Só acho que a argumentação do Pedro é equivocada ao defender que ele deveria analisar todos os movimentos indenitários ou tribais para que o argumento dele possa ter credibilidade. Ele se predispôs a analisar esse escopo. Em momento algum ele argumentou que isso é uma exclusividade do movimento negro, tampouco tinha a pretensão de ampliar para outros movimentos. Me dá a impressão de que o Pedro defende que, por ser um tema nevrálgico, ele não deveria se manifestar. Disso eu discordo frontalmente, ainda que nossos piores políticos façam uso dele. Mas o fazem pela discussão rasa que estamos vivendo em nossos tempos. Não sairemos desse abismo se pessoas como ele não puderem se manifestar. E vamos discutir em cima dos seus argumentos e não se deveria ou não ter escrito o artigo!
@karengimenez73952 жыл бұрын
Pedro está coberto de razão. Esse tipo de pauta agora só incentiva o Bolsonarismo fanático. Na minha percepção o argumento da Cora teria até lugar em um outro contexto. No contexto atual em que as minorias estão sendo esmagadas dar esse espaço pro conteúdo do Risério só incentiva que elas sejam esmagadas ainda mais. Na minha percepção Cora está pedindo uma isenção emocional dps grupos que é impossível em uma época em que as minorias estão sofrendo fortemente. Não dá pra ser zen em situações como a atual em que a fome, o preconceito e as portas estão sendo fechadas na cara das pessoas todos os dias.
@HiltonPalmaLima2 жыл бұрын
🇧🇷🇧🇷🇧🇷 EU RECOMENDO OUVIR NOVAMENTE POIS A CORA SE MOSTROU INTRANSIGENTE (E EU CONCORDO) DE QUE A RESPOSTA DEVERIA SER EM DEBATE E NÃO EM PEDIR O CANCELAMENTO OU DEMISSÃO DO RISÉRIO. ISSO DEMONSTRA CABALMENTE QUE MUITOS QUE SE DIZEM JORNALISTAS E PENSADORES DE ESQUERDA SÃO SIM FACISTAS E QUEREM O PENSAMENTO ÚNICO. ISSO É UMA VERDADE. NÃO SÃO DEMOCRÁTICOS. NUNCA FORAM. 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
@karengimenez73952 жыл бұрын
@@HiltonPalmaLima você fala em debate gritando no comentário? Ou você não sabe que escrever em caixa alta (letras maiúsculas) na linguagem digital significa grito e agressividade? Se quer debate sugiro primeiro dar o exemplo
@allanvictor45452 жыл бұрын
@@HiltonPalmaLima Tbm Concordei com Coro, pq queria demitir o cara, sendo que não foi racista.
@saraluzz2 жыл бұрын
@@karengimenez7395 nem todo mundo conhece essa regra, e às vezes a pessoa escreve em caixa alta porque fica mais fácil para enxergar as palavras.
@karengimenez73952 жыл бұрын
@@saraluzz Se não conhecia, que bom que agora passou a conhecer e se realmente não foi a intenção que passe a escrever levando em conta um dos itens básicos do código de convivência da internet, pois soará menos agressivo
@FelipeKana12 жыл бұрын
Ótimo vídeo, ótimos debates, ótimas análises. LEIAM-ME. Um pouco peculiar, porém, que alguns prefeririam que esse debate não existisse (ao não existir o texto comentado ou não "autorizarem" posturas como a da Cora). Ao Pedro, algumas reflexões, e espero que um dia tu leia isso, porque me parece que você vê o problema mas não quer ir a fundo nas suas consequências (o que não é de seu feitio). Você falou o tempo todo do mal do tribalismo e do identitarianismo. Nisso, me parece que você está de acordo com a Dora, é um mal da sociedade atual. Mas então, se pergunta porque o movimento negro é mais cobrado do que os outros que compartilham desse mal. Ora, resposta muito simples. O movimento negro, até outrora, era também conhecido como "movimento anti-racista". E o tribalismo e identitarianismo que você muito bem identifica em toda sociedade não é nada mais que outra camada de RACISMO, sim. Aqui uso o termo pelo significado original, talvez antigo, de "preconceito com base em raça" (ou seja, sem a questão do poder). Em outras palavras, o que hoje é o movimento negro já foi o berço de ideias anti-tribalistas e anti-identitárias. É o último lugar onde se esperaria ver estas tão fortes como estão hoje em dia. É como foi dito sobre o PT em uma entrevista recente do canal do Meio: eles subiram ao poder com uma promessa de não-corrupção, seriam menos tolerador se corruptos exatamente por isso. Ora, o artigo em discussão levantou isso, embora talvez de maneira muito mal feita: aqueles que se dizem bastiões da justiça social, NÃO SÃO JUSTOS. Claro que vão ser mais cobrados do que, por exemplo, Evangélicos que não são justos. Evangélicos vão ser cobrados se não seguirem o evangelho (e não seguem), para fechar o exemplo. O artigo em discussão não rejeitava racismo estrutural (embora o autor tenha mais tarde rejeitado no twitter). Eu concordo que há racismo estrutural, e que seria impossível hoje existir um racismo estrutural reverso. Mas convêm lembrar que tudo que é estrutural ou institucional em nossa sociedade nasce do conjunto de ações individuais, de leis, e do histórico coletivo. Ou seja, hoje pode não existir racismo estrutural reverso... mas no futuro talvez. Martin Luther King já tinha a solução, repetida no famoso discurso. Não devemos julgar pela cor da pele. Não devemos ser identitaristas ou tribalistas. É bastante óbvio, e era bastante óbvio já nos anos 2000, talvez até nos anos 90, ainda que não fosse aplicado. Porém em algum momento o movimento negro, antirracista, fez um pivô, e abraçou um novo conceito para a palavra racismo, onde de algum modo não existe racismo se não for alinhado com as "estruturas de poder". Um conceito que existe, mas também é efêmero o suficiente para sempre estar mais distante, talvez nunca ser alcançado. O que se chama então um negro que destrate um branco por ser branco, ainda que apenas no pequeno poder da esfera pessoal imediata (talvez com violência, embora rara)? Segundo os antirracistas atuais, não se chama de racismo. O que meio que significa que, apesar de ser um preconceito e um erro moral, é permitido. Esse foi o ponto principal do artigo que originou tudo isso, não?
@joiceyoshimura2 жыл бұрын
Foi uma conversa bastante desconfortável a que vocês tiveram - pelo medo de apanhar como apanhou o Risério - mas não vi tanta discordância como anunciado, são coisas mínimas. Acho que seria necessário trazer alguém que represente de fato o movimento negro e/ou feminista e/ou LGBTQUIA+ para que o debate de fato acontecesse. Aliás, sobre o tema sugiro assistir um programa de "debates" que a Oprah Wnfrey está na AppleTV, em que ela traz como convidado um representante do movimento negro que apresenta um podcast viral, o "Unconfortable Conversations".
@mikaimaizumi49242 жыл бұрын
Excelente debate …. Precisamos disso !!!
@iagoribeiro11632 жыл бұрын
A questão desconsiderada por Pedro é: quais grupos têm domínio hoje sobre a mídia profissional e os nichos de redes sociais ditas progressistas e a academia, sobretudo nas instituições públicas (em resumo: nos espaços nos quais em geral precisam circular aqueles que tratam de ideias e/ou que, como Risério, se consideram de esquerda)?
@fabiolaf69802 жыл бұрын
Eu lamento muito que Pedro e Cora não tenham dito o essencial nos primeiros minutos de conversa: os 186 jornalistas da FSP pediram censura. E que tb AR não mencionou o termo racismo reverso. Vi o Meio se transformar em um jornalismo identitário, vi os jornalistas que eu tanto admirava, como Pedro e outros, transformarem-se em identitários e em esquerdistas, coisa que nunca foram. O jornalismo perdeu a credibilidade, e Pedro Doria vem contribuindo em profundidade para esse estado de coisas ao se alinhar às pautas identitárias dessa forma, ora mais camuflada, ora mais evidente. Pedro, eu confiava em você. Se isso acabou para mim, imagino que para milhares de leitores e admiradores seus. Cora Ronai deixou de escrever como antes, e eu acredito que seja para não marcar seu posicionamento absolutamente divergente em relação aos identitários. É uma pena, mas ao menos não escreve o que não concorda. Quero muito que Cora retorne com suas críticas contundentes e maravilhosas tão logo essa fase de trevas passe.
@cesarcerveira28752 жыл бұрын
Como é difícil andar pela granja de olhos vendados!!! A busca é por igualdade, nunca será por tornar o oprimido um opressor.
@weltz02 жыл бұрын
Eu consigo entender onde a Cora quer chegar, embora não sei se ela tenha conseguido se expressar bem. Eu também não saberia explicar. Acho ainda que o que o Pedro Doria fala não é nem em oposição ao que a Cora diz. Eles trazem preocupações sobre coisas diferentes, complementares. E nisso nada discordam Partir para esse tipo de reação ao Riserio é algo escorregadio e pode se voltar contra em momentos inoportunos. No fim contribui para a gritaria e para a mobilização dos exércitos. E só. Não sai uma sociedade melhor.
@julianobubersetzung20702 жыл бұрын
Li aquele lixo. Não tinha nada de essencial pro debate além de uma coleção de bobagens dos alunos do Olavo de Carvalho e crítica à imprensa. No final das contas, a gente só volta pro beabá do debate.
@giovaniprettubom2 жыл бұрын
Nunca concordei com a Cora, mas dessa vez eu concordo em número, gênero e grau. Não é porque a pessoa falou algo que você ou seu grupo discorda que o cara tem de ser linxado pelos grupos ofendidos e censurado pela própria categoria. O que ela falou é o correto, Argumentos se rebate com argumentos.
@adrianoloyola32944 ай бұрын
De fato, é um assunto delicado. Tão delicado, que se expressa na fala hesitante dos debatedores. Claro, as questões são multifsroriais. A começar pela história, que jogou os negros na lata do lixo, e nós sabemos pela prática como é difícil aproveitar alguma coisa que está no lixo, mesmo que seja de qualidade. Construimos esse olhar, lamentavelmente. E no processo histórico, não nos faltou a dominação dogmática da igreja, trazida à tona e reforçada nos discursos de costume, que gerou todo o preconceito nosso sobre. A sexualidade. Isso, ainda mais tráfico (os dois), pela relação com os aspectos socioeconômicos que marginalizam ainda mais esses grupos. Enfrentar com debates e especialmente trabalhando especialmente a educação. Construir o que não tem ou aquilo que nunca dói é permitido ser construído tem um custo histórico que nos faz patinar. Mais a obra, ao debate político, sem delongas.
@tobiasdossantosgomes46882 жыл бұрын
Acho esse vídeo bom para continuarmos a análise: kzbin.info/www/bejne/Z6SveIiGj5aorpo
@renatorocha6852 жыл бұрын
O texto do Risério é ruim. Incendiário, agressivo, não me pareceu destinado a provocar um debate, mas a fomentar uma guerra. Descreve alguns casos reais, sim, mas invocados para tentar dar alguma base factual a uma ideia previamente afirmada. Tenho uma sensação muito negativa em relação a movimentos identitários. Não percebo na sua forma qualquer qualidade construtiva. Racismo de um preto contra um branco enquanto conduta individual? Claro! Alguém duvida? Mas esse texto que sugere equivalência é simplesmente ofensivo.
@bat0s4i2 жыл бұрын
Renato Rocha Eu concordo com você. A excessão de que eu até gostei do artigo do Risério, pelo menos é fresco. Eu não me lembro de entender que o artigo estava sugerindo uma equivalência entre violências cometidas contra negros e brancos, simplesmente que o racismo, preconceito ou como queira chamar, entre indivíduos existe e dizer que os negros não podem ser racistas ou que violências cometidas por esses grupos não podem ser consideradas racismo pelo simples fato de serem negros é uma muleta retórica. Dito isso, eu concordo com você sobre os movimentos identitários e seus modus operandi. Acho eles contra producentes, principalmente quando essas atitudes vem de grupos que se propõem a elevar o debate e trazer união e respeito.
@renatorocha6852 жыл бұрын
@@bat0s4i Oi, Tales! Então, eu só achei que o Risério abordou um tema explosivo com pouco interesse em construir um raciocínio honesto. Foi a minha percepção.
@jovillasboasescrivao27842 жыл бұрын
Sobre a fala da senhora, como assim, as minorias são todas maiorias hoje?
@ValeriaRoque67122 жыл бұрын
Bem, eu posso comentar a carta aos jornalistas. Ela é um terrível equívoco, pois solicita a eliminação do debate, num claro movimento de censura. Agindo com o fígado, desconsiderando que estão fomentando uma ação que certamente, em outras situações, poderá se voltar contra a eles. A inconsistência e os equívocos do Risério deveriam gerar inúmeros artigos, debatendo e apontado os equívocos do Risério , ponto a ponto. Discordar com a carta aos jornalistas não é concordar com o Risério, mas sim solicitar que as críticas sejam feitas de modo fundamentado e desconstruindo os equívocos trazidos no texto do autor que merece sim ser desfeito. Não adjetivem o Risério, mas mostrem a fragilidade sob a qual o texto dele se estabeleceu.
@videosluminar2 жыл бұрын
Bem dito, Valéria!
@SuperAragasАй бұрын
O mais surreal é q vcs dois não analisaram no mérito NADA do que o Riserio escreveu. Nenhuma frase! O cara é um antropólogo renomado, um dos maiores estudiosos da cultura negra no Brasil e vcs não aproveitam NADA, nem pra criticar! Como pode?
@joaogarces55932 жыл бұрын
Sempre excelente o Meio!!!!! Obrigado Pedro e Cora, vida longa a sabedoria de vcs
@eahoeser Жыл бұрын
"Prefiro não me manifestar quanto à carta". Cresce, amigo! Cora, parabéns pela lucidez!
@6897092 жыл бұрын
Concordo inteiramente com Cora.
@davimota31752 жыл бұрын
Dória. "O colonialismo é aqui". Hoje. Parabéns pelo papo.
@isaiasmartins30072 жыл бұрын
Ambos concordam que o racismo reverso não existe. Ponto. O artigo é uma baboseira. Outra: Não há como não ser "radical" contra o racismo que define a estrutura social e econômica no país.
@aanameli2 жыл бұрын
Cora foi cirúrgica. Concordo em gênero, número e grau.
@Oinotnad2 жыл бұрын
É um tema bastante interessante de se discutir. Parabéns pelo episódio.
@Pffeifer662 жыл бұрын
Muito bom ! Gostei dos argumentos !
@paulopolonio2 жыл бұрын
\esqualificar, rotulando o debatedor. sempre foi a estratégia para terminar com o debate, aqueles que assim agem, se fecham dentro de sua bolha de estupidez, arrogantemente se recusando à contra argumentar, pela completa falta de argumentos.
@Marcos-cp4ry2 жыл бұрын
excelente debate! porém definir os movimentos da minorias como tribalismo é infeliz, sobretudo quando é a reação dos conservadores, a exemplo do presidente, é que é tribal, em que muitos jornalistas foram ameaçados e agredidos - como as mulheres jornalistas que receberam ameaças contra os filhos delas inclusive. Então vem um pesquisador branco e diz que todo mundo é tribal? errado. Sinal que ele não foi uma dessas pessoas, da mídia mesmo, liberais etc. que foram aterrorizadas pelas tribos de direita. - aliás, falta de respeito com a palavra tribo.
@Mnzs56 Жыл бұрын
Vamos destrichar E assim cada fala terá uma postagem seguida neste mesmo comentário, acompanhem abaixo .
@Mnzs56 Жыл бұрын
" Racismo se tornou uma palavra com uso particular " Não! Pq o tempo raça ( que eu não gosto de usar pois sou adepto do pensamento de João Ubaldo Ribeiro :" Quem tem raça é cachorro " Então não existe apenas a " raça negra " , existe a raça branca , a asiática...E bla bla bla. " Não se pode falar em antissemitismo reverso ". Óbvio que não se pode, assim como não se pode falar em homofobia reversa. Afinal seria estranho um negro dizer que está sofrendo " antissemitismo reverso de um judeu ou de um árabe, que são os povos semitas , e mesmo assim antissemitismo é usado de maneira errada só para classificar o preconceito contra judeus . Justamente pq esta mania de " criar termos " criou a " islamofobia " , mas não aceita a " cristofobia" ,mesmo em casos onde claramente cristão são perseguidos . E seria estranho um hetero dizer que está sofrendo "heterofobia "( este sim im termo im becil e que mao existe ) Então, para que não existisse o racismo do negro contra branco, teríamos que criar um novo termo: " afrofobia " .... ridículo não é? Mas , negar que existe racismo contra brancos e negar que existe um raça branca ( pq é isso que racismo significa : preconceito contra ima raça, ou então a gente passa a chamar de etnologia , que tal ?) . Ou a gente vai ter que abolir o termo racismo, e usa "preconceito" para todos. 16:46
@Mnzs56 Жыл бұрын
Nota- se o " pisar em ovos"dos dois debatedores , medo da patrulha ? SIM! Quem nega que o racismo existe é um idiota . Mas quem diz que no Brasil existe uma estrutura ( racismo estrutural ) para impedir o negro de acender é outro . Não tivemos bairros separados por raça, não tivemos caso como o Bronx nos Estados Unidos onde , braços passaram a se mudar ( o bronz antes era um bairro de emigrantes europeus) pq os negros vieram pra vizinhança. Em nenhum momento da história brasileira existiu uma lei que proibia os negros de entrarem em estabelecimentos comerciais ou públicos. As separações que tínhamos eram mais Elitistas que racistas ( apesar do componente racista tbm estar presente ) e na sua totalidade estavam em estabelecimentos privados . SIM! a escravidão de forma comercial e quase que industrial foi iniciada pelos europeus- mesmo a história mostrando que muçulmanos já compravam negros na África para vede-los como escravos, este foi um movimento menor . A raça como justificativa para se escravizar ouror ser humano surge justamente pq os " cristãos " precisavam de ima justificativa " moral " para seu ato hediondo . E tiveram na igreja o aliado perfeito pra isso , e em interpretações grotescas das Escrituras para justificar os horrores da escravização de outros seres humanos, pq era preciso desumanizar seu semelhante para poder escraviza-lo
@Mnzs56 Жыл бұрын
Pedro gagueja , gagueja , quase não consegue organizar seu pensamento pra depois sair com esta : " Riserio não pode misturar uma coisa com outra, pq ele acaba fazendo o serviço do Bolsonarismo " Não! O idetitarismo está sim nas pautas dos movimentos negros, e tem tudo a ver o que Riserio diz , sobre o idetitarismo LGBTQIA + , que agora incorporou outras letras que eu não me lembro . O que mostra a esquizofrenia coletiva de tais movimentos , é como este tipo de ideia nasce em 8la militância elitizada, pois empurra termos de abixo pra cima que nem mesmo os integrantes do grupo que eles dizem proteger conseguem acompanhar , imagine quem não " tem lugar de fala " . Então! O senhor de 70 anos que se educou e se livrou dos preconceitos adquiridos nos seus tempos de juventude e se acostumou a chamar de LGBT , é hostilizado nas redes socias ( e até nas ruas ) pq não consegue acompanhar as mudanças ( muitas dela sem nenhuma base científica, seguindo a vontade de quem as criou ) . Sim! Vemos o identitarismo nos movimentos negros , basta ver os perfis na Internet, com "piadas" do tipo : " Meu amigo branco foi comigo no rolê de pretos " , " Quando vc é o único preto no rolê " e por aí vai ! Criando guetos e separações que antes não existiam . Pq antigamente tinha o " rolê de rico " e o " Rolê de pobre " , o branco morador da favela não se importava nem era " estigmatizado " por estar no show pagode ou samba . O negro morador de favela não se importava nem se " estigmatizava " por estar no show de rock. Antes a queixa era a " sociedade " achava estranho canais interracias , hj vemos movimentos negros pregando " pureza da raça " e não miscigenação. Enquanto isso os pardos são usados aí sabor dos interesses . Quando morre um pardo nas mãos da polícia ele vira " preto " , quando o pardo mata um um negro ele vira " branco " . E aí surge o " Movimento Pardo" , criando assim mais um gueto . Pele clara de mais pra ser negro , " marrom " de mais pra ser branco .
@Mnzs56 Жыл бұрын
E assim quando Cora diz " Não se cala o debate " Ela tem toda razão, mas mostra como estes grupos são anti-democraticos e SIM querem subverter e destruir a democracia , podem não pregar abertamente, mas sim querem. E Pedro não se manifestar sobre a carta dos jornalistas mostra o medo do cancelamento , é o pedágio que ele paga pra os identitarios, pra.não srt cancelado novamente . Pis cancelamento funciona pra quem tem medo dele , pra quem tem medo de ser expulso da patota
@sararteclasscube37682 жыл бұрын
Tem que parar de falar “racismo reverso” esse era o ponto do autor, racismo é racismo, esse papo de reverso é só identitarismo.
@EleonoraIgnez2 жыл бұрын
Qual branco tem baixo salário por que os negros no poder criam gatilhos de impedimento?
@MusicalBookworm9763 ай бұрын
Esse Pedro deveria ler mais o Risério, zilhões à frente
@marquinhomendonca-music2 жыл бұрын
Muito bom papo, lúcidos.
@sararteclasscube37682 жыл бұрын
Não pegou o espírito do artigo, e todo mundo, ignorou o fato de terem pensadores negros com ideias separatistas.
@annamotta96362 жыл бұрын
Boa reflexão
@suelimoretti21102 жыл бұрын
Muito bom!!!!
@Samantha2755512 жыл бұрын
Que rico esse debate entre vcs dois!!!! Se o artigo do Risério teve um único ponto positivo foi sucitar esse debate!!!!
@carlosusrodrigues.2 жыл бұрын
Política "tribalista", boa definição...
@PortariaCI10 ай бұрын
Professor Risério expôs a realidade existencial, tanto que incomodou os lacradores !!!!
@lecamarotto2 жыл бұрын
Quem permite violência contra esse grupo (antirracista) dito por vocês indenitário, é o Estado, eles não tem permissão de serem violentos, quando muito são escutados.
@marcialegal99962 жыл бұрын
Pedro foi brilhante na sua exposição, Cora ficou em cima do muro. Ao rechaçar os movimentos identitários, ela não levou em consideração que negros não matam brancos porque são brancos (lembre KKK), que mulheres não matam homens porque são homens e que a comunidade LGBTQIA+ não mata heterossexuais porque são heterossexuais. Poxa Cora, lamentei seus comentários de hoje 🥲
@SephirothBR12 жыл бұрын
Na verdade os exemplos que Antônio Risério trouxe no texto é exatamente de pessoas matando, estuprando e agredindo pessoas por serem brancas, e claro que tem casos até piores que nem foi citado no texto. Como um jovem branco doente mental, entrou em um bairro de maioria negra no EUA, os racistas prenderam e torturavam o coitado falando que estavam fazendo isso pq ele era branco, se não me engano até Obama repudiou esse caso. Acontece que o "jornalista" citou o caso mais levinho, ou seja, fez espantalho tosco do texxo do Risério, provavelmente por medo de ser cancelado, nessa idade querendo sinalizar virtude para dodóis, patético.
@erickdemattosficheira10892 жыл бұрын
@@SephirothBR1 Riserio citou caso de gangues de afroamericanos para basear o argumento do racismo reverso. O racismo deve ser algo geral, encontrado para além de um tipo de atividade. O raciscmo de brancos contra negros se encontrou em todos os espaços na história americana. Além do mais, Riserio pega casos que aconteceram em um contexto norte americano para falar sobre o contexto brasileiro e os "identitaristas" brasileiros, mesmo que a comparação fosse equivocada e descabida. No fim, é mais um artigo ideológico do que científico, pois se fosse científico ele iria buscar casos no Brasil que se assemelhem com os estadunidenses, o que não ocorre é claro. Ao contrário, ele universalizou essa experiência e casos norte americanos em prol de um discurso "anti-identitário" dos colegas acadêmicos brasileiros.
@SephirothBR12 жыл бұрын
@@erickdemattosficheira1089 Racismo reverso é apenas um falácia inventada pela esquerda indentitária para que racistas negros possam discriminar sem serem chamados de racistas, em resumo, inventar palavras ou tentar modifica-las só é aceito pela própria bolha. Racismo reverso não existe, pq racista é racista, seja ele branco ou negro. Um negro chamar um asiático de macaco amarelo é racismo, não importa quantas piruetas argumentativas vc tente dar. Risério só citou exemplos do EUA, pq lá o racismo de negros contra brancos já explodiu para violência extrema, e ainda assim a demência ideológica da mídia de esquerda americana oculta esses casos. Procure esse vídeo no youtube "A FOLHA DE SP COMPROU BRIGA COM O IDENTITARISMO!" esse canal e Eli vieira já demonstraram diversos casos grotescos de ódio contra brancos no Brasil da galerinha do ódio do bem. Busque no twitter por uma semana essa palavra branKKKo, divirta-se com galerinha vomitando ódio, na duvida se é racismo sempre siga a lógica, substitua substantivo e mantenha os adjetivos, troque branKKKo por negro e veja se parece racista para vc.
@erickdemattosficheira10892 жыл бұрын
@@SephirothBR1 "Racismo reverso é apenas um falácia inventada pela esquerda identitária para que racistas negros possam discriminar sem serem chamados de racistas". Se isso fosse verdade, visando qual objetivo a dita "esquerda identitária" alcançaria, criando um artifício argumentativo para que "racistas" negros discriminem, sem serem chamados de racistas, e violentem outras pessoas. Fica aí meu questionamento para a sua conspiração. "Racismo reverso não existe, pq racista é racista, seja ele branco ou negro." Você parte de um universalismo, sem qualquer limite na comparação, dessa categoria "racismo", que se aplicaria a qualquer indivíduo que discrimine o outro em qualquer espaço, tempo e contexto. O seu tipo de universalismo (1) abstrai a história, que contextualiza as categorias e as submetem a um período e experiências sociais exclusivos de um tempo, (2) as inúmeras evidências materiais e, pasmem, (3) os dados e registros oficiais dos EUA e Brasil de uma política racial e escravocrata voltada contra os negros na modernidade, por parte dos brancos (esperava mais de você). Não tem nenhum problema partir de algo universal, só o tem se você não se ancorar nas evidências históricas, materiais, visuais (fotos) e OFICIAIS. Antes que você fale do fantasma da "esquerda", que supostamente estaria controlando os dados mas nem você sabe com isso acontece, nem tem materialidade para se basear, procure as leis de segregação "Jim Crow" nos EUA e dados oficiais da política de branqueamento no Brasil, que incentivaram a vinda de pessoas brancas/européias para "branquear" a população, afinal, a "negrada" e os "indios" não tinham capacidade de desenvolver o país como os brancos (segundo os brancos da época). São políticas que tem alvos e populações beeeemmm específicos e, portanto, não há universalismo contido nelas. Pelo contrário, elas operam sob a lógica da superioridade da raça branca em relação a negra, e nenhum governo incentivou uma política que discriminasse os brancos. Até porque o governo é, em sua vasta maioria, comporto de pessoas brancas (eu não estou surpreso, mas você deve estar). "Busque no twitter por uma semana essa palavra branKKKo, divirta-se com galerinha vomitando ódio, na duvida se é racismo sempre siga a lógica, substitua substantivo e mantenha os adjetivos, troque branKKKo por negro e veja se parece racista para vc." Novamente, seu universalismo torna equivalente coisas que não, e que nunca foram comparáveis. Até onde eu sei, "BranKKKo" é uma palavra para se referir a pessoa que propagaria a branquitude, e que nega enxergar os privilégios raciais por ser uma pessoa branca, ou, em outra situação, para dizer que alguém é supremacista branco. Não tem nada de racista nisso, é mais dose de ironia mesmo, mas você não domina, e diria que sequer nem leu, a literatura que aborda a branquitude ou sobre os supremacistas brancos nos EUA. Mas, novamente, você ignora a palavra "contexto", tanto das ações como do significado, e que bom que você ignora, pois assim a sua opinião sobre o assunto é irrelevante no debate acadêmico, tanto quanto o texto do Risério. O contexto enquadra os significados, o que dificulta uma equivalência e harmonia dos significados, e dificulta a forma de como deve se proceder e sistematizar uma comparação. Afinal, antes de compararmos, devemos analisar a comparabilidade do material. Talvez você pense que a violência do colonizado é equivalente a violência do colonizador, que exista antissemitismo reverso, que o patrão seja explorado, e que o senhor de escravos era vítima do racismo institucionalizado e formalizado pelos Impérios europeus. Escolha sua e do seu universalismo com traços kantianos. Dá uma olhada em Hegel de vez em quando, ele meio que "matou" esse universalismo kantiano. Bye 😄
@SephirothBR12 жыл бұрын
@@erickdemattosficheira1089 "Se isso fosse verdade, visando qual objetivo a dita "esquerda identitária" alcançaria, criando um artifício argumentativo para que "racistas" negros discriminem, sem serem chamados de racistas, e violentem outras pessoas. Fica aí meu questionamento para a sua conspiração. " Ai jura que vc não sabe? Vandalismo semântico é um dos esporte preferidos da galerinha do ódio do bem. Adivinha só de acordo com esquerda identitária os pardos desapareceram do planeta. Adivinha pq? Obvio guerra de classes transportada para etnias, sexo e etc, não da para um pardo odiar um branco se o pardo é mistura de branco e negro, então puf um passe mágica não existe mais pardo só branco e negro lol, todo pardo agora é negro, só um dodói acha que alguém fora da seita identitária vai engolir isso. Como colar uma narrativa de seita bem vs mau, se os oprimidos cometem a mesma coisa "racismo" que os opressores? Impossível né? Então de acordo com os dodóis da seita os santos "oprimidos" não podem cometer o mesmo pecado que os demônios "opressores" então é impossível o negro ser racista, "quando negro chama asiático de macaco amarelo, ou diz que negro não deve jogar sua semente no ventre imundo de uma branca azeda", não é racismo não imagine??" "é só palmitagem".
@iolandamariamateusborges54682 жыл бұрын
O próprio editor, leva a isto não.
@husouza2 жыл бұрын
Cora falou pouco (pq o Pedro não parou de falar), mas falou perfeitamente bem! Soube extrair do assunto do momento o que está no fundo como questão latente.
@ismael80Kuroikase2 жыл бұрын
Dá comida a esse gato
@CoraRonaiCR2 жыл бұрын
Ele estava indignado mesmo, já não comia há bem uma meia hora... 🙂
@weltz02 жыл бұрын
Excelente conversa
@rubinhofm102 жыл бұрын
Gostei dos pontos de vista, Pedro e Cora. Porém Discordo Profundamente. Ficou martelando na minha cabeça durante todo o debate uma frase: "Na favela a democracia nunca chegou". Pedro e Cora, do meu ponto de vista, a violência do oprimido contra o opressor é válida quando se torna única forma de "debate". Isto em que vivemos, para muitos, não é democracia, a democracia pressupõe uma serie de direitos. Quando estes direitos são tirados e suas liberdades são suprimidas, sua forma de mudar tudo é dizendo aos que te subjulgam que "isso é errado", como se eles já não soubessem? Creio que não, deve-se lutar pelo direito, pois através de debates e convencimento os direitos ou nunca virão ou virão com muita demora, talvez décadas, e rejeição sendo conquistados violenta ou pacificamente(e a demora neste caso é sofrimento prolongado, mais vidas destituídas de cidadania e futuro, mais perdas). Lembremos que, sendo violentos ou não, as armas citadas por ti Cora, já estão nas mãos daqueles que querem manter o status quo. Se isso vai ser uma arma a mais nas mãos deles, será a nossa única arma contra a barbárie, pois sabemos que com os bárbaros não há debate. Estou dizendo que toda violência é justificada ou que a violência se torne física? Não! Mas tenho dois outros pontos. 1. Quem ja sofreu na pele tais preconceitos reconhece de longe os discursos "limpinhos", inofensivos e mansos, travestidos de "apenas para discussão". Não passam de, esses sim, munições para as armas dos preconceituosos. Não creio ter sido o caso dele, mas entendo, por esse argumento, quem o vê como racista por perpetuar um discurso que tem estes mesmos fundos; deslegitimação da luta dos grupos por razões infundadas e/ou falaciosas. 2. Muitos das minorias se acostumaram a desmontar os preconceitos nas pessoas, pelo argumento, pela lógica, pela própria sobrevivência e preservação. Mas percebemos, muito facilmente, a diferença entre o preconceito por ignorância e o preconceito doloso, deliberado. Há nesse mundo pessoas ruins que sabem de seus preconceitos e se orgulham de praticá-los. E é para com estes que há se haver violência, pois é a eles que o Estado leva aos mais altos cargos, encobre, protege e privilegia. Quando o Estado não pune esse discurso pacífico de genocídio explícito e brando, é só a voz dos movimentos e aliados que vai se levantar contra ele. O povo comum, cairá nesse discurso por ignorância, e, se não impedirmos o crescimento dos discursos que legitimam e fortalecem os preconceituosos, em pouco tempo, seremos uma ditadura da maioria como tanto quer o Bolsonarismo. * Sei que há vários problemas nos movimentos, radicalismos, rixas, erros. Reais e não falaciosos. Os citados no artigo são ou irreais, ou laterais quase irrelevantes no plano geral, ou mesmo falaciosos e talvez por isso o artigo/autor foram tão severamente criticados. Espero que possam ler este ponto de vista, entando sempre aberto a discussão, grato.
@mariaizabelmontenegro4152 жыл бұрын
Infelizmente acho que o ser humano é tribal. Foi assim que sobreviveu até hoje.