E o engasgo que foi se formando ao longo da crítica terminou por sufocar. Obrigada, Ph. Nunca é somente sobre cinema.
@lilianesantana36228 ай бұрын
Faço dessas minhas palavras
@keniamonteiro12587 ай бұрын
Arrependa aqui.
@eduardoreis71479 ай бұрын
Após o final da segunda guerra e do julgamento dos nazistas que não fugiram ou se mataram, houve uma grande discussão sobre a culpa da população comum. Muitos afirmaram que não sabiam o que acontecia nos campos de concentração, mas a verdade era que não ligavam, pois os trens abarrotados de pessoas entravam trazendo prisioneiros dos mais variados lugares e saiam sempre vazios. Qualquer um saberia que no mínimo existia algo muito errado, mesmo assim, ninguém queria pensar sobre isso. Claro que também existiram alguns alemães que arriscavam suas vidas tentando apoiar essas pessoas, da forma como era possível. Mas a grande maioria não queria saber de nada. Isso também é estudado por Hannah Arendt em seus livros. Ninguém se importava com aqueles que eram considerados “diferentes”, não havia empatia com quem não era considerado um igual, essa “desumanização” seria a porta de entrada para a barbárie, que assim era facilmente tolerada pelo cidadão comum. Até hoje isso acontece, onde a empatia só é reservada para quem é considerado um igual, com as mesmas ideias, a mesma cor de pele, a mesma orientação sexual, a mesma posição política, etc. Quanto aos restantes, os direitos humanos não seriam aplicáveis, assim, tanto faz se esses indivíduos são regularmente atacados. Afinal a existência deles e a consequente igualdade de direitos, afronta os que se consideram como “normais”, “naturais”, “puros”, “escolhidos”. O nazismo não foi pregado sob o deserto, ele só convenceu a maioria da população alemã porque trabalhou em uma perspectiva que já existia antes. Infelizmente essa visão de desumanização do outro, do diferente, continua existindo. Assim, a porta ainda não foi fechada e a barbárie continua querendo se estabelecer, sempre com um discurso de violência e morte como algo natural, como resposta direta a todos os males da sociedade, onde a maioria iria aceitar fechar os olhos para que novos monstros sujem suas mãos com esses “diferentes”.
@phsantos9 ай бұрын
Quando você vai em Berlim e visita dois museus na cidade, entende os pré campos, é impossível fingir que não sabia.
@eduardoreis71479 ай бұрын
@@phsantos Ótima análise PH. Reflexão embasada de alto nível, fazendo pensar. Por isso tive que me tornar membro, apoiando esse conteúdo de excelência, apesar do pouco dinheiro. Parabéns!
@vinilaurentino9 ай бұрын
Sim, ela chamava de “banalização do mal”…
@phsantos9 ай бұрын
Ajuda demais,@@eduardoreis7147
@linask29399 ай бұрын
O oficial nazista Eichmann alegou que só cumpria ordens, daí o livro "Eichmann em Jerusalém" e toda a filosofia de Arendt. É como o "pai de família" que vemos no filme. Um "trabalhador como qualquer outro", que queria sustentar a familía e ganhar uma promoção.
@luisamattos68259 ай бұрын
Esse é o filme definitivo sobre nazismo. O que sempre me incomodou em filmes desse tema é a forma como tratavam os nazistas, como grandes vilões psicopatas etc que estão bem longe da nossa realidade e do nosso tempo de vida... retratado como uma coisa bizarra do passado. Esse filme traz algo que é extremamente palpável. Inclusive nos faz refletir sobre as outras formas de violência que vemos e nos omitimos diariamente....
@carcarasilvestre85268 ай бұрын
Qual foi a última vez que vc fez uma caridade/deu esmola?
@leonardomustafe98347 ай бұрын
Achei o comentário incrível, estava pensando exatamente nisso
@joaoh.66796 ай бұрын
"Vá e Veja" é outro que tbm é mt bom
@rosedubois24469 ай бұрын
O menino mais novinho também percebe o que ronda o local, tem uma cena ótima onde ele está brincando e ouve a "caça" a uma criança que foi pega com uma maçã e ouve-se gritos de criança e tiros, o menino sai de perto da janela volta a brincar e exclama: para você nunca mais fazer isso. Eu chorei nessa cena!
@phelpao19977 ай бұрын
nossa
@uiops10629 ай бұрын
PH é gênio. Essa pergunta final foi arrebatadora.
@cleivertonalmeida9 ай бұрын
Ainda não assisti o filme mas a história dele me fez lembrar muito de um momento da minha infância; Eu sou de Rio branco - Ac tenho 36 anos e lembro que aos 4 ou 5 anos morava em Brasileira cidade de fronteira com a Bolívia no interior do Acre. Lembro que a gente morava numa casa com um quintal bem grande e cheio den arvores no fundos, meu pai fez 2 balanços no galho de uma das arvores 1 pra mim e outro p meu irmão mais velho; Lembro q por muitas vezes a gente ficava balançado lá enquanto minha mãe lavava roupa e a gente escutava gritos ...as vezes eu nao entendia e outras (os gritos mais desesperados) acabava intendendo(hj sei que os que eu intendia eram brasileiros) eu e meu irmão escutavamos mas logo voltavamos a brincar...... Um tempo depois ocorreu um episódio de um desconhecido bater na nossa porta dos fundos, tentar arrombar janelas e nao conseguir invadir a casa a meu pai decidiu mudar. Resumo da história: Nos moravamos nos fundos do presídio de Cobija -BO só que do lado Brasileiro, mas nosso quintal p muro p presídio era um lago e o cara que tentou entrar na nossa casa era um fugitivo.
@Helenovskaya9 ай бұрын
Essa resenha, tão permeada de emoção, me fez decidir comprar o ingresso pra hoje mesmo. Parabéns pelo texto magnífico, PH.
@pedrokalli9 ай бұрын
A analogia com o farol no sinal vermelho com os moradores e pedintes foi sucinta, foda demais PH!
@jessicabrandao46779 ай бұрын
Ph, essa foi a melhor crítica que você já fez, na minha humilde opinião. Você conseguiu passar a sua raiva com tudo o que o filme retrata além de chamar a minha atenção para coisas que eu não tinha pensado ainda. Eu vou passar alguns dias refletindo sobre o filme e sobre a sua crítica. Muito obrigada.
@elainemaximo28327 ай бұрын
Para concluir o final: "Quem dá aos pobres não passará necessidade, mas quem fecha os olhos para não vê-los sofrerá muitas maldições." Provérbios de Salomão
@alanacoutinho66588 ай бұрын
Aquela cena da festa no quintal, com as crianças brincando na piscina, os adultos rindos e Auschwitz de fundo para mim foi surreal.
@luanacarolmoura7 ай бұрын
E aquela fumaça 😢
@rosanabrito34637 ай бұрын
E as lindas flores do jardim adubadas com as cinzas dos corpos incinerados.
@milenisilvamaretti91199 ай бұрын
Respondendo a sua pergunta , pra manter a zona de interesse de cada um de nós...😢
@wagnerrocha62779 ай бұрын
Lindo texto. Fico aqui me perguntando sobre tantas janelas fechadas ao lado da Faixa de Gaza.
@MultiSUPERLATIVO9 ай бұрын
Se os aliados tivessem se preocupado em demasia com os civis alemães, e por conseguinte decidissem não atacar, para não ferir "inocentes", Hitler teria dominado o resto do mundo.
@geovacavalcante72228 ай бұрын
Aí vc tem q perguntar ao Hamas e seus financiadores como Irã. Distorcer a história como vc faz é banalizar o Holocausto igualzinho aos nazistas do filme.
@karolinegabriellywutzki60037 ай бұрын
Isso me perturba dia e noite, me traz uma impotência gigante. Pensei muito sobre isso durante o filme também
@silvanalimaazevedo47369 ай бұрын
O que mais dói é ver Israel hoje flagelando Palestinos sob as bençãos de grande parte mundo! Como Israel pode flagelar irmãos de terra, judeus, depois de tudo que sofreram no século passado!? Como eles conseguem ? O que fazer com tanta banalidade e normalidade do mal? Hoje sabemos e vemos tantas coisas absurdas e o máximo que fazemos é notas de repúdio, e depois a vida segue normalmente. No passado alegavam que não sabiam o que estava acontecendo...e hoje? O quanto somos cúmplices de tantas barbaridades que logo se tornarão mais um, mais outra, e mais outra...e que serão empilhadas por milhares de outras e simplesmente seguimos a vida. Terrível essa reflexão mas é uma realidade de todos nós...simplesmente seguimos a vida! Qual o nosso poder , hoje, pra mudar essa realidade!
@albareginakullock46298 ай бұрын
vc deve separar, para entender, ação e reação, analise o que aconteceu naquela negra manhã de um sabado festivo 07.10.23.
@lueluideandrade9528 ай бұрын
sim, sabemos@@albareginakullock4629 Sim, sabemos. Já está comprovado que a operação era de conhecimento prévio de Israel, que deixou que ocorresse como pretexto (incrementado pelo assassínio de nacionais pelo próprio exército), para recrudecer o que já praticava há 75 anos, desde que foi agraciado por um território que já tinha dono, repartido por imposição da Europa, que não queria judeus em suas terras.
@lueluideandrade9528 ай бұрын
Hoje a informação tem mais meios para circular, mas a guerra híbrida desenvolveu estratégias ainda mais sofisticadas (inspirada, inclusive, naquelas inauguradas pelo regime nazista, com desinformação e mobilização de afetos). Afetos de ódio que são intensificados, porém já estão presentes, ao menos potencialmente, nas pessoas que se recusam a enxergar a realidade e/ou a irem saber mais de geopolítica e História.
@leonardocorreia25128 ай бұрын
Israel se defende, luta por sobrevivência, todo o redor de Israel quer simplesmente seu externinio, todos querem seu fim, mas julgado é Israel sempre, estamos aqui discutindo a barbárie do antisemitismo que o filme promove e você vem com seu comentário e endossa o antisemitismo dos vizinhos de Israel.
@geovacavalcante72228 ай бұрын
Vc n entendeu absolutamente nada. Vá estudar sobre história.
@lyz2399 ай бұрын
não assisti ainda, mas só pela resenha do ph me arrepio e consigo ver certinho o retrato de um rio de janeiro, onde pobreza e riqueza vivem lado a lado e, mesmo com a janela escancarada, as pessoas fingem não ouvir a desigualde e a violência gritando.
@EduG-p8i9 ай бұрын
E o que vc faz para mudar esse quadro?
@brunoquentao7 ай бұрын
@@EduG-p8ia consciência é o primeiro passo. Segundo é organização popular
@LeuzaMedeiros9 ай бұрын
Uma doença se sustenta em outra...Haverá cura? Sua análise? Cirúrgica e reflexiva. Obrigada!
@wladsonfernandes9 ай бұрын
Quero muito assistir esse filme. Tudo que remete ao tempo do Nazismo é de meu interesse, aliás, deveria ser de todos. Não só para estudar/entender (se é que dá para entender). Mas para ficar gravado na mente algo que nunca mais deve acontecer, algo que não devemos tolerar. Pois, infelizmente, ainda existe muito desse pensamento arcaico nas mentes contemporâneas (medo).
@eduardoreis71479 ай бұрын
Você está certo, porém, acredito que entender todo o processo é fundamental, exatamente para que nunca mais aconteça. Mas entender não é concordar, então jamais podemos relativizar, minimizar ou ignorar.
@wladsonfernandes9 ай бұрын
Sim. Verdade. É que é difícil pensar em algo que justifique tal barbárie (a não ser o ódio). Estamos falando de extermínio em massa de uma raça/cultura. O fato de isso ter perdurado por tanto tempo sem nenhuma intervenção me assusta. Claro que eram outros tempos, mas algo naquela magnitude não deveria passar "despercebido" por tanto tempo.
@rlimalima59159 ай бұрын
Excelente resenha-análise do PH Santos. Ainda não assisti ao filme Zona de Interesse, mas sua análise me fez lembrar algo atual: grupos de TURISTAS cristãos ou judeus que vão visitar os lugares-santos em Israel, curtem suas cidades, banham nas piscinas, etc, mas não se interessam em ver (ou saber) o que realmente acontece do outro lado do muro, a realidade brutal na Faixa de Gaza ou na Cisjordânia, onde palestinos são segregados, expulsos, ou mortos aos milhares (27mil, a maioria de crianças palestinas. Hamas é tão terrorista quanto Israel e sua sede vingativa. A cidade de Gaza está totalmente destruída, os sobreviventes hoje vivem em barracas improvisadas em terras distantes, passando fome, sede, sem luz, sem água, sem hospital). Estes TURISTAS RELIGIOSOS estão entre nós, são indiferentes ao que se passa no muro ao lado. Religiosos detes tipo sentem empatia SELETIVA, escolhem ficarem alheios (alienados) ao genocídIo de palestinos, ou a invasão da Ucrânia pela Russia de Putin, ou as guerras "invisíveis" que acontecem em vários países da África (Sudão, p;/exemplo). Ou seja, é aterrorizante saber que existem monstros, mas é muito pior a naturalidades com que pessoas comuns seguem monstos com cara e fala de santos, aderem as monstruosidades como se fossem normais. Sinto-me triste fazer parte desta humanidade.
@linask29399 ай бұрын
Esse filme merece ganhar o prêmio pelo som e trilha sonora. A trilha nas poucas cenas da moça das maçãs vai me assombrar pra sempre. Me deu arrepio na espinha e na alma.
@musquito1956 ай бұрын
Aquela cena lembra o Mágico de Oz
@andreamuniz30339 ай бұрын
Caraca, PH, que resenha… me fez chorar sem assistir ao filme… compartilho da sua indignação, tanto pelo passado, como pelo presente…. Editado em 04/03 Assisti ao filme ontem… desde os primeiros 10 minutos senti uma pressão no peito que durou até depois que o filme acabou. Eu e meu marido ficamos em silêncio, nada a comentar depois desse acachapante momento de reflexão sobre a noss vida. O que estamos fazendo para o nosso mundo??? Essa é a questão que fica…
@carcarasilvestre85268 ай бұрын
A 3G está chegando. Seu marido vai se apresentar após receber o telegrama da convocação ou será um desertor?
@alice_disse9 ай бұрын
Ai, pra mim foi tão decepcionante. Tinha muita expectativa, mas achei tão monótono, não me envolvi em momento algum. A despeito de o tema ser difícil, acho essencial me envolver. E não rolou. Não curti o roteiro, mas achei a fotografia e a direção maravilhosas. E, pra mim, a Sandra Huller não brilhou nesse texto.. ainda mais pq vim arrebatada por Anatomia de uma queda.
@gabbyguns8 ай бұрын
Falou tudo, teve uma hora que eu quase dormi no cinema kkkk depois que a gente vê muitos filmes e livros sobre, esse filme aí ficou bem longe de o melhor filme…
@Willpolita8 ай бұрын
To na mesma
@Kriss.camilo9 ай бұрын
Arrepiada com essa reflexao !!❤😢
@vinilaurentino9 ай бұрын
Essa história é bizarra. Nunca achei que mostrar o dia a dia pacato de uma família poderia ser mais assustador que a maioria dos filmes de terror existentes. Essa é uma verdadeira demonstração do que a Hannah Arendt chamava de “banalização do mal”…
@alvimgabriel44008 ай бұрын
Essa história é bizarra??? 366 anos de tráfico negreeiro normalizado me incomodam mais . E estátuas de Bandeirantes .
@brunoquentao7 ай бұрын
@@alvimgabriel4400isso também é extremamente "bizarro", mas creio que o contexto do holocausto é mais próximo da gente pela menor distância histórica. Mas eu também realmente gostaria que fizessem filmes sobre por exemplo o genocídio que a Bélgica fez no Congo.
@alvimgabriel44007 ай бұрын
@@brunoquentao Eu descobri que o diretor era um judeu e ele fez esse filme pensando no Genocidio em Gaza e como as pessoas normalizavam a violencia.
@alvimgabriel44007 ай бұрын
@@brunoquentao O que a Belgica fez no Congo?? Huahauahu nesse exato momento já morreram +20 MILHOES no Congo em TRINTA anos de guerras,invasoes e agora RUANDA apoiado e armado pelos EUA,Belgica ,França,Israel e Reino Unido matou 7 milhoes de congoleses e está escravizando 200 mil pra minerar coltan e cobalto,degradando o meio ambiente e envenenando aquiferos TUDO pra Tesla,Samsung,BMW,Apple,Google fazerem seus celulares, notebooks,Playstation avioes e carros eletricos QUE aparentemente poluem MENOSSS !
@brunoquentao7 ай бұрын
@@alvimgabriel4400 eita não sabia
@michelebastos9837 ай бұрын
Muito bem explicado. A gente precisa evoluir muito ainda pra entender e resignificar tanto sofrimento causado! Parabéns pela didática e ensinamentos
@tatianafm769 ай бұрын
eu moro em Oranienburg, onde fica o KZ-Sachsenhausen que o PH citou… moro a cerca de 2 km de distância deste KZ. Quando me mudei pra Oranienburg me interessei por toda história da cidade e de seus moradores. Um historiador local escreveu um livro sobre moradores que ajudaram os presos. Posso dizer que muitos na cidade hoje nem conhecem o KZ. Acho que na época da mesma forma os moradores (não todos mas talvez sua maioria) simplesmente evitavam pensar no que ocorria por lá. seja por medo, seja por corroborar com a situação…
@MultiSUPERLATIVO9 ай бұрын
O cheiro de corpos sendo queimados era bem perceptível, tanto em Oranienburg quanto nos demais campos, seja na Polônia, na Alemanha e demais cidades onde existiram.
@josecarldickhard38088 ай бұрын
Para aquelas pessoas o que acontecia nos campos era indiferente pra eles. Pois o estado classificava aquelas pessoas como indesejáveis. Por isso não tinham nenhum discernimento se aquilo era errado.
@redassis7 ай бұрын
❤ Que reflexão impressionante ... Quando vc fala que se a gente não notou os som de fundo é porque a gente está aceitando com banalidade toda aquela atrocidade, é um soco no estômago. Me fez refletir sobre as tantas vezes a gente vê e ouve o som de diversos sofrimentos e fecha a janela da alma simplesmente para sufocar a realidade e continuar a nossa vidinha. Não dá pra comprar o barulho de todo mundo, mas dá pra se solidarizar, dá pra se esforçar, ao menos em ter empatia😔
9 ай бұрын
Assisti há muitos anos, um documentário no History, que falava sobre como o povo alemão aceitou as ações naz1s pelo fato da vida ter melhorado, graças a melhoria artificial da economia, visto o sofrimento que haviam passado após a primeira guerra, com fome e miséria pra todo lado. Mas tudo começou a mudar quando a guerra foi chegando ao fim, quando começaram a passar fome novamente.
@sueliritaflorianimartinez63028 ай бұрын
Viva a arte, a sensibilidade, a memória e a todas as possibilidades de trazer as nossas histórias de volta, tantas vezes quantas necessárias forem. Gratidão as pessoas de bem, de luz e de paz.
@guilhermedavid16949 ай бұрын
Assisti ontem e pra mim tem que ganhar o Oscar. Achei espetacular para mostrar como a população "normal" sabia sim o que acontecia naquela Alemanha. Filme muito forte e que me deixou desconfortável em vários momentos. Sobre o campo de Sachsenhausen, no próprio tour da para ver a casa dos oficiais nazistas que lá viviam né... Acredito que lá foi o local de atmosfera mais pesada que senti na vida.
@andreamilwarddeazevedoavilaper9 ай бұрын
A banalidade do mal.
@leticialimasl9 ай бұрын
Fechamos a janela e TENTAMOS ignorar pra conseguir viver, já que estamos de mãos atadas. Dançamos e pulamos carnaval para não morrer de angústia, de tristeza, por não podermos fazer absolutamente nada.
@Gabi_Ramos9 ай бұрын
Estranhamente eu consegui imaginar pessoas do meu bairro e da minha família que parecem escolher não ver que o sistema em que vivemos está desmoronando - e nem é mais lentamente - em troca de afirmarem pra si mesmos que devem ser gratos e gratas à suas suadas conquistas e à luta dos que os antecederam 😮
@carolinas.o.ribeiro64867 ай бұрын
Nossa PH... Que análise! Que profundo! Tbm tive a experiência de conhecer o Campo de sachsenhausen e fui uma das experiências mais emocionantes que pude viver. Um silêncio terrível, fui no outono então estava bem frio. Vou assistir Zona de interessa agora atenta aos detalhes relatados no seu vídeo...
@gilvanmarcal8 ай бұрын
Uma das suas melhores reflexões meu caro. Quanto de nós somos burocratas executando o mal que nem sabemos que é tão mal assim. Relaxa, fecha a janela e liga o ar condicionado do carro que passa...
@sonalemartins71039 ай бұрын
Perfeito. Que texto!
@lucianolazaro72158 ай бұрын
Muito obrigado, PH ! Parabéns pela análise profunda e emocionante. A sua emoção me emocionou. Assisti o filme e senti a mesma porrada no estômago com os sons do filme, aquela fumaça onipresente dos fornos que parecia impregnar a sala de cinema em que eu estava, e aquela cena horripilante das crianças tomando banho e se esfregando para tirar as cinzas gordurosas. Eu também visitei Sachsenhausen (próximo a Berlim) há muitos anos, e o frio (era Fevereiro) e o silêncio de lá me massacraram e, igualmente, eu fiquei muito intrigado e incomodado sobre que tipo de gente seria capaz de morar ali ao lado, como o fazem até hoje. E (mais uma vez) igualmente encontrei a resposta em "Zona de Interesse". Acho que, infelizmente, as pessoas se recusam a ver os paralelos claríssimos entre Zona de Interesse e o Brasil dos recentes anos passados.
@eduardosoares-dn2po7 ай бұрын
Brilhante.................disse tudo de uma maneira única
@mapasehistoria23389 ай бұрын
Uau, que Bela reflexão, eu tive pensamentos parecidos e eu acho que eu fui além. Ótima crítica, m. eu gostaria de saber se N gostou de algo no filme. Abraços!
@rudytammylima42639 ай бұрын
Nossa! Esse filme fala muito do Brasil!
@cristinahare72098 ай бұрын
Sim!
@Andrecos87animation9 ай бұрын
Assistindo o filme no cinema eu não curti, me parecia muito parado, nada acontecia. Mas logo depois de sair de sessão as reflexões começaram e percebi como a discussão do filme é complexa. Não me serviu como um "entreterimento" no sentido convencional, mas me trouxe uma reflexão que vou levar pro travesseiro na hora de dormir.
@sandrafreitas86678 ай бұрын
A essência da banalização do mal é o racismo. Nós brasileiros temos a mesma raiz. Obrigada e parabéns PH.
@mateusandrade58176 ай бұрын
" a crueldade de uma tranquilidade em meio ao caos que acontece alem daquela casa e por conta daquela casa "
@glauciabinda8 ай бұрын
PH eu tb já visitei Sachsenhausen - o guia do meu grupo era um filósofo espanhol. E ele nos levou ao escritório da época, logo depois da entrada - e lá além de documentos existem os catálogos com as estrelas que eram aplicadas nos uniformes, todas indicadas por cor. Cores diferentes para diferentes prisioneiros: judeus usavam uma cor, negros usavam outra, gays, escritores, políticos todos tinham cada um a sua cor. Eram judeus em sua maioria, mas muitas outras raças não puras ao entendimento de Hitler. Ninguém tinha nome - só eram identificados por números e nas guaritas eles tinham os livros com os números e a altura das pessoas, pra facilitar a mira do tiro se eles tentassem fugir (por isso em toda a extensão dos muros haviam réguas comparativas). Eu tive essa mesma sensação que vc teve na cidade de Sachsenhausen, a gente passa ao lado de escolas, casas, parques. E eu fiquei mais perturbada ainda depois que nosso guia disse que eles tinham tantas cinzas dos corpos cremados diariamente que começaram a fabricar tijolos e paralelepípedos e pavimentaram as ruas, muitos dos muros do próprio local, os bancos de cimento são feitos de cinzas humanas. Enfim assisti somente hoje o filme e corri aqui pra ver tua crítica pq é um filme difícil de superar sozinha. E como dizem os guias por lá, estes lugares existem para lembrar o horror que aconteceu lá, e para que nunca mais volte a acontecer... de nenhuma maneira e a NENHUM outro povo. Obrigada por sua crítica.
@rutupen94277 ай бұрын
infelizmente isso acontece o tempo inteiro familias que passam abusos e violencias enquanto do lado de fora a vida alheia segue. nós seguimos enquanto milhares de pessoas estão sofrendo. claro que o genocídio foi algo de grande escala, mas qnd não há comoção da dor alheia não importa quão absurda seja a situação. ngm quer sujar as mãos, é mais facil aceitar e seguir a propria vida do que tentar salvar alguem. e pra isso nós conscientes ou não desumanizamos os outros.
@brunofernandess_6 ай бұрын
Eu estou sem palavras com essa resenha. Cara, que pensamento magnífico!👏👏👏
@soninha6517 ай бұрын
De uns anos para cá meu olhar ficou bem mais atento. Percebo os tantos Hoss que um dia eu considerei gente boa. Pessoas que já foram da minha convivência, amigos de trabalho, de balada. Fico me perguntando que tipo de pessoa eu seria, não fosse a própria vida me dar os sinais de que gente boa pode ser ruim sim.
@marisacunha3042 ай бұрын
Eu também estive neste campo de concentração perto de Berlim. Num dia frio, cinzento, úmido por uma garoa fininha. Saí de lá arrasada. E saí do cinema desnorteada após ver esse filme. Adorei te ver falando sobre esse filme.
@camilasauma97217 ай бұрын
Incrível a sua análise. Muito obrigada. Também conheci esse campo que você falou. Lá, eu entendi aquela expressão: silêncio ensurdecedor. É um local que vai nos fazendo murchar. Também fiquei impressionada com a cidade ao redor do campo.
@johntargaryen98708 ай бұрын
A análise do filme foi mt boa, não tinha pegado a parte da janela... Só não gostei dessa pergunta final militada meio errada ao meu ver, fechamos a janela do carro por conta da segurança não tem nada ver a negar a realidade do lado de fora
@andriottijunior8 ай бұрын
A Sandra Huller relata no roundtable da The New York Times (aqui no YT), que Jonathan Glazer recomendou aos atores assistirem alguns filmes, dentre eles o documentário O Ato de Matar (The Act Of Killing, 2012), sobre as milicias e os chefes dos grupos paramilitares que atuaram durante a ditadura indonésia. O final do filme, e a reação de Rudolph enquanto desce as escadas, é referência a este documentário.
@amandabrandao38097 ай бұрын
Fiquei pensando em como qualquer um de nós seria capaz dessa indiferença... Somos indiferentes todos os dias. A diferença é que na maioria das vezes não estamos tão próximos das atrocidades que acontecem com pessoas que são desumanizadas. Mas é uma grande diferença.
@carlamorais66389 ай бұрын
Uau 😮
@klausbalogh8388 ай бұрын
"Ignorância escolhida." Perfeito! Cabe em muitas nuances da nossa própria sociedade. Em tempo, muito boa sua pronuncia.
@MultiSUPERLATIVO9 ай бұрын
Um filme interessante. A utilização dos sons é muito impactante e inovadora para o tema abordado, ela abre a possibilidade para uma experiência pessoal sobre o que está acontecendo dentro dos muros. Depois de ver várias análises aqui no YT, esperava muito, muito mais de Zona de Interesse. Muitas metáforas poderosas no filme, devo admitir. No aspecto do que escreveu Hannah Arendt sobre a banalidade do mal, Jonathan Glazer realmente conseguiu traduzir o termo criado por Arendt de forma excelente. Em detalhes como o amor incondicional do Höss pelos animais é um contraponto assustador com a frieza com a qual ele executa centenas de seres humanos. Nós, espectadores, tivemos a chance de acompanhar tudo aquilo num lapso pequeno de tempo nas vidas do comandante e de sua família. O que perturba é que todo o horror durou muitos anos! A Hedwig diz que levou 3 anos para conseguir criar o jardim, a estufa. Foram muitos verões e invernos onde trens lotados de judeus chegaram ali e em outros campos, não se destroem mais de 6 milhões de seres humanos numa fração pequena de tempo, foi um extermínio demorado e que se arrastou por anos e anos! A esposa provando o casaco de peles de uma rica prisioneira judia, encontrando um batom vermelho que a pobre mulher deve ter escondido num dos bolsos do casaco, estando completamente ciente do destino da proprietária da roupa. O pavor e a angústia das empregadas do casal nazista. Vida e morte ali estão sobre um fio. O filho brincando com os dentes arrancados de prisioneiros judeus. A frieza existencial do casal fica bem clara no fato do marido trair a esposa com uma outra mulher (que aparenta ser judia) e a esposa do comandante também o trai com o jardineiro judeu (na estufa de plantas). Um dos diálogos mais arrepiantes é o da mãe de Hedwin, que andando e admirando o jardim, diz: "Uma de minhas vizinhas judias deve estar aí dentro [do campo de concentração]. Eu tinha paixão pelas cortinas da casa dela mas não consegui comprá-las no leilão. Parecia uma mulher correta mas sabe-se lá o que estava planejando, junto com os outros, planos bolcheviques." A maioria tomou posse de tudo o que foi deixado para trás pelos judeus. Existem relatos de que um número grande de judeus foi morto logo após o final da guerra. Pensavam que seria um retorno seguro para suas cidades de origem, para suas casas. Foram recebidos com hostilidade, muitos foram massacrados pelos vizinhos, que já ocupavam suas casas e já possuíam seus bens. Essas pessoas agora não eram mais bem vindas. Dúvidas: (1) por que o comandante entra em pânico enquanto está pescando e acaba encontrando um objeto no fundo do rio? Ele sai rápido da água e pede para os filhos fazerem o mesmo. (2) não entendi o par de sapatos que estava no pier onde o comandante e a esposa discutiam sobre o futuro do casal. Continuo considerando "O Filho de Saul" o melhor. Menção honrosa para "Holocausto de Mulheres". Falta-me "Vá e Veja". Acredito que a reflexão de Glazer, ao nos confrontar com esse casal absolutamente normal, que vive as mesmas situações de todos nós, é que qualquer um pode cometer os mesmos atos que os dois cometeram. Isso é assustador.
@catarinacunha57398 ай бұрын
Sobre a primeira dúvida: ele encontra no rio o osso de um judeu assassinado e entende que ali eram jogados os restos mortais e corpos carbonizados, por isso corre para tirar os filhos e todos tomam banho em pânico quando chegam em casa. Nessa cena, dá para perceber cinzas caindo do cabelo deles e a banheira ficando suja no final.
@catarinacunha57398 ай бұрын
A cena do par de sapatos eu também não entendi
@MultiSUPERLATIVO8 ай бұрын
@@catarinacunha5739 Pois é. Alguém comentou que eram os sapatos do próprio Rudolf, mas ele estava calçado (sapatos brancos). Mas parece que são os sapatos de um dos filhos dele. Só não entendi como foram parar ali.
@catarinacunha57398 ай бұрын
@@MultiSUPERLATIVO quando vi interpretei isso, que algum dos filhos dele poderia ter ido até ali e voltado para casa sem os sapatos, eles trataram com bastante normalidade, mas realmente não sei se pode ter um significado subliminar ou mais preciso
@gabrielbrito75939 ай бұрын
Gente, não consigo passar por esse vídeos dos principais críticos do KZbin e dizer que esse filme é um fenômeno, que é um absurdo e etc, lembrando que isso é a minha opinião), e exaustivo ouvir que referências da Hannah Arrendt de como funciona a banalização do mal e tudo, e como explora isso no longa e SÓ, o filme morre nisso aí e lotado de cenas que até agora tentei achar significado que conectasse a história, ou algo além mas não dá, o roteiro não devolve nada alem do existem pessoas horríveis fazendo coisas ordinárias, APENAS. Esse foi difícil de assistir até o final sem dormir com o final mais broxante de todos os indicados ao Oscar de 2024.
@maufacini9 ай бұрын
Nem assisti ao filme e estava em lágrimas ao final do vídeo.
@amanda1392949 ай бұрын
cliquei no vídeo sem saber nada sobre o filme, nem mesmo a sinopse, e sai quase chorando. A forma como vc fala sempre me gera reflexão mas dessa vez foi surreal, aquele engasgo seco no final. Emocionante demais, PH.
@dianaalcivar38817 ай бұрын
Que vídeo sensacional! Parabéns Ph pelo trabalho, ele traz questionamentos muito profundos, urgentes e extremamente atuais. Muito obrigada
@well7mars7 ай бұрын
Esse filme acabou comigo. De tudo que toca nesse filme as cenas da mãe da esposa do Höss é chocante. Ela chegando e apontando como a vida tá melhor e depois a ficha caindo é exatamente a sensação que sentia, vontade de vomitar, chorar.
@taina_reka7 ай бұрын
Assisti em 4 etapas, foi me embrulhando o estômago. Vc explica esse nojo e vai além: uma aula.
@joaovitordemesquitasilva51656 ай бұрын
Excelente reflexão e crítica social.
@jonathansousa20748 ай бұрын
Essa “crítica” evidencia ainda mais sua preciosidade.
@Roddmend9 ай бұрын
Transcendeu com o final desse vídeo! Você foi cirúrgico nas colocações e conseguiu expressar todo o incômodo que eu tive assistindo esse filme!!! Eu não queria ver aquela família asquerosa, mas eu tive que ver cada passo, cada piada, cada fofoca, cada ato um mais tenebroso que o outro.
@linask29399 ай бұрын
O que não entendi quando visitei também um campo de concentração é turista tirando selfies ou fotos de família no lugar.
@TheNewdson6 ай бұрын
Lembro de um video que assiste aqui no yuo tube, onde pessoas que residem em condomínios no Morumbi decidiam o que deveria ser feito com os moradores de Paraisopólis: Polícia!
@izisdiabolikah5 ай бұрын
Que crítica fenomenal! Embrulha o estômago entender as nuances e saber que não estamos muito longe disso, vivemos num mundo cercado de guerras reais e depois dos primeiros choques, nós acostumados a ver a matança “meu Deus, onde vamos parar?” E mudamos o canal. Buscamos outra fuga. O que vai sobrar de nós?
@ederramos257 ай бұрын
excelente reflexão. obrigado por isso!
@JoaoCaetanoSP7 ай бұрын
Já tinha assistido ao filme. Mas como ele despertou algumas polêmicas, fui ver o que você pensava do filme. Creio que foi uma das melhores críticas sobre o filme - e muito mais do que sobre o filme- sobre a nossa própria realidade e sobre a nossa indiferença diante do sofrimento, da injustiça e do mal.
@ronymagno6659 ай бұрын
No momento em que ele fala "os Hoss e sua vida de sonho americano... digo, de sonho alemão durante a segunda guerra", eu consegui imaginar o capitão América falando "Entendi a referência!"
@tiagomouraferraz6 ай бұрын
O final dessa análise foi incrível: "Por quê?". Parabéns!
@saramorais947 ай бұрын
Ainda não vi o filme, descobri há alguns minutos a existência dele. Mas no seu vídeo vc fala sobre como a dona da casa em dado momento decora seu jardim com plantas altas para "esconder, se afastar" do muro, do que acontecia atrá do muro, me fez pensar em quantas coisas nós colocamos na nossa frente, ao nosso redor, ouvidos para nos afastar da realidade que vivemos em nossas casas, ruas, vizinhança, cidade, trabalho, escola, igreja, família, País, no nosso mundo... Gostei muito do seu vídeo e de seus comentários sobre, espero poder ver o filme em breve.
@vvrsoares6 ай бұрын
Imagino um extraterrestre vendo nossa vida "normal" enquanto na nossa rua pessoas passam fome e não têm onde dormir.
@BetoLani9 ай бұрын
É Ph, muito obrigado pela crítica, e principalmente pela reflexão! Não adianta não olhar, a realidade está ali.
@sheilajanemilhomemdasilva35655 ай бұрын
Eu vi Zona de Interesse assim que estreou. A última vez que me senti assim tão impactada com um filme foi há 20 anos atrás quando vi Dogville. Realmente é a banalidade do mal, do terror. A perversidade, o sadismo. Eu até sonhei com o filme depois que vi. Foi a melhor crítica também! Parabéns! Você conseguiu descrever exatamente o que foi este filme. Em alguns momentos, o som é o personagem principal. Aliás, a família Hoss existiu!
@alinepereira28709 ай бұрын
Maravilhoso PH!!!! É sobre isso sem palavras!!!
@brunospfc35 ай бұрын
Você manda bem demais nas críticas! Parabéns pelo excelente trabalho! 👏🏽
@Dodoh218 ай бұрын
Você simplesmente não possui defeitos em suas análises ! 🫶🏼
@coisadecrm6 ай бұрын
Estive neste campo de concentração em setembro de 2023. A sensação que tive ao chegar foi um clima de “turismo” em torno na entrada muito desconfortável ( senti o mesmo ao iniciar este filme). O que não consegui compreender é que fica na Polônia….onde o povo foi cruelmente quem mais sofreu. Aquilo era simplesmente uma máquina de matar gente. Vi nos livros e escola, mas só estando lá para ver a dimensão do terror. Parabéns pela crítica.
@quinho328 ай бұрын
O por quê no final foi a explicação mais visceral sobre esse filme! Brilhante PH. Vc é muito necessário!
@flaviofernandesfalcao61725 ай бұрын
Cada som vindo do outro lado do muro parece nos ferir sem nos tocar e a frieza das almas deles é indescritível...
@GiseleAlmeida-n1u8 ай бұрын
Excelente sua analise. Cirurgica e precisa de todas as atrocidades reais e negadas por alguns nos tempos atuais.
@rudytammylima42639 ай бұрын
Impressionante!
@denisep13879 ай бұрын
Muito tocante e profundo como sempre!
@thatianeferrari8 ай бұрын
Ph, sua reflexão é mais do que necessária. Que obras de arte como essa, continuem escancarando as nossas feridas coletivas.
@andreferrer18159 ай бұрын
Isso é a respeito da IIWW, mas é a respeito qualquer mansão brasileira cercada pela miséria.
@helder1914sep9 ай бұрын
Um filme dilacerante. Uma crítica dilacerante, com um entendimento que não tem como ser mais certeiro. Parabéns
@carloscinema8659 ай бұрын
Ph. Excelente!
@elizamaramendonca91259 ай бұрын
Só o PH mesmo pra fazer a gente chorar sem nem ter visto o filme, que aliás não sei se verei, entendo a importância dele... mas me sinto muito mal depois de ver... demoro a me recuperar, quando terminei de ver A Lista de Schindler chorei copiosamente por meia hora...😢
@yasmindomingos8 ай бұрын
Mais um texto incrível engrandecendo a experiência do filme , verbalizando aquilo que sentimos mas não conseguimos expressar.
@anapaulameirelesdemelo66228 ай бұрын
sua reflexão final, me pegou também, enquanto eu assistia o filme! Eu tenho me perguntado, quantas janelas eu tenho fechado ao longo da vida!!
@joanaandreanetodemoura11358 ай бұрын
Só pensei no Brasil, na era da escravização. Era tão banal naquela época, tb!
@vivikhafif9 ай бұрын
sensacional! e esse o sentimento! monstros!!
@deuzilhobr9 ай бұрын
Era suportável para eles de uma maneira muito simples: "não é a minha família e eu tô nem ai".
@unicoalessandra8 ай бұрын
Você é genial. Suas críticas são de uma profundidade absurda. Muito obrigada por mais esta.
Análise delicada e cortante. Reflexão após o filme, reflexão após essa crítica.
@SimoneSouzaOliveira-ms9bl8 ай бұрын
Filme necessário e difícil. Muito obrigada pela analise incrível
@jjmo19 ай бұрын
Cara, sua análise é sensacional. Parabéns
@gabrielleao28816 ай бұрын
O trabalho de som desse filme é absurdamente bom! Quando o menino mais velho tranca o mais novo na redoma, sobe ao fundo a fumaça do trem. Uma das cenas q mais me impactou.
@jovannasz9 ай бұрын
PH eu tinha achado o filme tão sem graça e você me fez perceber que eu estava era REALMENTE ignorando tudo e esperando que aquela família fizesse algo interessante, mas aí é que tá, só delas estarem vivendo pacatamente já estão fazendo muito, muito mal para pessoas ao lado de sua casa. Muito foda sua análise