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Em uma noite épica, daquelas de marcar a história de um clube, o Internacional recebeu o River Plate em Porto Alegre, para um Beira Rio completamente lotado por 50 mil colorados.
A história começou sendo feita antes mesmo da bola rolar. A torcida colorada recepcionou a delegação colorada com muita festa nas tradicionais Ruas de Fogo.
Quando a bola rolou, o Inter se mostrou um time muito competitivo e maduro, ciente do que precisava fazer e ao mesmo tempo sem se afobar correndo atrás do resultado. Enner Valencia e Alan Patrick tiveram ótimas chances para abrir o placar e desperdiçaram. Johnny, Mercado e Renê foram os destaques da equipe colorada, acertando praticamente tudo que tentavam.
Em uma escapada de Bustos, o lateral direito colorado sofreu forte carga nas pernas e caiu na área, lance que foi revisado pelo VAR, que não viu penalti no lance. O Inter, apesar do seu ótimo primeiro tempo, não conseguiu fazer isso virar vantagem no placar e foi pro vestiário com um 0 a 0.
No segundo tempo, a toada foi a mesma. O Inter não deixava o River Plate se sentir confortável na partida, brigava e corria muito, como manda o treinador Eduardo Coudet.
Num escanteio, Wanderson cruzou e Gabriel Mercado testou forte pro fundo do gol para a explosão do Beira Rio. O zagueiro já fazia ótima partida e o gol veio pra coroar a sua atuação. Minutos depois, Alan Patrick cobrou falta e contou com um desvio na zaga argentina para marcar o segundo. O Inter era avassalador e impiedoso. A sinergia entre time e torcida parecia que ia levar o Colorado às quartas de final.
Mas aos 45, Rojas entrou sozinho na área após cobrança de escanteio e fez o gol que levava o River Plate para os pênaltis. O torcedor colorado já havia visto esse filme diversas vezes. Tendo que ganhar uma disputa de pênaltis em casa para avançar numa competição...
Numa disputa de pênaltis inusitada, todos os times fizeram os gols até que Solari bateu e converteu também. O problema foi que o herói dos argentinos no time da ida tocou com os dois pés na bola na hora da cobrança. A arbitragem, com o auxílio do VAR, viu e anulou a penalidade.
De Pena teve a cobrança que podia classificar o Inter e espantar a sua má fase. Mas o uruguaio tentou deslocar o goleiro e parou na trave. Tanto River quanto Inter seguiram acertando suas cobranças até a nona tentativa.
Nesse momento, o juizão pediu para que fosse trocada a goleira onde os pênaltis estavam sendo disputados devido ao forte desgaste na marca dos penais.
No gol da Popular, Rojas, que havia feito o gol bateu forte no travessão. E como se essa série de pênaltis não estivesse inusitada o bastante, Sergio Rochet, goleiro colorado, pediu a bola para bater o penal decisivo.
E fez. Rochet se tornou o nome da série fechando o gol no Monumental e decretando a vitória no Beira Rio.
O Inter vai pras quartas de final da Libertadores depois de 4 anos e enfrente o Bolívar, time boliviano que conta com a altitude na sua casa para ser mortal aos adversários.