Tu, Edson, aceitaste o chamado. Lutaste, no palco, de farda pingo-de-chuva, com o microfone carregado de versos revolucionários, versos de paz, versos de desassossego! Tu amaste este país como ninguém, o mesmo país que te magoou e quase te relegou ao ostracismo. Mas tu foste escolhido, e por isso a tua voz reverbera eternamente. E em cada música tu renasces da nossa babalaza colectiva para lembrar o quão importante é amar a verdade.