Reconstruindo Relações Ecológicas do Pleistoceno

[@Colecionadoresdeossos]

Adquira um produto Dino Hazard e você estará ajudando na produção científica e na divulgação da Paleontologia: www.dinohazard.com/store

[@fatimalima9108]

Muito obrigado colecionadores

[@eglifewithvishnu1619]

Love from India 🎉

[@andramotafatern]

Olá! Parabéns, muito didático! Existem estudos sobre reconstrução sonora de ambientes pretéritos no Nordeste, em particular no RN?

[@DANIEL_CSS]

Como seria o Brasil se esses animais da mega fauna ainda existissem?

[@LCMATTOS1000]

Estou me especializando em Paleoilustração e acho muito legal os trabalhos dos Paleontólogos no Brasil.

[@juanlinhares8357]

que demais isso!!!

[@aecioborges15]

Gostaria de saber informações sobre período pleistoceno no nordeste. Vocês tem alguma dica de site ou livro?

[@Colecionadoresdeossos]

Assista o canal PaleoTube! Ele é especialista nisto!!

[@Colecionadoresdeossos]

Pessoal, este vídeo foi oferecido a vocês graças à nossa campanha de financiamento coletivo. Ajude-nos a cobrir os custos de manter a rede 'Colecionadores de Ossos', para que possamos produzir mais material para vocês: apoia.se/colecionadoresdeossos

[@dayanebrumas]

Parabéns.....ótimo trabalho....

[@damiaonicolaugaldino8127]

Um diário de campo será muito legal de assistir!!! ÓTIMO CANAL!!

[@pedrorex6074]

Amo esse canal 👍

[@Colecionadoresdeossos]

Um prazer tê-lo aqui, Pedro! Comente sempre! abs Aline

[@Diegoihs]

👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

[@ricardocarvalho8878]

As plantas fotossintéticas c4 sempre são pequenas igual os exemplos que ele deu ?

[@mariodantas]

Oi Ricardo, tudo em paz? Nas regiões tropicais temos também os bambus, que apesar de serem gramíneas, podem alcançar até 10 metros de altura, mas no geral, são plantas de pequeno porte, abraços!

[@andretanus]

Boa noite para os dois. Primeiramente, eu gostaria de parabenizá-los pelo canal e pela ótima contribuição que vocês têm feito para a ciência brasileira. Eu sou físico teórico e pesquisador na área da Informação Quântica teórica, entretanto eu tenho vários outros interesses na ciência em geral. Desculpem-me por essa pergunta enorme e leiga. A minha pergunta não é necessariamente sobre o Pleistoceno, mas sobre as relações ecológicas dos organismos extintos em qualquer período... vamos supor que em um determinado instante no Cretáceo, em um certo ambiente A, existiram organismos X, Y e Z. Vamos supor que o animal X fosse exclusivamente carnívoro e que temos indícios que X predava Y e Z, ambos herbívoros. Seria razoável supor que o número de indivíduos ou a biomassa de X fosse menor do que a de Y ou Z, não? Caso afirmativo, esse fato pode ser percebido no registro fóssil? Vamos supor agora que o animal Y tinha mais "partes moles" do que o animal Z, que tinha por exemplo, uma carapaça dura e muitos chifres etc.; Seja N(X) o número de fósseis do animal X, N(Y) o número de fósseis do animal Y, etc.: dado que os animais co-existiram no mesmo período e ambiente A, e portanto sofreram na média aproximadamente as mesmas interpéries e condições, será que poderíamos afirmar que, (caso todos os fósseis formados desse período pudessem ser encontrados), a relação entre esses números poderia ser descrita como: N(Z) > N(Y) > N(X)? Agora vamos supor que encontramos um outro ambiente B, que era menos propício para a fossilização do que o ambiente A e que inicialmente existiam aproximadamente a mesma quantidade inicial relativa de animais X, Y e Z. O que poderíamos esperar sobre a relação entre esses números nesse ambiente menos propício? Será que poderíamos esperar a mesma relação de desigualdade entre os números obtidos em A e B? Muito obrigado e um abração para os dois.

[@Colecionadoresdeossos]

Isso merece uma resposta em vídeo! Em breve. Ative o sininho pra ficar recebendo notificações dos nossos videos novos quando saírem.~Tito.

[@NoName-hw4qu]

Não seria stegomastodon?

[@NoName-hw4qu]

Porque pelo que eu vi o stegomastodon conviveu com o eremotherium a 10,000 ac mas o notiomastodon viveu a 1,8 milhão de anos não convivendo com esses( se estiver errado me corrija sou em mero aprendiz kkk)

[@mariodantas]

@@NoName-hw4qu os fósseis de mastodontes no Brasil já foram atribuídos às espécies Haplomastodon waringi e Stegomastodon waringi, no entanto, hoje em dia há a interpretação de que a espécie válida é a Notiomastodon platensis (artigo abaixo), abraços! Mothé, D., Avilla, L. S., Cozzuol, M., & Winck, G. R. (2012). Taxonomic revision of the Quaternary gomphotheres (Mammalia: Proboscidea: Gomphotheriidae) from the South American lowlands. Quaternary International, 276, 2-7.

[@MarcosPaulo-nv1mo]

Muito bom!

[@rayanepereira3850]

Ótimo vídeo conteúdo muito bom amo paleontologia!

[@Aggron257]

Ótimo vídeo! Tema excelente.

[@wesleypimenta7288]

Muito legal o conteúdo, uma bela aula.

[@Dispersciencia]

Ótimo vídeo! Bem explicado como o uso de isótopos pode ajudar na paleontologia! No último vídeo nosso mostramos um estudo com isótopos em um marsupial da megafauna da Austrália. Se quiserem saber um pouco, convido vocês a passarem lá no nosso canal ;)

[@turtle8463]

Ótimo vídeo, eu adorei os bonequinhos kkk

[@juansouza6917]

O tamanho desses animais , está ligado diretamente com o clima ? O frio extremo daquela época ?

[@SonLing2077]

Bom trabalho

[@Mr.abelha]

Ótimo vídeo,como sempre.

[@richardpassos9321]

façam novos videos sobre este tema, é muito interessante

[@lucasalvesfeitosa652]

#UbirajarabelongstoBR #UbirajarabelongstoCariri

[@Calopsitossauro]

Acredito que a maioria dos piterossauros possuíam penas e também que dryossauros tinham penas... Posso estar certo?

[@Colecionadoresdeossos]

Oi Jon! Os pterossauros não tinham penas sensu strictu, mas sim picnofibras, estruturas tegumentares muito semelhantes aos pelos dos mamíferos, com provável origem embrionária semelhante a das penas (veja aqui; www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/2594/n/o_voo_dos_pterossauros_reexplicado). No caso dos Ornithischia, conhecemos registro de estruturas tegumentares semelhantes à penas apenas em Psittacosaurus (Psittacosauridae), Kulindadromeus (Neornithischia) e Tyanulong (Heterodontosauridae), por ora... Mas sim, vc tem razão alguns Ornithopoda basais poderiam apresentá-las. Abraços jurássicos! Aline

[@Calopsitossauro]

Obrigado pelo esclarecimento, em breve vou fazer mais perguntas para aprofundar ainda mais meus conhecimentos pré históricos, pois pretendo ser paleontólogo. Abraços triassicos!

[@ianlobao1305]

Eu discordo dessa ideia de competição entre pastadores, pois, usando o próprio exemplo africano, existem inúmeros pastadores, zebras, antílopes, gnus, e , elefantes, e eles não competem, sendo q cada espécie consome partes diferentes das plantas!

[@Colecionadoresdeossos]

Interessante a observação. Você teria algum artigo de como ficariam as assinaturas isotópicas nestes ungulados africanos vivos? Daria um bom proxy pra testar a hipótese de competição, não acha?

[@ianlobao1305]

@@Colecionadoresdeossos acho q seria bem interessante comparar! Mas infelizmente eu desconheço se há tal trabalho já feito. Acho válido entrar em contato com universidades da África pra uma verificação. Espero ter ajudado! Grande abraço!

[@mariodantas]

@@ianlobao1305 tudo bom? Para a minha interpretação usei como referência dados de isótopos de carbono de ungulados viventes, presentes no artigo do Bocherens et al (1996). A inferência de sobreposição de nicho ecológico isotópico não está errada, ela existe e é alta entre ungulados herbívoros, mas ela não nos permite refinar o tipo de partes de plantas que estão sendo consumidas por cada espécie. Essa interpretação de alta competição ocorreria na época seca, onde há menos recursos disponíveis. Realmente os pastadores na África, para evitar uma maior competição, consomem partes diferentes das plantas, mas mesmo assim, espécies maiores tendem a fazer uma pressão para consumir um recurso escasso, como em época de seca, por exemplo. Sugiro a leitura do meu artigo também (Dantas et al., 2017), onde explico melhor como foi feita a interpretação. Abraços, Bocherens, H., Koch, P. L., Mariotti, A., Geraads, D., & Jaeger, J. J. (1996). Isotopic biogeochemistry (13 C, 18 O) of mammalian enamel from African Pleistocene hominid sites. Palaios, 306-318. Dantas, M. A. T., Cherkinsky, A., Bocherens, H., Drefahl, M., Bernardes, C., & de Melo França, L. (2017). Isotopic paleoecology of the Pleistocene megamammals from the Brazilian Intertropical Region: Feeding ecology (δ13C), niche breadth and overlap. Quaternary Science Reviews, 170, 152-163.

[@juansouza6917]

Aqui no Sul da América, no Brasil por exemplo, tem confirmada a presença do leão americano,do camelo americano,do urso de cara curta e de alguma espécie de mamute ? O mastodonte sei que tem , quanto ao camelo americano,por causa de muitos parentes que ainda vivem, como a lhama,por exemplo

[@juniorsantos8256]

Amo Paleontologia, mas como posso me formar em paleontologia sendo que no Brasil ainda nao tem esse curso? E como seria o salario?

[@Colecionadoresdeossos]

Oi Junior, tudo bem? Para seguir a carreira de paleontologia no brasil, vc vai ter que estudar muito. Primeiro, vc deve se formar em Biologia ou Geologia e depois se especializar em Paleontologia durante a sua pós-graduação (mestrado e doutorado). Infelizmente, no Brasil, a perspectiva profissional não é boa no momento. Basicamente a única saída é a carreira acadêmica, como pesquisador e professor universitário.

[@jacosilva6436]

quanto tempo demora mais ou menos ate virar um paleontólogo profissional aqui no Brasil?

[@jacosilva6436]

a paleonordeste acontece em pernambuco?

[@bubeba2]

O tamanho dos animais são ligados a disponibilidade de alimentos e a se tornar uma caça "impossível" para os predadores menores, nesse caso nao acredito que haveria disputa de recursos. Hoje o elefante nao expulsa gnus que seriam c4 em sua alimentação, mesmo o elefante sendo muito maior. Podemos traçar paralelos com a megafauna africana nesse caso, apesar de serem alguns de familias sem representantes contemporâneos, estou certo em pensar assim?

[@mariodantas]

Oi Satanás de Bermuda, tudo em paz? Fizemos esse paralelo observando justamente o comportamento dos megamamíferos da África, há artigos que sugerem esse comportamento, em que animais maiores expulsam os menores a época da seca, quando há escassez de recursos. Encontramos referências que sugeriam esse comportamento com elefantes, rinocerontes negros e zebras. Os elefantes dominam o ambiente, forçando ramoneadores (por exemplo rinoceronte) a comer gramíneas, e pastadores (por exemplo zebras) a comer plantas arbustivas, mais informações você pode ver no nosso artigo www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0277379117300616?via%3Dihub, abraços!

[@evertoncristiano3963]

Uhu vcs são fodas, meus alunos vão adorar ver isso!

[@robsonaraujolima9194]

aline quanto tempo durou a extinçao do permiano??

[@Colecionadoresdeossos]

Oi Robson, tudo bem?? :D Obrigada pela pergunta! Sabemos que houve mais de um pulso de extinção no final do Permiano. Entre dois e três pulsos, para ser mais exata. A grande extinção, portanto, se arrastou por alguns milhares ou milhões de anos ao longo do fim do Permiano. Dependendo da localidade e do grupo biológico analisado, obtém-se uma "duração" diferente para a extinção permo-triássica. Na Groenlândia, por exemplo, um estudo apontou que a maior parte das extinções de espécies concentrou-se em torno do último grande pulso de extinção, em um intervalo de apenas 10 e 60 mil anos. O que é MUITO rápido. Os dois ou três pulsos de perda de espécies do final do Permiano, por sua vez, abrangeriam cerca de 9,5 milhões de anos. O último pulso da extinção permiana foi o mais forte, sem dúvida. Provavelmente ele foi causado por um conjunto de fatores, incluindo a queda de grandes bólidos espaciais (um deles que caiu aqui no Mato Grosso!), o vulcanismo massivo que originou as "Siberian traps" e a liberação de toneladas de clatratos de metano nos fundos marinhos. Tudo isso causou mudanças climáticas tão severas, que a maior parte da biota do planeta, infelizmente, não resistiu... :( Twitchett RJ, Looy CV, Morante R, Visscher H & Wignall PB (2001). "Rapid and synchronous collapse of marine and terrestrial ecosystems during the end-Permian biotic crisis". Geology. 29 (4): 351-354. Bibcode:2001Geo....29..351T. ISSN 0091-7613. doi:10.1130/0091-7613(2001)0292.0.CO;2.

[@jorgesantos4457]

Como se deu a extinção da Mega fauna aqui do Brasil ? os animais atuais de nossa fauna já conviviam com eles ? E se sim! porque eles não foram extintos também?

[@Colecionadoresdeossos]

Oi Jorge, tudo bem? Essa é uma questão ainda em aberto. As evidências que temos até o momento não sugerem uma hipótese de "overkill" (isto é, extinção por influência da caça por populações humanas, como ocorreu na América do Norte ou na Austrália, por exemplo), mas sim uma maior influência de mudanças ambientais. Este é um campo ainda em aberto para maior investigação. Provavelmente diferentes fatores influenciaram nas distintas regiões brasileiras e tmb da América do Sul. Abs jurássicos, Aline

[@felipeferraripossoni9567]

Colecionadores de Ossos mais os cavalos eram pegueno no passado.

[@shekinahmusic2429]

O Manny não seria um mamute ao invés de um mastodonte?

[@Colecionadoresdeossos]

Oi Shekinah, sim, o Manny é um Mamute! Acho que ele só mencionou porque era didático para quem não conhece muito mesmo. Obrigada pela observação! Abs Aline

[@josesafka2881]

Preguiça gigante é a que eu tenho

[@brunomastelari9355]

oiii, queria saber o nome desses livros sobre paleontologia e dinossauros e ficam na estante ai atras, são traduzidos?

[@mariodantas]

Oi Bruno, tudo em paz? A maioria dos livros que estão na estante são em português mesmo, há livros de Paleontologia (Paleontologia, org. Ismar Carvalho; Tratado de Paleomastozoologia, Carlos de Paula Couto; Das grutas a Luz, Cástor Cartelle; Evolução, Richard Dawkins; Realidade Oculta, Tito Aureliano; dentre outros), Ecologia, Espeleologia, Mastozoologia, além de alguns outros de ficção e aventura ^^ abraços!

[@marcellomarani7434]

video otimo gostei uma pergunta nada a ver com o video um amigo meu comprou um fossil estrangeiro pela internet eu já sei que é proibido ter fosseis brasileiros mas fosseis estrangeiros podem ter ? se responder agradeço 👌

[@Colecionadoresdeossos]

Oi +Gato Brisado, blz? O comércio/escambo de fósseis brasileiros realmente é proibido por lei. Porém, muitas outras localidades do mundo permitem a venda de fósseis (ou de alguns fósseis), como os E.U.A, o Marrocos, o Canadá ou a Inglaterra. Não tem problema algum você, no Brasil, comprar ou ter fósseis dessas localidades. Abs jurássicos! Aline

[@SonLing2077]

E outra faz os animais que viveram antes dos dinossauros

[@Guarini1]

Essa referência de avaliação através de isótopos XII e XIII eu não conhecia (mais o 14 para averiguar quão antiga é a peça aferida pelo decaimento do isótopo, se não me engano) e que imagino que deva ajudar a entender o mundo daquelas criaturas (como visto pela alimentação que tinham), mas, como é até visto na primeira animação, os "homens" geralmente são vistos como caçadores e sem uma residência fixa e etc. Entretanto, pelo pouco que ouvi falar, os "humanos" da época eram um pouco mais oportunistas do que caçadores, preferindo ser carniceiros onde boa parte das ferramentas relacionadas era específica para abrir ossos e tirar o tutano que também era nutritivo (até pq sobrava pouco dos predadores maiores) e, sinceramente, eu até entendo não serem assim tão destemidos, olha o tamanho dessa preguiça! Eu podia jurar que era uma preguiça comum, só que grande, mas esse bicho mais parece um ursão gigante. Como encarar um bicho desse hehehe? Ótimo vídeo!

[@BrianEnghArt]

While it's nice to see that my art is being used to attract people to learning about the pleistocene, the piece you have used for your video thumbnail is a copyrighted piece, which I share copyright with the Western Science Center in Hemet CA. In the future if you use my art please contact me first for permission and, if granted, please give credit and provide a link to my website so that people can learn more and support my art: dontmesswithdinosaurs.com patreon.com/historianhimself Thanks! -Brian Engh

[@magalhaesbrunop]

Очень интересно