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Quando à gravidade do afogamento: trata-se da análise da situação, na qual permite saber a gravidade e o tratamento adequado à cada particularidade. Assim sendo, permite ao Guarda-vidas estabelecer um grau para cada caso, numa escala de 1 a 6. O afogamento classificado como de menor grau, é o de menor gravidade.
A identificação do grau do afogamento define a conduta a ser seguida pelo Guarda-vidas. A classificação não tem caráter evolutivo, devendo ser estabelecida no local do afogamento. Caso uma vítima resgatada não apresente sinais de tosse, espuma na boca e/ou nariz, nem dificuldade para respirar, o GV após esta avaliação, deverá liberá-la no próprio local da ocorrência. Neste caso, esta ocorrência não enquadra-se dentro de um grau de afogamento, ela é classificada simplesmente como um resgate.
Na sequência estão relacionados a cada grau de afogamento, os sinais apresentados pela vítima, bem como a conduta a ser tomada pelo Guarda-vidas, voltada ao Suporte Básico de Vida.
GRAU 1
Sinais da vítima
Tosse sem espuma na boca ou nariz
Conduta do guarda-vidas
• Ofertar repouso, aquecimento, além de medidas que visem o conforto e a tranquilidade da vítima.
• Não há necessidade de oferta de oxigênio à vítima ou encaminhamento para hospitalização.
Manter-se atento a complicações e comorbidades associadas.
• Em caso de dúvida trate como grau 2.
GRAU 2
Sinais da vítima
Pouca espuma na boca e/ou nariz
Conduta do guarda-vidas
•Acionar ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV) através de rádio comunicação ou do telefone 193.
•Ofertar oxigênio à vítima a 5 litros/min, via cateter nasal.
•Ofertar repouso, aquecimento e tranquilização à vítima até a chegada do Serviço de Emergências Médicas.
Observação: a vítima de afogamento grau 2 deverá passar por observação em ambiente hospitalar por 24h (vinte e quatro horas).
GRAU 3
Sinais da vítima
Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável
Conduta do guarda-vidas
•Acionar Suporte Avançado de Vida (SAV) terrestre (SAMU) ou aéreo através de rádio comunicação ou do telefone 193.
• Ofertar oxigênio à vítima via máscara facial a 15 litros/min no local do acidente.
• Ofertar repouso, aquecimento e tranquilização à vítima, até a chegada do Serviço de Emergências Médicas.
• Colocar a vítima em decúbito lateral direito, também conhecida nos estudos sobre afogamento como “posição lateral de segurança”.
Observação: a vítima deverá ser encaminhada para internação hospitalar em Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
GRAU 4
Sinais da vítima
Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial palpável
Conduta do guarda-vidas
•Acionar Suporte Avançado de Vida (SAV) terrestre (SAMU) ou aéreo através de rádio comunicação ou do telefone 193.
•Ofertar oxigênio à vítima via máscara facial a 15 litros/min no local do acidente;
•Observar a respiração da vítima com atenção, pois pode ocorrer parada respiratória.
•Colocar a vítima na posição lateral de segurança sobre o lado diteito.
Observação: a vítima deverá ser encaminhada para internação hospitalar em Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com urgência.
GRAU 5
Sinais da vítima
Parada respiratória isolada
Conduta do guarda-vidas
• Verificar o nível de consciência da vítima, de acordo com a escala AVDI (Alerta, Verbal, Doloroso ou Inconsciente).
• Identificada a vítima como inconsciente e acionar Suporte Avançado de Vida (SAV)
terrestre (SAMU) ou aéreo através de rádio comunicação ou do telefone 193.
• Abrir as vias aéreas da vítima com a manobra de extensão da cabeça, caso a mesma não possua suspeita de lesão na coluna cervical.
• Colocar cânula orofaríngea na vítima.
• Realizar a Técnica do Ver, Ouvir e Sentir (VOS).
• Identificada a ausência de respiração na vítima, realizar 5 (cinco) ventilações de resgate.
GRAU 6
Sinais da vítima
Parada cardiorrespiratória (PCR)
Conduta do guarda-vidas
•Verificar o nível de consciência da vítima AVDI.
•Acionar Suporte Avançado de Vida (SAV) terrestre (SAMU) ou aéreo através de rádio comunicação ou do telefone 193.
•Abrir as vias aéreas da vítima com a manobra de extensão da cabeça, caso não possua suspeita de lesão na coluna cervical.
•Colocar cânula orofaríngea.
• Realizar a Técnica VOS.
•Identificada a ausência de respiração na vítima, realizar 5
(cinco) ventilações de resgate.
•Checar sinais de circulação sanguínea na vítima ou movimentos e reações às ventilações realizadas.
• Se não houver sinais de circulação sanguínea, iniciar a RCP.
Para a prática de RCP em afogados, o vídeo segue o protocolo indicado pelo CBMSC e SOBRASA, ou seja, ciclos de 30 (trinta) compressões torácicas intercalados por 2 (duas) ventilações (30 x 2) para um Guarda-vidas, e 15 (quinze) compressões por 2 (duas) ventilações (15 x 2) quando o atendimento for feito por dois Guarda-vidas.
Após 2 (dois) minutos, verificar os sinais vitais (circulação sanguínea e respiração, nesta ordem), a fim de constatar a situação da vítima.