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Além das regras fundamentais de acentuação gráfica, a língua portuguesa estabelece um conjunto de regras específicas para destacar a pronúncia de algumas palavras. Veja os casos abaixo:
1) Ditongos abertos: São acentuados os ditongos abertos terminados em "éi", "éu", "ói" em palavras monossílabas e oxítonas. Exemplos: méis, coronéis, céu, chapéu, etc.
Em contrapartida, os ditongos abertos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados. Exemplos: boia, estreia, heroico, ideia, jiboia, paranoia, plateia, etc.
2) "I" e "U" tônicos:
O "i" e "u" tônicos recebem acento quando:
formam hiato com a vogal anterior;
estão sozinhos na sílaba (ou acompanhados apenas de "s");
não sejam seguidos por "nh".
Exemplos: saúde, saída, egoísmo.
Nas hipóteses em que o "i" e o "u" tônicos estiverem precedidos de ditongo, mas em palavra oxítona, o acento permanece. Exemplos: Piauí, tuiuiú.
Ainda, se o "í" e o "u" tônicos forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
3) Verbos "ter" e "vir"
Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos "ter" e "vir":
Ele tem dinheiro - Eles têm dinheiro.
Ela vem de carro - Elas vêm de carro.
Os verbos compostos de "ter" e "vir" recebem acento obrigatoriamente, ainda que no singular.A distinção do singular para o plural se dá mediante a alteração do acento agudo para o circunflexo:
Ele detém - Eles detêm
Ele advém - Eles advêm.
4) Outros casos de acentos diferenciais
"Pôr" (verbo): acentua-se para distingui-lo da preposição "por";
"Pôde" (verbo poder no passado): acentua-se para distingui-lo de "pode" (verbo poder no presente);
"Fôrma" ou "forma" (utensílio): acento facultativo.
Observação: Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, pêla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.